(Minghui.org) Nota do editor: A campanha de propaganda lançada pelo regime comunista chinês contra a prática do Falun Gong e o seu fundador não tem precedentes em termos de intensidade e maldade desde a "grande Revolução Cultural". A difamação atingiu proporçôes tais que , recentemente, as autoridades comunistas tiveram que admitir que um relatório especial que relata que "Zhang Zhi-Wen tinha cometido suicídio imolando a si própria e à filha, em protesto pela perseguição do governo aos praticantes do Falun Gong” e que foi re-publicado por muitos jornais chineses, é 100 %fabricado. O que se segue é um artigo da autoria de um jornalista do “Voice of America”.
Hai Tao, do Voice of America, escreveu de Los Angeles: desde que o governo chinês começou a perseguição à pratica do Falun Gong em julho de 1999, todas as agências de mídia estatais começaram a atacar a prática do Falun Gong, o seu fundador e os praticantes. Em 28 de novembro, um artigo especial da autoria de Li Xin-Gang foi publicado no jornal "Os trabalhadores de Xi-an".
O artigo "relatou" que "Zhi-Wen Zhang", uma senhora que vivia na região de Wi-nan, na província de Shanxi, queimou a si mesma e à sua filha de seis meses e depois se suicidou por autoimolação em protesto contra a perseguição governamental à prática do Falun Gong. Este artigo causou grande tumulto no país e foi reimpresso por muitos jornais em Shen-Zhen, Harbin, Xangai e outros locais. Recentemente, o Centro de Informação de Hong Kongpara os Direitos Humanos e Movimentos Democráticos conduziu uma investigação e descobriu que o artigo foi totalmente fabricado. O centro afirma citando oficiais chineses, que as pessoas, os locais, a data e a história do artigo foi toda fabricada. Um oficial do Comitê Comunista Politico e Legal de Wi-nan, na provincía de Shan-xi, chamado Wu testemunhou que absolutamente não existiu nenhum evento relacionado com suicídio por imolação e além disso nunca existiuuma senhora chamada Zhi-Wen Zhang. Além disso, muitas agências de notícias da China contactaram oComitê Legal e Politico de Wi-Nan para verificarem os fatos e obtiveram a mesma resposta.
John Li, um praticante do Falun Gong de Caltech, afirma que na China muitas notícias sobre o Falun Gong são fabricadas. Quando alguns praticantes chinese do Falun Gong perguntaram ao autor porque ele havia escrito a notícia, a resposta do autor foi: "Eu estava escrevendo uma ficção."
O jornalista veterano o sr. Wei-Guo Zhang comentou: "Uma vez que a agências de notícias chinesas escrevem para o Partido Comunista, elas devem falar em nome do partido comunista e do governo. Por isso perdem a sua função jornalística de relatar com isenção os eventos da sociedade. Estes meios estão cheios de corrupção, notícias pagas e notícias inventadas. É muito sério”.
Um comentarista de eventos atuais nos EUA, o sr. Chang-Qin Cao, antigo jornalista na China, comentou que não achava estranho este tipo de notícias aparecerem na China. As notícias da mídia chinesa seguem o princípio de “um país, duas políticas". Noticias diferentes são publicadas em jornais do partido e em pequenos jornais. Pequenos jornais aceitam submissões espontâneas porque sofrem com falta de trabalhadores, eles não têm nem condições, nem vontade de verificar a autenticidade das notícias.
Entretanto, para ganhar o mercado e expandir a sua circulação, os pequenos jornais fazem tudo quanto possível para agradar o público com populismos. A sua prioridade número um é atrair mais leitoressem respeito por fatos e pela autenticidade das notícias
O problema aqui, contudo, é que jornais como "Os trabalhadores de Xi-An" eo "Jornal de Harbin do Metrô", que publicaram o artigo sobre o "assassinato da filha e suicídio", não são os típicos jornais pequenos. O sr. Chanq-Qin afirma: "Este fenômeno indica outro problema. Existem dois tipos de notícias que a mídia não se atreve a fabricar: em primeiro lugar, eles não se atrevem a fabricar artigos com opiniões diferentes das do governo, nem se atrevem a fabricar grandes notícias econômicas ou financeiras. Caso contrário, eles seriam punidos pelo governo. Em segundo lugar, quanto às figuras famosas como escritores e altos funcionários, eles não se atrevem a fabricar notícias sobre eles, porque eles seriam processados”.
"Nestas circunstâncias," diz o sr. Cao "existe somente um tipo de notícia que eles se atrevem a fabricar, a saber, notícias sobre aquelas figuras que não são do agrado do governo, como é o caso de dissidentes exilados ou de criminosos políticos encarcerados. Obviamente, o governo não terá problemas com eles se agirem maneira."
Além disso, recentemente, alguém postou na internet um artigo em nome do fundador do Falun Gong, dizendo que ele iria voltar para a China para discutir com o governo, mesmo correndo o risco de ser preso. John Li, um Ph.D. candidato na Universidade de Caltech, testemunhou que este é outro tipo de notícia falsa.
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