Fahui da China | Histórias de salvação de seres sencientes

(Minghui.org) Saudações Mestre, Saudações companheiros praticantes.

Venho trilhando o caminho do cultivo sob a proteção do Mestre por 17 anos. Eu gostaria de compartilhar aqui várias histórias do meu cultivo.

1. Cultivando a mim mesma, validando o Fa

Comecei a praticar o Falun Gong em 1997. No meu cultivo eu sempre restringi meu comportamento e fala de acordo com o Fa e sempre me lembrei de que eu sou uma cultivadora e que eu deveria validar o Fa mediante meu comportamento.

Em 1999, eu me aposentei e encontrei um emprego num mercado atacadista. Eu trabalhei muito duro e nunca me queixei de quão pesado ou sujo era o trabalho. Meu chefe e colegas de trabalho tinham muita consideração por mim. Meu trabalho duro impulsionou o negócio do meu chefe.

Os proprietários de outras lojas no mercado muitas vezes disseram-me que o meu patrão tinha a sorte de me ter e que tinham inveja dele. Eles me pediram para ajudá-los a recrutar outros trabalhadores: "Queremos alguém como você." Os clientes também confiavam em mim. Quando eles não sabiam qual produto era melhor, eu dava-lhes sugestões. Eles diziam: "Tudo o que você recomendou para nós é bom. Nós confiamos em você.” Quando eu não estava na loja, eles preferiam voltar mais tarde ou esperar um pouco, para que pudessem fazer o negócio comigo. Meus colegas de trabalho me perguntavam qual era o meu segredo. Todas essas experiências estabeleceram uma base sólida para eu esclarecer a verdade sobre o Falun Gong para eles em anos posteriores.

Depois que a perseguição ao Falun Gong foi iniciada, a polícia muitas vezes me assediou e tive que sair do trabalho. A Agência 610 local pediu ao meu local de trabalho original para parar de pagar o meu salário de aposentadoria. Eles tentaram me forçar a renunciar ao cultivo, mas não conseguiram. Naqueles dias mais difíceis, eu ultrapassei todos os obstáculos com a minha crença sólida no Mestre e no Fa.

Eu tive que ganhar a vida e também cuidar dos meus pais e filhos. Pedi ao meu antigo chefe no mercado atacadista se eu poderia pegar alguns produtos de sua loja, todas as manhãs e pagá-lo à noite depois que eu vendesse os produtos na rua. Ele concordou. Durante esse período, eu passava algumas horas todos os dias vendendo os itens na rua e aproveitava cada oportunidade para falar aos compradores sobre como o Falun Gong realmente é. Uma vez que tivesse o dinheiro suficiente para comprar comida para a minha família naquele dia e pagar de volta o meu antigo chefe, eu parava de vender qualquer coisa e me focava em dizer às pessoas sobre o Falun Gong. Eu nunca deixei do conseguir ganhar a vida ficando no caminho de fazer as três coisas.

Um dia, descobri que meu antigo chefe esqueceu de me cobrar duas caixas de itens. Eu devolvi o dinheiro para ele, o que lhe comoveu. Depois disso, ele nem sequer se preocupava em anotar o que eu pegava na parte da manhã. Ele me disse: "Eu tive muitos funcionários. Você é a única que não tem pregado peças em mim. Outros trabalhadores sempre tentaram ganhar dinheiro para si quando não estou na loja. Mas você nunca fez isso.” Eu disse a ele: "Eu sou uma cultivadora do Falun Gong. É claro que não faria isso."

Todo mundo no mercado atacadista sabia sobre mim. Certa vez, um grupo de policiais tentou me prender. Todos os proprietários das lojas ajudaram a me esconder.

A fim de conhecer mais pessoas e dizer-lhes sobre o Falun Gong, eu mudava de emprego muitas vezes e esclarecia a verdade em cada novo local de trabalho. Há alguns anos, o mercado de trabalho era pequeno. Enquanto a maioria das pessoas tinha dificuldades em encontrar um emprego, eu tinha muitas ofertas e alguns empregadores ainda brigavam por mim.

Um dia, um antigo colega de trabalho me disse que seu chefe estava procurando por alguém de confiança e capaz e ele me recomendou. Uma vez que o trabalho não interferia com o meu esclarecimento da verdade, eu disse que sim. Disse ao chefe a verdade sobre o Falun Gong. Ele também disse à sua família e amigos sobre o que ele havia aprendido comigo.

Mais tarde, eu disse ao meu chefe: "Eu preciso passar um dia da semana estudando o Fa, por isso, não posso vir trabalhar nesse dia. Você não tem que me pagar." Ele insistiu em me pagar todos os dias: "Não se preocupe com o trabalho. Eu entendo o que você precisa fazer. Quando você precisar sair é só sair."

Uma vez, eu falei para o meu patrão e sua esposa sobre o Falun Gong durante três horas. No dia seguinte, ele me disse: "Depois de falar com você, eu gritei 'Falun Dafa é bom’ no meu sonho na noite passada. Por que isso aconteceu?” Eu disse a ele que era uma grande coisa para ele. Em meu coração, eu sabia claramente que foram os seres sencientes em seu mundo torcendo pela sua salvação.

2. Salvando policiais com compaixão

No início da perseguição, muitos policiais foram enganados pela propaganda do Partido Comunista Chinês, para que se recusassem a ouvir os praticantes. Quando tentei falar com eles, eles me amaldiçoaram. Para que eles soubessem o que Falun Gong realmente era, eu decidi escrever para eles, em vez de falar cara a cara.

Eu escrevi cartas aos policiais com saudações respeitosas e em um tom calmo. Apesar de já ter sido maltratada, eu não reclamei sobre isso nas cartas. Depois de ler as cartas, muitos policiais disseram que eu estava sendo misericordiosa. Na carta, contei a eles o que era o Falun Gong, a propagação do Falun Gong no mundo e como nos beneficiamos dele.

Alguns dos policiais realizaram investigações nos meus locais de trabalho. Eles descobriram que meus supervisores tinham escrito altas avaliações a meu respeito. Aproveitei a oportunidade para dizer-lhes sobre o princípio do Falun Gong da Verdade-Compaixão-Tolerância. Eu também disse-lhes que o Falun Gong tinha recebido muitas proclamações em todo o mundo.

Passei a escrever para os policiais periodicamente, dizendo-lhes histórias verdadeiras sobre os praticantes do Falun Gong da nossa área, de vez em quando e dava-lhes diferentes materiais. Os policiais espalharam os materiais entre os seus colegas de trabalho. Muitos deles pararam de assediar os praticantes. Aqui estão três histórias que eu contei aos policiais nas minhas cartas.

História 1. Eu conhecia uma praticante, que era uma professora universitária. Antes de começar a praticar o Falun Gong, ela teve muitas dificuldades e teve pensamentos acerca de cometer suicídio. No dia em que planejava acabar com sua vida, ela teve a oportunidade de ler o livro Zhuan Falun. Ela terminou o livro em um dia e disse a seus amigos: "Agora eu sei o valor da vida. Eu nunca vou pensar em me matar." Ela agradeceu profundamente o Falun Gong e o Mestre Li por ter salvado sua vida.

História 2. Certa vez eu estava preso num centro de detenção, onde eu tinha uma colega que era uma assassina. Eu disse a ela os princípios do Falun Gong. Ela lamentou seu comportamento anterior e me disse: "Se alguém tivesse me contado tudo isso antes, eu não teria cometido esses pecados. Se eu tiver uma chance no futuro, eu vou pedir para minha família toda praticar o Falun Gong."

História 3. No centro de detenção, uma das minhas companheiras de cela não conseguia parar de soluçar. Perguntei-lhe o que tinha ocorrido. Ela chorou quando me disse que sua filha de 7 anos havia sido estuprada. Ela tentou levar o estuprador à justiça, mas os funcionários do governo local se recusaram a ajudá-la. Devido à raiva e decepção intensa, ela desenvolveu soluços crônicos. Ao longo dos últimos anos, ela gastou um monte de dinheiro tentando parar os soluços, mas nada foi bem sucedida.

Poucos dias atrás, ela veio para o departamento de polícia, pedindo mais uma vez para a polícia agir contra o estuprador. Em vez de prender o criminoso, eles a mandaram para o centro de detenção. Quando eu disse a ela sobre o Falun Gong, ela quis aprender. Depois de ler o Fa e fazer os exercícios comigo por alguns dias, seus soluços pararam. Ela me disse entusiasmada: "Meu azar me levou a algo maravilhoso. O Falun Gong curou meus soluços em poucos dias, o que havia me custado muito dinheiro ao longo dos últimos anos. Obrigado, Mestre Li Hongzhi! "

Muitos policiais mudaram suas atitudes em relação ao Falun Gong depois de lerem as minhas cartas.

Uma vez, a Agência 610 da cidade e o departamento de polícia fizeram uma conferência, discutindo como continuar com a perseguição na nossa área. Um dos chefes do meu departamento de polícia local participou da conferência. Quando alguém falou sobre a tomada de ações contra mim, ele se levantou e disse para todo mundo: “Eu a conheço. Ela é uma boa pessoa e nunca quebrou nenhuma lei. Eu sou fortemente contra persegui-la de qualquer maneira. Eu não tenho medo de dizer-lhes tudo isso, porque tudo o que eu disse é verdade."

Devido à sua ajuda, nada aconteceu comigo durante esse período.

Há alguns anos, já que eu não prestei atenção suficiente ao envio de pensamentos retos, as velhas forças se aproveitaram da minha brecha. Fui presa e condenada a três anos de trabalhos forçados. Uma policial no campo de trabalho, que tinha aprendido a verdade sobre o Falun Gong de mim e de outros companheiros praticantes, sempre tentava fazer o que podia para me proteger.

Um dia, dois agentes da polícia da minha cidade natal vieram ao campo e pediram ao policial que estava de plantão para levá-los para à minha cela. Eu fui até a sala dela e a ouviu gritar com aqueles policiais: "A Agência 610 em sua área é realmente horrível. Que lei que ela quebrou? Por que vocês a perseguem? Vocês estão cometendo um crime de verdade.”

Ela continuou até que eu bati na porta. Esses dois policiais ficaram mudos, e saíram.

Depois de falarem comigo e outros praticantes da minha área, muitos guardas do campo de trabalho pararam de nos abusar e de nos torturar. Alguns deles até nos ajudaram secretamente.

Um dia, foi atribuída a um grupo de policiais a tarefa de prender a mim e a vários companheiros praticantes. Eles armaram uma armadilha para nós. Um deles já tinha aprendido a verdade sobre o Falun Gong de nós, de modo que ele estava num dilema – sua consciência pediu-lhe para me ajudar, mas ele estava com medo de que pudesse perder o emprego.

Depois de lutar em seu coração, ele decidiu nos alertar. Naquele dia, vivemos uma aventura que normalmente só acontece nos filmes. Sob a proteção do Mestre, finalmente todos nós escapamos.

3. O Mestre está sempre comigo, mesmo quando eu estava no escuro

A coisa mais dolorosa no campo de trabalho era que eu não conseguia ler o Fa. Eu não posso descrever em palavras a minha saudade do Fa. Meus companheiros praticantes e eu tentávamos muitas coisas para obter uma cópia do Zhuan Falun, mas não conseguimos.

O Mestre talvez tenha visto a nossa sinceridade. Um dia, alguém me disse que havia uma cópia do Zhuan Falun num escritório do guarda. Eu pedi ajuda ao Mestre – eu preciso conseguir o livro.

No dia seguinte, os guardas decidiram limpar o seu escritório e puseram um armário do lado de fora. Um pensamento saltou da minha mente que uma cópia do Zhuan Falun podia estar no armário. No entanto, eles mudaram o armário para uma sala diferente.

Esperei pela minha chance. Um dia nós fomos forçados a trabalhar à noite, mas não havia espaço suficiente. Então, nós foram rearranjadas para a sala onde o armário havia sido transferido. "Como eu posso abrir o armário de arquivo quando tantas pessoas estão por aí?" Quando eu estava pensando nisso, um guarda gritou do lado de fora, pedindo mão de obra para ajudá-lo com alguma coisa. Todos saíram, menos eu.

Quando eu abri o armário, o livro Zhuan Falun estava bem ali. Como eu fiquei feliz! Escondi-o imediatamente. Depois disso, eu me levantei muito cedo, para que eu pudesse terminar de ler uma palestra antes que minhas companheiras de cela acordassem. À noite, eu emprestei o livro para uma companheira praticante. Ela copiou o livro com caneta e papel, de modo que cada praticante companheiro no campo tivesse a oportunidade de ler o Fa.

Desde então, criamos um ambiente de cultivo em que lemos, memorizamos e recitamos o Fa. Sabemos que tudo isso foi o arranjo do Mestre. O Mestre está sempre conosco, nos protegendo e nos guiando. Não há palavras para expressar minha gratidão a ele.

Aqui está um outro milagre.

Um dia, uma companheira praticante e eu fomos para uma área remota, para falar com as pessoas a verdade sobre o Falun Gong. Os moradores nos disseram que não havia ônibus depois da meia-noite. Essa cidade é muito longe da área urbana e nós não tínhamos qualquer outro transporte.

Decidimos voltar e falar com as pessoas no caminho. Naquele dia, convencemos muitas pessoas na estrada a renunciarem aoPartido Comunista. Depois do pôr-do-sol, ainda estávamos caminhando na área montanhosa, longe de casa. Após a meia-noite chegaríamos em casa.

No entanto, um carro que passava parou na nossa frente. Um homem saiu do carro e nos perguntou se precisávamos de uma carona. Normalmente, não há carros dirigindo nesta estrada depois do anoitecer, principalmente oferecendo uma carona. Sabemos também que este foi arranjo do Mestre.

O Mestre tem nos dado tanto. A única maneira que eu posso retribuir é fazendo bem as três coisas. Eu não vou trair a salvação do Mestre.

Comparado a muitos praticantes, não sou suficientemente diligente no cultivo. Eu vou cuidar da preciosa oportunidade de cultivar o Dafa, ler mais o Fa, e salvar mais pessoas.

Meu nível é limitado. Companheiros praticantes, por favor, corrijam-me se eu disse alguma coisa que esteja incorreta.