(Minghui.org) Durante os passeios turísticos em Taipei, um turista da China Continental foi pego de surpresa: "Eu nunca vi nada como isso antes", disse Zhao, enquanto observava três mil praticantes do Falun Gong realizarem os exercícios de meditação em frente ao Edifício Presidencial em 19 de abril de 2015.

Os praticantes do Falun Gong em Taipei se reuniram para comemorar o apelo pacífico em Pequim que ocorreu há 16 anos, pouco antes do regime comunista lançar a perseguição em todo o país (veja a informação do contexto no final desta reportagem).

Praticantes do Falun Gong em frente ao Edifício Presidencial em 19 de abril comemoram o apelo pacífico de 1999 em Pequim. Nas faixas está escrito "Pare de perseguir o Falun Gong" e  “Congratulações aos 200 milhões de chineses que renunciaram ao PCC"

Quinto exercício: meditação. Na faixa está escrito: “Falun Dafa é bom"

Na faixa está escrito: “O PCC deve parar de perseguir o Falun Gong”

Turistas chineses descobrem os fatos

O sr. Zhao, da cidade de Dalian, China, estava entre os muitos turistas da China que aprenderam a verdadeira história por trás da perseguição ao Falun Gong durante o evento e decidiu tomar uma posição, renunciando ao Partido Comunista Chinês (PCC).

Ele ficou impressionado com o número de pessoas que faziam os exercícios e perguntou a um praticante como o Falun Gongtornou-se tão popular.

"Na verdade", disse o praticante, "O Falun Gong é agora bem-vindo em mais de 100 países e foi homenageado com milhares de proclamações por seus benefícios aos indivíduos e à sociedade."

Olhando os panfletos que o praticante lhe entregou, o sr. Zhao levantou muitas questões, a maioria delas relacionadas com a propaganda de ódio perpetuada pela mídia estatal na China. O praticante descreveu como o PCC fabricou milhares de casos para desacreditar o Falun Gong, como encenou a autoimolação na Praça da Paz Celestial (Tiananmen) para incitar o ódio contra a prática e como sanciona a extração forçada de órgãos de praticantes vivos.

Convencido, o sr. Zhao decidiu abandonar a Liga da Juventude e os Jovens Pioneiros do PCC. Antes de tirar fotografias e se despedir do praticante, ele cuidadosamente guardou em sua bolsa seus panfletos, que incluíam uma cópia das informações sobre os Nove Comentários sobre o Partido Comunista e como atravessar o firewall da internet.

Uma mulher parou para conhecer mais.

Um rapaz lê sobre o Falun Gong enquanto a praticante conta-lhe sobre a perseguição na China.

Turistas e residentes fotografam o evento.

Muitos turistas e moradores locais que passavam pela Avenida Ketagalan de 13h às 16h30 tiraram fotos ou perguntaram mais informações. Vários meios de comunicação cobriram o evento também.

"Eu gosto da energia aqui: muito forte, muito positiva"

O sr. Lin e e sua esposa, a sra Wei, estavam passeando com seus filhos quando viram os praticantes meditando. "Nós conhecemos os praticantes do Falun Gong. São boas pessoas e realmente seguem sua crença."

"Eu gosto da energia aqui: muito forte, muito positiva", acrescentou o sr. Lin.

O sr. Liao, um pequeno empresário da cidade de Hsinchu, disse que dirigiu mais de uma hora para ver este evento. "Pena que não tenho minha câmera comigo hoje", disse o fotógrafo amador. "Cenas magníficas como estas são difíceis de encontrar."

O sr. Liao comentou que o PCC tinha inventado muitas desculpas para justificar a perseguição ao Falun Gong. "É verdade que o Falun Gong tem muitos seguidores", disse ele. "Mas eles são pacíficos e seguem os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância. Não é uma coisa boa? Tenho visto praticantes em muitos países, que nunca causaram problemas. É o partido que está causando problemas."

Dois turistas aprendem sobre o Falun Gong.

Jornalista: é errado que o PCC suprima o Falun Gong

Entre os meios de comunicação que cobriam o evento estavam o Radio Free Asia e o Liberty Times. Um repórter disse a um praticante: "Os grandes esforços de seu grupo ganharam o meu respeito. Admiro profundamente sua perseverança."

O sr. Zhang, um jornalista de uma agência de notícias no exterior, disse que ele tem coberto as atividades dos praticantes do Falun Gong por mais de 10 anos. "Eu frequentemente relato os seus eventos. É errado que o PCC suprima o Falun Gong e os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância, muito menos que torture pessoas ou extraia órgãos de pessoas vivas."

Contexto sobre o evento do 25 de abril

Depois de dezenas de praticantes do Falun Gong serem presos em Tianjin em abril de 1999, os praticantes aprenderam que a ordem de prisão veio de Pequim. Mais de dez mil praticantes pacificamente se reuniram no Gabinete de Recursos em Pequim em 25 de abril, solicitando a libertação dos praticantes presos. O premier Zhu Rongji se reuniu com alguns representantes dos praticantes e asseguraram-lhes de que a situação seria resolvida pacificamente. Todo mundo foi para casa.

Três meses mais tarde, no entanto, em seguida, Jiang Zemin, o então líder comunista chinês, anunciou a proibição ao Falun Gong e lançou a supressão em todo o país. A gravidade da perseguição e maciça propaganda de ódio contra os praticantes inocentes fez muitos chineses repensarem a sua legitimidade.