Incapaz de explicar violação de processo, juiz adia julgamento ilegal

(Minghui.org) O sr. Liu Guisheng, morador do condado Huairen, foi condenado a três anos de prisão em dezembro de 2014 por distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong. Sua família entrou com um recurso de apelação para o caso dele no Tribunal Intermediário da Cidade de Shuozhou.

O tribunal não enviou nenhum aviso ao sr. Liu, à sua família ou à Zhang Kai, o advogado de defesa, para o julgamento que foi realizado em 19 de março. Assim sendo, o advogado Zhang e a família do sr. Ku não tiveram tempo para se prepararem para a defesa do sr. Liu

O advogado Zhang questionou o juiz presidente da audiência Guo Zhenyi sobre o procedimento do julgamento ilegal. Guo afirmou que não havia necessidade para um aviso do julgamento para este caso. No entanto, quando o advogado Zhang perguntou-lhe sobre o regulamento ou lei que cobria tal ação, Guo ficou sem resposta.

Zhang, então, pediu que o julgamento fosse adiado. Guo, em seguida, adiou o julgamento até novo aviso.

Sr. Liu Guisheng

Sr. Liu Guisheng e sua família

Juiz bloqueou solicitações da família levando-os até o julgamento

Em 16 de fevereiro a família do sr.Liu pediu ao tribunal os arquivos do caso. No entanto, Zhen Xin, um dos juízes nomeados para conduzir este caso, indeferiu o seu pedido. Quando a família do sr. Liu .pediu a Zhen para que emitisse um aviso documentando sua decisão, ele se recusou a fazê-lo.

A família do sr. Liu foi para o tribunal novamente em 2 de março para solicitar um encontro com o sr. Liu. Mas o juiz Zhen Xin os afastou e disse à família do sr. Liu para processá-lo, se quisessem.

A família do sr. Liu enviou 18 cartas aos departamentos competentes, exigindo ação com relação à violação .de procedimentos legais cometida por Zhen. No julgamento, a família exigiu que o o juiz que presidia o tribunal removesse Zhen Xin do painel de juízes, uma vez que ele não seria imparcial. No entanto, o juiz decidiu contra o pedido.

Contexto

O sr. Liu foi detido em 1 de julho de 2014. Seu carro e outros pertences pessoais foram confiscados. Em 10 de julho sua esposa, mãe e sogra foram para a Agência 610 local para solicitar a sua libertação porém foram presas. Sua mãe perdeu a consciência durante a prisão e foi levada para um hospital.

Ele foi julgado em 9 de dezembro e condenado a três anos.