(Minghui.org) Os últimos três anos testemunharam uma campanha anticorrupção em larga escala na China, conhecida como “a destruição dos tigres”, a qual tem eliminado oficiais de alto escalão do governo e do partido comunista chinês.
De acordo com os dados do governo, de dezembro de 2012 a novembro de 2015, cerca de 800 “tigres” de alto escalão foram indiciados por corrupção, incluindo 133 em níveis provincial e ministerial e 656 em níveis baixos.
No entanto, menciona-se com escassez na mídia, dentro ou fora da China, que quase todos esses tigres "denegridos" em diferentes graus efetuaram a perseguição do Falun Gong, a qual já dura 16 anos.
A queda destes tigres, todos seguidores do ex-presidente Jiang Zemin e suas políticas de perseguição, serve de prelúdio para levar o " tigre derradeiro" – o próprio Jiang – à justiça.
Perseguição e corrupção
A tortura até a morte de cerca de 4 mil praticantes do Falun Gong foi confirmada desde o início da perseguição, em julho de 1999 – embora, devido à dificuldade de obtenção de informações fora da China, o número real provavelmente supera o supramencionado. Mais de 10 mil praticantes foram condenados à prisão e mais de 100 mil, enviados a campos de trabalhos forçados. Várias centenas de milhares de praticantes foram torturados nos notórios centros de “lavagem cerebral” na China. O Partido emprega mais de 100 métodos de tortura para forçar os praticantes do Falun Gong a renunciarem à sua crença. O crime mais flagrante desta brutal perseguição é a extração forçada de órgãos de praticantes ainda vivos por lucro, uma atrocidade que foi chamada de "uma nova forma do mal nunca vista antes neste planeta".
As políticas de perseguição têm sido sistematicamente realizadas por cada nível de governo. Para manter o ritmo da perseguição, Jiang Zemin, que pessoalmente lançou essa supressão, incentivou seus seguidores, por mecanismos de corrupção, como forma de motivar outros funcionários a seguirem suas ordens.
Diversos funcionários viram oportunidades de promoção e recompensa financeira, por seguir as políticas de perseguição. A perseguição ao Falun Gong incrementou o seu poder político e ampliou as oportunidades para adquirirem ganhos ilícitos. Garantir uma promoção por prender e torturar os praticantes do Falun Gong tornou-se um plano de carreira aceito. Agora esses funcionários estão sendo processados por corrupção financeira.
De acordo com um entendimento popular na China: os funcionários perseguidores do Falun Gong são todos corruptos, e sua queda hoje é uma punição por sua participação na perseguição.
Assim, a queda de Jiang parece apenas uma questão de tempo, como consequência destes tigres "denegridos". Desde maio do ano passado, 203 mil praticantes do Falun Gong têm apresentado queixas criminais junto à Suprema Corte e a Suprema Procuradoria, na China, contra Jiang, por sua função na perseguição. As ações têm recebido apoio maciço de todas as classes sociais na sociedade chinesa.
Quem são os tigres denegridos?
Este relatório resume alguns dos 106 oficiais em nível provincial, ministerial ou acima, denegridos do poder. Cada um deles estava ativamente envolvido na perseguição ao Falun Gong.
Oficiais em nível nacional
1. Zhou Yongkang
Zhou Yongkang, ex-chefe do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos, é um típico exemplo de oportunistas que saltou na onda da perseguição. Por causa de sua participação ativa na perseguição ao Falun Gong, ele foi rapidamente promovido até o Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido, o coração do poder na China. Como chefe do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos, Zhou também assumiu o papel como chefe da Agência 6-10 Nacional, um organização tipo gestapo e força motriz na perseguição, em especial na extração forçada de órgãos.
Zhou foi processado em julho de 2014, por suborno, abuso de poder e vazamento de segredos de Estado e sentenciado à prisão perpétua em junho de 2014. Seus seguidores, nos locais onde Zhou estava no poder por longos períodos de tempo, ou seja, no Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos, na indústria de petróleo e na província de Sichuan, também foram denegridos.
2. Guo Boxiong
Guo Boxiong – o maior “tigre” do exército – foi um almirante, foi um membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido e vice-presidente da Comissão Central Militar. Guo foi o principal seguidor militar de Jiang e uma força motriz na perseguição dentro do exército.
Ele foi preso em abril de 2015 e seu caso foi encaminhado para a procuradoria militar em julho.
3. Xu Caihou
Semelhante ao Guo Boxiong, Xu Caihou foi um almirante, foi um membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido e vice-presidente da Comissão Central Militar. Juntamente com Guo, Xu promoveu a perseguição e a extração forçada de órgãos junto a organizações militares.
Xu foi investigado em março de 2014. Em junho daquele ano, ele foi processado pela procuradoria militar. No final de 2014, o principal jornal militar chinês denominou-lhe de "o homem mais mau na nação”. Em 15 de março de 2015, Xu faleceu de câncer.
4. Bo Xilai
Bo Xilai foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento e implementação da prática de extração forçada de órgãos. Ele era um membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido e secretário do Comitê Municipal do Partido em Chongqing, um município sob direção direta do Governo Central.
Quando Bo tornou-se encarregado da província de Liaoning, dirigiu ativamente a perseguição ao Falun Gong e foi o motor principal da extração forçada do órgão. Na cidade de Dalian, província de Liaoning, ele estabeleceu uma "fábrica de cadáveres" onde os corpos foram "plastinados" para a popular exposição internacional "Bodies". Acredita-se que a maioria dos cadáveres são de praticantes do Falun Gong assassinados.
Bo foi investigado por acusações de corrupção em março de 2012 e, em outubro do mesmo ano, ele foi processado. Em setembro de 2013, Bo foi condenado à prisão perpétua.
5. Ling Jihua
Ling Jihua foi o vice-presidente da Conferência Consultiva Política e o chefe do Departamento de Frente de Trabalho Unida do Comitê Central do Partido. A sua última função foi estender a política de perseguição para fora da China. Ele controlava as agências que atacavam o Falun Gong nas Américas, em Hong Kong e em Taiwan.
Ling foi investigado no final de 2014 e foi preso por suborno em julho de 2015.
6. Chen Liangyu
Chen Liangyu foi um membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido e secretário do Comitê Municipal do Partido em Xangai. Como um membro do círculo interno do Jiang, Chen dirigiu ativamente a perseguição ao Falun Gong em Xangai.
Chen foi processado por suborno e por abuso de poder em setembro de 2006. Em abril de 2008, ele foi sentenciado a 18 anos.
7. Su Rong
Su Rong, vice-presidente da Conferência Política Consultiva, realizou ativamente a perseguição enquanto chefe das províncias de Jilin e Gansu. Ele foi o chefe da Agência 6-10 provincial e dirigiu pessoalmente os centros de “lavagem cerebral” em Jilin. Em novembro de 2004, ele foi processado por praticantes do Falun Gong, quando visitou a Zâmbia.
Em junho de 2014, Su Rong foi investigado e, em fevereiro de 2014, ele foi processado por suborno.
Continua.
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Categoria: Maldade é punida