(Minghui.org) O documentário premiado Human Harvest: China’s Illegal Organ Trade foi exibido no Parlamento Sueco às 13 horas de 26 de abril de 2016. O parlamentar sueco Niclas Malmberg patrocinou a exibição e conduziu o debate após o filme.

Outros parlamentares, o Sr. Manyan Ng, membro do conselho da Sociedade Internacional pelos Direitos Humanos – com sede na Alemanha, e praticantes do Falun Gong também participaram do evento.

Após a exibição do filme, os parlamentares debateram sobre os crimes de extração forçada de órgãos cometidos pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e sobre o que poderia ser feito para por fim a isso. O Sr. Ng da Sociedade Internacional pelos Direitos Humanos apresentou informações adicionais. Ele disse que, entre os países europeus, a Espanha foi o primeiro a estipular regras e as aplicou em 2010, para proibir os seus cidadãos de participarem ou de promoverem o comércio ilegal de órgãos; os criminosos poderiam pegar penas de 3 a 12 anos.

O número de espanhóis viajando para a China em busca de transplante de órgãos diminuiu para quase nenhum desde então. Ao ouvir isso, vários parlamentares sugeriram que uma legislação similar precisa ser aprovada na Suécia.

O parlamentar sueco Niclas Malmberg patrocinou a exibição e conduziu o debate.

Mais de 52 mil assinaturas pedindo pelo fim da perseguição ao Falun Gong e pelo fim do crime de extração forçada de órgãos cometido pelo Partido Comunista Chinês.

O parlamentar Malmberg, do Partido Verde, disse que estava chocado com o filme e com as evidências de extração forçada de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong. Ele disse que mais países precisavam aprovar leis como as da Espanha, para coibir o turismo de transplante para a China.

O parlamentar Hans Rothenberg comentou que a China realiza mais de 10 mil transplantes de órgãos todos os anos, mas houve apenas 37 doadores voluntários. É evidente que os órgãos são retirados de condenados à morte e, principalmente, de praticantes do Falun Gong que estão encarcerados. O Sr. Rothenberg acredita que um ato de genocídio patrocinado pelo Estado, se exposto ao público, será tratado igual ao holocausto nazista, aos massacres cometidos pela União Soviética e pelo Camboja. Ele disse que iria entrar em contato com o ministro das relações exteriores, para conversar sobre o curso adequado de ação. “É hora de agir!”, acrescentou o Sr. Rothenberg.

Mais de 52 mil assinaturas do povo sueco

Durante o debate, um praticante do Falun Gong entregou aos parlamentares mais de 52 mil assinaturas de cidadãos suecos. Elas foram coletadas para pedir o fim da perseguição ao Falun Gong e das atrocidades cometidas pelo PCC em nome da extração forçada de órgãos.

Suecos e turistas assinam a petição pedindo o fim da perseguição ao Falun Gong e do crime de extração forçada de órgãos cometido pelo PCC.

Os praticantes do Falun Gong na Suécia têm trabalhado para conscientizar as pessoas sobre a perseguição, desde o seu início em 20 de julho de 1999.

Eles conduziram atividades de conscientização pública sobre a perseguição e para colher assinaturas na Praça da Moeda, além do prédio do Parlamento, destinos turísticos bem conhecidos, em áreas comerciais movimentadas e em frente à embaixada chinesa.

O Sr. Malmberg disse, após receber as assinaturas, que elas seriam entregues ao primeiro-ministro.

A exibição do filme foi apoiada por parlamentares de vários partidos, como: Partido Verde, Partido da Social Democracia, Partido Moderado, Partido da Esquerda, Partido da Democracia Cristã, Liberais e pelo Partido de Centro. Eles concordaram com a importância que discutir-se a legislação para coibir o comércio ilegal de órgãos.