(Minghui.org) Entre o início de julho até 10 de agosto de 2013, a Agência 610 do regime comunista prendeu vários praticantes de Falun Gong. Esses praticantes foram enviados para centros de lavagem cerebral operados pela Agência 610, onde não só foram submetidos a lavagem cerebral, mas também a vários tipos de tortura física. O número de praticantes enviados para centros de lavagem cerebral aumentou consideravelmente em comparação com o primeiro semestre de 2013, no entanto, a informação obtida é apenas a ponta do iceberg dos números reais.

Todas essas prisões foram ordenadas pela Agência 610. Os governos de municípios e comitês de bairro ajudaram no planejamento da perseguição e a polícia realizou o plano.

A Agência 610 abriu recentemente 45 centros de lavagem cerebral. Lá eles utilizam métodos indescritíveis, como prisões, torturas e mentiras para forçar os praticantes a renunciar às suas crenças.

Por exemplo, no mês de julho, 432 praticantes foram presos e 79 foram levados para 40 centros diferentes de lavagem cerebral para serem perseguidos. O número total de presos em julho foi de 18%.

As Agências 610 de 19 províncias abriram 82 centros de lavagem cerebral em vários níveis durante 2013, inclusive no nível provincial, municipal e até mesmo em alguns locais de trabalho onde existem praticantes.

Número de prisões em centros de lavagem cerebral (por mês, em 2013)

Pelo menos 186 praticantes foram enviados para estes centros de lavagem cerebral e perseguidos: janeiro (20), fevereiro (5), março (22), abril (41), maio (55) e junho (43). Relatório completo: http://en.minghui.org/html/articles/2013/7/22/141176.html

Os centros de lavagem cerebral estão localizados em toda a China em 16 províncias e cidades diferentes, incluindo Heilongjiang, Jilin, Shandong, Pequim, Hebei, Hubei, Sichuan, Guangdong, Hunan, Shaanxi, Chongqing, Henan, Jiangsu, Guizhou, Xinjiang e Gansu.

Entre 1 e 10 de agosto de 2013, 29 praticantes foram enviados para 11 centros de lavagem cerebral.

Perseguidos até a morte em centros de lavagem cerebral

Possuindo poder absoluto sobre todos e cada um dos níveis administrativos do partido e dos sistemas políticos e judiciais, a Agência 610 pode privar os praticantes de qualquer direito legal ou de liberdade sob qualquer circunstância e momento. Os praticantes podem ser perseguidos nestes centros desde dias até anos, como a Agência bem entender.

Os métodos de perseguição usados pela Agência 610 são semelhantes aos utilizados em prisões ou campos de trabalhos forçados. A única diferença é que eles geralmente o fazem em segredo, para que o público em geral não saiba o que acontece nestas perversas instalações ilegais. Embora o regime tenha começado a fechar os campos de trabalhos forçados, continua realizando a perseguição nestes centros de lavagem cerebral “invisíveis”.

Com exceção de alguns "centros de educação legal" que possuem locais fixos, a maioria dos centros de lavagem cerebral estão localizados em todos os lugares, desde hotéis a restaurantes, e até mesmo resorts.

As pessoas não têm como imaginar que sob o título de "educação legal", hotéis e restaurantes são usados como prisões negras onde se perseguem e torturam praticantes de Falun Gong.

Vários praticantes foram assassinados no primeiro semestre de 2013 nesses centros de lavagem cerebral, incluindo a sra. Zhang Junru da cidade de Hefei, sra. Zhang Yan da cidade de Bengbu, e sra. Zhang Fuying da cidade de Shenzhen. O número de praticantes que morreram depois de serem perseguidos nesses locais é tão grande que é simplesmente incontável.

Métodos de perseguição utilizados nos centros de lavagem cerebral

(1) Restrição da liberdade pessoal

Recentemente relatou-se que o centro de lavagem cerebral Huyu, em Pequim, alugou quartos de hotel para perseguir os praticantes de Falun Gong. Cada praticante ficou detido em um aposento com duas pessoas de seus locais de trabalho, designados como seus "guardiões".

Todos os quartos foram remodelados. Nas janelas foram instaladas barras de aço reforçado, e as fechaduras dos banheiros foram removidas. Em cada quarto há duas ou três camas, e o “guardião” dorme perto da porta. Se o praticante não tiver sido "transformado", eles não podem sair.

(2) Os salários dos praticantes são roubados ou usados para pagar o custo das operações

Em muitos centros de lavagem cerebral, os praticantes e seus empregadores são obrigados a pagar o custo das operações. Se um praticante está desempregado, eles vão até sua casa e retiram todos os objetos de valor.

No "centro de educação legal na cidade de Chengdu", que na realidade é o centro de lavagem cerebral de Chengdu, cada praticante de Falun Gong é obrigado a pagar as despesas de três pessoas, incluindo os salários dos dois guardiões, que são designados para vigiá-los durante todo o dia.

As agências que prendem os praticantes costumam pagar primeiro, e em seguida pedem aos praticantes ou suas famílias que as reembolsem. Elas, às vezes, cobram dos praticantes 250 yuans por dia. Se o praticante não pode pagar esse valor, eles tiram seus salários e seus pertences são confiscados.

No centro de lavagem cerebral de Banqiao, na província de Hubei, os fundos para manter o centro vêm de duas fontes. Das agências e, mediante extorsão, dos praticantes. Foi relatado que o regime destina 3 milhões de yuans por ano para o centro. O "ensino" de cada praticante custa 20 mil yuans, que cobrem apenas uma sessão (cerca de 40 dias). Se o praticante não renunciar à sua fé, eles podem continuar indefinidamente, e as contas de centros de lavagem cerebral continuam acumulando-se.

A Agência 610 extorque dinheiro não só de praticantes, mas também de seus empregadores, condomínios ou comunidades de bairro, e até mesmo de seus familiares. Além disso, os empregadores e os condomínios ou comunidades de bairro têm de pagar o dobro do custo, incluindo 20 mil yuans por "transformação" mais os salários dos guardiões. O salário dos guardiões é de 80 yuans por dia, com base em quantos dias ficarem ali.

Cerca de 18 a 20 quartos são usados para deter praticantes no centro de lavagem cerebral de Banqiao. O centro recebe 400 mil yuans por cada sessão. São realizadas oito ou nove sessões por ano, portanto, sua renda anual é de pelo menos 3 milhões de yuans. Se um praticante é "transformado", a Agência 610 paga ao centro uma quantia extra.

(3) Os centros de lavagem cerebral podem ser montados em qualquer lugar e por longos períodos

As Agências 610 de qualquer nível, incluindo o provincial, municipal e até mesmo nos locais de trabalho dos praticantes, podem realizar sessões de lavagem cerebral em qualquer lugar. Por exemplo, o praticante Liu Hui ficou preso no centro de lavagem cerebral de Chengdu por três anos.

(4) Tortura física e mental

Assim como nas prisões ou campos de trabalhos forçados, muitos praticantes foram perseguidos até ficarem incapacitados, com colapso mental, ou morrem, como resultado da tortura física e mental dos centros de lavagem cerebral.

Por exemplo, os praticantes detidos no centro de lavagem cerebral de Langfang e do "centro legal de Langfang" foram torturados mentalmente, foram injetados com drogas desconhecidas e submetidos a longos períodos sem dormir, assim como outros métodos de tortura.

Foi relatado que muitos praticantes foram perseguidos até a morte ou sofreram colapsos mentais, incluindo Hou Jiming, Jin Litao, Gao Jimin, Sun Guangjuan, Ma Zhenting e outros.

Dentro do "centro de educação legal de Chengdu", os praticantes foram alimentados à força, extorquidos, perseguidos e ameaçados. Muitos ficaram detidos lá por longos períodos de tempo.

Como resultado de longos períodos de perseguição, muitos praticantes sofreram colapso mental, entre eles Zhu Xia, Liu Ying, Tan Shaolan, e outros. Alguns desenvolveram doenças graves.

Entre os que foram mortos estão: Deng Shufen, Li Xiaowen, Xie Deqing, Liu Shengle e outros. No entanto, protegidos pelo regime comunista, a equipe dos centros não teve de pagar nada e está livre de responsabilidade.

[Publicado originalmente em 23 de agosto de 2013]