(Minghui.org) Na minha área, os locais de produção de materiais de esclarecimento da verdade têm florescido por todas as partes e os materiais produzidos são de alta qualidade e ampla variedade.
Infelizmente, muitos praticantes não entendem muito a respeito da manutenção que os equipamentos requerem. Parece-me que depois de um mínimo problema no funcionamento de uma impressora, buscam ajuda de praticantes com habilidades técnicas.
Portanto, durante um período de tempo, me responsabilizei em ajudar os praticantes a resolver problemas técnicos simples e localizar pessoas que pudessem fazer consertos. Quando me informavam que as impressoras não estavam funcionando, ia até o local de bicicleta e as levava comigo, uma por uma, devolvendo-as após o conserto.
Desde esse momento em diante, fiquei extremamente ocupado. Pensei que, sendo um praticante do Falun Dafa, sempre que algo tenha a ver com Dafa, realizarei sem importar quão difícil e problemático seja o assunto que necessite ser resolvido.
Porém, no curso dos acontecimentos, gradualmente me dei conta de que não era somente uma questão de reparar equipamentos, mas também um processo de cultivo.
Olhando para dentro quando sentia ressentimento
A praticante “A” e eu decidimos nos encontrar na casa do praticante “B” para levar sua impressora para o conserto. Porém, demoramos e quando chegamos ao local de “B” já havia anoitecido.
“B” nos perguntou seriamente: “Estão cansados?” Respondemos que não. Ele replicou: “Eu sim estou cansado. Esperei três horas por vocês.”
Depois de levar a impressora, perguntei para “A”: “Como você se sente depois de escutar o que “B” disse?” Ela respondeu que não estava magoada. Em comparação com o seu generoso coração, reconheci minhas limitações por ter ficado ressentido. Comecei a olhar para o meu interior. Três horas é sem dúvida um longo tempo e nós não levamos os sentimentos de “B” em consideração. Gostaria de melhorar neste sentido.
Levei a impressora para os técnicos e, no momento que cheguei em casa, já eram quase 22h. Jantei e refleti sobre o que havia ocorrido durante o dia. Descobri que minha sensação de ressentimento havia se desvanecido. O Mestre havia removido para mim.
Depois que a impressora foi reparada, entrei em contato com o praticante “B” e perguntei quando poderia devolvê-la. Ele disse: “Deixe-a na sua casa. Não estarei livre nos próximos dias.” Ele disse que iria me enviar uma mensagem para que eu soubesse quando devolver a impressora.
Comecei a ficar irritado e pensei: “Estava ansioso quando a impressora precisava ser reparada. Agora que foi consertada não está ansioso para usá-la e tenho que ficar com ela por ele. Porque não pode pensar nos demais?” Instantaneamente encontrei o meu ressentimento e o eliminei.
Depois desse incidente, houve outras provas. O praticante B me disse que queria usar a impressora. Estava envolvido num projeto e pedi que pedisse para outro praticante. Ele disse que não conseguia encontrar esse praticante e que estava muito ansioso. Por fim, não tive opção e tive que levar a impressora para ele.
O ônibus havia reduzido os seus horários e pegar um táxi me custaria cerca de 40 yuanes. Fui colocar a impressora na bicicleta e todo o meu braço ficou manchado com tinta preta. Entendi que essa interferência ocorreu para que eu me irritasse com o praticante “B” e me negasse a entregar a impressora.
Na realidade, sabia que essa atitude não iria levar a lugar algum, então decidi levar a impressora para ele. Levei o equipamento para o local de reunião organizado. Porém, “B “me disse que deveria caminhar ainda mais para o norte. Pensei comigo, devo cultivar a minha paciência, entregar-lhe a impressora e não pensar em nada mais.
Tive êxito em entregar a impressora para o praticante “B” sem queixas. De volta para casa, sentia o coração leve. Sabia que havia progredido nesse ponto.
Encontrando as minhas falhas quando vejo erros alheios
A praticante “C” é uma idosa que era muito diligente quando se tratava de esclarecer a verdade para o público. Levava pilhas de materiais numa bicicleta-táxi e dirigia-se para locais movimentados para distribuí-los. Carregou os materiais, os imprimiu, gravou DVDs e fez cartas e amuletos com mensagens sobre o Falun Gong.
Sempre que encontrava problemas com a sua impressora, ou computador, me chamava para pedir ajuda. Porém, depois de chegar à sua casa, passou a falar mal de outros praticantes. Disse a ela que deveria ser um mal entendido. Mas não importava como compartilhasse meus entendimentos, ela não mudava. Comecei a refletir sobre o motivo do porquê ela continuar se queixando.
Lembrei-me dos ensinamentos do Mestre:
“Quando aparecem conflitos ou qualquer outro assunto, lhes digo, sem considerar as duas pessoas em conflito, que devem buscar as razões em si mesmas, inclusive a terceira pessoa também deve pensar consigo mesma: “Por que eu observei este conflito?” (Ensinando o Fa no Fahui de Chicago, 2004”)
O Mestre também disse:
“Para um cultivador, olhar para dentro é uma ferramenta mágica.” (Ensinando o Fa na Conferência Internacional de Washington DC – 2009)
Perguntei a mim mesmo: “Tenho o mesmo problema? Deve haver uma razão para isso. Descobri que tinha noções pré-concebidas sobre um coordenador e que não havia resolvido o problema. Preferi falar privadamente a respeito com outras pessoas ao invés de compartilhar meus entendimentos compassivamente com o coordenador de forma direta. Estive equivocado e não atuei de acordo com o Fa. Quando retifiquei meu problema, notei que a praticante “C” parou de reclamar dos praticantes.
Mais uma vez me dei conta de que não existem coisas pequenas no cultivo. Tudo ocorre para que o praticante melhore o seu xinxing.
Olhando para dentro em meio aos conflitos
Interrompemos a impressão do Minghui Semanal na nossa área e tenho considerado tomar essa responsabilidade. Com a ajuda de outros praticantes, assumi a tarefa de editar nossa edição local. Comecei aprendendo o básico e quando me deparava com um problema que não podia resolver, buscava ajuda de outros praticantes.
Ao mesmo tempo, ocupei-me de eliminar a antiga influência da cultura do Partido Comunista no conteúdo produzido. Meu trabalho foi revisado e publicado pelos editores do Minghui. À medida que a minha confiança cresceu, comecei a me tornar mais e mais independente.
Justamente quando me sentia confiante no que estava fazendo, uma noite, o praticante “D” me pediu para ir até a sua casa. Fui até lá e um vergonhoso incidente ocorreu. Ele disse: “O praticante “E” quer falar contigo” e retirou-se imediatamente.
O praticante “E” ficou sabendo sobre o artigo que escrevi a respeito da perseguição que ele sofreu no Minghui Semanal e que esses artigos eram entregues ao público. Ele tinha medo de ser submetido a mais perseguições e me pediu que deixasse de fazer o que eu estava fazendo.
Fiquei irritado e me coloquei numa postura defensiva. Disse a ele: “Vi o incidente no website Minghui e o utilizei na nossa entrega local. Eu me equivoquei em não falar sobre isso com você antes de fazer o artigo.” Porém, ele continuou discutindo sobre o que eu havia feito.
Estava descontente com o praticante “D”, que me levou a essa situação. Senti-me enganado por ele e decidi parar de trabalhar no projeto. Voltei para casa com um profundo ressentimento no meu coração. Por mais de um mês, não escrevi nada. Deixamos de imprimir o periódico semanal. Durante esse período, tentei sem êxito encontrar alguém que assumisse os meus deveres.
Mediante um estudo repetitivo do Fa, me dei conta de que eu estava errado. Não era essa uma oportunidade para melhorar o meu xinxing? Estou fazendo algo tão sagrado. Se os meus apegos humanos não fossem expostos, como poderia melhorar? Como poderia me cultivar? Devo continuar escrevendo artigos para o Minghui Semanal para expor o mal e salvar mais pessoas.
No presente, em alguns momentos sigo lutando com as minhas noções humanas e tenho muitos apegos para me desfazer. Somente quando uso essa ferramenta mágica de olhar para dentro de mim mesmo, estou verdadeiramente praticando o cultivo.
Agora faço o que devo fazer de forma rápida e firme. Quando escrevo artigos para o Minghui Semanal, as coisas andam sobre rodas, imediatamente analiso o meu estado mental. Tenho algum apego humano que está me deixando para trás? Existe algum princípio que eu não tenho claro? Quando encontro algo, imediatamente retifico e isso é um melhoramento. No cultivo estamos constantemente nos purificando, saindo do estado humano e nos movendo em direção à divindade.
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