Atentos ao Diálogo sobre Direitos Humanos entre o Reino Unido e a China

(Minghui.org) Recentemente, os praticantes do Falun Gong em Londres pediram transparência pública no evento, que ocorre anualmente, Diálogo sobre Direitos Humanos entre o Reino Unido e a China (UK-China Human Rights Dialogue).

Na quinta-feira, os praticantes se reuniram em frente ao 10 Downing Street, escritório e residência oficial do primeiro ministro do Reino Unido, e ao Ministério das Relações Exteriores, exibindo banners e distribuindo folhetos para aumentar a conscientização pública sobre a perseguição de 17 anos ao Falun Gong na China.

O protesto do Falun Gong em frente ao Ministério das Relações Exteriores

O Dr. Liu Wei, presidente da Associação do Falun Dafa no Reino Unido, disse: “Observamos que os diálogos sobre direitos humanos entre o Reino Unido e a China foram feitos a portas fechadas. Não conseguimos ver nenhum impacto positivo neste diálogo fechado sobre a perseguição de 17 anos contra o Falun Gong na China.”

“Nós devemos fazer com que toda a comunidade internacional conheça esta perseguição brutal e intolerável.Hoje, viemos aqui para expressar o nosso apelo pela vossa atenção. Nós esperamos que os participantes deste diálogo, chineses e britânicos, ouçam a nossa voz”.

Os praticantes do Falun Gong pediram ao governo do Reino Unido que permaneçam comprometidos a respeitar os direitos humanos e a liberdade de crença e a falar sobre a questão do Falun Gong.

Autoridades do governo alemão indicaram que a questão do Falun Gong será abordada no Diálogo sobre Direitos Humanos entre a Alemanha e a China.

Baerbel Kofler, do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, convidou diversas organizações de direitos humanos para um fórum sobre as violações dos direitos humanos na China.

No fórum, Manyan Ng e Hubert Koerper da Sociedade Internacional para os Direitos Humanos destacaram a gravidade da extração de órgãos de praticantes vivos do Falun Dafa sancionada pelo governo chinês.

Dois ativistas entregaram a Kofler uma petição assinada por 21 mil cidadãos alemães que condenam a extração forçada de órgãos. Eles também informaram a Kofler sobre as investigações atualizadas sobre esse crime por pesquisadores independentes.

Baerbel Kofler (à direita) disse a Hubert Koerper (à esquerda) que ela tomaria a questão da extração forçada de órgãos “muito, muito seriamente”.

Kofler prometeu que: “não importa o quê”, a questão da extração forçada de órgãos será abordada durante o Diálogo entre a União Europeia e a China sobre Direitos Humanos (EU-China Dialogue on Human Rights).

Dois dias antes do fórum, dois legisladores alemães, Michael Brand e Martin Patzelt, haviam convidado os praticantes do Falun Gong e outros ativistas para uma conversa sobre a questão da extração forçada de órgãos.

Patzelt disse em seu site que o governo alemão deveria considerar a revisão das leis relacionadas aos transplantes de órgãos para evitar o comércio ilegal de órgãos humanos.