(Minghui.org) Em 1997 eu comecei a praticar o Falun Dafa. Desde então eu tenho vivido de acordo com os princípios do Dafa da melhor maneira possível, mas as vezes eu ainda falho de várias maneiras.

Eu sempre acreditei que, se pudéssemos amar quem quiséssemos, valeria a pena viver nossa vida. Esse pensamento aumentou minhas emoções em relação aos homens. Por fim, isso foi usado para me atacar.

No ano passado, após assistir a um filme romântico o meu rosto ficou coberto de lágrimas. Algumas cenas ficaram na minha mente e pensei: "É uma pena eu e o meu primeiro amor não ficarmos juntos".

Logo após isso eu recebi uma ligação dele. Analisamos todas as razões pelas quais naquela época não ficamos juntos. Nossa conversa desencadeou um desejo de querer vê-lo novamente. Meu apego ao sentimentalismo surgiu e esse desejo se tornou um grande teste para mim.

Ao meditar eu vi uma teia de aranha me envolvendo. Eu fiquei tão apertada que mal conseguia respirar. Percebi que estava sendo envolvida pela “seda da emoção”. Eu era incapaz de desistir da minha busca pelo relacionamento.

O Mestre Li disse:

“Eu disse que o gong é tão alto quanto o xinxing. Quanto mais baixo é o xinxing da pessoa, menos gong pode ser dado a ela, porque o gong tem que ser dado de acordo com o xinxing. Se o xinxing é desta altura, o gong só pode ser desta altura”. (Terceira Aula, Zhuan Falun).

Em seguida, o meu terceiro olho se fechou, mas não dei muita atenção ao aviso.

Várias dicas

Conversamos algumas vezes e decidi viajar para a China para visitá-lo. No dia seguinte, ao descer as escadas de casa eu caí. Fiquei com um grande hematoma roxo na minha cintura. Sem pensar, fui direto para o hospital para dar uma olhada. Eles me instruíram a fazer fisioterapia até curar.

Ao sair do hospital, senti alguém me empurrar pelas costas enquanto eu andava na calçada. Caí de cara no chão com os quatro membros espalhados. Me virei para ver quem havia me empurrado, mas não havia ninguém lá. Meus joelhos estavam sangrando, então eu corri de volta para hospital para fazer curativos. Esse sinal também falhou em chamar a minha atenção.

Na manhã seguinte, enquanto descia as escadas eu estava pensando nele e novamente senti alguém me empurrar. Caí novamente machucando as minhas feridas anteriores.

Voltei para o hospital. O médico começou a achar que poderia ter algo errado com o meu cérebro e me aconselhou a fazer uma tomografia computadorizada. Como sou uma discípula do Dafa, claro que estava tudo bem. Fui embora do hospital e nem pensei em fazer a tomografia.

Mesmo após quatro idas ao hospital, eu ainda não podia admitir o que estava na raiz da minha tribulação.

Em seguida, meu corpo inteiro ficou coberto com o que parecia ser varicela. Quando contei ao meu antigo amor sobre o mais recente “acidente”, ele me pediu para voltar ao hospital. Enquanto pensava no meu caso amoroso, começaram aparecer bolhas dolorosas em meu rosto. Depois da quinta ida ao hospital, meu rosto começou a melhorar lentamente.

Logo depois, minhas mãos e pés incharam e ficaram extremamente avermelhados, como se tivessem sido picados por insetos. Isso durou cerca de uma semana.

Finalmente, eu comecei a perceber que eu estava errada em insistir no relacionamento com ele. Eu disse à imagem do Mestre: “Mestre, eu sei que estou errada. Não vou mais me deixar controlar pelas emoções”.

Ao meditar eu vi uma divindade famosa me limpar com seu espanador. Então ela ficou muito pequena e se ajoelhou diante da imagem do Mestre. Vendo isso, eu também me ajoelhei para agradecer ao Mestre.

Começando de novo

Esse episódio me levou a novamente começar meu cultivo. Eu tinha medo que o Mestre não cuidasse mais de mim. Eu não conseguia nem encarar a imagem dele. Enquanto ouvia o vídeo da palestra em Jinan, um exemplo levantado pelo Mestre me acordou. A história dizia que uma budista leiga não conhecia os princípios do Dafa, então fez um grande desvio; depois que aprendeu o Dafa, rapidamente, ela retornou ao caminho.

Então, decidi cultivar diligentemente. Agora acordo cedo todas as manhãs para praticar os cinco exercícios e estudar o Fa.

Superficialmente, eu havia abandonado meu apego em ter um relacionamento com ele. Mas, no fundo, eu ainda estava lutando com isso. Uma manhã ao começar a meditação sentada, vi o Mestre segurando uma vara de madeira preta com a cabeça de um peixe esculpida nela. Sua expressão era muito séria. Ele bateu no chão na minha frente com a vara. O som disso me abalou profundamente.

Em seguida, ele abriu o bastão para revelar uma estátua de Buda preta e de cobre por dentro. Gradualmente, a cor preta desapareceu e uma bela estátua dourada de Buda apareceu diante dos meus olhos. O Mestre estava me dando outra dica. Eu precisava remover completamente as substâncias negras e as noções humanas que me levaram a perseguir o relacionamento.

O Mestre Li disse:

“Há um princípio neste nosso universo: não intervir naquilo que a pessoa quer para si mesmo. Se é o que você quer, ninguém intervirá. Meus Fashens deterão você e lhe darão pistas, mas vendo que você age sempre do mesmo modo, eles deixarão de cuidar de você. Como alguém pode ser forçado a cultivar? Você não pode ser forçado ou obrigado a cultivar. Depende de você se elevar verdadeiramente; se você mesmo não quer se elevar, ninguém poderá fazer nada quanto a isso”. (Sexta aula, Zhuan Falun).

Eu encontrei uma grande interferência ao escrever esta experiência. Pensamentos ruins apareceram em minha mente e eu tive que parar frequentemente e enviar pensamentos retos para eliminar a interferência.

Liguei para meu antigo amor e disse: “Se não fosse pelo cultivo, não desistiria do relacionamento que lutei para manter vivo. Mas o caminho que trilho é para o cultivo no Dafa e como cultivadora, tenho que aplicar um padrão mais alto a mim mesma. Não posso construir minha felicidade com o sofrimento dos outros”.

Durante a meditação eu tive uma visão: nós dois estávamos em pé numa ponte de aço, cada um de um lado da ponte. Meus pensamentos se transformaram em uma serra elétrica de aço e a ponte se partiu ao meio. Então me vi sentada em uma nuvem flutuando através da brecha da ponte cortada. Eu me senti relaxada e maravilhosa.

Ao terminar de escrever essa experiência, ouvi um som que abalou o cosmos. Minha mão direita flutuou lentamente e um belo fluxo de flores de lótus brotou da minha palma. Essa experiência foi indescritível. Eu sabia que o Mestre estava me encorajando.

Com a ajuda do Mestre e os ensinamentos do Dafa eu recuperei o meu caráter e mantive minha família unida. Sou verdadeiramente grata ao Mestre!