(Minghui.org) Saudações, venerado Mestre! Saudações, companheiros praticantes!

Comecei a praticar o Falun Dafa um ano antes de o regime comunista chinês iniciar a perseguição a essa disciplina espiritual que é baseada nos princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância.

O precioso primeiro ano do meu cultivo provou ser o momento mais feliz da minha vida. Eu simplesmente gostava de ser uma cultivadora que continuava se melhorando sob a orientação do Mestre.

A perseguição que começou em 1999 me forçou a enfrentar uma difícil realidade. Minha escola me dispensou; depois, uma faculdade, e meus pais usaram diversos meios para que eu me distanciasse do Falun Dafa. Eu fiquei firme e depois de certo tempo fui reintegrada. Eu me formei em tempo e consegui um emprego.

Meus pais ainda me proibiam de entrar em contato com outros praticantes; me casei e me mudei com meu marido e meus sogros, todos, à época, praticavam o Dafa; mas à medida que a perseguição prosseguia, eles foram desistindo, um após o outro.

Até que em 2005, eu parei de praticar o Dafa e, posteriormente, sofri os sete anos mais difíceis da minha vida. Eu me perdi no labirinto de pessoas comuns e vi a minha saúde se deteriorar e fiquei infeliz.

Em 2012, o Mestre havia arranjado para que uma praticante me esclarecesse a verdade. Logo eu retomei o cultivo de Dafa e nunca olhei para trás.

Dissolvendo a tempestade em casa

No final do ano 2000, depois que fui dispensada da escola, meus pais me deixaram em desespero. Eles mobilizaram nossos parentes e até vizinhos para me convencer, mas eu simplesmente me recusei a desistir da minha crença no Falun Dafa.

Meu pai ficou furioso e queimou todos os meus livros do Dafa. Eu não conseguia parar de chorar, mas não tive coragem de detê-lo. Fiquei envergonhada e senti que eu tinha desiludido o Mestre.

Certa noite, minha mãe reuniu várias pessoas e jogou na minha frente uma corda, um veneno e uma tesoura. Ela disse que preferia me matar, a me ver presa pela polícia.

Ela me perguntou qual a morte que eu ia preferir e eu respondi: "Matar é um pecado e eu nunca vou me suicidar ou permitir que você me mate!"

Os parentes na sala começaram a me censurar pela falta da piedade filial. Eu não ia ceder, pois sabia que não havia nada de errado em praticar o Falun Dafa.

Vendo minha determinação, eles pararam de me forçar e tentaram acalmar minha mãe.

Eu voltei para o meu quarto, mas não consegui deixar de pensar na expressão dolorosa no rosto de minha mãe. Com o coração, perguntei ao Mestre se eu havia errado por não ter ouvido a minha mãe e se eu devia parar o meu cultivo.

O Mestre abriu meu terceiro olho naquele momento e me permitiu ver inúmeros seres divinos voando e sorrindo para mim. Fiquei emocionada com a compaixão em seus rostos, e minha ansiedade e perplexidade desapareceram.

Eu disse a mim mesma que cultivar em Dafa era a coisa certa a ser feita. Com a minha mente reta, minha escola me readmitiu e eu me formei a tempo.

Um escuro vazio de sete anos

Depois que entrei no mercado de trabalho, meus pais não insistiram mais para que eu desistisse do cultivo, mas em todos os momentos eles ainda não tiravam os olhos de mim. Eu não tinha permissão para entrar em contato com nenhum praticante, e com isso eu não tinha livros do Dafa para ler.

Para criar um ambiente de cultivo, conheci e logo me casei com alguém que praticava o Dafa. Apesar das objeções dos meus pais, me mudei para milhares de quilômetros de distância para viver com meu marido e sogros, os quais, na época, praticavam o Dafa. Eu me sentia mais confortável com eles.

Porém, à medida que a perseguição se intensificava, ao longo dos anos meus sogros e meu marido abandonaram o cultivo, um após o outro.

Eu ainda praticava, mas o nascimento da minha filha fez com que eu o deixasse, me tornando mãe em tempo integral. Em 2005, antes que eu percebesse, eu tinha parado de estudar o Fa e fazer os exercícios.

Durante os sete anos que se seguiram, fiquei paralisada por meus apegos. Voltaram os velhos problemas de saúde que haviam desaparecido depois do início do meu cultivo. Tive problemas para dormir. O meu ciclo ficou irregular e acabou depois de certo tempo. Meu estado de espírito ficou ruim e eu ficava facilmente envolvida por coisas mais triviais.

Senti que minha vida tinha chegado ao fim. Pensando nos dias felizes do cultivo, eu estava cheia de decepções sobre mim mesma, e eu não sabia se o Mestre iria me querer de volta.

Retornando para o Dafa

O Mestre viu meu coração e em 2012 arranjou para que eu tivesse um encontro casual com uma praticante. Eu li todas as palestras do Mestre que ela me trouxe e assisti aos DVDs de Shen Yun. Eu senti que as substâncias podres que haviam me enclausurado por anos haviam sido purgadas e minha alma purificada.

Entretanto, meu marido ficou com medo quando eu lhe disse que eu havia decidido a começar o cultivo novamente. Ele queria que eu fizesse isso secretamente. Eu disse a ele que nada poderia me impedir de voltar para o Dafa, e que eu faria o que era exigido aos discípulos do DaFa.

Eu continuei fazendo os exercícios e estudando o Fa. E em apenas uma semana meus sintomas de doenças desapareceram.

Ajudando meu marido e minha sogra a retomar o cultivo

Meu marido me ameaçou com o divórcio quando eu disse que eu planejava montar em nossa casa um centro de produção de materiais. Eu não fiquei surpresa e expliquei pacientemente porque eu precisava fazer o meu melhor para ajudar as pessoas a entender que a perseguição estava errada.

Também o encorajei a retomar o cultivo. Mais tarde ele concordou. Depois que eu mostrei as conferências do Mestre e compartilhei minha experiência de voltar à prática, minha sogra seguiu nosso exemplo.

Removendo o ódio em relação ao meu sogro e aos pais

Foi difícil convencer meu sogro. Ele não só se opôs a nós, como também falou mal do Mestre e do Dafa. Não importando o quanto insistíssemos para que ele deixasse o PCC ou que continuasse cultivando, ele simplesmente não ouvia.

Então me lembrei do que o Mestre nos ensinou em "O Fa Retifica o Cosmos" (de Hong Yin Vol. II) :

"A misericórdia pode fundir Céu e Terra à primavera

pensamentos retos podem salvar as pessoas no mundo”.

Eu sabia que eu havia faltado com a compaixão para com meu sogro. Olhando para dentro, percebi que eu o tinha levado a mal por causa da sua atitude para com o Dafa.

Conforme eu me colocava em seu lugar, eu via que ele estava sofrendo com a hostilidade em relação ao Dafa. Como cultivador ele já teve boa saúde, mas agora estava sofrendo de vários sintomas. Minha compaixão para com ele começou a emergir, e eu não tive mais ódio e não mais entrei em discussão.

Meu sogro ainda não teve uma reviravolta total, mas estou esperançosa que ele vai mudar para melhor.

Eu não me esqueci dos meus pais. Sempre que podia, ficava conversando com eles sobre o Dafa. Mais tarde eles escreveram uma declaração para anular as palavras ruins que eles disseram sobre o Dafa, e também para deixar o PCC. Agora eles recitam frequentemente "Falun Dafa é bom" e "Verdade-Compaixão-Tolerância é bom", e fazem o melhor para proteger os discípulos do DaFa.

Entrando com uma queixa criminal contra Jiang Zemin

Em maio de 2015, nosso grupo local de estudo do Fa se juntou à onda de processar Jiang Zemin. Eu tive que me esforçar para remover meu medo de usar meu nome verdadeiro na queixa criminal.

No início, meu marido estava hesitante e não queria se juntar a mim. Expliquei a ele por que deveríamos buscar a justiça contra Jiang. Ele apareceu e assinou seu nome na queixa. Minha sogra e minha filha também deixaram suas impressões digitais na reclamação.

O oficial do correio nos advertiu que a nossa queixa poderia não chegar à Suprema Procuradoria Popular. Descobrimos mais tarde que a polícia local havia confiscado a nossa carta.

Conseguimos então submeter a nossa queixa diretamente à Procuradoria.

Encarando a polícia com uma mente reta

Eu fui detida enquanto visitava a delegacia para tentar libertar um casal de idosos que tinha sido preso anteriormente.

No início meu coração batia forte e minhas pernas tremiam, mas então me lembrei do que o Mestre disse em “Graça entre o Mestre e os Discípulos” (de Hong Yin Vol II):

“Os pensamentos retos dos discípulos abundam

O Mestre tem o poder de virar a maré”

Eu me lembrei de que não havia nada a temer, pois o Mestre estava exatamente ao meu lado. Eu me acalmei e comecei a explicar para a polícia por que a perseguição estava errada.

Um oficial me ameaçou: "Não pense que você poderá sair daqui se você ainda se recusar a revelar seu nome!". Eu não me mexi, e ele saiu.

As pessoas que estavam me observando saíram uma após a outra, e eu saí da delegacia de polícia sem ser notada.

A polícia conseguiu descobrir quem eu era depois de descobrir minha fuga. Eles logo contataram o meu local de trabalho para pressioná-los a fazer com que eu renunciasse a minha fé.

Esclarecendo a verdade aos meus colegas

Aproveitei a oportunidade para conversar com vários grupos de pessoas enviadas pelo secretário do Partido para me convencer. Muitos deles entenderam por que eu estava tão determinada a praticar o Falun Dafa.

Meu supervisor direto, porém, foi um pouco difícil. Ele foi meu chefe no meu antigo local de trabalho, e uma vez trabalhou com a polícia para forçar meu marido a desistir de uma promoção no trabalho em troca da minha libertação na detenção.

Eu sempre fiquei sentida com ele, mas em nome do destino, ele acabou novamente sendo meu chefe no meu novo local de trabalho.

Resolvi parar de tratá-lo como um inimigo e esclarecer a verdade para ele como um ser senciente esperando para ser salvo. Eu o encorajei a defender a justiça. "Você é uma boa pessoa e eu acredito que você vai tomar a decisão certa. Você não deveria seguir cegamente as ordens de seus superiores. Você será abençoado por proteger os praticantes".

Ele nunca mais me incomodou por praticar Falun Dafa e, em muitas ocasiões, até mesmo se livrou da polícia em meu nome.

Assegurando a Libertação dos Companheiros

Ao esclarecer a verdade no meu local de trabalho, eu tinha em mente o casal de idosos que ainda estava detido.

Eu e outros praticantes informamos os números dos telefones da polícia local para os praticantes estrangeiros ligarem. Também ajudamos os dois advogados do casal a entender a verdade e abandonar o PCC.

Enquanto isso, enviávamos diariamente pensamentos retos para desintegrar fatores malignos que interferiam com o casal. O casal foi libertado cerca de um mês depois.

Final

Eu fui capaz de chegar até aqui tudo graças à proteção misericordiosa do Mestre. Aprendi ao longo dos anos que eu poderia cumprir minha missão de salvar seres sencientes somente por acreditar no Mestre e no Dafa e mantendo pensamentos retos.

Gostaria também de agradecer ao site Minghui por fornecer uma plataforma para eu aprender com outros praticantes. Seus artigos de compartilhamento de experiências são como espelhos refletindo onde devo melhorar.