(Minghui.org) Consegui um emprego como alto executivo na minha cidade natal, em Sichuan, no mês de abril de 2013, após ter trabalhado em Pequim por vários anos.
Eu gostaria de compartilhar algumas das minhas experiências de cultivo num ambiente de trabalho complicado.
Eliminando o apego à fama e aos ganhos, equilibrando o trabalho e o cultivo
Eu trabalho para uma holding, com muitas subsidiárias. Eu comecei numa fábrica, quando voltei para a minha cidade natal. Em pouco tempo, eu estava sendo promovido com frequência, e eventualmente me tornei o CEO da nossa divisão para firmar empréstimos.
Em adição ao poder de tomar decisões, eu também tive um considerável aumento de salário e me foi fornecido um luxuoso carro de serviço. Eu me tornei a inveja de muitos.
Porém, quanto mais ocupado eu ficava, mais difícil ficava para manter-me estudando o Fa e fazendo as três coisas. Eu estava estudando o Fa menos de uma hora por dia e, muitas vezes, simplesmente caia no sofá e dormia assim que chegava em casa.
O estado do meu cultivo não estava bom e eu não tinha certeza do que fazer. Eu pretendia pedir demissão do meu emprego, para que eu pudesse me focar mais em fazer as três coisas, mas eu também senti que deveria perseverar, porque “apenas os discípulos do Dafa são dignos de exibir suas glórias aqui”.
O Mestre nos ensinou no Zhuan Falun:
“Cada um tem um trabalho e deve fazê-lo bem.”
Após refletir profundamente, eu me dei conta de que ainda estava apegado à fama e aos ganhos pessoais. Por meio do estudo do Fa, eu percebi que as minhas habilidades vêm do Dafa e que me desviar dos pré-requisitos do Fa, gastando a maior parte do meu tempo lidando com os problemas do dia a dia relacionados à minha posição, realmente não valeria a pena, meu apego à fama e aos ganhos pessoais poderia ser facilmente explorado pelas velhas forças.
O Mestre disse em “Sejam mais diligentes”:
“Todo esse período da história foi deixado inteiramente para os discípulos do Dafa, para que elas possam validar o Fa. Em outras palavras, o palco da humanidade foi outorgado aos discípulos do Dafa.”
Percebi que eu deveria me aproveitar do meu ambiente de trabalho para esclarecer a verdade aos meus colegas e aos meus contatos, para salvar mais pessoas. Com isso em mente, eu distribui DVDs do Shen Yun, falei com as pessoas sobre o Falun Dafa ao redor do mundo e os ajudei a renunciarem às organizações do Partido Comunista Chinês (PCC).
Seguindo os princípios do Fa no trabalho
Assim que fui me envolvendo mais com a administração da empresa, eu vi que o negócio de firmar empréstimos na China envolve mais do que apenas algumas transações desonestas, pondo os bancos financiadores em grande risco. Eu costumava pensar que seria uma boa coisa uma empresa se envolver com empréstimos fraudados, porque se os bancos caírem, o PCC também irá.
Porém era difícil para mim assinar documentos falsificados ou documentos sobre os quais eu não tinha certeza de sua autenticidade. Era um dilema complicado.
Por meio do estudo do Fa, eu percebi que eu deveria retificar o que não estava correto. É contra os princípios do Fa falsificar as coisas por qualquer motivo e eu não deveria agir de acordo com o que as pessoas comuns percebem como “a coisa certa a se fazer”. De que outra maneira nós podemos trilhar o nosso caminho com retidão?
Então eu defini padrões para mim mesmo, me certifiquei de que todos os documentos que eu assinava tivessem passado pelo processo adequado de aprovação e dessa forma eu nunca mais assinaria um documento que não fosse honesto. Como resultado, muitos riscos desnecessários foram evitados.
Preservando a reputação do Dafa
No processo de me envolver ainda mais nos negócios da empresa, descobri que muitas práticas antiéticas e até mesmo ilegais aconteciam, antes de eu assumir como CEO.
Muitas empresas do ramo estavam passando por uma investigação governamental naquela época, por conta de suas práticas de empréstimo fraudulento. Eu me preocupei que a divisão de firmar empréstimos seria a próxima e que eu seria responsabilizado como CEO, mesmo que as práticas ilegais foram feitas durante o mandato do CEO anterior.
Qualquer investigação do tipo me colocaria debaixo dos holofotes e poderia causar ulteriormente dano à reputação do Falun Dafa. Afinal, o regime comunista chinês tem fabricado várias histórias para difamar o Falun Dafa.
Eu decidi eliminar qualquer brecha que o PCC pudesse explorar.
Eu apresentei minha demissão como CEO da divisão de firma de empréstimo. O presidente do conselho de administração não apenas rejeitou a minha demissão, como queria me promover para diretor-geral. Eu recusei a oferta.
Eu convoquei uma reunião da diretoria e deixei claro que eu renunciaria ao cargo de CEO. Quando eu fiz os preparativos, para o trabalho que daria prosseguimento às atividades, eu disse a eles que, por ser um praticante do Falun Dafa, eu nunca faria nada que prejudicasse a reputação do Dafa.
Eu também esclareci os fatos sobre o Falun Gong para o presidente e disse a ele para se lembrar de que o Falun Dafa é bom.
Não muito tempo depois, foi descoberto que nossa empresa tinha assombrosas dívidas ocultas em empréstimos privados. A companhia foi atacada por credores e empresas de microcrédito e foi posteriormente investigada por conduta criminosa. O presidente do conselho de administração foi levado para ser interrogado.
Eu não fui afetado e continuei a administrar uma fábrica subordinada. As pessoas dizem que eu tomei a decisão certa, na hora certa. Mas eu sei que evitei interferência desnecessária, por ter me conduzido de acordo com os princípios do Fa. Se eu tivesse me apegado ao poder, à fama e aos ganhos e aceitado a posição como diretor-geral, eu teria sido envolvido e teria que lidar com tribulações desnecessárias no meu cultivo.
Resolvendo conflitos com compaixão
Eu estou encarregado de uma nova fábrica da nossa companhia. Um dos principais acionistas é um especialista veterano, que muitas vezes no passado tornou as coisas difíceis para nós, porque ele se arrependia de ter “vendido suas ações tão barato”.
Eu estava convencido de que ele havia agido para promover os seus próprios interesses, às custas da empresa, então pensei: “Você não coopera. Deixe que os cobradores de dívidas lidem com você então.”
Quando eu me acalmei, percebi que eu estava enganado por pensar daquela maneira. Como praticante doDafa, eu devo sempre tratar as pessoas com bondade.
O Mestre nos disse:
“Quando você tem medo, por exemplo, você descobrirá que os seres sencientes à sua volta não estão muito bem. Quando você muda de tal forma que a sua presença revigora e eleva as pessoas, e sua mente se torna receptiva e cheia de otimismo, você descobrirá que as coisas ao seu redor estão igualmente diferentes. Ao esclarecer a verdade, ao validar o Fa e ao encontrar desafios, quando vocês fizerem algo, ajustem a si mesmos e olhem para as coisas com pensamentos retos. Isso pode acabar se revelando eficaz.” (“Ensinando o Fa na Conferência Internacional do Fa em Washington DC”)
“Vocês precisam se manter sendo Shan, e só assim vocês poderão resolver os problemas que possam surgir e salvar aquela pessoa.” (“Ensinando o Fa na Conferência Internacional do Fa em Washington DC”)
Eu decidi me comunicar com sinceridade e bondade, em vez de me preocupar com o resultado. Por conta disso, conseguimos trabalhar um com o outro muito melhor e mais facilmente.
Olhando para trás, eu consigo ver que, embora tenha havido momentos em que relaxei no meu cultivo e em fazer as três coisas devido aos meus apegos, eu realmente acredito que enquanto tivermos uma sólida fé no Dafa e no Mestre, continuemos estudando o Fa e sempre lembremos de viver de acordo com os princípios do Fa, nós seremos capazes de trilhar com retidão o nosso caminho de cultivo, sem importar quão problemático seja o ambiente de trabalho.
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