(Minghui.org) Cerca de 800 praticantes do Falun Gong participaram da marcha em Hong Kong em 25 de abril de 2015. Este evento comemora a demonstração pacífica pelos praticantes de Pequim há 16 anos atrás, no amanhecer da perseguição na China continental que continua até hoje.

Rejeitando as atrocidades executadas pelo Partido Comunista Chinês, 200 milhões de chineses renunciaram às suas filiações no Partido Comunista e às filiações juvenis até abril de 2015. Este movimento foi outro tema destacado na marcha de sábado.

Liderados pela Banda Marchante Terra Divina, a marcha de três horas atraiu a atenção de muitos turistas e cidadãos locais.

Marcha em Hong Kong em 25 de abril de 2015, liderada pela Banda Marchante Terra Divina

Praticantes mostram na marcha uma faixa gigante, a qual carrega o escrito “Falun Dafa é bom”

A equipe de tambores de cintura se apresenta na marcha

Caloroso apoio dos espectadores

A sra. Tang de Shenzhen na província de Guangdong disse que esta era sua terceira visita a Hong Kong. “Mas eu nunca tinha visto algo assim antes. Estou tão animada de ver isto!” disse ela.

A sra. Tang disse que ela não sabia que o Falun Gong era livremente praticado em Hong Kong. “A marcha é tão impressionante. Gostei muito dela”, acrescentou.

A sra. Tang disse que concorda com os princípios do Falun Gong de Verdade-Compaixão-Tolerância. Ela disse: “Todos devem ter liberdade de expressão. O que vocês fazem é ótimo. Eu apoio vocês.”

A sra. Jiang de Xangai disse que também era a primeira vez que tinha visto tal marcha. “É impossível imaginar algo assim na China continental. Agora sei que estes dois lugares são muito diferentes.”

Praticantes demonstram os exercícios do Falun Gong

Turistas da China continental se juntam a marcha

O sr. Wang de Pequim pegou uma faixa e se juntou a marcha.

“Não sou praticante do Falun Gong”, explicou o sr. Wang “mas eu tenho visto a polícia batendo nos praticantes do Falun Gong na Praça da Paz Celestial (Tiananmen)”. Ele disse que muitas pessoas na China apoiam os praticantes porém não possuem a chance de dizer suas opiniões.

“Estou honrado de estar aqui fazendo algo que me sinto orgulhoso” acrescentou o sr. Wang.

Um homem de Shenzhen assistiu a marcha do começo ao fim. “Não esperaria que a polícia iria guiar a marcha, pois na China continental é justamente o contrário [onde a polícia suprime tal reunião de pessoas].”

Seus pais e avós viviam no centro da China porém eram forçados pelas campanhas policiais a se mudarem para província Guangdong. “O Partido está podre na raiz e todo mundo quer que ele entre em colapso—apenas não ousamos falar sobre isso no continente.”

Arxia, também de Shenzhen, disse que não sabia que havia tantos praticantes do Falun Gong em Hong Kong. “Parece que eu fui enganada pela propaganda do Partido”, disse ela.

Faixas motivam os chineses a renunciarem ao Partido Comunista

A Associação Pró-comunista para Cuidado da Juventude de Hong Kong assediou os praticantes durante esse evento. O residente de Hong Kong sr. Chen disse aos membros do grupo para “agir pela própria consciência” e que “ajudar o Partido a perseguir os praticantes do Falun Gong não irá lhes trazer nenhum benefício.”

O sr. Tian e residentes ao redor ecoaram as palavras do sr. Chen: “Aqui é Hong Kong, não a China continental. Não queremos o Partido Comunista aqui.”

Um policial concordou: “Sabemos que os praticantes do Falun Gong são membros voluntários e que os membros da Associação Pró-comunista para Cuidado da Juventude são pagos. Os praticantes do Falun Gong estão fazendo a coisa certa. Por favor, continuem assim.”