(Minghui.org)

Resumo dos fatos principais da perseguição:

Nome: Cui Hongjun (崔洪军)
Sexo:
masculino
Idade:
50 anos
Endereço:
vila de Yangzishao, município de Huinan, cidade de Tonghua, província de Jilin (吉林省通化辉南县样子哨镇)
Profissão:
agricultor
Data da detenção mais recente:
7 de julho de 2011
Último local de detenção:
campo de trabalho forçado de Fenjin (奋进劳教所)
Cidade:
Changchun
Província:
Jilin
Perseguição sofrida:
prisão, casa saqueada, trabalho forçado, espancamento no rosto, colocado de cócoras por um longo tempo, choques elétricos, espancamentos brutais, sentado em um pequeno banco por longos períodos de tempo, lascas de bambu inseridas sob as unhas.

O sr. Cui Hongjun, praticante de Falun Dafa, entrou no campo de trabalho forçado de Fenjin, em 29 de agosto de 2011.

Os guardas o eletrocutaram com cassetetes elétricos, colocaram-no sobre um pequeno banco em que ele foi amarrado, inseriram lascas de bambu sob suas unhas e bateram nele. Ele foi torturado dessa maneira até que desmaiou.

Desde que voltou para sua casa, muitas vezes ele acorda com pesadelos no meio da noite. Ele ainda tem imagens vívidas das torturas, tem terríveis dores de cabeça e não consegue falar claramente.

Ele começou a praticar Falun Dafa em 1996 e viveu sua vida com base nos princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância. Desde o início da perseguição em julho de 1999, ele foi perseguido, assediado, preso e levado para um campo de trabalhos forçados.

Domicílio invadido e levado para um campo de trabalhos forçados

Em 27 julho de 2011, Chen Baoshan, capitão da equipe Heping da vila Yanghshao, situada no município de Huinan, foi para a casa do sr. Cui e disse que ele tinha que ir para uma "sessão de estudo" (sessão de lavagem cerebral) durante cinco dias, em Tonghua. Ele também exigiu que o sr. Cui lhe pagasse 100 yuan por dia, mas sua exigência não foi aceita.

Então, Li Quan, de Shenjiabao, foi até a casa do sr. Cui e informou-lhe que ele teria de assistir a uma aula.

Depois que Li Quan foi embora, Chen Baoshan, Yang Huanqin, ex-líder da Delegacia de Polícia da vila de Jinchuan, o instrutor político e outros foram até o local onde o sr. Cui trabalhava. Eles o algemaram e o levaram para a delegacia de polícia e o trancaram na solitária.

Depois, Yang Huanqin, Mi Changsheng, guarda de segurança, uma pessoa de sobrenome Ma e vários outros o levaram para casa. Yang invadiu a casa do sr. Cui  e eles confiscaram um leitor de DVD, 100 yuan, um telefone celular e pertences pessoais do sr. Cui. Um ano e meio depois, lhe devolveram o celular quebrado, mas não lhe devolveram nenhuma das outras coisas.

Tudo foi gravado, inclusive Yang invadindo a casa. Um deles perguntou: "Não há problema em quebrar a porta?" Yang disse: "Não tem problema. Nós temos esta fita da gravação".

Depois de ser detido no campo de trabalho forçado de Beishan, por cerca de 20 dias, o sr. Cui foi transferido para o campo de trabalho forçado de Chaoyang e mantido por um ano e meio. Em 19 agosto de 2011, ele foi transferido para o campo de trabalho forçado de Fenjin.

Espancado e eletrocutado

Em meados de dezembro de 2012, Jiang Yan, capitão da divisão no 2 do campo de trabalho forçado de Fenjin, levou o sr. Cui à câmara de tortura. Ordenou-lhe que escrevesse uma declaração de garantia, renunciando a Falun Dafa.

Quando ele se recusou a assinar, foi forçado a ficar de cócoras. Ele gritou: "Falun Dafa é bom". Os guardas colocaram um pedaço de madeira na sua boca e o envolveram com fita em volta do pescoço e boca. Também o eletrocutaram com bastões elétricos durante toda a noite, causando-lhe uma dor insuportável. As cicatrizes dessa tortura podem ser vistas até hoje.

Representação da tortura: eletrocutando a sola dos pés com um bastão elétrico

No dia seguinte, o guarda Shen Quanhong colocou-o em um pequeno banco. O banco tinha cerca de 40 centímetros de comprimento, 5 ou 6 centímetros de largura e cerca de 30 centímetros de altura. Sob pressão, o sr. Cui escreveu uma declaração de garantia, porém ele a anulou no dia seguinte com uma declaração solene.

Jiang Yan, guarda da brigada no 2, o eletrocutou, em seguida, com um bastão elétrico. O criminoso Zhou Jianmin, juntamente com outros presos, o espancaram. Também o amarraram com fita a um pequeno banco e o empurraram de um lado para o outro.

Zhong Wenge, comandante da brigada no 1, lhe ordenou que se pusesse de cócoras e mandou outros presos amarrá-lo a uma bola. Isso durou a noite toda. Para impedir que alguém visse o que eles estavam fazendo, eles cobriram as janelas com jornais.

A seguir estão alguns dos nomes dos presos envolvidos em torturar o sr. Cui: Lin Haijun, Lu Huishen, Zhang Xiaohui, Sun Guangjun, Fei Shan, Zhou Jianmin e outros.

Torturado com um pau

Zhang Xiaohui espetou as unhas do sr. Cui com um pedaço de pau e puxou seus dedos para frente e para trás. Ele lhe deu socos nas coxas e as golpeou com uma vara. Em seguida, esticou seus braços e pregou-os na parede com o pau.

Qi, o chefe da divisão de gestão, o forçou a ficar agachado, com a cabeça quase tocando seus próprios pés. Em seguida, ele foi forçado novamente a sentar-se no pequeno banco e os criminosos Lin Haijun e Lu Huishen bateram nele. Shen Quanhong obrigou-o a tirar as calças e depois usou uma bola de madeira para esfregar as coxas. Lin Haijun cutucou os olhos dele.

Após a sua libertação, o sr. Cui tem pesadelos, dores de cabeça terríveis e tem dificuldades para falar.

Prisão e tortura em 2006

Quando o sr. Cui estava esclarecendo a verdade sobre Falun Gong às pessoas, em 2006, foi preso por Zhang Chunbao, da delegacia de Yangzishao e por Mi Changsheng, um guarda de segurança. Na delegacia, Zhou Yuhang, instrutor político, esbofeteou seu rosto, encarcerou-o e o forçou a ficar parado contra a parede, com as pernas abertas. Naquela época, ele ficou preso no presídio de Beishan, durante 55 dias.

O sr. Cui foi novamente preso por volta de 6 horas da manhã, em 5 de setembro de 2013 e levado para o hotel Hejia, da cidade de Tonghua, para ser submetido à lavagem cerebral. Xue Yuliang, diretor da Agência 610, na cidade de Tonghua, ameaçou Cui Hongjun e o torturou.

Envolvidos na perseguição realizada contra o sr. Cui:

Campo de trabalho de Fenjin:
Wang Feng, sub capitão da divisão no 2
Liang, instrutor político
Wang, da divisão de educação
Gao Guangjun, diretor
Zhong Wenge, capitão divisão no 1
Sun Zechao, sub capitão da divisão no 2
Qi, chefe da divisão de gestão

Guardas:
Shen Quanhong
Jiang Yan, um guarda divisão no 2

Criminosos reclusos:
Zhang Haoping, Lu Ping, Lin Haijun, Lu Huishen, Zhang Xiaohui, Sun Guangjun, Fei Shan, Zhou Jianmin e outros.

Outros:
Shen Hongquan (não se sabe se é guarda ou detento)

Outros:
Zhang Chunbao, policial da delegacia de Yangzishao
Zhou Yuhang, instrutor político da delegacia de Yangzishao
Mi Changsheng, guarda de segurança
Xue Yuliang, diretor da Agência 610 de Tonghua