(Minghui.org) Em 5 de maio de 2015, a revista National Review (Boletim Nacional) publicou um artigo intitulado “China continua matando e extraindo órgãos de praticantes do Falun Gong”. O artigo foi escrito pelo advogado e autor premiado sr. Wesley J. Smith.

O artigo retrata o regime chinês como uma tirania brutal, expressa em suas políticas autoritárias tais como a conhecida política do filho único e a recente exposição dos assassinatos de presos políticos e de sua ligação com o tráfico de órgãos.

“O ex-membro do Parlamento Canadense, David Kilgour, lutou contra os assassinatos para extração de órgãos por anos. Até a China havia prometido reformas, mas os praticantes do Falun Gong e os cristãos continuam sendo presos, testados para compatibilidade, assassinados e tendo seus órgãos retirados”, escreveu Wesley Smith.

Ele continuou listando uma pequena parte das provas que o sr. Kilgour apresentou num workshop do Parlamento Europeu.

- Investigadores fizeram diversas chamadas telefônicas para os hospitais, centros de detenção e outras instituições, em toda a China, afirmando ser parentes de pacientes que necessitam de transplantes. Eles perguntavam se poderiam comprar órgãos de praticantes do Falun Gong. As respostas, transcritas e traduzidas a partir das fitas gravadas, fornecem evidências de que várias instituições estavam traficando órgãos extraídos de praticantes do Falun Gong.

- Praticantes do Falun Gong que foram prisioneiros e mais tarde deixaram a China declararam que eram sistematicamente testados quanto ao tipo sanguíneo e examinados quanto às condições dos seus órgãos, enquanto estiveram em campos de trabalho forçado em todo o país. Esses procedimentos não poderiam ser medidas de cuidado com a saúde dos praticantes, uma vez que eles eram regularmente torturados. Mas são procedimentos necessários para transplantes de órgãos e para a construção de um banco de dados de “doadores” vivos.

- Em alguns poucos casos, os familiares dos praticantes do Falun Gong assassinados conseguiram ter acesso aos cadáveres mutilados de seus entes queridos, antes da cremação forçada. Eles testemunharam que os órgãos haviam sido retirados.

- O sr. Kilgour e outros investigadores entrevistaram a ex-mulher de um cirurgião de Sujiatun, na cidade de Shenyang, província de Liaoning. O cirurgião admitiu ter removido as córneas de 2.000 prisioneiros, praticantes do Falun Gong entre 2001 e 2003. Ele deixou claro que nenhum desses praticantes teria sobrevivido, já que diferentes cirurgiões retiraram outros órgãos e em seguida os corpos foram cremados.

- O sr. Kilgour citou o livro The Slaughter (A Matança), Prometheus, no qual Ethan Gutmann apresenta o contexto da perseguição das comunidades do Falun Gong, dos tibetanos, dos uigures e dos cristãos na China. O livro focaliza, especialmente, o grupo do Falun Gong, por ser o grupo perseguindo de forma mais violenta e continua desde 1999. Gutmann explica como chegou à sua “melhor estimativa” de que pelos menos 65.000 praticantes do Falun Gong e “entre dois a quatro mil” cristãos, tibetanos e uigures foram assassinados para extração de seus órgãos apenas no período de 2000 a 2008.

Nenhum “doador” sobreviveu à extração dos seus corpos porque todos os órgãos vitais foram removidos para serem vendidos por altos preços a chineses e “turistas de órgãos” ricos. Esses fatos são tão chocantes e intoleráveis quanto a falta de uma reação internacional eficaz.