(Minghui.org) Uma moradora de Qiqihar foi condenada a quatro anos de prisão por acusar o ex-ditador chinês Jiang Zemin de ordenar a perseguição do Falun Gong que resultou na sua prisão anterior de cinco anos.

A Sra. Nie Xiuchun permaneceu na cama por muitos anos quando ela era jovem. Ela deu crédito ao Falun Gong por ajudá-la a recuperar a mobilidade e voltar a trabalhar. No entanto, sua vida feliz não durou muito, a partir do momento que Jiang iniciou uma campanha nacional contra o Falun Gong em 1999.

Sra. Nie foi condenada a 5 anos de prisão em 2007 por recusar a renunciar ao Falun Gong. Seu marido se divorciou dela enquanto ela estava presa.

Ela fez uma queixa criminal contra Jiang em julho de 2015, responsabilizando-o por seu aprisionamento e pela destruição de sua família.

A polícia local respondeu prendendo-a de novo em 21 de dezembro de 2015. Ela foi julgada em 19 de julho de 2016 e, então, foi lhe dada uma pena de 4 anos de prisão.

Sra. Nie interpôs uma apelação para o Tribunal Intermediário de Nongken e a Procuradoria Intermediária.

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês, anulou o posicionamento dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong).

Ao longo dos últimos 16 anos, a perseguição levou à morte milhares de praticantes do Falun Dafa. Muitos outros foram torturados por sua fé e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pelo lançamento e manutenção dessa perseguição brutal.

Sob a sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão extralegal de segurança, a chamada {{Agência 6-10}}, em 10 de junho de 1999. A Agência subjuga as forças policiais e o sistema judiciário para assegurar o cumprimento das ordens de Jiang contra o Falun Dafa visando arruinar a sua reputação, levá-los à falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite agora que os cidadãos sejam demandantes de ações criminais contra o governo. Muitos praticantes do Falun Dafa estão exercendo esse direito e apresentando queixas criminais contra o ex-ditador.