(Minghui.org) Mais de 60.000 praticantes do Falun Gong e seus familiares apresentaram queixas criminais contra Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), entre o final de maio e 9 de julho de 2015. Eles estão pedindo à Suprema Procuradoria Popular e ao Supremo Tribunal Popular para levar Jiang à justiça por ter orquestrado a repressão violenta contra o Falun Gong na China.
As queixas acusam Jiang de prisão ilegal, privação dos direitos constitucionais dos cidadãos à liberdade de crença, abuso de poder e muitos outros crimes. Jiang iniciou a perseguição ao Falun Gong em 20 de julho de 1999 e criou a Agência 610, provendo-lhe do poder de substituir o sistema policial e de justiça para realizar a sua ordem de perseguição.
Segundo dados comprovados pelo Minghui, 3.800 praticantes do Falun Gong foram torturados até a morte nos últimos 16 anos de perseguição. O número real é provavelmente maior, porque tal informação é fortemente censurada na China.
Cópias de 13.648 queixas de 16.696 pessoas foram submetidas ao site do Minghui na semana de 3 a 9 julho.
Ao todo, 48.261 cópias de reclamações de 60.156 praticantes do Falun Gong e seus familiares tenham sido apresentadas para o site do Minghui desde o final de maio.
Entre os requerentes, 567 são praticantes do Falun Gong de 21 outros países, que também têm apresentado queixas contra Jiang junto à Suprema Procuradoria Popular.
Ações judiciais contra Jiang Zemin têm crescido significativamente desde o final de maio de 2015
Reclamações e acusações arquivadas por dia entre 3 a 9 de julho
Desde o início de julho, todo o correio destinado para a Suprema Procuradoria Popular e para o Supremo Tribunal Popular tem sido submetido a "verificações de segurança" e o processamento do correio tem diminuído sua velocidade.
Entre as 13.648 reclamações enviadas durante a semana passada, 7.468 já foram entregues, como foi confirmada pela empresa de correio ou pela assinatura da Suprema Procuradoria Popular e do Supremo Tribunal Popular. As informações de rastreamento indicam que muitos envelopes permaneceram no Centro de Triagem para Postal Expresso em Pequim para uma "verificação de segurança".
Os praticantes do Falun Gong estão arquivando queixas por outros meios, incluindo a internet, por entrega eletrônica, correio de voz e fax.
Os praticantes têm apresentado queixas no site da Suprema Procuradoria Popular, pelo site do serviço de ação do Supremo Tribunal Popular, pela ouvidoria do Gabinete de Inspeção da Comissão de Inspeção Disciplinar do Comitê Central do PCC e pelo site da ouvidoria do Ministério da Segurança Pública.
Alguns praticantes têm apresentado queixas por meio de números de telefone e de fax fornecidos pela Suprema Procuradoria Popular. Outros têm mesmo apresentado suas queixas pessoalmente na Suprema Procuradoria Popular e no Supremo Tribunal Popular.
A onda de processos contra Jiang está ganhando conscientização pública
Os praticantes do Falun Gong realizaram recentemente manifestações em San Francisco, Houston e Washington DC, nos Estados Unidos, Montreal, Canadá, Dinamarca e Austrália para apoiar aqueles que tomaram medidas legais contra Jiang.
A Associação de Imprensa Australiana realizou um relatório em 7 de julho acerca dos praticantes do Falun Gong em Brisbane que apresentaram queixas contra Jiang, incluindo mais de 30 praticantes em Sydney que haviam sido perseguidos na China por sua crença. O relatório foi republicado por mais mídias na Austrália e causou um rebuliço.
Consiglio Di Nino, ex-senador canadense, chamou estes praticantes do Falun Gong de corajosos e desejou que a China tenha um bom futuro.
Na China, os praticantes estão espalhando a notícia sobre os processos contra Jiang, colocando-se adesivos, banners e cartazes em locais públicos e por meio da coleta de assinaturas para apoiar o movimento.
Em seus esforços, os praticantes receberam incentivo do público. Uma pessoa disse: "Um julgamento público de Jiang. Eu estive esperando por esse dia há muito tempo!" Outro ecoou: "Jiang deve ser levado à justiça. Vamos comemorar com um desfile e tambores!"
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