(Minghui.org) Como a retificação do Fa segue continuamente adiante, resta-nos cada vez menos tempo para trilhar o caminho divino, por isso, todos os praticantes do Dafa deveriam pensar seriamente sobre isso: como uma pessoa trilha seu caminho no período que resta na retificação do Fa? Como uma pessoa abandona todos os apegos humanos e se assimila às característica do universo enquanto cultiva-se e salva seres conscientes? Esse também é o caminho que todos os futuros grandes seres iluminados terão que tomar.
Durante os últimos 10 anos, acumulamos muitas experiências e lições no cultivo. Neste mundo de ilusão, sob a proteção do nosso compassivo Professor, temos caminhado por esse turbulento momento passo a passo. Nossas experiências e lições nos ensinaram que no período da retificação do Fa, o caminho de cultivo é muito estreito. Devemos caminhar firme e retamente para forjar um caminho puro de retorno. O Professor disse:
“Validem o Fa com racionalidade, esclareçam a verdade com sabedoria, difundam o Fa e salvem as pessoas com benevolência” (“Racionalidade” de Escrituras Essenciais para Avanço Adicional II)
Gostaria de compartilhar minhas experiências de cultivo durante o período da retificação do Fa.
Deixar os apegos humanos ao salvaguardar o Falun Dafa
Durante o tempo em que mais proliferava a maldade, veio até a nossa cidade Luo Gan, um dos líderes responsáveis pela perseguição aos praticantes do Falun Gong. Na entrada de uma comunidade, entre dois semáforos, havia um cartaz com frases que difamavam o Professor. Estava situado num local de destaque e envenenava os seres conscientes. Depois de ver o cartaz, falei com alguns praticantes sobre como nos livrarmos dele. Alguns estavam a favor de fazermos algo a respeito, enquanto outros se manifestaram contra, devido ao medo.
Finalmente, eu e vários praticantes tomamos a seguinte decisão: “Somos discípulos do Professor, assim de forma alguma permitiremos que existam frases tão maldosas”. Nesta mesma noite, cobrimos as frases no cartaz com tinta preta. O cartaz estava posicionado muito alto, assim utilizamos uma haste de madeira para chegar até ele. Fomos embora contentes. No dia seguinte, um praticante viu que haviam removido a tinta preta e as frases podiam ser vistas novamente. Fomos novamente naquela noite e cobrimos as frases com tinta vermelha. Retornamos contentes outra vez. No terceiro dia, vimos que os funcionários colocaram as frases do cartaz novamente.
Nessa mesma noite nos preparamos novamente. Dessa vez planejávamos queimar o cartaz com gasolina e um pano. À medida que nos aproximávamos do cartaz, uma ideia subitamente veio à minha mente. Deixamos nossas ferramentas no chão e olhamos atentamente por todas as partes para ver se havia algo fora do comum. Quando eu e outro praticante estávamos debaixo do cartaz, vimos sombras como se houvessem sete pessoas perto dos arbustos. Disse ao outro praticante em voz baixa: “Mantenha a calma, vamos voltar devagar”. Mais tarde outro praticante nos contou que ouviu alguém que estava escondido dizer: “Vamos capturá-los”, enquanto outra pessoa dizia: “Esperem, vamos observá-los por um tempo”. Sentimos desânimo e retornamos para casa.
No dia seguinte discuti com outros praticantes sobre esse assunto. Disseram que não deveria ter ido ao local três dias seguidos, porque seguramente os funcionários teriam planejado nos prender, por isso sugeriram um período de espera. Ninguém estava a favor de que eu fosse outra vez, nem me deram outras ideias. Quando cheguei em casa, pensei sobre isso cuidadosamente e senti que não deveríamos permitir que o mal difamasse o Professor. Além disso, muita gente passava por ali todos os dias e estavam sendo envenenados por aquelas frases.
Liguei para os praticantes que tinham ido comigo anteriormente apagar as frases. Discutimos sobre as possíveis razões de termos fracassado. Em nossa discussão, todos os praticantes disseram que não estavam calmos e tinham muitos pensamentos humanos enquanto cobriam as frases. Identificamos nossas deficiências: consideramos o que estávamos fazendo como uma coisa comum. Não havíamos refletido adequadamente sobre como, em outras dimensões, os elementos malvados estavam desempenhando o seu papel.
A partir desse momento, prestamos mais atenção no envio de pensamentos retos com nossos corações puros e na eliminação dos elementos malvados e interferências. Nós fomos novamente lá, após o envio de pensamentos retos à meia noite.
Desta vez, fiquei cerca de 40 metros de distância do escritório administrativo enviando pensamentos retos para a pessoa encarregada lá dentro, enquanto os companheiros praticantes estavam cobrindo as frases com tinta preta. Se a pessoa lá dentro tivesse levantado a cabeça, teria nos visto imediatamente. Porém ele não olhou em nenhum momento, estava sentado folheando o jornal. Finalmente, apagou as luzes e foi dormir.
Assim que tínhamos terminado de cobrir as frases com tinta, um carro de polícia que não estava muito longe dali, escondido na escuridão, soou seu alarme. Empurrei minha bicicleta, enquanto simultaneamente enviava pensamentos retos com a mão ereta. Caminhei em direção a ele. Havia um policial dentro do automóvel, quem fez soar o alarme enquanto patrulhava ao redor de um edifício próximo do local. Parecia que ele estava tentando chamar o seu companheiro. Quando me viu de pé diante do seu carro, tentou dar partida, porém o carro nem sequer ligava. Escondeu a cabeça atrás do volante olhando-me com medo em seus olhos. Estávamos paralisados. Pensei: “O que estou fazendo aqui? Já que meus colegas praticantes foram embora de forma segura, eu deveria ir também”. E pedalei rumo à minha casa.
Mais tarde aqueles vários praticantes me contaram que haviam ido a um lugar seguro e enviaram pensamentos retos para me fortalecer, dizendo que nada de mal me ocorreria, e que com certeza retornaria são e salvo. No dia seguinte, as frases que havíamos coberto estavam envolvidas com um tecido vermelho. Quando o vento soprou, descobrindo o tecido, a tinta preta apareceu e ficou feio. Alguns dias depois, retiraram o cartaz com um cabo de aço. Desde então, nunca mais penduraram nada mais lá.
Depois desse incidente, todos nós percebemos um ponto: precisamos defender os princípios do Fa enquanto validamos o Fa. Cooperar como um só corpo gerará enorme poder do Fa. Tentar resolver os problemas com noções humanas, somente levará a grandes problemas na sociedade comum. Pelo fato de todas essas coisas terem sido arranjadas por seres de níveis mais altos, como podemos resolver esses problemas com métodos humanos? Somente eliminando os elementos maus em outras dimensões poderemos verdadeiramente salvaguardar o Dafa.
Eliminando o apego à fama, interesse próprio e sentimentalismo
Neste mundo de ilusão, de vez em quando inconscientemente nos descuidamos no estudo do Fa e na prática dos exercícios. Aonde quer que eu trabalhe, valido o Fa e esclareço a verdade sobre o milagre do Dafa e a cruel perseguição ao Falun Gong. Entretanto, como praticantes, sabemos da importância do estudo do Fa. Se estudarmos menos o Fa, não nos assimilaremos bem ao Fa, como resultado, vamos nos submeter a perceber as coisas com noções humanas, permitindo que o mal tome vantagem facilmente. A manifestação de interferências para estes praticantes traz muitos problemas, fazendo que o tempo seja insuficiente para validar o Fa.
Meus apegos à fama, interesse e sentimentalismo se desenvolveram gradualmente, sem eu estar consciente disso. Sou chefe de cozinha. Quando me diziam que a comida estava muito boa, sentia-me muito satisfeito, ainda que a minha expressão não revelasse. Desenvolvi um apego ao fanatismo, porém estava oculto pela minha superfície ambivalente. As pessoas pensavam que meu xinxing era bom porque eu não estava chateado face honra ou desgraça. Quando alguém criticava meus pratos, me sentia mal e sempre tentava encontrar uma desculpa para me defender. Não era isso um apego à vaidade? Não me importava quanto dinheiro gastava com meus bons amigos, porém não me sentia bem quando fazia o mesmo para uma pessoa com a qual, aparentemente, não tinha nada em comum. Durante um tempo, o nível de meu xinxing esteve muito baixo com relação a essas coisas menores e tinha apegos humanos muito pesados, os quais me impediam de melhorar no cultivo.
Quando recitava o Fa com muita atenção, identifiquei imediatamente meus apegos à fama e ao interesse pessoal, assim como outros apegos. Que vergonhosos são esses pensamentos humanos aos olhos dos praticantes! Quando os princípios do Fa ecoaram na minha mente, meu coração foi sacudido. Desta vez identifiquei verdadeiramente essas coisas mundanas e imundas e tive suficiente confiança para eliminá-las.
O Professor disse que muitos apegos vêm do sentimentalismo. Os seres humanos vivem por isso, enquanto que nós, praticantes, deveríamos renunciar a isso. Percebi um fenômeno muito comum. Alguns praticantes homens têm sérios apegos à luxúria. Com frequência e inconscientemente, olham as mulheres de cima a baixo quando passam diante delas. Não me sentia bem com isso. Algumas vezes queria apontar essa falha, mas não fazia por medo de fazê-los sentir vergonha. Sentia-me ainda pior quando essas coisas ocorriam repetidamente.
Um dia, olhei rapidamente para com relação a isso. Por que vejo essas coisas ocorrerem de vez em quando? Por que me sinto mal por isso? Por que sinto desconfortável? O Professor tem nos ensinado mais de uma vez a olharmos para dentro, inclusive quando suas pessoas têm conflitos umas com as outras. Dessa forma, por que estava vendo isso? Eu devia ter algum apego que tinha que eliminar. Quando pensei sobre isso, despertei em seguida. Perguntei-me: teria também esse apego? Não me atrevi a pensar mais quando me dei conta disso. Eu era igual a uma pessoa comum? O que pensaria uma pessoa comum sobre um praticante do Dafa se soubesse que sou esse tipo de pessoa? Todos os deuses no cosmos estão observando tudo o que ocorre nessa pequena partícula de pó do cosmos. Eu estava minando a imagem sagrada dos discípulos do Dafa?
Modificando suas noções humanas durante a convivência com a família
Minha mulher era muito obediente antes de eu praticar o cultivo. Se eu lhe dissesse uma coisa, ela nunca falaria o contrário. Ela ficou muito diferente depois que comecei a praticar o Falun Dafa. De vez em quando ela me ajuda a melhorar o meu xinxing, principalmente neste período da retificação do Fa. Quando me prenderam e estive em um centro de detenção, ela ficou com medo. Ela sabia que o PCC difamava e caluniava o Dafa, porém devido à grande pressão, ela não se atrevia a se posicionar contra ele. Ao invés disso, ela procurava convencer-me a deixar a praticar. Apesar disso, nunca fraquejei na minha crença.
Minha mulher sabe que a minha crença no Dafa supera minha preocupação por minha própria vida e por tudo mais. Antes de ser preso, ela me apoiava quando distribuía materiais de esclarecimento da verdade. Porém quando fui libertado, ela me impôs uma regra: “Você pode praticar como você quiser em casa, porém você não pode sair para distribuir materiais de informação”. Uma vez ela destruiu todo o material de esclarecimento enquanto o praticante que me trouxe estava em nossa casa. Esse companheiro praticante ficou desapontado e foi embora. Não perdi a cabeça nesse momento, porém isso fez com que meu coração ficasse ressentido quando vi esse praticante abalado e os materiais destruídos em pedaços.
Eu me tranquilizei e pensei sobre isso. Não podia criar um ambiente de cultivo em minha casa por meios comuns. Ao invés disso, eu teria que mudar o ambiente de minha casa seguindo o Fa, retificando-me, e assimilando-me ao Dafa. Eu deveria criar um ambiente de salvação de seres conscientes e validação do Fa. A partir desse momento, fui estrito comigo mesmo e pratiquei o cultivo de uma forma digna e reta. Na vida cotidiana, sempre tratava minha mulher respeitosamente. Na validação do Fa, mantinha pensamentos retos e ninguém podia me causar interferência. A interferência de minha mulher também estava se desvanecendo. Finalmente ela nunca mais fez questionamentos. Porém, algumas vezes não nos conduzíamos muito bem quando tratávamos de coisas triviais. Algumas vezes eu ficava muito bravo. Tão bravo que eu mesmo me espantava. Parecia que ficar bravo facilmente era meu ponto mais fraco. Estive assim durante muito tempo. Tentei descobrir a razão sob o ponto de vista do Dafa. “Por que sempre estou nesse estado?” Finalmente descobri: era uma grande manifestação da minha natureza demoníaca. Por que tinha tantos problemas e conflitos com minha esposa? Na verdade o Professor estava me ajudando a eu me livrar da minha natureza demoníaca.
Sou muito amável com as pessoas de fora. Por que não podia tolerar minha esposa em casa? Observei meu próprio comportamento e pude perceber. Fora de casa tinha que me comportar com um alto padrão porque sou um praticante. Porém eu estava cultivando somente a minha superfície. Eu estava tão familiarizado com minha esposa que eu não lhe dava muita atenção e levava o nosso relacionamento da forma como eu estava acostumado. Essa era a exposição mais verdadeiramente do meu xinxing. Eu era tão mau! Meu comportamento dentro de casa e fora de casa não eram coerentes! Se o meu xinxing não tivesse melhorado de verdade, como eu poderia transcender esse estado de cultivo?
Depois de reconhecer meu verdadeiro nível de xinxing, vigiei estritamente meu comportamento. Quando tinha um conflito com minha esposa, tentava controlar minhas emoções e repetia os ensinamentos do Professor na minha mente. Nesse meio tempo, olhava para dentro para identificar meus erros e apegos humanos. Olhava para dentro o tempo todo. Pouco a pouco, nossos conflitos foram diminuindo. O meu ambiente de cultivo em casa também melhorou. Desde então, nunca abandonei a intenção de levá-la pelo caminho do cultivo. Definitivamente creio que o Professor irá salvá-la.
Abandonando apegos humanos no trabalho comum
Desde que me formei na escola, tenho trabalhado em todos os lugares. Aprendi a cozinhar e mudava de trabalho com frequência. Algumas vezes trabalhei em empresas estatais e outras vezes em hotéis de empresas privadas. Durante as últimas décadas o PCC transformou a China num mundo cheio de pecado e veneno. É muito difícil ser uma boa pessoa. Antes de praticar o Falun Dafa eu era uma espécie típica de pessoa contaminada pelo lado negro da sociedade. Depois que me tornei praticante, o misericordioso Professor me ensinou o significado e o objetivo da vida. O Professor purificou a minha alma, iluminou meus pensamentos retos e me levou de volta ao caminho de retorno.
Comecei a praticar o Falun Dafa em 1995. Senti que eu havia me cultivado bem dentro de apenas alguns anos. Meu nível de xinxing era alto na época. Podia deixar de lado quase tudo. Porém, desde 20 de julho de 1999, quando o PCC começou a perseguir o Falun Gong e também o tempo em que a retificação do Fa estava se aproximando, eu me dei conta de que muitos dos meus apegos humanos emergiram à superfície no trabalho. Por exemplo, no refeitório de uma empresa estatal, as pessoas comuns somente se preocupavam consigo mesmas e, com frequência, roubavam coisas da empresa. Ao ver isso eu me desequilibrava. Eu sentia que os supervisores deveriam saber que algumas pessoas estavam roubando, porém que não era eu. Então pensei que eu merecia uma atenção especial e que talvez me dessem algum prêmio.
Quando a empresa atribuiu benefícios aos empregados, pensei que, como era a pessoa que tinha se esforçado mais, teria que receber mais. Porém, os que não haviam trabalhado obtiveram mais benefícios e isso me desagradou. Quando fui criticado pelos meus supervisores, eu me senti muito mal e fiquei ressentido. Eu sempre achava que meu desempenho no trabalho era excelente, porém meu supervisor sempre me criticava. Quando meus ajudantes não trabalhavam como eu queria, eu sempre os criticava duramente e não tinha tolerância com eles.
Graças ao estudo e recitando o Fa, identifiquei meus defeitos. Eu percebi que eu sempre me comparava com os outros e com meu próprio passado, porém que não podia ser estrito e me medir com os elevados padrões do Dafa. Esses apegos humanos não podiam ser vistos a partir da superfície. Eu não entrava em conflito ou discutia com os demais, dessa forma ninguém poderia adivinhar o meu problema. Porém, quando li o Fa e olhei para dentro de mim, me dei conta de que todos esses apegos humanos me amarravam como cabos, impedindo que eu alcançasse o estado dos praticantes durante o período da retificação do Fa, tal como o Professor nos pede.
Como um praticante do Dafa, deveria ser responsável com o Dafa e comigo mesmo. Porém, quando esses apegos humanos gradualmente se desenvolveram, eu nem sequer estava consciente deles. Eu começava a olhar para dentro somente quando os conflitos ocorriam com frequência, mas já era muito tarde, porque a imagem dos praticantes do Dafa já havia sido manchada. Somente quando somos purificados e mantemos a mente em equilíbrio podemos modificar nosso ambiente de cultivo e fazer com que as pessoas nos olhem com novos olhos. Esse é o nosso trabalho preliminar para salvar seres conscientes.
O que foi exposto é a minha experiência sobre o cultivo durante o período da retificação do Fa. Se encontrarem algo inapropriado, por favor, apontem compassivamente.
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