(Minghui.org) [Ouça esta experiência] 

Sou um praticante da cidade de Huaihua que, durante os últimos dez anos, passou por altos e baixos no cultivo.

O ano de 1998 foi o mais afortunado de minha vida, pois foi quando me foi dada a oportunidade de conhecer Falun Dafa, algo que só ocorre uma vez em milhões de anos e que me levou ao caminho de volta ao meu ser original e verdadeiro. Por meio do contínuo estudo do Fa e da prática dos exercícios, eu pude entender os princípios de como ser alguém bom. Dafa me deu um corpo saudável e mudou minha vida, inclusive meu modo de pensar. Naquela época, prometi praticar Falun Dafa firmemente e seguir o Mestre em meu caminho de volta à minha origem.

Sendo alguém que se beneficiou com a prática do Falun Dafa, quando, em julho de 1999, começou a perseguição em grande escala, eu não pude deixar de dizer algo justo em favor do Dafa e, assim, em novembro do mesmo ano, fui a Pequim para apelar pelo Dafa. Como consequência, quando voltava para casa, fui detido pelas autoridades. Depois disto, eu fui a muitos locais para esclarecer a verdade. Um dia, quando distribuía panfletos, a polícia me prendeu. Como resultado, fui condenado a trabalhos forçados. Como não tinha estudado o Fa o suficiente, não pude ter entendimentos retos e, assim, me coloquei em situação comprometedora e cai em um caminho de iluminar-se ao mal.

Quando, em 2003, fui solto do campo de trabalhos forçado, com a cabeça cheia de maus pensamentos, eu segui os que escolheram o caminho da “iluminação do mal”; busquei mestres de outras escolas de cultivo. Como havia me desviado do Falun Dafa há muito tempo, me faltavam pensamentos retos. Levado pela cobiça, eu investi em muitos negócios e, ao final, acabei numa crise financeira. Minha família me culpou por levá-los à falência. Mesmo assim, eu achava que estava me cultivando bem e considerava tudo como uma prova a ser superada. Pensava que nada poderia mover meu coração e que era capaz de me desapegar de tudo. Não me dava conta de que eu havia dado as costas ao Dafa e gerado um monte de carma.

O Mestre não me abandonou embora eu estivesse a ponto de perder minha preciosa oportunidade predestinada. Em dezembro de 2008, o Mestre arranjou para que um amigo praticante fosse me visitar em casa e falasse de suas experiências. Este amigo praticante, com paciência e bondade, me esclareceu a verdade e me falou do ponto de vista do Dafa. Minha mente se abriu e eu me tranquilizei ao escutá-lo. À medida que eu ouvia palavras do Mestre, caiam lágrimas do meu rosto; dei-me conta que já fazia seis anos que eu não estudava o Fa nem praticava os exercícios. Eu não seguia as palavras do Mestre e, mesmo assim, continuava pensando que eu estava me cultivando. Cometi um grande erro. Meus pensamentos e ações tinham se desviado muito do Fa; seis anos haviam se passado sem que eu tivesse uma mente clara sobre o que acontecia.

Naquele momento, senti grande dor no coração. Senti muito pesar por ter me afastado tanto do Fa e ter perdido um tempo tão precioso. Eu havia me afastado do Fa; quase tomado um caminho totalmente oposto. Sem dúvida, o Mestre foi muito compassivo e se negou a me abandonar. O Mestre me deu outra oportunidade. Como discípulo, não tive outra coisa a fazer a não ser retificar a mim mesmo o mais rápido possível e fazer bem as três coisas; esclarecer a verdade e cumprir meu voto feito há muito, muito tempo na história, de salvar seres conscientes. É como eu posso retribuir as bênçãos do Mestre.

Agora que voltei ao caminho do cultivo na retificação do Fa, sempre que eu penso naqueles que tomaram o caminho da iluminação do mal, sinto pesar por eles, já que ainda estão perdidos. Tenho esperanças de que eles retornem o quanto antes possível ao caminho do cultivo. Eu os procuro e tento falar com eles, porém é muito difícil. Faço tudo o que posso, porém sem resultados. Agora, me dou conta do quão difícil devem ser as coisas para o Mestre. Também, sinto sua compaixão ao se negar a abandonar um discípulo, entretanto, ainda assim, as pessoas não dão valor a isto.

No passado, eu me desviei várias vezes, porém, agora, não fico mais dando voltas, sigo diligentemente o Mestre, e praticarei Falun Dafa até o final. Esforço-me para seguir adiante no caminho do cultivo.

Estive afastado do Fa por muito tempo. Por favor, sejam bondosos e corrijam algo inadequado que eventualmente escrevi.

(Apresentado no Fahui no Brasil em 2009)