(Minghui.org) No Dia Mundial dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, cinco líderes europeus ergueram cartazes em seus gabinetes pedindo que Jiang Zemin seja levado à justiça por seu papel na perseguição ao Falun Gong, na China.

Em apoio à recente onda de ações judiciais movidas contra Jiang Zemin por aproximadamente 200 mil praticantes do Falun Gong, políticos europeus apelaram ao sistema judiciário chinês para que investigue o envolvimento do ex-líder do Partido Comunista Chinês em crimes contra a humanidade cometidos ao longo de 16 anos de perseguição ao Falun Gong, incluindo extração forçada e sancionada pelo governo de órgãos de praticantes vivos.

Foto publicada por Martin Patzelt em seu site pessoal para apoiar as ações movidas contra Jiang Zemin.

Martin Patzelt, membro do Parlamento alemão, disse em seu site pessoal que se o governo chinês for incapaz ou não estiver disposto a investigar os crimes cometidos por Jiang Zemin, o Tribunal Internacional de Haia o fará.

No início de abril, antes de uma viagem à China, Patzelt disse em seu site que perguntaria ao governo chinês por que ele persegue um grupo de pessoas – praticantes do Falun Gong – que somente trouxe benefícios à China.

Prof. Dr. Klaus Buchner pediu mais apoio para as ações judiciais contra Jiang Zemin.

O Prof. Dr. Klaus Buchner, membro do comitê alemão de direitos humanos do Parlamento Europeu (PE), condenou o regime chinês em sua página no Facebook pela perseguição aos advogados do Falun Gong na província de Heilongjiang. Ele também escreveu ao embaixador chinês na Alemanha e na União Europeia, solicitando a libertação dos praticantes presos em Heilongjiang.

Em 15 de julho de 2015, após tomar conhecimento da prisão do advogado de direitos humanos chinês, Wang Yu, o Dr. Buchner publicou uma declaração criticando as violações dos direitos humanos na China.

Na declaração intitulada “A intolerável situação dos Direitos Humanos na China”, ele diz: “um dos mais conhecidos casos de [violação de] direitos humanos envolvendo [advogados] do Falun Gong ocorreu na cidade de Jiansanjiang, na província de Heilongjiang, nordeste da China, onde Wang e muitos outros advogados chineses foram perseguidos durante a defesa de seus clientes”.

“Nós sabemos do compromisso dos advogados em defesa dos praticantes do Falun Gong perseguidos na China. É por isso que, em fevereiro deste ano, mais de 20 deputados de vários países europeus assinaram uma carta ao embaixador chinês na Alemanha e às autoridades chinesas locais, apoiando os advogados que apelam pela libertação de seus clientes”, escreveu Buchner.

Dra. Cornelia Ernst, membro do Parlamento Europeu da Alemanha, apoia as ações judiciais contra Jiang Zemin.

Em 20 de julho de 2015, a Dra. Cornelia Ernst, membro do Parlamento Europeu da Alemanha, escreveu ao procurador-geral chinês, Cao Jianming, solicitando que ele investigue o envolvimento de Jiang Zemin na extração forçada de órgãos. A carta foi assinada por vários membros do PE e enviada aos embaixadores da Alemanha e da União Europeia, aos relatores especiais das Nações Unidas sobre as questões de tortura e liberdade de crença, ao procurador do Tribunal Internacional de Haia e a vários políticos europeus.

Na carta, os membros do PE expressam a convicção de que a coragem dos praticantes do Falun Gong incentivará mais pessoas a apoiar a luta pelo fim da perseguição.

Cristian Dan Preda, membro da comissão de direitos humanos do PE da Romênia, admira a coragem dos praticantes do Falun Gong. Preda foi um dos que propuseram a resolução do PE, em dezembro de 2013, condenando a extração forçada de órgãos na China.

Stefan Eck, membro do Parlamento Europeu da Alemanha, acredita que a perseguição ao Falun Gong é desumana e constitui uma ameaça à paz mundial. Ele também apontou que, desde 1999, a perseguição foi estendida a outros países por meio dos canais políticos e econômicos.