(Minghui.org) A Voz da América informou que em 23 de junho de 2015 os praticantes do Falun Gong em São Francisco protestaram em frente ao Consulado Chinês para condenar a tortura de praticantes do Falun Gong pelo regime comunista chinês na China.
Praticantes do Falun Gong exibem um cartaz dizendo "Leve Zemin Jiang à justiça", referindo-se ao ex-ditador chinês que ordenou a campanha de perseguição.
Três dos praticantes estão tomando medidas legais contra o ex-ditador Jiang Zemin que em 1999 ordenou a perseguição ao Falun Gong na China.
Uma das demandantes, a sra. Shi Zhenghua, havia sido presa por nove anos na China por praticar o Falun Gong. Sua queixa criminal contra Jiang registra homicídio, lesão intencional, privação de liberdade de crença, privação ilegítima de bens pessoais e outros mais.
Wu Yingnian, um professor de estatística da Universidade da Califórnia, explicou o motivo dos processos judiciais.
"Os três praticantes do Falun Gong da China continental enviaram suas queixas criminais contra Jiang Zemin ao Supremo Tribunal Popular e à Suprema Procuradoria Popular", disse Wu. "Eles querem que a Suprema Procuradoria abra o processo contra Jiang."
Wu disse que as três queixas se juntaram às mais de 10 mil ações movidas contra Jiang no mês passado.
Zhang Jin, uma designer de arquitetura, havia sido presa por 8 anos na China por sua crença no Falun Gong. "As pessoas tinham processado Jiang Zemin na China antes. Mas elas foram detidas e encarceradas. Os tribunais sempre indeferiram os casos. No entanto, o regime adotou recentemente uma nova conduta alegando que todos os casos serão processados ", disse Zhang. "Agora você [o regime] reivindica governar o país com base na lei, portanto, apresentamos processos contra [Jiang] com base na lei. Vamos ver se [o regime comunista] vai honrar a sua própria política."
Na China, o regime comunista continua a levar adiante a sua campanha para erradicar o Falun Gong que o regime rotulou de um "culto maligno" como parte de sua propaganda para incitar o ódio público ao grupo.
O professor Wu disse que a polícia havia assediado praticantes do Falun Gong que haviam entrado com suas queixas nas províncias de Jiangsu e Gansu, liberando-os logo depois. De acordo com Wu, eles ainda não haviam recebido do Supremo Tribunal Popular e da Suprema Procuradoria Popular qualquer aviso sobre os processos.
Li Shuying, um professor aposentado de escola secundária e um dos demandantes, acredita nos processos contra Jiang. "Eu acredito que vão funcionar. Não é só comigo. Há 100 milhões de praticantes do Falun Gong na China. Todos eles sofreram algum grau de perseguição", disse Li.
"Eu não posso lhe dar uma previsão precisa", disse Zhang Jin. "Eu gostaria que o resultado chegasse o mais cedo possível. Ele vai fazer com que a China avance mais rápido [para acabar com a perseguição]."
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