Fahui da China no Minghui | Retornando ao Dafa e compreendendo o significado da vida

(Minghui.org)

“Eu poderia ter morrido muitas vezes se não tivesse me tornado uma praticante de Falun Dafa e não tivesse o Mestre. Graças à prática de cultivo, eu compreendi o significado da vida, o propósito da minha existência, por que certas coisas acontecem comigo e como lidar com elas quando aparecem.”– A autora

Saudações misericordioso Mestre! Saudações colegas praticantes ao redor do mundo!

Eu sou uma praticante veterana e retornei ao Dafa em 2008. Eu gostaria de contar minhas experiências de cultivo ao Mestre e aos colegas praticantes.

1. Elevando o xinxing, elevando níveis no Dafa

No poema “Temperando a vontade”, do Hong Yin, o Mestre falou sobre como “Muitas tribulações chegam de uma vez”. Eu realmente experimentei isso.

Meu sogro faleceu há muitos anos e minha sogra ficou doente pouco tempo depois. Meu filho tinha apenas dois anos, na época, mas cuidei da minha sogra dedicadamente durante seus trinta dias no hospital. Esse esforço teria sido impossível para mim se eu não praticasse Falun Dafa.

Minha sogra não gostou de mim desde o primeiro dia que nos encontramos. Ela monitorava as cartas que eu enviava ao meu marido e nossas conversas telefônicas sempre que ele ligava para a minha casa. Ela escutava minhas conversas mesmo quando eu ligava para o meu irmão. Após eu dar à luz e voltar para casa, meu marido saiu em uma viagem de negócios. Após a sua partida, ela veio ao meu quarto e me insultou. Embora ela trouxesse leite e todo tipo de alimento para o meu sobrinho, ela não oferecia nada à minha criança. Quando o meu filho ficou doente, eu cuidei dele por quatro dias e noites seguidas, e quando eu finalmente pude dormir, dormi muito profundamente. Quando eu acordei, o bebe havia feito uma grande bagunça na cama. Então eu pedi a ela que me ajudasse a limpar tudo. Ela ajudou, mas depois me insultou novamente. Eu não me lembro de jamais tê-la visto sorrindo para mim, nem posso recordar de quantas vezes ela me insultou. Quando o meu sogro faleceu, ela disse a toda família que tudo havia sido minha culpa. Por sua influência, todos em seu lado da família também me tratavam mal.

Ter que lidar com a minha sogra já era o bastante para mim. Contudo, meu marido tornou as coisas ainda mais complicadas. Quando nosso filho tinha quatro meses de idade, meu marido começou a ter um caso com outra mulher. Esse caso durou até a minha sogra ser hospitalizada. Então ele começou a me agredir verbal e fisicamente.

O Mestre nos disse,

“Claro que ao praticar o cultivo em meio à sociedade humana comum, nós devemos respeitar nossos pais e educar nossas crianças. Sob todas as circunstâncias nós devemos ser bons e gentis com os outros, e também com os membros de nossa família.” (Sexta Palestra, Zhuan Falun)

Eu me aferrei aos princípios do Dafa, fiz o melhor que pude para cuidar da minha sogra e confiei no Fa do Mestre, passo a passo. Eu recitava:

“Quando é difícil tolerar, você pode tolerar. Quando é impossível de fazer, você pode fazer.” (Nona Palestra, Zhuan Falun)

Mais tarde, eu reconheci muitos dos meus apegos, incluindo ressentimento, mentalidade de luta, inveja e reclamação, e os eliminei. O ambiente em casa gradualmente se retificou.

Certa vez, meu marido me agrediu violentamente e eu não pude compreender por que. O que eu havia feito de errado? O Mestre me iluminou naquela hora:

“Uma razão é que você pode ter maltratado essa pessoa em sua vida passada.” (Quarta Palestra, Zhuan Falun)

Com lágrimas escorrendo pelo meu rosto eu me senti culpada pelo que eu fiz a ele na minha vida passada. Mais tarde, ele me agrediu novamente, e ainda pior desta vez. Ele parecia realmente querer me matar. Eu estava deitada na cama, chorando e pensando novamente: o que eu fiz desta vez? O Mestre me iluminou novamente. Logo que a perseguição ao Falun Dafa começou, eu estava apegada ao sentimentalismo. Então as velhas forças manipularam meu namorado (hoje meu marido) e me fizeram escolher entre ele e o Dafa. Eu o escolhi, e então as velhas forças tiraram vantagem dos meus apegos e fizeram meu marido cometer um pecado contra o Dafa –– e que pecado! Isso foi tudo minha culpa, e agora eu sei a razão. Daquele dia em diante ele nunca mais me bateu novamente.

Com respeito à eliminação de apegos, não há espaço para negociação. Certo dia, minha sogra começou a me criticar novamente. Embora eu tenha tolerado suas críticas, eu não olhei para dentro e minha sogra passou a me criticar cada vez mais. Eu não pude aguentar mais e acabei respondendo. Então ela se levantou o começou a dirigir insultos a mim dizendo coisas completamente fora de contexto. Eu percebi imediatamente, lembrando as palavras do Mestre:

“...o cultivador não deve responder quando agredido ou insultado, e sim conduzir-se conforme altos padrões.” (Quarta Palestra, Zhuan Falun)

Eu não passei no teste pensando que eu não era esse tipo de pessoa... Então, de repente, eu entendi. O Mestre nos ensinou,

“Mas, normalmente, quando um problema aparece, se ele não o provocar, ele não conta, ou é inútil, e não serve para fazer a pessoa se elevar.” (Quarta Palestra, Zhuan Falun)

Com esse pensamento, eu senti uma vibração repentina dentro do meu corpo e soube que eu havia me elevado. A substância que me fazia sentir desconfortável havia ido embora. Mais tarde, quando o comentário da minha sogra “Foi ela quem causou a morte do seu sogro” estava se espalhando, eu pensei: “Por que isso está se inflamando novamente?” Eu pensei um pouco e então percebi de repente que eu buscava ter um bom nome, esperava ter uma boa reputação, mas não podia lidar com as situações quando qualquer coisa afetasse a minha reputação. Quanto mais eu estivesse apegada a isso, mais os comentários prejudicavam o meu nome. Naquele momento, meu coração ficou mais leve e eu soube que outro apego havia sido eliminado.

Frequentemente, era muito difícil eliminar os meus apegos. Uma vez, eu não podia me lembrar de algo que havia acontecido, mas no fim minha sogra chamou seu filho diante de mim e disse: “Lembre-se de como seu pai morreu”. Eu não podia suportar isso por mais tempo e senti que havia chegado ao limite da minha tolerância. No entanto, uma voz continuava me lembrando: “Olhe para dentro, cultive a si mesma”. Mas eu também escutava outra voz: “Por que eu deveria suportar isso, eu não fiz nada de errado. Por quê?”. Eu cobri a minha boca e chorei em silêncio enquanto escutava as duas vozes. Então eu me lembrei das palavras do Mestre: “Quando é difícil tolerar, você pode tolerar. Quando é impossível de fazer, você pode fazer.” (Nona Palestra, Zhuan Falun).

Eu continuei recitando em meio às lagrimas: “Quando é difícil tolerar, você pode tolerar. Quando é impossível de fazer, você pode fazer.”. Então aquela substância desapareceu.

Eu poderia ter morrido muitas vezes se eu não tivesse me tornado uma praticante do Falun Dafa e não tivesse o Mestre. Graças à prática de cultivo eu pude compreender o significado da vida, o propósito da minha existência, por que certas coisas acontecem comigo e como lidar com elas quando aparecem.

Então, o ambiente em casa começou a mudar. Meu marido deixou de me agredir fisicamente e, aos poucos, passou a cuidar de mim. De não aceitar o Dafa, ele passou a orientar a sua mãe a aprender sobre o Falun Dafa. Ele disse que queria que todos que ele conhecia aprendessem sobre o Dafa. Ele passou de não permitir que o nosso filho praticasse o cultivo a ler o Zhuan Falun para ele. Quando eu disse a ele que colegas praticantes estariam vindo a nossa casa para o estudo em grupo, ele disse: “Sejam bem vindos, quanto mais, melhor!”. Desde que ele passou a apoiar o Dafa ele também recebeu bênçãos. Uma vez, seu chefe o recompensou com 10 mil yuan pelo seu bom trabalho. Eu sabia muito bem que isso não era devido a eu ter agido bem. Isso aconteceu porque o “Falun Dafa é bom!”

2. Avanços sólidos em fazer as três coisas bem

Quando eu me aventurei pela primeira vez para validar o Fa, eu estava com muito medo. No início, me faltavam apenas dois passos para colocar o primeiro DVD na caixa de correio do meu vizinho, mas eu estava com tanto medo que pensei que meu coração iria parar. Devido ao meu medo, às vezes eu queria desistir. Quando companheiros praticantes trouxeram pilhas e pilhas de materiais de esclarecimento verdade para mim, eu me arrependi da minha conduta e chorei. Eu sabia que este era meu lado que entende dizendo: “Esta é a sua missão.” Mais tarde comecei a distribuir materiais e postar banners. Às vezes eu estava tão assustada que sentia falta de ar e suava abundantemente. Nesses momentos, eu me acalmava e recitava o Fa do Mestre,

“Na vida, nada procurando,Na morte, nada lamentando;Lavando todo o pensamento errado,Com menos adversidade, um Buda é forjado. "(“Nada guardado”, em Hong Yin)e“As velhas forças não se atrevem a opor nosso esclarecimento da verdade ou a salvação dos seres sensientes. O crucial é não deixá-las tirar vantagem de falhas em nosso estado mental quando fazemos as coisas” (“Ensinando o Fa na Conferência de Boston, 2002”).

Eu me apoiei no Fa do Mestre para intensificar meus pensamentos retos, e assim meu medo gradualmente desapareceu.

Eu me lembrei de um artigo no informativo Minghui Semanal, que mencionava sobre agentes secretos––que eles poderiam estar sentados em um carro, mas não necessariamente um carro da polícia. Eles poderiam estar à paisana na rua, e poderiam até mesmo contratar idosos, crianças ou mulheres para monitorar praticantes. Depois que eu li esse artigo, todos que eu via pareciam agentes secretos para mim. Mesmo dentro de casa, eu sentia que o mal usaria monitores no prédio ao lado para me vigiar. Eu sentia medo ao falar, comer, andar, ou ir ao banheiro. Eu me sentia como se o mal fosse entrar a qualquer momento e me levar embora. A única coisa que eu podia fazer era ler o Fa, mas mesmo enquanto segurava o livro, eu sentia cada célula do meu corpo tremer. Depois que eu li, “... simplesmente sentar aqui, não significa que você seja um praticante” (Primeira Palestra, Zhuan Falun), de repente eu percebi que pegar o livro e ler o Fa não era suficiente para negar a perseguição das velhas forças. É preciso tornar-se um verdadeiro cultivador, e só então você pode negar a perseguição a partir do nível fundamental.

O Mestre nos pediu para fazer as três coisas bem, e eu senti minha elevação e melhoria em fazê-las. Um dia, escrevi uma carta esclarecendo a verdade para os policiais, e pensei: “Bem, você querem perseguir os praticantes do Dafa, por isso vamos todos escrever cartas de esclarecimento da verdade para expor e eliminar vocês!” Conforme a carta prosseguia, eu percebi que este não era um pensamento reto, que eu estava aqui para salvar as pessoas, não para lutar com elas. Minha compaixão emergiu.

Quando eu me aventurei pela primeira vez a distribuir materiais de esclarecimento da verdade, eu recitei o Fa do Mestre para intensificar os meus pensamentos retos. Mais tarde, quando eu tinha um pensamento do tipo: “Alguém vai denunciá-la”, eu o negava. Eu absolutamente não permitia que os seres sensientes cometessem pecados contra o Dafa.

Quando eu fazia ligações para esclarecer a verdade, pensamentos estranhos vinham à tona, como: “O policial está me seguindo, ele logo vai tocar no meu ombro e dizer ‘Te peguei!’”. Então eu rapidamente dava meia volta e ia embora quando chegava perto de uma delegacia de polícia. Mais tarde eu pensei que isso era causado pelo meu carma de pensamento, e comecei a recitar o Fa do Mestre,

"No budismo, diz-se que todo fenômeno na sociedade humana é ilusório e irreal." (Segunda Palestra, Zhuan Falun)

Mais tarde eu pensei que a polícia estava lá para prender pessoas más, não praticantes do Dafa. Quando me aproximava de uma delegacia de polícia, eu enviava pensamentos retos para eliminar todos os fatores perversos que perseguiram os praticantes e interferiam na salvação daqueles policiais que não sabiam a verdade sobre o Falun Gong.

Um dia, eu estava esclarecendo a verdade a uma parente do meu marido, quando ela me rejeitou. Eu comecei a procurar dentro de mim. Eu não tinha cometido nenhum erro, e minha atitude também estava correta. Por que ela não aceitou a verdade? Lembrei-me que o meu marido ainda estava dormindo quando eu me levantei de manhã e pensei: “Eu trabalho duro todos os dias cuidando de você e da sua família. Hoje é o seu dia de folga e você deve se levantar e cuidar dela”. Eu percebi que minha atitude não estava de acordo como o Fa––não admira que ela tenha me rejeitado.

Em outra ocasião, um colega praticante mencionou que um determinado local do Dafa estava precisando de recursos para produzir materiais. Eu quis doar algum dinheiro, e quando ofereci ele recusou prontamente. Eu sabia que deveria ter sido minha culpa, caso contrário, por que ele me trata daquela forma? Eu procurei dentro rapidamente, e percebi que o meu coração não estava puro. No passado, esse praticante mencionou que quando os praticantes com dificuldades financeiras ainda ajudam com materiais, o Mestre iria ajudá-los de outras maneiras. Eu pensei que a minha situação financeira era muito apertada e que, se eu doasse, o Mestre iria me compensar de outras formas. Com este pensamento impróprio, é claro que o colega praticante me trataria daquele modo.

O Mestre afirmou o efeito de salvar os seres sensientes com informações de esclarecimento da verdade escritas em cédulas de dinheiro. Eu também queria fazer isso. Primeiramente, outros me deram algumas cédulas com informações de esclarecimento da verdade já escritas nelas, mas depois eu mesma fiz isso. Depois que eu vi as mensagens de esclarecimento no site do Minghui, eu adicionei novas informações, tais como “todos os seres sensientes reconhecem a natureza demoníaca do partido”. Eu as incorporei ao texto impresso, misturei bem as cores e imprimi as mensagens no dinheiro. Eu as ajustei muitas vezes e de muitas maneiras até fazê-las parecerem perfeitas. Eu imprimi a mesma mensagem em cinco notas diferentes. A fim de ajudar os seres sensientes a entenderem melhor a verdade sobre o Dafa e a importância das “três renúncias” do Partido Comunista Chinês (PCCh), eu criei um sistema para imprimir cem notas de papel de cada vez, com mensagens diferentes. Dessa forma, se eu distribuísse três notas, elas conteriam três conjuntos diferentes de informação. Eu fiz as cédulas de esclarecimento da verdade com notas novas e antigas. Eu senti que não era por acaso que eu havia obtido esse dinheiro.

Mais tarde, eu senti que, a fim de aumentar o tempo de circulação das cédulas de esclarecimento, as cédulas antigas não seriam apropriadas. Então eu parei de usar as cédulas antigas. Eu nunca tive qualquer problema com a impressora depois de ter essa ideia de não imprimir em dinheiro velho. Às vezes, quando o papel ficava preso na impressora, eu a limpava sem problemas. Depois que eu comecei a fazer muitas coisas, desenvolvi um coração de apenas fazer as coisas. Eu não me mantive firme com o estudo do Fa, e quando eu não passava em um teste de xinxing minha impressora dava problemas. Eu sabia que a culpa era minha; então eu troquei o cabeçote de impressão e disse aos colegas praticantes sobre como a impressão em dinheiro velho deixava as cédulas presas na máquina. Então, eu decidi dar todas as cédulas antigas para os colegas praticantes. Um deles me disse que levou muito tempo até conseguir gastar o dinheiro, porque ninguém queria aceitar as notas antigas. Eu sabia que isso era mais uma vez por minha culpa, e reconheci como eu fui egoísta em dar o dinheiro velho para os outros. Daquele ponto em diante, comecei a imprimir nas cédulas antigas novamente.

Imprimir informações de esclarecimento da verdade em cédulas de dinheiro foi um processo de elevação. Companheiros praticantes sugeriram que a informação não deveria ser nem de mais nem de menos. Alguns sugeriram imprimir nos espaços vazios, outros sugeriram imprimir nos local onde as palavras se misturam facilmente. Uma vez que os praticantes também queriam esclarecer a verdade com as suas sugestões, eu já não sabia quem ouvir com tantas sugestões. Sempre que eu ficava sem saber como agir, começava a estudar o Fa e o Mestre me iluminava imediatamente,

“Neste mundo, as provações que o Mestre enfrenta, assim com as pressões que as acompanham, vêm em números maiores que dezenas de milhares a cada dia, mas ninguém conseguiu me fazer vacilar, e isso não pode ser feito." ("Ensinando o Fa na Conferência de Nova Iorque, 2008”)

Eu deixei o meu coração acalmar, e os companheiros praticantes pararam com as suas sugestões.

Quando eu distribuía a cédulas de dinheiro como informações de esclarecimento da verdade aos colegas praticantes, todos queriam notas de menor valor. Sempre que eu ia até eles, eles repetiram esse pedido, e eu comecei a ficar ressentida depois de tantos pedidos. Uma vez que as notas de baixo valor eram escassas, eu pedi que eles as guardassem para mim e então eu iria imprimir as informações sobre elas. Eu pensei sobre por que eles não guardariam as notas pequenas para trocá-las comigo quando nos encontrássemos. Toda vez, eles só ficavam pedindo as notas pequenas, mas nunca as ofereciam para mim. O Mestre viu que eu não estava me iluminando para isso e usou um companheiro praticante para lembrar-me: “Eu tenho notado que os praticantes da nossa área não cooperam uns com os outros. Todo mundo age por conta própria.” Eu senti que isso era tão verdadeiro. No entanto, outro praticante disse: “Obviamente, isso é olhar para fora. O que é cooperação? É quando surge algum problema, todos vem ajudar. Devemos chamar de falta de cooperação quando os outros não vêm nos ajudar ou nos apoiar?”

Então eu percebi que estava me levando muito a sério. Eu deveria abandonar esse apego sobre se os outros me apoiam ou não. Eu deveria apenas tentar o meu melhor em fazer tudo. Mais tarde, nenhum conflito adicional veio à tona. As cédulas de esclarecimento verdade que eu fazia ficavam muito bonitas e delicadas, e os praticantes gostavam muito. Um dia aconteceu algo que mudou completamente minha visão. Quando eu comprei uma passagem de ônibus, o condutor me retornou uma nota de um yuan––que era uma cédula de esclarecimento da verdade. A nota era muito velha e eu mesma não a usaria. O slogan era “Os Céus eliminam o PCCh, Renuncie ao PCCh para salvaguardar o seu futuro”. A tinta era preta azulada e a mensagem parecia flutuar acima do papel. Uma não-praticante, no ônibus, quis fazer troco por esses yuans. Ela pegou minha nota “velha e indelicada”, dobrou-a com cuidado e, em seguida, colocou-a em sua bolsa. Eu entendi o que o Mestre disse:

“Valide o Fa com racionalidade, esclareça a verdade com sabedoria, propague o Fa e salve as pessoas com misericórdia––isso é estabelecer a poderosa virtude de um Ser Iluminado.” (“Racionalidade, em Essenciais para Maior Avanço II).

Na medida em que eu salve os seres sensientes de todo o coração, eles saberão. Se o meu coração não estiver nisso, então os seres sensientes não irão reconhecê-lo––não importa o quão bonita e delicada seja a peça que eu fiz.

3. A sensível proteção do Mestre em todos os momentos ao longo do caminho de cultivo

Minha visão celestial não estava aberta anteriormente. Antes da perseguição eu só podia ver vagamente os fashen do Mestre. Depois, quando eu retornei para o Dafa, eu tive dois episódios de carma de doença. A primeira vez, o Mestre me iluminou na forma de um sonho, e mais tarde abriu meu olho celestial para intensificar meus pensamentos retos.

A primeira vez eu tive uma febre grave, tão alta que eu não conseguia nem ler o Fa. Na primeira noite, eu vi o Mestre em um sonho – Seu tamanho era enorme. Eu não podia ver todo o corpo do Mestre, exceto as suas duas mãos. Alguns poucos companheiros praticantes, que também não passaram bem em seus testes, estavam comigo, e nós estávamos na mão do Mestre. Quando eu acordei, no dia seguinte, percebi que o Mestre quis nos deixar saber que ele estava perto de nós, nos protegendo em todos os momentos. Na noite seguinte, sonhei com dois pequenos demônios tentando me arrastar para o inferno. De repente lembrei-me que o Mestre mencionou – quando nos deparamos com problemas, podemos pedir Sua ajuda. Eu imediatamente gritei: “Mestre! Ajude-me!”. Nesse momento as mãos do Mestre aparecerem e com apenas um dedo os dois demônios foram jogados no inferno.

Outra vez eu estava apegada ao sentimentalismo. Eu desenvolvi um carma de doença e precisei de cirurgia. Quando eu estava deitada na sala de cirurgia, antes da operação, de repente eu vi o Mestre olhando para mim e chorando. Eu também comecei a chorar, e sabia que eu estava errada. Mais tarde, o Mestre abriu o meu olho celestial durante uma das minhas sessões de envio de pensamentos retos. Eu vi um caminho estreito de prata no céu. De vez em quando havia uma pequena encruzilhada. Um lado ia para o caminho de prata e do outro era de onde viemos. O caminho subia e descia. No final, o caminho se dirigia para o céu, e a gente podia ver o caminho tocar o céu. Eu não podia ver o destino final, e percebi que o Mestre estava me iluminando: o caminho de cultivo é muito estreito, e é preciso caminhar de forma reta, a fim de trilhá-lo. Durante o nosso cultivo, nós naturalmente passaremos por altos e baixos. Nosso estado de cultivo será hora bom, hora ruim, o que é normal, e os testes são como aquelas pequenas encruzilhadas. É preciso estar alinhado com o Fa a fim de alcançar o caminho final – e então voltar verdadeiramente ao seu mundo celestial.

Todo verdadeiro praticante do Dafa tem a proteção do Mestre durante o seu cultivo. Não temos nada com que pagar o Mestre por isso. Nós só podemos nos cultivar diligentemente, fazer as três coisas bem, salvar mais seres sensientes, e não decepcionar o Mestre.

4. Poder do Dafa

Eu tinha as fitas cassete com as palestras do Mestre em Jinan, antes da perseguição. Uma fita parecia presa, e se repetia a cada três ou quatro minutos. Como eu poderia ouvi-la? Um dia, eu queria muito escutar o Fa, e assim eu continuei ouvindo. Depois que a fita se repetiu por sete vezes, ela voltou ao normal e foi até o fim. Outra vez, eu queria imprimir escrituras do Mestre, após o início da perseguição. Então consegui um computador e uma impressora emprestados e comecei a imprimir. Depois que eu terminei, eu percebi que havia faltado um livro e então eu iniciei a impressora novamente. No entanto, o computador indicou que não havia mais tinta e a impressora apresentou um erro. Mas eu continuei clicando em “imprimir” e depois de quatro tentativas ela começou a imprimir! Depois que eu terminei, a impressão parecia perfeita e só havia uma gota de tinta restante no cartucho. Foi incrível que uma impressora sem tinta pudesse imprimir um livro!

Outra vez, a minha impressora não estava funcionando. Eu estava muito preocupada e não consegui dormir naquela noite, pensando sobre o que fazer. Eu me lembrei de que havia informações básicas sobre centros de materiais no site do Minghui, então eu acessei o site. A primeira informação que eu vi foi exatamente o que eu precisava. Eu segui as instruções e consegui consertar a minha impressora. No dia seguinte, procurei novamente a informação no site, mas a informação que eu tive na noite anterior não estava lá. Eu percebi que o Mestre me ajudou no dia anterior.

Escrever para compartilhar experiências também é um processo de melhoramento. Eu pensava que tinha passado bem alguns testes, mas quando eu escrevi sobre eles, eu pude reconhecer o meu coração humano e meus apegos. Estou muito feliz em participar da conferência do Fa online. Eu aprendi muito através de troca de experiências.

Obrigado Mestre, por esta oportunidade para que os praticantes do Dafa da China continental compartilhem suas experiência online, a cada ano. Obrigado companheiros praticantes que compartilham suas experiências conosco.

Por favor, apontem gentilmente quaisquer deficiências.

Obrigado Mestre, por sua salvação compassiva!

Heshi