(Minghui.org) A Sra. Li Dongxu, 45 anos, é uma economista na Filial Nordeste da Empresa Chinesa de Oleoduto e Gasoduto. Ela é uma praticante do Falun Gong e segue os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância para ser uma boa pessoa.
Ela foi ilegalmente presa novamente por policiais da Divisão de Segurança Doméstica de Shenyang em 11 de novembro de 2013 (Para detalhes sobre sua prisão anterior, veja: Presa ex-executivo financeiro). Ela foi espancada, despida à força e interrogada durante a noite. Sua mãe, idosa e dependente, está inconsolável e está tentando desesperadamente resgatá-la.
Um advogado finalmente conseguiu encontrar-se com a Sra. Li no início de dezembro de 2013 e tomar conhecimento dos crimes que os policiais da Divisão de Segurança Doméstica de Shenyang cometeram.
Despida à força, ameaçada e chantageada
A Sra. Li foi presa em seu escritório no local de trabalho e levada para a Delegacia de Polícia de Minglian, no distrito de Huanggu, por mais de cinco policiais à paisana, na tarde do dia 11 de novembro de 2013. Ela foi interrogada e impedida de dormir por vários policiais ao longo da noite. Sempre que ela adormecia, eles a acordavam para responder a mais perguntas.
Durante seu interrogatório, um policial tirou as suas roupas e ela foi mantida à força em reclusão. Três deles até ameaçaram golpeá-la com bastões elétricos nos seus órgãos genitais, mas um sub-chefe os impediu. Embora tivessem devolvido suas roupas, um policial sempre dava-lhe tapas no rosto. Por causa da tortura implacável, a Sra. Li sofreu danos mentais e, por isso, ficou com a mente confusa. Ela assinou as “transcrições de investigação” com a mente atordoada.
Então os policiais da Divisão de Segurança Doméstica de Shenyang enviaram as transcrições para a Procuradoria e para a Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Shenhe. No final de novembro, quando foi interrogada pelos procuradores, a Sra. Li negou as transcrições. Ela ainda está detida ilegalmente no Centro de Detenção de Shenyang.
Mãe idosa pede pela libertação da filha
A Sra. Li já havia sido presa pela Divisão de Segurança Doméstica de Shenyang na tarde do dia 30 de agosto de 2013, um dia antes dos 12º Jogos Nacionais. Seus pertences pessoais, incluindo o seu computador, foram confiscados. Na tarde seguinte ela foi levada para o centro de detenção da cidade.
Sua mãe, idosa e dependente, estava em um estado miserável e aos prantos. Para solicitar a libertação de sua filha, ela fez várias tentativas de visita ao departamento de polícia, à polícia e ao Congresso Municipal do Povo. Mas os guardas sempre a barravam na porta. Ela chegou a segurar um cartaz solicitando uma reunião, mas não teve sucesso. A filha dela foi libertada em 30 de setembro.
A filha dela agora foi presa novamente. A mãe foi a todos os lugares para pedir a libertação da filha. Em 27 de novembro, a polícia do Distrito de Huanggu disse a ela para que pegasse o “aviso de prisão” na Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Shenhe. Ela se recusou e continuou a pedir para que a sua filha fosse solta. Ela também espera que outros possam ajudá-la a resgatar sua filha.
Advogado: condenar pessoas que creem no Falun Gong é um erro judiciário
O advogado da Sra. Li apresentou à Procuradoria do Distrito de Shenhe uma “Proposta advocatícia para os procuradores revogarem a prisão e processarem os responsáveis pela negligência no caso da Sra. Li Dongxu”.
Na proposta, o advogado declarou: "Em muitos julgamentos do Falun Gong, quando os réus ou seus advogados desafiaram a acusação de que praticar o Falun Gong e esclarecer a verdade prejudica a implementação de leis ou regulamentos administrativos, os promotores de justiça, ou não tinham respostas ou alegavam que as atividades violavam o artigo 36 da Constituição da República Popular da China por perturbar a ordem social. Eles não veem uma diferença entre as duas atitudes? É claro que eles veem. Mas se eles quiserem condená-los, eles podem usar qualquer desculpa.
“Não há nenhuma verdade na acusação de que os crentes do Falun Gong minam a implementação da lei ou de regulamentos administrativos. É um absurdo que essa acusação venha sendo usada livremente por muitos anos e não há nenhum sinal de que as autoridades pretendam corrigi-la.
"Crentes do Falun Gong, que fazem e penduram cartazes, produzem e distribuem DVDs, folhetos e outros materiais promocionais, e até interceptam transmissões de TV a cabo a fim de esclarecer a verdade, não devem ser presos, detidos, processados nem julgados com base no artigo 36 da Constituição, independentemente da quantidade e da sua influência sobre o público, desde que não o façam com o propósito de minar a implementação das leis e regulamentos administrativos. Sinceramente falando, mesmo que um crente do Falun Gong pendure cartazes com mensagens como ‘O Céu irá destruir o PCC’ ou ‘Renuncie ao PCC’ na Praça da Paz Celestial, eu não vejo qual é a responsabilidade que esta pessoa deva ter além da administrativa. O Departamento de Gestão Urbana pode acusá-los de interferir com a aparência da cidade. É claro que, a partir de uma perspectiva legal abrangente, o PCC pode se identificar como uma organização comunitária e processá-los por responsabilidade civil. Mas o PCC nunca registrou legalmente com o Ministério dos Assuntos Civis. É uma organização ilegal e não está qualificada para ser um querelante em casos civis".
O advogado enfatizou que nós deveríamos reconhecer que condenar os fiéis do Falun Gong durante todos esses anos tem sido um enorme erro judiciário.
Voltando a ter boa saúde
A Sra. Li não é casada. Ela se graduou na Universidade de Finanças do Nordeste. Sua família tem um histórico de doenças genéticas. Ela sofria de hepatite, tuberculose e outras doenças desde a infância. Seu pai foi morto em um acidente de trânsito na década de 90. No ano seguinte, com apenas 30 anos, seu irmão faleceu por causa de uma doença genética, após gastar uma quantia enorme com despesas médicas.
A Sra. Li começou a praticar Falun Gong e pouco tempo depois voltou a ter a boa saúde. A prática transformou-a em uma pessoa alegre, gentil e amável.
Mais de dez anos de perseguição
Depois que a perseguição começou em 1999, a Sra. Li foi a Pequim para apelar ao governo pelo direito de praticar, na esperança de que ela pudesse esclarecer a verdade sobre o Falun Gong ao governo. Ela foi presa e torturada no Campo de Trabalho Forçado de Longshan. Para escapar de ser monitorada pelo governo após sua libertação, ela e sua mãe fugiram de casa. Ela foi presa novamente e detida no Campo de Trabalho Forçado de Masanjia. Durante sua detenção, ela foi espancada e pendurada por algemas e, de outras formas, torturada física e mentalmente.
A Sra. Li foi assediada por não renunciar ao Falun Gong. Sua mãe, de 81 anos de idade, agora, vive com medo.
Pessoas envolvidas na perseguição da Sra. Li:
Divisão de Segurança Doméstica de Shenyang: +86-24-25850233, +86-24-25852260
MaLixin (马立新), chefe da Divisão de Segurança Doméstica da Cidade de Shenyang: +86-15904065273
Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Shenhe: +86-24-24842260, +86-24-24850789
Zhang Tingyan (张廷彦), chefe da Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Shenhe: +86-13840229338
Procuradoria do Distrito de Shenhe: +86-24-24843920, +86-24-24844596
Wang Shihang (王世航), procurador-chefe: +86-24-24843323 (local de trabalho), +86-24253799 (residência), +86-13604925960 (celular)
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Categoria: Casos de perseguição