(Minghui.org) Em julho de 1999, o regime comunista proibiu o Falun Gong (uma milenar disciplina espiritual também conhecida como Falun Dafa), convertendo 100 milhões de chineses em alvo de perseguição por sua crença em Verdade, Benevolência e Tolerância. Dezenove anos depois, a repressão não parou e, os praticantes de todo mundo continuam esforçando-se para conseguir colocar fim a esta tragédia de dimensões gigantescas.

Em eventos em toda a América do Norte, os praticantes realizaram os exercícios pacíficos, desfilaram e levantaram banners e faixas pedindo o fim da perseguição.

Toronto

Desfile de praticantes do Falun Dafa em Toronto em 20 de julho de 2018.

O desfile em Toronto começou na ‘City Hall Square’ ao meio dia do 20 de julho e atravessou o distrito comercial. Muitos pedestres tiraram fotos e muitos se surpreenderam ao saber que um grupo tão pacífico estava sendo gravemente reprimido na China.

Carlo, um desenvolvedor de software, observou todo o desfile. Comentou: “Leio muito o jornal Epoch Times e muitas vezes vejo os praticantes na cidade. Assim é como sei do que está acontecendo na China. Admiro-os por perseverarem nos princípios da Verdade-Benevolência-Tolerância. Rezarei por eles”.

Micheline, uma enfermeira aposentada, estava passeando e indo visitar a Prefeitura com dois amigos italianos. “Mais pessoas precisam saber o que está acontecendo na China. Dezenove anos é muito tempo e espero que a perseguição pare”, disse ela com lágrimas nos olhos.

Vigília com velas pela noite.

Depois do desfile, um comício foi organizado e uma vigília com velas também. Consiglio di Nino, ex senador canadense, assistiu ao evento. Disse em seu discurso que os princípios do Falun Dafa ajudam a sociedade de muitas maneiras. Tenho apoiado o Falun Dafa por mais de 20 anos e continuarei apoiando. Neste momento, mais e mais pessoas estão fazendo o mesmo”, manifestou.

Ottawa

Com cartazes e faixas, os praticantes do Falun Dafa se reuniram na rua George ao redor do mercado ByWard, em 21 de julho, para falar às pessoas sobre as brutalidades que estão acontecendo na China. Apesar do calor, muitas pessoas pararam para obter mais informações.

Pedestres se informam sobre o Falun Dafa em Ottawa em 21 de julho de 2018.

Anne Paquette é uma profissional da saúde e tem um negócio de limpeza. Não tinha ouvido falar do Falun Dafa e ficou impressionada, ela disse: “Isso é muito bom para nós, especialmente para os jovens, porque ajuda a encontrar nossa paz interior e obter energia”. Consternada com a extração forçada de órgãos de praticantes vivos na China a mando do regime comunista, assinou a petição.

Anne voltou 10 minutos depois com garrafas de água para todos os praticantes que participavam da demonstração dos exercícios.

Hayley e seu noivo também assinaram a petição. “Os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância são lindos. Eu irei contar para outras pessoas”, afirmou Hayley.

Montreal

Durante uma concentração em frente ao Consulado Chinês, em 21 de julho em Montreal, os praticantes falaram com as pessoas que passavam sobre os praticantes que estão na China e o que sofrem por não renunciarem à sua crença.

Em julho de 1999, menos de um ano depois de que o Sr. Zhou começara a praticar Falun Dafa, o partido comunista o proibiu: “Prenderam eu e minha esposa em 2001. Me mandaram para um campo de trabalho forçado com uma pena de três anos. Prenderam também minha mãe em 2009 que permaneceu em um campo de trabalho forçado durante dois anos. Prenderam minha esposa no final do ano passado”, explicou.

Reunião de Montreal em 21 de julho de 2018.

Li Zhenwen, do Camboja, falou das atrocidades do partido comunista em seu discurso.

Li Zhenwen, de 80 anos, é cambojano e conhece as atrocidades do regime comunista. Em seu discurso afirmou: “O massacre dos Khmer Vermelhos foi causada totalmente pelo partido comunista chinês, incluindo armas militares, dinheiro e outras coisas”. Agradeço aos praticantes por seus esforços persistentes e digo que representam o futuro da China.

Chicago

Durante a vigília de velas em frente ao consulado chinês em 21 de julho, os praticantes do Falun Dafa lembraram aqueles que perderam sua vida na brutal perseguição. Segundo o site Minghui, são confirmados que ao menos 4.200 praticantes morreram devido a tortura durante o aprisionamento.

Vigília com velas em frente ao consulado chinês em Chicago em 21 de julho de 2018.

John Lynch, um pedestre que tirou fotos do evento com seu celular, notou que a atrocidade é muito severa. “Esse é um evento muito pacífico. Obterei mais informações sobre o Falun Dafa. Os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância é algo que se aplica à todos”, acrescentou.

São Francisco

Em 20 de julho, os praticantes realizaram os exercícios em grupo na cidade de São Francisco, onde colocaram banners e faixas que mostravam as torturas sofridas pelos praticantes presos.

Exposição anti-tortura dos praticantes de Falun Gong na cidade de São Francisco em 20 de julho de 2018.

“Se compararmos o que ocorre nos centros de detenção, campos de trabalho e prisões, os métodos de tortura descritos aqui são apenas a ponta do iceberg”, apontou Wu Junxiang, organizador do evento.

A Sra. Long Shan, que chegou nos Estados Unidos em 2015, lembrou que havia sido presa em 2014 e 2015. “Quando me prenderam pela primeira vez, minha mãe não podia obter nenhuma notícia sobre meu paradeiro. Ela ficou num abatimento mental e físico extremo”. “O partido comunista tem encoberto as aberrações todos esses anos. Como resultado, muita gente não sabe como é grande e severa a perseguição na China”.

Exercícios em grupo durante o evento.

O professor aposentado Richard Goodwin disse que tinha ouvido falar sobre isso há vários anos. “O trabalho escravo, junto com o trabalho forçado, é certamente horrível”, ressaltou, “mas creio que a situação vai mudar. A União Soviética era forte e o comunismo entrou em colapso da noite para o dia. Igualmente poderá acontecer à China”.

Saipan

Há cerca de 6 mil milhas da Califórnia, o dia 21 de julho foi organizado com algum atraso em Saipan, a maior das ilhas Marianas do Norte dos Estados Unidos, no Desfile do Dia da Independência. Os praticantes do Falun Dafa se uniram a comunidade para celebrar.

Os praticantes de Falun Gong participaram do desfile em 21 de julho de 2018.

Segurando a faixa “O mundo precisa da Verdade-Compaixão-Tolerância” havia uma equipe animada de bateristas.

Um turista fez um sinal de positivo à um praticante, aprovando o desfile e exclamou: “É maravilhoso, continuem assim”!

Artigos relacionados em chinês:

http://www.minghui.org/mh/articles/2018/7/23/反迫害十九周年-多伦多集会烛光悼念(图)-371464.htmlhttp://www.minghui.org/mh/articles/2018/7/23/加国首都学员酷暑中讲真相-市民送水支持(图)-371465.htmlhttp://www.minghui.org/mh/articles/2018/7/23/蒙特利尔中领馆前举行七二零反迫害集会(图)-371470.htmlhttp://www.minghui.org/mh/articles/2018/7/23/美中学员举办烛光夜悼-路人同情并加入(图)-371458.htmlhttp://www.minghui.org/mh/articles/2018/7/23/反迫害十九周年-旧金山市府前举办反酷刑展(图)-371467.htmlhttp://www.minghui.org/mh/articles/2018/7/23/塞班岛学员参加美国独立日游行受欢迎(图)-371468.html