(Minghui.org) É preciso muita coragem para se posicionar contra a tirania do regime comunista chinês, especialmente para aqueles que vivenciaram a Revolução Cultural. As histórias de três praticantes idosos do Falun Gong da cidade de Baiyin, província de Gansu, ilustram o poder da fé para vencer o medo.
Idosa de 80 anos se recusa a desistir da sua crença no Falun Gong
Em setembro de 2014, a polícia da cidade de Baiyin prendeu a Sra. Liao Anan (廖安安), de 80 anos de idade e, em fevereiro de 2015, a julgou por sua crença no Falun Gong. O Tribunal do Distrito de Baiyin a sentenciou a cinco anos de prisão, mas ela foi colocada em liberdade condicional médica.
A Sra. Liao entrou com uma queixa criminal em julho de 2015 contra o ex-ditador chinês Jiang Zemin, que há 16 anos iniciou a perseguição ao Falun Gong. Nesse mesmo dia e no dia seguinte, a polícia a pressionou para que ela retirasse a sua queixa.
Em outubro, dois oficiais assediaram novamente a Sra. Liao. Eles disseram que ela não devia entrar em contato com outros praticantes pois seria uma violação da sua liberdade condicional. A Sra. Liao lhes respondeu: “Eu não violo qualquer lei. A minha prática é protegida pela Constituição e é o governo que viola a Constituição. Você deveria estar indo atrás deles. Eu não vou desistir do Falun Gong”.
Eles a ameaçaram, dizendo-lhe para pensar na sua família. Ela disse-lhes que estava pensando neles e se tornando uma boa pessoa de acordo com os princípios do Falun Gong.
A Sra. Liao disse aos dois para deixá-la sozinha e que nada de bom aconteceria com aqueles que perseguem pessoas boas. Os dois se foram sem dizer uma palavra.
Idoso de mais de 70 anos insiste em processar o ex-ditador
Em novembro de 2015, o chefe de segurança do local de trabalho do Sr. Jia Peifu (贾培富), pediu para falar com ele no escritório. Dois policiais estavam presentes no escritório e perguntaram ao Sr. Jia se ele estava processando Jiang Zemin.
O Sr. Jia, de 76 anos de idade, disse francamente: “Eu tenho sido perseguido por mais de uma década por causa dele. Eu não deveria processá-lo?” Ele contou à polícia e ao chefe de segurança os fatos por trás da perseguição e da sua ilegalidade. No final, ele disse à polícia que iria continuar com o processo até Jiang ser condenado.
Os policiais não falaram muito e depois tiveram que permitir que o Sr. Jia assinasse o depoimento.
Idosa de 80 anos acusa a polícia de se aliar à corrupção
Em dezembro de 2015, Fan Fengtao e outros três agentes da polícia prenderam Zhang Zhongchang (张钟常) na sua casa e rapidamente a julgaram no Tribunal do Distrito de Baiyin.
A Sra. Zhang afirmou no tribunal que ela não tinha violado nenhuma lei e que praticar o Falun Gong era seu direito constitucional e ela iria continuar a fazê-lo. O juiz não lhe deu uma sentença e ela somente assinou o depoimento.
Querendo ver o documento da sentença, a Sra. Zhang foi várias vezes até a delegacia de polícia procurar o oficial Fan, mas ele não concluiu o documento. Em 22 de dezembro ela foi novamente para a delegacia de polícia. Fan estava em seu escritório com vários outros oficiais e ainda não tinha conseguido fazer o documento.
A Sra. Zhang censurou Fan: “Você ficou me perturbando por anos. Você pediu para o promotor me indiciar há dois anos e desta vez você me levou a julgamento por meio de fraude. Eu estou lhe dizendo agora que não violo qualquer lei por praticar o Falun Gong. Você está aliado ao governo corrupto e viola a lei, perseguindo as pessoas boas”.
A Sra. Zhang virou-se e disse para as pessoas que estavam no escritório de Fan: “Nunca façam o que ele fez nem conspirem com ele para perseguir os praticantes do Falun Gong. Lembrem-se que o que vai, volta, e os indivíduos corruptos acabarão sendo punidos”.
Fan ficou com a cabeça baixa o tempo todo e disse para a Sra. Zhang: “Por favor, pare. Estou apenas fazendo meu trabalho...”. Como a Sra. Zhang continuou a falar, ele deixou o escritório.
Dois dias depois, a Sra. Zhang foi até a delegacia procurar Fan e lhe disseram que ele havia sido transferido.
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