(Minghui.org) No Brasil, durante a visita de Xi Jinping, chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), os ataques visando perturbar os protestos dos praticantes do Falun Gong, acabaram tendo um efeito contrário. A cobertura da mídia, incluindo entrevistas com praticantes, atraiu ainda mais a atenção do público para com a perseguição ao Falun Gong.

Na Argentina, parada seguinte de Xi, os agentes do PCC fizeram um ataque semelhante.

Nos dias 16 e 17, na Praça dos Três Poderes, centro político de Brasília, capital do Brasil, os praticantes de Falun Gong realizaram protestos pacíficos exibindo banners em chinês, inglês e português, com informações sobre a perseguição na China, principalmente sobre a extração forçada de órgãos apoiada pelo PCC.

Praticantes de Falun Gong meditam e demonstram os exercícios na Praça dos Três Poderes. Ao fundo vê-se o palácio presidencial (Palácio do Planalto).

No dia 17, oficiais da embaixada chinesa organizaram um grupo de chineses para bloquear a entrada dos praticantes na Praça. Alguns praticantes foram cercados por oito agentes. Enquanto arrancavam os banners dos praticantes, os atacantes os agrediam utilizando golpes de judô profissional como: mata-leão, estrangulamento, e golpeando-lhes a virilha com os punhos e joelhos.

Uma praticante, que tentou ajudar os outros, foi agredida no ombro e no peito por quatro agentes. Depois de roubar um banner, um agente jogou-o para outro que começou a correr em direção à Praça.

Os oficiais da embaixada chinesa cercaram os praticantes e arrancaram a bandeira deles.

Um praticante correu atrás deles gritando: “pega ladrão!” A polícia brasileira prendeu o agente e recuperou a bandeira. Após a verificação, a polícia prendeu quatro agentes e os levaram.

Três das quatro principais emissoras de TV no Brasil enviaram repórteres para a delegacia. Os praticantes deram entrevistas e contaram suas histórias. A notícia foi transmitida na noite do dia 17.

A embaixada chinesa aparentemente temia os protestos dos praticantes e a possibilidade de os líderes dos países presentes no BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) fossem informados sobre a perseguição.

Um dia antes das prisões, os funcionários da embaixada estacionaram vans para bloquear os praticantes. A quantidade de vans variou de quatro a sete. Às vezes, um ônibus de dois andares ficava estacionado em frente aos protestos. Diferentes tipos de polícia foram chamados para interrogar os praticantes. Ao descobrir a verdadeira situação, a polícia se posicionou a favor dos praticantes.

Muitos na delegação chinesa tiveram a oportunidade de ficar sabendo sobre as notícias que são censuradas na China. Após falarem com os praticantes, vários agentes secretos chineses concordaram em se retirar do PCC e de suas organizações afiliadas.

Policiais leem os materiais informativos sobre a perseguição ao Falun Gong na China.

É amor, amor incondicional”

Para protestar contra a perseguição de 15 anos que começou em 19 de julho de 1999, os praticantes se reuniram em frente à embaixada chinesa. Um carro de polícia chegou, mas o policial simplesmente ficou dentro do carro. Quando um praticante se aproximou dele para informar sobre a perseguição e a recente agressão perto da Praça dos Três Poderes, ele disse: “Existe algo muito poderoso em vocês. Eu não sei o que é, mas me faz querer chorar”.

Quando os praticantes terminaram suas atividades, o policial encontrou a resposta, e disse a eles: “É amor, amor incondicional”.

Praticantes do Falun Gong protestam em frente à embaixada chinesa em Brasília.

No dia 20 de julho os praticantes também esclareceram a verdade em locais turísticos de Brasília. Muitos chineses ficaram sabendo pelo noticiário da TV sobre a recente agressão. Durante a atividade ao ar livre, vários empresários chineses declararam suas retiradas das organizações do PCC.

No dia seguinte, em um centro da terceira idade, os praticantes fizeram os exercícios que são realizados semanalmente, e continuaram com as suas atividades como de costume.

Praticantes ensinaram os exercícios do Falun Gong para um grupo de pessoas da terceira idade em Brasília.