(Minghui.org) A polícia municipal de Cangzhou, na província de Hebei, prendeu 42 praticantes do Falun Gong em 17 de agosto de 2014 quando eles se encontraram para compartilhar entendimentos sobre o Falun Gong. Quase 10 meses se passaram e nove deles ainda estão detidos sem julgamento.
Sete advogados que defenderam estes praticantes submeteram um pedido por escrito pedindo que o caso contra os seus clientes fosse anulado. É um direito constitucional que estes praticantes acreditem no Falun Gong e que compartilhem as suas experiências uns com os outros. As suas reuniões ocorreram numa casa particular, portanto não causaram nenhum prejuízo a terceiros, afirmam os advogados nos seus pedidos de anulação.
A maior parte destes praticantes são da cidade de Cangzhou e do distrito próximo de Wuking, em Tianjin.
Os residentes nestas duas regiões assinaram uma petição pedindo aos oficiais que libertem os praticantes. O número de assinaturas era cerca de 2.400 na primeira quinzena de abril e agora chegou aos 4.300.
Mais de 4.300 assinaturas pedindo a libertação dos nove praticantes detidos desde 17 de agosto de 2014
Três motoristas de taxi assinaram a petição sem hesitação. "Nós sabemos que estes praticantes são inocentes. Nós temos que ajudá-los", disse um deles.
Uma mulher idosa que vive na casa ao lado de um praticante disse que já não tinha medo de manifestar o seu apoio aos praticantes. Ela provou isso assinando com o seu nome verdadeiro.
"Os praticantes são boas pessoas", disse ela. "Mesmo que os oficiais venham e me perguntem sobre isto, eu não terei medo, afinal as boas pessoas merecem o nosso respeito."
Depois ela disse à sua nora que assinasse também.
Depois de ouvir sobre a severa perseguição do Partido Comunista Chinês (PCC) contra os praticantes, muitas pessoas renunciam às suas afiliações no PCC para se separarem da brutalidade.
"Eu nunca me interessei em política", disse uma mulher analfabeta que veio de outra cidade, "mas eu tenho que ajudá-los. Por favor aceitem minha impressão digital como assinatura."
Crianças também participaram na coleta de assinaturas. Quando sete crianças da escola elementar souberam deste esforço para libertar os praticantes, eles agradeceram os praticantes por lhes terem falado sobre o Falun Gong e assinaram a petição. "Nós nos sentimos muito bem por podermos fazer algo assim", exclamou um estudante.
As pessoas chegaram a um entendimento de que os seus esforços irão fazer diferença.
"A assinatura de cada pessoa conta", disse um gestor de uma companhia enquanto assinava. "Quanto mais assinaturas tivermos, mais depressa eles serão libertados."
Estes praticantes são a sra. Liu Lixin (刘立新) e o sr. Zhao Xiang (赵翔) do distrito de Wuqing, os praticantes que se seguem são da cidade de Cangzhou: a sra. Li Li (李丽), a sra. Cao Yanxiang (曹延香), a sra. Kang Lanying (康兰英), a sra. Zhao Junru (赵俊如), o sr. Xu Kai (徐凯), o sr. Chang Shouxuan (常寿轩) e o sr. Hou Dongliang (侯东亮).
A perseguição ao Falun Gong e seus praticantes não tem base legal e essa é a base da defesa dos advogados destes praticantes. Além disso, a Constituição Chinesa garante aos seus cidadãos a liberdade de crença, isso faz com que um grande número de praticantes e suas famílias se unam para defender os seus direitos.
Muitas ações judiciais foram submetidas contra Jiang Zemin por ter iniciado e intensificado a perseguição de 16 anos contra o Falun Gong na China. De acordo com a informação recebida pelo Minghui, pelo menos 70 ações judiciais foram submetidas em três dias entre 28 e 30 de maio. Os números cresceram até 162 em 1º de junho e 145 a 2 de junho, respectivamente.
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