(Minghui.org) Faz 16 anos que o ex-ditador chinês Jiang Zemin e o seu regime iniciaram a perseguição ao Falun Dafa em 1999. Desde então, os praticantes do Falun Dafa na China, têm sido torturados em campos de trabalho forçado, em prisões e em centros de detenção. Milhares morreram, como resultado da tortura, e muitos foram mortos e tiveram seus órgãos extraídos, para gerar lucros aos perpetradores.

Tanto na cultura ocidental, quanto na chinesa, o princípio da retribuição cármica (ser responsabilizado, em última instância, por suas próprias ações) é amplamente aceito. Dito de outra forma, boas ações serão recompensadas com o bem, enquanto más ações terão a devida retribuição.

Muitos opressores, na província de Henan, tiveram destinos desfavoráveis

De acordo com relatórios recebidos por Minghui, entre maio de 1999 e 2015, 225, dos 507 perpetradores conhecidos na província de Henan, morreram de doenças ou acidentes, e os outros 282 sofreram com doenças, acidentes ou outras formas de retribuição (inclusive rebaixamento do seu posto, investigação, detenção e até mesmo prisão).

Entre os 507 perpetradores, 236 (47 %) são membros do Comitê de Política e de Assuntos Legais (CPAL) ou servidores públicos no sistema judiciário ou legislativo; 116 (23 %) tinham cargos no condado ou em esferas superiores.

Entre os 225 perpetradores que morreram, 127 (56 %) faleceram por causa de doenças, enquanto 98 (44 %) morreram em vários tipos de acidentes,

Dos 282 casos restantes:

- 108 sofreram problemas de saúde significativos;
- 96 sofreram acidentes;
- 24 foram demitidos, rebaixados de posto ou saíram de licença, nos seus empregos;
- 30 foram presos ou acusados;
- 24 foram condenados à prisão ou à morte.

A cadeia de comando

Entre os 507 casos, apenas 92 são de civis. Os outros 82 % possuem cargos no governo, eles organizaram e promoveram a perseguição ao Falun Dafa e cometeram diretamente crimes contra os praticantes. A campanha de perseguição promovida pelo regime comunista compele a participação ativa de funcionários públicos de todos os cargos.

Os mentores que executaram a campanha de Jiang, para erradicar o Falun Dafa, são o Comitê de Política e de Assuntos Legais (CPAL) e a Agência 6-10, uma agência com o poder de sobrepujar as forças policiais e os tribunais, para levar adiante a sua ordem.

Sob a direção do CPAL e da Agência 6-10, funcionários do governo, nos vários níveis, levam adiante e cumprem as diretrizes da perseguição.

As delegacias de polícia são encarregadas de prender os praticantes, os juízes os condenam, e os guardas e outros funcionários nas prisões e centros de detenção recebem incentivos para torturar os praticantes, para forçá-los a renunciar às suas crenças.

Por fim, a população, no geral, é mobilizada a participar na perseguição. Administradores de empresas estatais são encarregados de monitorar e entregar quem é praticante nas suas organizações, assim como prover ajuda financeira aos centros de “lavagem cerebral” e outros estabelecimentos de detenções ilegais. Até mesmo os cidadãos comuns são compelidos a informar às autoridades sobre os praticantes, os quais são, então, presos e torturados.

Os aliados de Jiang Zemin

Entre os funcionários do governo de maior posto, na província de Henan, está Xu Guangchun, ex-secretário do Comitê Provincial do Partido. Xu tem sido um participante ativo na perseguição ao Falun Dafa e causou a morte de muitos praticantes, em Henan. Ele foi processado nos EUA e em Taiwan, por genocídio e tortura, em 2005 e em 2009.

Outros funcionários do alto-escalão incluem Li Xinmin, ex-secretário do CPAL da província de Henan, He Zaigui, ex-chefe dos departamentos de polícia de Henan e Qinghai, e Qin Yuhai, ex-vice-presidente do Comitê Permanente do Congresso Popular da Província de Henan.

Todos esses funcionários do alto-escalão eram aliados políticos muito próximos de Jiang Zemin, o ex-ditador chinês que iniciou a perseguição ao Falun Dafa, e de Zhou Yongkang, ex-chefe da segurança que auxiliou ativamente Jiang, na prisão e na tortura dos praticantes do Falun Dafa, em escala nacional.

Esses funcionários participaram ativamente na perseguição ao Falun Dafa, para conseguir favores de Jiang e assim alavancar suas carreiras políticas.

Um lembrete aos perpetradores

Artigos como esses são destinados a servir como um lembrete piedoso do princípio de que quem faz o mal, ao final das contas, será responsabilizado por suas ações.

A página Minghui.org recebeu cópias de 34.581 queixas criminais contra Jiang Zemin, de 43.404 pessoas, entre o final de maio e o início de julho. Essa onda de ações judiciais está ganhando força, devido ao principal cúmplice de Jiang, Zhou Yongkang, ser condenado à prisão perpétua em 11 de junho de 2015.

À medida que mais praticantes do Falun Dafa exercem o seu direito legal de levar Jiang à justiça, exortamos aqueles que ainda estão “seguindo ordens” a reverter o curso de suas más ações, e assim garantir um futuro melhor para eles mesmos.