(Minghui.org) Um ex-funcionário do Partido, o Sr. Peng Kejing de Bazhong, província de Sichuan, apresentou recentemente uma queixa criminal contra Jiang Zemin, por iniciar a perseguição ao Falun Gong, que resultou no encarceramento ilegal de sua filha. A filha do Sr. Peng era paralítica e reconquistou rapidamente a mobilidade após praticar o Falun Gong. Ela, entretanto, foi aprisionada quando informava às pessoas como o Falun Gong lhe trouxe boa saúde. Ela, agora, está cumprindo três anos por ter se recusado a desistir de suas crenças.
O senhor de 84 anos recebeu em 16 de junho de 2015 a confirmação de recebimento da sua queixa-crime contra Jiang Zemin pela Suprema Corte e da Suprema Procuradoria.
Antes de se aposentar, o Sr. Peng era vice-secretário da Comissão de Inspeção de Disciplina do Partido em Bazhong, província de Sichuan. Ele acusa Jiang Zemin de abuso do poder Estatal, pela criação de uma agência ilegal, a Agência 6-10, que vêm perseguindo os praticantes do Falun Gong, inclusive sua filha, ao longo dos últimos 16 anos.
Em sua queixa-crime, ele relata o sofrimento que sua filha e sua família têm passado.
Filha paralisada, que recupera capacidade de andar, agora aprisionada
A Sra. Peng Huaying era encarregada do Departamento de Contabilidade no Escritório de Estatísticas em Bazhong. Frequentemente lhe pediam para trabalhar além do horário regulamentar. Em 2002, ela desenvolveu problemas sérios no pescoço e nas costas, após 30 anos de trabalho altamente estressante. Dois anos depois, ela ficou paralítica, permanecendo acamada o dia todo. No verão de 2008, ela começou a ler o livro Zhuan Falun e milagrosamente se recuperou em um mês. Ela era capaz de sentar-se e sair da cama. Antes que percebesse, ela podia até mesmo andar de bicicleta até o trabalho.
Nesse período, a Sra. Peng era chefe de seção no escritório de estatística, por isso, houve grande repercussão sobre sua melhora. Entretanto, em fevereiro de 2010, ela foi aprisionada por informar às pessoas que ela havia melhorado por meio da prática do Falun Gong.
A polícia saqueou sua casa e confiscou 20 mil yuanes em espécie. Ela foi condenada a um ano e meio de trabalhos forçados, mas acabou direcionada para uma instalação desconhecida fora do campo.
A polícia também exigiu que sua empresa a rebaixasse de posição e reduzisse seu salário. No final, ela foi demitida e o pagamento de sua pensão foi também suspenso.
A Sra. Peng foi aprisionada novamente em maio de 2012 por distribuir material informativo sobre Falun Gong aos seus amigos.
O juiz da Corte do Distrito de Bazhou a acusou de ‘utilizar uma organização de culto para minar a aplicação da lei’ e a sentenciou a três anos de detenção com quatro anos de liberdade condicional (o que significa que não haveria prisão se a sentenciada cumprisse o período de liberdade condicional).
A mãe da Sra. Peng faleceu quando ela encontrava-se detida.
Em setembro de 2014, Peng apresentou relatos para o “Grupo de Inspeção Disciplinar” para denunciar o Juiz Pu Shenyuan da Corte de Bazhou e o Comitê de Assuntos Jurídicos e Políticos do Distrito por distorcer as leis para favorecer interesses pessoais.
O Juiz Pu revogou a liberdade condicional da Sra. Peng poucas horas depois e ordenou que ela fosse enviada imediatamente para a Prisão Feminina Longquanyi.
Pai idoso busca justiça contra Jiang
Na denúncia, o Sr. Peng afirmou que o Falun Gong recuperou a mobilidade da sua filha e lhe deu uma vida nova.
“O Falun Gong aliviou nossos encargos financeiros e mentais com nossa filha”, escreveu o Sr. Peng. “Não há palavras que possam expressar minha gratidão ao Sr. Li Hongzhi, o fundador do Falun Gong. O Falun Gong também ensinou nossa filha a agir segundo os princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância e se tornar uma pessoa melhor”.
"No entanto, Jiang Zemin usou sua autoridade para anular a lei, usando mentiras e enganos para iniciar a perseguição ao Falun Gong. Jiang abusou de seu poder para criar Agências 6-10 em todo o país, com o propósito expresso de levar a cabo a sua política para ‘difamar a reputação [do Falun Gong], levar [os praticantes] à falência e destruí-los fisicamente’. A supressão ao Falun Gong está destruindo a moralidade básica das pessoas, a bondade e a civilização", afirmou o Sr. Peng na sua queixa-crime.
O Sr. Peng também afirmou que, de acordo com os Artigos 35 e 36 da Constituição Chinesa, os cidadãos chineses têm direito à liberdade de religião e de expressão. Nenhum indivíduo ou órgão do Estado pode interferir com a liberdade de crença de sua filha. É Jiang Zemin que violou a constituição e subverteu a lei.
Por fim, o Sr. Peng Kejing solicitou à Suprema Procuradoria para levar Jiang Zemin à justiça, restaurar a reputação do Falun Gong e libertar imediatamente todos os praticantes do Falun Gong encarcerados.
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