(Minghui.org) O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma prática espiritual baseada nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância. Desde que o Partido Comunista Chinês (PCC) começou a persegui-los em julho de 1999, muitos praticantes do Falun Gong foram presos, detidos e torturados por se recusarem a renunciar à sua fé.

Esta reportagem lança luz sobre a perseguição de praticantes idosos do Falun Gong e como eles, apesar da idade, foram abusados física e mentalmente. Alguns foram perseguidos até à morte como resultado da tortura e tremenda pressão das autoridades.

Abaixo estão os resumos de alguns casos.

Perseguido até a morte

Para forçar os praticantes a renunciar ao Falun Gong, os agressores geralmente empregam várias formas de tortura ao mesmo tempo incluindo espancamentos, choques com bastões elétricos, privação de sono e assim por diante. Alguns praticantes foram torturados até a morte, enquanto outros morreram após serem libertados à beira da morte.

Condenado aos 76 anos a cinco anos de prisão e com pensão suspensa, engenheiro de Shandong morre após ter vivido na pobreza durante anos

Depois do PCC começar a reprimir o Falun Gong em julho de 1999, o Sr. Wang Hongzhang, da cidade de Jinan, província de Shandong, foi detido muitas vezes em campos de trabalho, prisões ou outras instalações.

O Sr. Wang Hongzhang

Em 2008, o Sr. Wang, então com 76 anos, foi condenado a cinco anos de prisão pela sua fé. Na prisão de Shandong, ele foi submetido a várias formas de tortura, inclusive sendo espancado nas nádegas com um cabo de esfregão.

O Sr. Wang foi posto em liberdade condicional por razões médicas em 2012, após ficar em estado crítico e ter palpitações cardíacas. Citando a sua prisão, a sua empresa suspendeu a sua pensão de 2014 a 2016 e só lhe deu uma pensão de subsistência mínima nos últimos dois anos.

Tendo que cuidar sozinho da sua filha adulta com problemas mentais e esforçando-se por sobreviver, o Sr. Wang, um engenheiro aposentado da Jinan Steel Group, após a sua libertação da prisão viveu na pobreza e no desespero. Quando um amigo o visitou em 21 de janeiro de 2019, ficou desanimado ao ver a sua casa. O amigo deixou um pouco de comida e tentou animá-lo. Naquela tarde, o Sr. Wang foi encontrado morto. Ele tinha 87 anos.

Mulher condenada a 9 anos de prisão após tribunal alterar a sua idade, morre 3 anos após ser libertada da prisão

A Sra. Hu Yanshun foi condenada a nove anos de prisão por praticar Falun Gong, depois das autoridades alterarem a sua idade de 76 anos para 70 anos para justificar a sentença pesada. Ela sofreu abusos na prisão e a sua saúde declinou drasticamente. Ela morreu três anos depois da sua libertação. Ela tinha 87 anos.

A Sra. Hu, do Concelho de Daying, Província de Sichuan, foi molestada, presa e detida múltiplas vezes por não renunciar à sua fé. Ela foi condenada e recebeu um ano de prisão domiciliária em 2003, após ser denunciada por distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong.

A Sra. Hu foi presa pela última vez em 2007. O Tribunal da Comarca de Daying mudou o seu ano de nascimento de 1932 para 1938, para em seguida anunciar em 23 de abril de 2008, que ela havia sido condenada a nove anos de prisão.

Na prisão feminina de Chengdu, as prisioneiras abusaram verbalmente da Sra. Hu e cuspiram nela. Contra a sua vontade, eles forçaram as suas impressões digitais num documento preparado que dizia que ela tinha renunciado ao Falun Gong.

A Sra. Hu sofria com inchaço nas pernas, dor no nervo ciático e problemas cardíacos. Ela também sofria de perda de memória e estava incapaz de cuidar de si mesma.

Ela foi libertada com um ano e quatro meses de antecedência em 11 de janeiro de 2016. A polícia posteriormente perseguiu-a e à sua família, às vezes exigindo que ela se apresentasse na estação da polícia.

Temendo a retaliação da polícia, a sua família trancafiou-a e não a deixou entrar em contato com outros praticantes.

O governo local suspendeu o seu subsídio de baixa renda com a desculpa dela ser uma criminosa condenada.

A sua saúde declinou rapidamente e ela morreu na casa da sua filha em 30 de dezembro de 2018.

Homem idoso de 76 anos preso por não renunciar à sua fé morre dois meses antes do fim da pena

Um homem idoso de 76 anos morreu na prisão de Duyun, dois meses antes de terminar a pena de dois anos por não renunciar à sua fé no Falun Gong.

A polícia apareceu na casa do Sr. Zheng Jucheng no início de março de 2019 e descobriu através de seus vizinhos que ele morava sozinho, sem família por perto. Então, eles informaram os seus vizinhos da sua morte, mas não disseram exatamente quando morreu.

O Sr. Zheng era um empreiteiro de construção civil na Cidade de Anshun, Província de Guizhou. A sua mulher e a sua filha abandonaram-no há mais de 20 anos, depois que seus negócios faliram.

Depois dele começar a praticar o Falun Gong em 2002, ele ganhou confiança para começar uma nova vida. Ele abandonou muitos dos seus maus hábitos e tornou-se mais aberto e atencioso.

O Sr. Zheng foi preso a 30 de abril de 2017, por distribuir informações sobre o Falun Gong. Ele foi mantido no Centro de Detenção de Puding County. Quando os seus amigos foram visitá-lo, os guardas pegaram o dinheiro e as roupas que levaram para ele, mas não o deixaram vê-lo.

Alguns meses depois ele foi secretamente condenado a dois anos na Prisão de Duyun. Quando os seus amigos foram visitá-lo antes do Ano Novo Chinês de 2018, ele já havia sido levado para a prisão.

Os guardas ordenaram que os presos o torturassem. Eles espetaram-lhe os dedos nos olhos, beliscaram e espetaram com palitos o nariz e as orelhas, beliscaram os mamilos, deram-lhe uma bofetada na face, deram-lhe socos e pontapés e acertaram-lhe os testículos. Ele tornou-se incontinente e paralisado de um lado do corpo.

Mulher de Guangdong, 78 anos, morre semanas depois de ser enviada para o centro de lavagem cerebral

A família e os amigos do Sra. Xu Huizhu perderam o contato com ela no final de julho de 2016. Eles foram visitá-la em agosto, mas apenas descobriram o seu corpo morto. Parecia que ela estava morta há dias.

Mais tarde foi confirmado que a professora aposentada de 78 anos na cidade de Guangzhou, província de Guangdong, foi presa e levada em julho para o Centro de Lavagem Cerebral Huangpu. A Sra. Xu se tornou um alvo porque havia apresentado uma queixa criminal contra o ex-ditador chinês, Jiang Zemin, por ordenar a perseguição do Falun Gong que resultou em repetidas detenções no passado.

A Sra. Xu foi presa pela primeira vez e levada para o centro de lavagem cerebral em 2001. Ela foi presa novamente três anos depois.

Os seus pais sentiram a sua falta em setembro de 2012, e logo perceberam que a polícia a tinha prendido e saqueado a sua casa. Ela acabou no centro de lavagem cerebral novamente, desta vez por duas semanas.

A Sra. Xu apresentou uma queixa crime contra Jiang Zemin em julho de 2015, e foi presa dois meses depois. Os policiais apertaram com tanta força os seus braços que a sua pele ficou azul. Eles a atingiram com garrafas de água e ameaçaram tirar os seus órgãos se ela se recusasse a assinar as declarações preparadas. Ela não foi libertada antes do dia 25 de dezembro de 2015. A polícia tinha três pessoas que a seguiam diariamente.

A Sra. Xu foi presa e levada ao centro de lavagem cerebral em fevereiro de 2016. Ela foi libertada um mês depois, mas a polícia a levou novamente em julho para o centro.

Polícia ameaça advogados de suspender investigação da morte de praticante do Falun Gong em custódia

Uma mulher da cidade de Zhaoyuan, província de Shandong, morreu horas depois de ser presa por recusar a renunciar ao Falun Gong. O seu filho contratou dois advogados para investigar a sua morte suspeita, mas os advogados tiveram que desistir do caso depois da polícia local ameaçar revogar as suas licenças.

Em 11 de janeiro de 2019, a Sra. Guo Zhenxiang, 82 anos, foi presa de manhã cedo pelos policiais da Estação de Polícia de Mengzhi, por distribuir informações sobre o Falun Gong. Por volta das 10 horas da manhã, sua família foi chamada à Estação da Polícia onde foi informada que ela tinha morrido.

A polícia alegou que a Sra. Guo ficou doente depois de ser levada para a Estação da Polícia e morreu num hospital local, apesar das tentativas de ressuscitação. O seu corpo foi levado para a Casa Funerária de Zhaoyuan City sem o consentimento da sua família.

Suspeitando que ela tinha sido abusada na Estação da Polícia, o filho da Sra. Guo contratou dois advogados para investigar.

Os advogados pediram para ver os vídeos de vigilância gravados entre a prisão da Sra. Guo e a sua morte. A polícia só concordou em mostrar as imagens de sua prisão e negou ter gravações dela na Estação de Polícia ou no hospital.

Os advogados examinaram o corpo da Sra. Guo na casa funerária. Eles encontraram hematomas na parte posterior da sua cabeça. Quando perguntaram à polícia sobre as contusões, eles mudaram a sua história e disseram que ela morreu depois de cair.

Enquanto os advogados se preparavam para registrar as queixas contra a polícia pela morte da Sra. Guo, a polícia fez todo o possível para detê-los. Eles vigiavam e perseguiram os advogados e a família da Sra. Guo.

Os advogados também foram ameaçados de terem suas licenças revogadas e foram forçados a desistir do caso.

A polícia ofereceu-se para resolver o caso, oferecendo à família da Sra. Guo uma pequena soma em dinheiro. A família recusou-se a desistir do caso. O corpo da Sra. Guo permanece na funerária.

Mulher de 86 anos sofre AVC depois de ser empurrada ao chão pela polícia, morre três anos depois

A Sra. Li Xiumiao, da cidade de Fuyu, província de Jilin, costumava ser uma pessoa saudável que podia cozinhar para a sua família e fazer as tarefas domésticas. No entanto, ela morreu em 30 de abril de 2019, depois de sofrer um ataque cardíaco resultado de uma queda.

Em julho de 2016, vários policiais foram à casa da Sra. Li e levaram-lhe o seu gravador de música, com o qual ela costumava fazer nos exercícios do Falun Gong. Quando a Sra. Li tentou pegá-lo, um oficial a empurrou e sua cabeça bateu na beira do fogão.

Quando a filha mais velha da Sra. Li voltou para casa naquela noite, viu que a sua mãe estava sentada na cama, sangrando na parte posterior da cabeça e incoerente. Os médicos disseram que a Sra. Li sofreu um AVC. Ela ficou paralisada e incapaz de cuidar de si própria depois disso.

Em maio de 2018, a filha da Sra. Li foi presa e julgada a quatro anos de prisão. Em menos de um ano depois, a Sra. Li morreu, tinha 86 anos.

Homem idoso de Sichuan, 90 anos, morre seis meses após ser preso

Em 21 de junho de 2016, o Sr. Pan Guangxing, 90 anos, da cidade de Wanyuan, província de Sichuan, estava lendo em sua casa livros do Falun Gong, quando a polícia invadiu a sua casa e o prendeu.

A prisão chamou a atenção dos vizinhos dele, que informaram o seu enteado. O seu enteado apressou-se para ir até a casa para detê-los. A polícia então vasculhou a casa do Sr. Pan e confiscou todos os seus livros e materiais do Falun Gong.

Incapaz de lidar com o assédio e as ameaças, o Sr. Pan ficou com pressão alta e diabetes e foi internado no hospital. O Sr. Pan morreu seis meses depois em 5 de dezembro.

Mulher, 80 anos, morre depois da polícia ameaçar puni-la por processar ex-ditador chinês

A Sra. Wu Qiu'e perdeu a consciência logo depois que policiais invadiram a sua casa para entregar um aviso ameaçando puni-la por registrar uma queixa-crime contra o ex-ditador chinês Jiang Zemin. A mulher de 80 anos de Daxing'anling, província de Heilongjiang, morreu poucos dias depois.

Sra. Wu Qiu'e

A Sra. Wu entrou com uma ação judicial em julho de 2015, acusando Jiang Zemin de iniciar a perseguição ao Falun Gong, uma prática de meditação que restaurou a sua saúde e a sua felicidade.

A polícia apareceu em sua casa em 28 de outubro de 2015. Eles tiraram as suas impressões digitais contra a sua vontade e a avisaram sobre as próximas punições. A Sra. Wu desmaiou pouco depois da saída dos policiais.

Mais tarde, os seus filhos levaram-na ao hospital naquele dia, depois de descobrirem o que aconteceu. Apesar dos esforços de reanimação, a Sra. Wu morreu.

A sua família suspeita que sua morte repentina tenha sido resultado da ameaça da polícia, pois ela tinha estado muito saudável ao longo dos anos em que viveu sozinha confortavelmente no seu apartamento no sexto andar.

Prisão

Embora muitos praticantes estivessem na casa dos 70 e 80 anos no momento das suas detenções, com alguns próximos dos 90 anos, eles ainda foram julgados e sentenciados à prisão por se recusarem renunciar à sua fé. As suas sentenças variaram de dois a 11,5 anos.

"Vamos prendê-lo, mesmo que ele tenha 95 anos!"

O Sr. Yin Yucai, ex-juiz presidente do Tribunal Penal do Condado de Duchang e ex-diretor do Centro de Tratamento e Prevenção de Doenças Parasitárias do Condado de Duchang na província de Jiangxi, foi secretamente condenado a três anos e dois meses de prisão em 13 de junho de 2014.

Sr. Yin Yucai

Em janeiro de 2014, o Sr. Yin, então com 83 anos, foi preso por falar às pessoas sobre o Falun Gong.

Quando a sua família foi ao centro de detenção local para pedir a sua libertação, a polícia disse-lhes que a prisão do Sr. Yin seria aprovada em breve e disse: “Nós o deteremos, mesmo que ele tenha 95 anos!”

Ele terminou de cumprir sua pena de prisão em março de 2017.

Antes disso, o Sr. Yin foi preso em 29 de janeiro de 2005 e condenado a oito anos de prisão em junho de 2006. Ele tinha desenvolvido um distúrbio mental causado pela tortura física e mental quando ele foi libertado da prisão de Yuzhang, na província de Jiangxi, em 4 de julho de 2011.

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Engenheiro, 83 anos, levado para a prisão da cidade de Kunming

O Sr. Li Peigao, 83 anos, foi preso no início de janeiro de 2019 e levado para a prisão número 1 da província de Yunnan.

O Sr. Li foi anteriormente preso pelo oficial Qiu Xueyan da Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Xishan em 26 de novembro de 2015. Ele foi julgado pelo Tribunal de Xishan em 8 de setembro de 2016, e condenado a quatro anos em 8 de outubro de 2016, para ser cumprido fora da prisão.

O Sr. Li foi preso novamente por policiais da Estação de Jinbilu em 24 de novembro de 2018, por distribuir calendários do Falun Gong. A sua casa foi saqueada por oficiais da Divisão de Segurança Doméstica de Xishan. Ele foi libertado mais tarde naquela noite.

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Homem de 80 anos cumprindo 11,5 anos de prisão por sua fé no Falun Gong

O Sr. Liu Dianyuan, da província de Liaoning, foi condenado a 11,5 anos de prisão em 2015 por processar o ex-líder do PCC Jiang Zemin, que ordenou a perseguição ao Falun Gong em 1999. Quando sua filha o visitou na prisão número 1 de Shenyang no início de 2017, ele estava em uma cadeira de rodas e parecia muito fraco e magro.

Em 9 de novembro de 2015, o Sr. Liu, então com 78 anos, foi preso enquanto visitava a sua irmã. Ele foi forçado a sair da sua casa e mudar-se de um lugar para outro desde 2010 para evitar ser preso. Ele foi condenado a 11,5 anos. Antes da última sentença, o Sr. Liu tinha passado sete anos na prisão entre 2001 e 2008.

Mulher e filho da Mongólia Interior permanecem presos enquanto o marido morre

Desde que a perseguição ao Falun Gong começou em 1999, a Sra.Tang Liwen, 80 anos, da Região Autônoma da Mongólia Interior, foi presa seis vezes e sentenciada duas vezes à prisão com um total de 15 anos (uma por sete anos e outra por oito anos).

A Sra. Tang e o seu filho mais novo foram presos em 6 de setembro de 2015, por falar às pessoas sobre o Falun Gong. Ela foi condenada a oito anos de prisão e o seu filho a sete anos.

Quando o marido da Sra. Tang, o Sr. Wang Jiuwu, de 85 anos, soube da prisão, ele tentou apelar muitas vezes aos departamentos apropriados, incluindo esquadras de polícia, procuradoria e tribunal. Ele também contratou um advogado para a sua defesa, mas sem sucesso.

Incapaz de suportar a situação, o Sr. Wang ficou doente em dezembro de 2016. Sempre que acordava, chorava e dizia sem parar: “Eles são tão cruéis ...”

Ele morreu em 5 de junho de 2017.

A mãe do Sr. Tang, de 90 anos, também morreu de tristeza em 2008, quando a sua filha foi presa e condenada.

Por a Sra. Tang e o seu filho mais novo ainda estarem na prisão, eles não sabem que a Sra. Wang morreu e que o seu filho mais velho, que tem um distúrbio mental, foi deixado para cuidar de si mesmo.

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Homem de 89 anos condenado a três anos de prisão, multado em 4 mil yuans

Em 7 de janeiro de 2019, nove moradores da cidade de Bazhong, província de Sichuan, foram condenados pela sua fé ao Falun Gong e receberam sentenças de até cinco anos. Cada um também foi pesadamente multado. Seis dos praticantes têm 70 anos ou mais, sendo dois com mais de 80 anos.

O Sr. Zhang Xinwei, 89 anos, condenado a três anos de prisão e uma multa de 4 mil yuans.

Em novembro de 2018, quando os praticantes foram julgados, o Sr. Zhang Xinwei foi visto entrando no tribunal de bengala e com a ajuda da sua família. Ele contou como a sua pressão alta, hepatite e tuberculose, assim como muitas outras doenças, desapareceram depois dele começar a praticar Falun Gong em 1998. Ele também descreveu como se recuperou de uma fratura cominitiva em 20 dias em 2000.

Outro praticante, Sr. Zhang Minglang, 82 anos, foi condenado a cinco anos de prisão e multado em 10 mil yuans.

O Sr. Zhang, ex-promotor, argumentou que era o seu direito constitucional praticar Falun Gong e ele não violou nenhuma lei ao fazê-lo. Ele creditou o Falun Gong por libertá-lo de mais de 30 anos de problemas no fígado e no estômago, além de artrite reumatoide grave.

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Homem de 84 anos doente tem negadas as visitas familiares enquanto cumpria pena por praticar Falun Gong

O Sr. Zheng Decai, 84 anos, da cidade de Dalian, província de Liaoning, foi condenado a um ano e meio de prisão por não renunciar à sua fé no Falun Gong. Foram-lhe negadas visitas da família por longo tempo.

O Sr. Zheng foi preso em 4 de setembro de 2017, depois de ter sido denunciado por conversar com pessoas sobre o Falun Gong. Ele ficou detido por 37 dias e libertado sob fiança após ter ficado doente.

O tribunal da cidade de Zhuanghe realizou uma audiência para o Sr. Zheng em 12 de abril de 2018. O seu advogado fez um apelo de inocência por ele. O juiz adiou a audiência sem emitir um veredito. A sua família só soube da sua sentença de prisão em 11 de junho de 2018, quando foi ao centro de detenção local para ir buscar as suas coisas, conforme indicado pelas autoridades.

O Sr. Zheng foi levado para a prisão de Nanguangling em 12 de junho para cumprir pena, mas foi negada a sua entrada depois de ser recusado no exame físico. Ele retornou dois dias depois ao centro de detenção, onde apresentou sintomas de pressão alta e frequência cardíaca rápida. Ele também estava tossindo com sangue.

As autoridades finalmente permitiram que a sua família o visitasse após os seus protestos persistentes. Ele ficou em uma cadeira de rodas durante a visita.

O Sr. Zheng foi encarcerado na prisão de Dalian em 6 de agosto de 2018. Quando a sua família foi visitá-lo em 13 de setembro de 2018, a visita foi negada porque o Sr. Zheng recusou-se a deixar de praticar Falun Gong.

Esta não foi a primeira vez que o Sr. Zheng foi perseguido por sua fé. Ele perdeu a audição depois de ser espancado pela polícia quando foi a Pequim apelar pelo Falun Gong em 2000. Foi preso novamente em 2010 e secretamente condenado a 3,5 anos de prisão. Ele desenvolveu um problema cardíaco e pressão alta após ser torturado na prisão de Dalian por se manter firme em sua fé. Os guardas algemaram-lhe as mãos e os pés na cama enquanto ele estava sendo tratado no hospital.

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Mulher de 82 anos, Guizhou, condenada a cinco anos de prisão

A Sra. Zhao Yingcui, 82 anos, da província de Guizhou, foi condenada a cinco anos e meio e multada em 8 mil yuans em 19 de março de 2019. A sentença ocorreu mais de um ano depois dela ser presa em 16 de outubro de 2017, por conversar com pessoas sobre o Falun Gong. Ela foi julgada em 13 de dezembro de 2018.

A Sra. Zhao é professora aposentada do ensino básico. Ela costumava sofrer de muitas doenças graves e sentia dores constantes. Ela usava injeções bloqueadoras de nervos para controlar a dor, mas o descuido do médico causou danos ao sistema nervoso e ela começou a se inclinar para a direita quando andava ou se levantava. A dor fazia-a rapidamente perder a paciência e brigar com o marido.

A maioria das suas queixas desapareceu desde que ela aprendeu o Falun Gong em maio de 1997. Ela disse que estava mais saudável nas últimas duas décadas do que quando era muito mais jovem.

Por a Sra. Zhao ter partilhado a sua história, ela se tornou alvo das autoridades e condenada a quatro anos de prisão duas vezes, primeiro em 10 de abril de 2008 e depois em 14 de dezembro de 2012. Ela cumpriu o segundo período fora da prisão.

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Viúva idosa presa apesar dos ferimentos graves em uma queda

Na manhã de 7 de abril de 2008, a Sra. Wang Yanxiang, então com 71 anos, de Daqing City, província de Heilongjiang, saltou da janela de seu apartamento no terceiro andar.

Tendo sido presa por sua fé anteriormente, a Sra. Wang entrou em pânico depois de ouvir alguém bater à sua porta e tentou evitar ser presa. Ela teve várias costelas fraturadas, uma perna quebrada e lesões internas que resultaram em líquido pleural.

Apenas um mês após a queda, oficiais do Tribunal Distrital de Honggang prenderam a Sra. Wang em 11 de junho. Naquela época, a sua saúde ainda era frágil e ela não conseguia tomar conta dela própria. A sentença foi a condenação por três anos de prisão e ela foi levada ao Centro de Detenção Nº 1 na cidade de Daqing para cumprir sua pena.

Casal de idosos condenado à prisão por escrever na parede do seu pátio “Falun Dafa é bom”

O Sr. Zhao Xingyou, 79 anos, e a sua esposa, Sra. Shi Guizhi, 77 anos, da cidade de Harbin, província de Heilongjiang, foram ambos condenados à prisão no início de janeiro de 2019 porque pintaram as palavras “Falun Dafa é bom” na parede do pátio.

O Sr. Zhao foi condenado a três anos e meio de prisão e a sua mulher foi condenada a quatro anos. A Sra. Shi foi levada para a prisão feminina de Heilongjiang, enquanto o Sr. Zhao foi levado para a prisão de Hulan, na cidade de Harbin.

O casal foi denunciado às autoridades depois que alguém que trabalhava para a Shuangcheng Real Estate Company foi à casa de um morador no município de Shuiquan, onde o casal vive e viu a frase na parede. A pessoa tirou fotografias e enviou-as para o Departamento da Polícia do Distrito de Shuangcheng e a Agência 610.

Homem idoso enviado de volta para a prisão três anos após ser condenado por enviar mensagens de texto sobre o Falun Gong

Um homem em liberdade condicional foi enviado de volta à prisão depois de encontrarem ele conversando com pessoas sobre o Falun Gong.

O Sr. Ma Weishan, 81 anos, foi funcionário da aldeia e gerente de uma empresa privada. Ele foi preso em 22 de abril de 2014 por enviar mensagens de texto em grupo sobre o Falun Gong. Ele foi condenado a cinco anos de prisão pelo Tribunal da Cidade de Sanhe em 5 de novembro de 2015. O Tribunal Intermediário da Cidade de Langfang confirmou o veredito em 13 de maio de 2016.

Sr. Ma Weishan

O residente da cidade de Sanhe foi colocado em liberdade condicional, mas foi preso novamente em 28 de setembro de 2018, por conversar com pessoas sobre o Falun Gong num mercado de agricultores. Os policiais da delegacia de Xicheng mantiveram-no num centro de detenção por alguns dias antes de levá-lo à Segunda Prisão de Jidong, no início de outubro, para cumprir a sua pena.

Mulher idosa condenada secretamente a três anos e a liberdade condicional

A Sra. Qu Shuyun, com 86 anos, de Daxinganling, província de Heilongjiang, foi condenada a três anos de prisão em 2017 por distribuir informações sobre o Falun Gong. Ela foi colocada em liberdade condicional por três anos e multada em 3 mil yuans.

Em julho de 2016, a Sra.Qu, analfabeta e que morava com o marido, foi presa três dias depois de entregar informações sobre a perseguição ao Falun Gong a alguém que mais tarde foi identificado como sendo o secretário do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos local.

A sua casa foi revistada. A polícia confiscou vários livros do Falun Gong, fotos do fundador do Falun Gong e outros itens.

Embora a Sra. Qu tenha sido libertada no mesmo dia, depois, foi frequentemente perturbada pela polícia.

Quando foi presa pela segunda vez, a polícia tentou forçá-la a assinar uma declaração de garantia para renunciar a sua crença.

No processo, a Sra. Qu entrou em colapso e convulsões. A polícia ignorou-a, então a sua filha teve que chamar uma ambulância para levá-la a um hospital.

Depois a Sra. Qu foi libertada do hospital, o capitão Zhang, da Divisão de Segurança Doméstica, apareceu, alegando que precisava acompanhá-la para encerrar o caso e a levou foi embora.

O capitão levou-a a todos os lugares, inclusive à procuradoria e ao tribunal distrital. Na última paragem eles tiraram as suas impressões digitais, mas ela não sabia porquê.

O capitão Zhang mentiu novamente à Sra. Qu e disse-lhe para colocar a impressão digital no documento do veredito para encerrar o caso. Ele também a instruiu a colocar a sua impressão digital num documento que acabou por ser uma confirmação de que ela tinha concordado em parar de praticar o Falun Gong. Ela fez o que foi solicitado, mas não entendeu as implicações das suas ações.

Ela foi levada a um tribunal e secretamente julgada. Quando o juiz e a polícia perguntaram se ela deixaria de praticar o Falun Gong, ela disse que não. Depois da Sra. Qu ser condenada, ela levou os documentos do veredito para casa sem mesmo entender que tinha sido condenada.

Injeções de medicamentos desconhecidos

Injetar drogas desconhecidas nas vítimas é outro método usado pelas autoridades para tentar forçar os praticantes a renunciarem à sua fé. Essas injeções, que podem danificar os nervos, não são apenas extremamente dolorosas mas também podem levar a distúrbios mentais ou à morte.

Professor aposentado é drogado novamente após segunda detenção em menos de 9 meses

Em 27 de fevereiro de 2017, um homem idoso em Chongqing foi preso e levado a um centro de lavagem cerebral local por 15 dias, durante o qual recebeu drogas desconhecidas que danificaram o seu sistema nervoso central.

O Sr. Zheng Kaiyuan, tem 79 anos, se tounou alvo porque recusou-se a renunciar à sua fé no Falun Gong. Depois de ser libertado, ele disse à sua família que, os medicamentos lhe causaram uma dor insuportável. Ele também tinha visão turva e perda temporária de memória. Ele ainda desenvolveu atrofia muscular.

Sr. Zheng Kaiyuan

A última prisão do professor aposentado ocorreu menos de nove meses após a sua prisão em 12 de junho de 2016. Ele também recebeu drogas desconhecidas na época e desenvolveu sintomas semelhantes.

Presos e assediados

Muitos praticantes foram ameaçados e espancados sob custódia policial. Devido à tremenda pressão que sofreram quando ficaram sob custódia, alguns praticantes idosos que mais tarde foram libertados começaram a adoecer.

A Sra. Zou Guiqin, 90 anos, da Mongólia Interior,é presa

A Sra. Zou Guiqin, 90 anos, de Balinzuo Banner, Região Autônoma da Mongólia Interior, sofria de estenose espinhal, miastenia gravis, doença de estômago e doença cardíaca e pulmonar, e uma vez ela perdeu a consciência durante sete dias em 2010. Depois de ficar paralisada por um ano e meio, ela decidiu recitar “O Falun Dafa é bom” quando ouviu muitos pacientes se recuperarem depois de recitarem a frase com sinceridade. Quinze dias depois, a Sra. Zou conseguiu levantar-se segurando uma corda e a sua saúde melhorou gradualmente.

Ela recuperou-se completamente quando começou a aprender os exercícios do Falun Dafa. A Sra. Zou conseguia cuidar-se sozinha de novo e podia também andar sem ajuda, cozinhar e fazer as suas próprias compras.

As pessoas que ela conhecia perguntavam-lhe onde ela esteve nos últimos dois anos. Ela aproveitou a oportunidade para lhes contar como ficou muito doente e como se recuperou completamente depois de praticar o Falun Dafa.

No entanto, em 18 de novembro de 2018, a Sra. Zou foi presa por três policiais da Delegacia de Balinzuo Banner quando estava distribuindo os folhetos do Falun Dafa.

Ela foi levada para a delegacia e forçada a assinar o seu nome. Ela foi ameaçada de ser presa na prisão de Chifeng. Sob intensa pressão, a Sra. Zou ficou tão assustada que desmaiou. Ela foi libertada duas horas depois.

Mulher de 87 anos após a prisão torna-se incapaz de cuidar de si mesma

A Sra. Chen Fuzhen, 87 anos, da cidade de Mianyang, província de Sichuan, foi repetidamente presa no passado por se recusar a renunciar à sua fé no Falun Gong e foi condenada a três anos e meio em liberdade condicional.

Em 17 de setembro de 2019, a polícia foi à casa de chá do afilhado do Sra. Chen e prendeu a Sra. Chen, que estava descansando na loja. A polícia disse que era para concluir as formalidades da sentença que aconteceu alguns anos atrás.

A Sra. Chen e seu afilhado finalmente voltaram para casa à noite. Devido à intensa pressão que ela sentiu durante o dia, ela acidentalmente caiu e machucou a perna. Agora ela não pode andar e precisa de alguém para cuidar dela.

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Policial diz para o praticante do Falun Gong de 80 Anos: “Está tudo bem se eu lhe espancar até a morte”

Um policial espancou um praticante do Falun Gong de 80 anos e disse-lhe: “Está tudo bem se eu lhe espancar até à morte”.

O Sr. Chen Zaishan, da cidade de Haiyang, província de Shandong, estava trabalhando na fazenda quando a polícia apareceu e o prendeu na manhã de 9 de novembro de 2018.

Eles vasculharam sua casa e confiscaram-lhe os seus livros do Falun Gong na frente da sua mulher acamada. Depois, o levaram à Delegacia do Distrito de Kaifa, onde um policial agrediu-o.

Quando o Sr. Chen protestou, o oficial respondeu: “Está tudo bem se espancarmos os praticantes do Falun Gong até a morte”.

A polícia deteve o Sr. Chen até as 17h e depois o soltou.

Monitorada e assediada

Outra maneira comum das autoridades tentarem forçar os praticantes a renunciar à sua fé é monitorando e assediando. Esta constante vigilância desenvolve frequentemente problemas de saúde aos praticantes.

Senhora idosa tem saúde abalada após colocarem monitor em seu pulso e ser sujeita a assédio constante

Um monitor de pulso foi colocado em uma mulher de 76 anos, dois meses antes de terminar a sua pena de um ano fora da prisão por sua fé no Falun Gong. O monitor não foi removido após o término da pena de prisão da Sra. Tang Xiuwen em junho de 2019.

Ela também teve que lidar com a equipe do comitê residencial local, que a visitava regularmente para interrogá-la. A interminável vigilância e assédio afetou a sua saúde. Nas últimas semanas, a Sra. Tang começou a ter rápida perda de peso, tonturas, tosse e pressão alta. Ela também teve problemas para adormecer à noite.

A Sra. Tang, operária aposentada da fábrica de TV na cidade de Changsha, província de Hunan, foi presa em maio de 2017 depois de ter sido denunciada por distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong.

Embora ela tenha sido libertada no dia da prisão, a polícia encontrou-a novamente em 2018 e disse-lhe que tinha submetido o seu caso à procuradoria local.

A Sra. Tang recebeu uma sentença de um ano pelo Tribunal Distrital de Yuelu em junho de 2018 e foi condenada a cumprir pena fora da prisão.

A polícia local e os membros do comitê residencial apareceram na casa da Sra. Tang em abril de 2019, e a forçaram a usar um monitor de pulso que informa sua localização e registra a sua vida diária em áudio e vídeo.

A equipe do comitê residencial também interrogou-a em casa a cada uma ou duas semanas, registrando as suas atividades diárias e tirando as suas impressões digitais e fotografias.

Homem idoso fica confinado em um quarto no lar de idosos

O Sr. Liu Fenglin, 78 anos, vive no Lar de Idosos do Centro do Condado de Fucheng. Tendo se beneficiado da prática do Falun Gong, o Sr. Liu frequentemente anda em sua bicicleta e vai a um mercado próximo para contar às pessoas sobre as suas experiências.

No entanto, desde o início de 2018, quando um homem chamado Ni Zhigang foi nomeado o novo presidente do asilo, o Sr. Liu foi impedido de sair. Ni também arranjou alguém para ficar com o Sr. Liu e o vigiar.

O Sr. Liu foi posteriormente confinado em seu quarto e todos os livros e materiais do Falun Gong foram confiscados. Quando os familiares do Sr. Liu foram visitá-lo, eles não foram autorizados a entrar.

Incapaz de suportar a pressão, o Sr. Liu escapou em abril de 2019 saltando o muro da casa de repouso. Ele viveu fora do asilo por cerca de cinco dias antes de ser persuadido por uma pessoa amável a voltar, pois ninguém estava disposto a acolhê-lo.

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Polícia assedia idosa e tenta retirar amostras do seu sangue

A Sra. Ma Zaizhen, 82 anos, da cidade de Liupanshui, província de Guizhou, vive sozinha e foi muitas vezes assediada pela polícia.

Em 9 de março de 2018, eles apareceram na sua casa e tentaram empurrá-la para dentro de um carro que estava esperando em sua porta, enquanto muitas pessoas na vizinhança observavam.

Uma pessoa levantou-se e perguntou à Sra. Ma o que tinha acontecido.

A Sra. Ma disse: “Eles tentaram tirar uma amostra do meu sangue. Eu disse-lhes que estava muito saudável desde que comecei a praticar o Falun Gong há 18 anos, e não preciso mais de pagar 30 mil yuans em despesas médicas todos os meses”.

“Eu exigi saber que base legal a polícia tinha para tentar tirar o meu sangue”, continuou a Sra. Ma. “Eles mostraram um papel, dizendo que era um pedido dos seus superiores. Um deles agarrou as minhas mãos e outro começou a fazer um vídeo. Uma terceira pessoa pegou uma agulha, mas lutei para fugir”.

“Eles arrastaram-me escada abaixo e depois até aqui. Doeu tanto que eu não conseguia respirar”.

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Governo retem pensão de praticante de 80 anos por abrir processo contra o ex-Líder do partido Jiang Zemin

A Sra. Li Yuanqin, 80 anos, é professora aposentada da Escola Primária Caishi Street, no distrito de Jiangjin, em Chongqing. A sua pensão foi suspensa no início de 2016, porque ela entrou com uma ação contra o ex-chefe do PCC, Jiang Zemin. O marido, que tem mais de 80 anos, vive num centro de atendimento residencial.

Além da perda de rendimento do casal, a Sra. Li tem de lidar com o estresse causado pelo assédio das autoridades locais. Ela ficou cega de um olho e agora é incapaz de viver de forma independente.

A Sra. Li, que é uma professora altamente respeitada, apresentou uma queixa criminal contra Jiang Zemin na Procuradoria Suprema e na Suprema Corte em 2015. As repercussões oficiais seguiram-se rapidamente.

A polícia do distrito de Jiangjin instruiu o pessoal da comunidade local a interrogar os praticantes do Falun Gong e saquear as suas casas em 21 de setembro de 2015.

A agência 610 do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos do Distrito de Jiangjin pressionou a Comissão de Educação do Distrito de Jiangjin a suspender os salários de 13 praticantes do Falun Gong no sistema educacional no início de 2016. Eles ameaçaram ainda que, se algum deles não assinasse a declaração de "transformação" antes de 30 de janeiro de 2016, eles suspenderiam os salários dos membros da família dos praticantes e até removeriam os seus filhos dos cargos no governo.

A Escola Primária de Caishi Street e o Escritório de Administração de Comunidade de Jijiang responderam ao pedido da comissão educacional suspendendo os salários da Sra. Li Yuanqi e do Sr. Li Yuanqin.

Os dois praticantes foram à escola primária para se encontrar com Wang Chengfei, secretário do Partido Escolar, e Wu Hongwei, diretor da escola. Wang, em particular, contestou o apelo e fez um ultimato: “Sem assinatura, sem ‘transformação’, sem pensão”.

Quando a Sra. Li Yuanqin foi às autoridades locais relevantes para defender o seu sustento, elas se esquivaram da sua responsabilidade ou perseguiram-na ainda mais. A certa altura, os seguranças receberam ordem de arrastá-la para fora de um prédio do governo.