(Minghui.org) Cerca de 50 praticantes do Falun Gong da cidade de Chaoyang e dos distritos circundantes na província de Liaoning foram liberados de um centro de detenção, entre 24 e 26 de novembro de 2015.

Durante a prisão e os interrogatórios, os praticantes informaram à polícia sobre o Falun Gong. Os policiais não gostaram de estar envolvidos na prisão de praticantes e expressaram seus pensamentos sobre o assunto.

“Enquanto escutava o que você dizia, eu me senti muito triste. Honestamente, eu tive muita pena de você”, disse um policial com lágrimas nos seus olhos, após ter conversado com os praticantes.

Outro policial disse: “Nossa equipe não tem nada a ver com a detenção dos praticantes. Nós apenas lidamos com assassinatos e roubos. Contudo fomos avisados pela delegacia local de polícia, essa manhã, que o diretor dela deu a ordem para que todos os agentes da região prendessem os praticantes. Também nos deram uma lista e disseram que, enquanto quem estivesse nela não assinasse os documentos, eles não poderiam ser liberados”.

Em seguida, ele acrescentou: “Nós também sabemos que o Falun Gong ensina as pessoas a serem boas e exige que os seus praticantes sigam os princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância. Não há nada de errado nisso. Então quem realmente quer fazer essas coisas más?”

Um policial assistente disse: “Eles me pediram para vir aqui bem cedo pela manhã, dizendo que queriam que nos reuníssemos para prender todos vocês. O dia quase acabou, e eu tenho ido de um lado para o outro e ainda nem tive a chance de fazer uma pausa. Eu ganho pouco mais de 1.000 yuanes por mês. Eu irei pedir demissão após receber o meu salário desse mês. Eu não quero ser amaldiçoado por fazer más ações para ele – o diretor da delegacia de polícia da cidade”.

Um agente que participou várias vezes da prisão de praticantes disse: “Eu não quero ser um policial na minha próxima vida”.

Um dos policiais envolvidos no interrogatório disse: “Agora eu compreendo. Eu sou um membro do Partido e quero me desfiliar!”