(Minghui.org) Impressionados com a manifestação pacífica do Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong), os policiais apoiaram e protegeram os praticantes durante a cúpula dos líderes do G20, realizada em Brisbane, Austrália.
Os policiais chegaram a compreender a natureza bondosa dos praticantes conversando com eles e lendo seus panfletos. Eles pediram uma bandeira do Falun Dafa para colocar no seu escritório após o final das atividades.
A cúpula dos líderes do G20 de 2014 foi realizada em 15 e 16 de novembro em Brisbane, Queensland. Mais de 6 mil policiais de outros estados da Austrália e da Nova Zelândia foram enviados para fazer "a maior operação pacífica da polícia na história da Austrália", de acordo com Rose Barnett, vice-comissário de Queensland.
Praticantes do Falun Dafa desfilam durante a cúpula dos líderes do G20 de 2014 em Brisbane, Austrália
Policiais leem sobre o Falun Dafa
Polícia: 'Todos do seu grupo são tão pacíficos'
Próximo de uma bandeira do Falun Dafa exibida no King George Square, um policial que havia ficado o dia inteiro lá, comentou: "Eu raramente vi uma manifestação em grupo tão pacífica como a sua." Ao sair, ele apertou a mão dos praticantes e agradeceu-lhes por seu comportamento extraordinário.
Dean Godfrey do Serviço de Polícia de Queensland acompanhou os praticantes do Falun Dafa durante a sua marcha em 15 de novembro. Ele disse a um praticante: "Foi muito bom caminhar com todos vocês durante sua marcha no G20, muito melhor do que os outros manifestantes ontem que eram muito agressivos. Está tudo tranquilo e agradecemos vocês. Por favor, passe esta mensagem para as outras pessoas."
A temperatura chegou a quase um recorde de 40oC em Brisbane no domingo. Os oficiais da polícia entregaram água aos praticantes e lembraram-nos de se manterem hidratados.
Oficiais da polícia oferecem água aos praticantes durante a marcha
Polícia protege os praticantes do Falun Dafa de grupos pró-comunistas
O consulado chinês havia instigado muitos grupos pró-comunistas para perseguirem os praticantes ao longo dos dois dias, mas todas essas tentativas foram paradas pela polícia.
John Andress, da Associação do Falun Dafa em Queensland, compartilhou um incidente que ocorreu às 7 horas em 16 de novembro. Vários chineses repentinamente apareceram quando os praticantes se preparavam para erguer as bandeiras na William Street, onde os delegados e chefes de governos de várias nações passariam. "Um deles parecia estar no comando. Eles vieram aqui, nos bloquearam e colocaram bandeiras chinesas nos lugares onde tínhamos licença."
Vários policiais se aproximaram e falaram com o líder estudantil chinês, que discutiu com os policiais. Os policiais afirmaram que a Associação do Falun Dafa havia concedido uma autorização para esse ponto várias semanas antes. Portanto, os alunos - que não tinham uma licença - foram obrigados a ir embora.
"Nenhum dos estudantes ficou perto dos praticantes depois", explicou Andress. "Na verdade, há poucos dias soubemos que o consulado chinês havia recrutado estudantes universitários chineses ou funcionários chineses de empresas chinesas, de modo a fazê-los vir durante estes dois dias para interferir com a gente." A polícia estava muito preocupada quando soube isso.
As delegações chinesas intencionais mudaram a rota e tomaram outra estrada para ir à cúpula depois de avistar as bandeiras anti-perseguição do Falun Dafa. Os policiais, então, ajudaram os praticantes a reposicionarem suas bandeiras em locais mais visíveis, de modo que as delegações chinesas pudessem vê-las.
Polícia: 'Vamos colocar uma das bandeiras no nosso escritório para mostrar a todos'
William Luo, também da Associação do Falun Dafa em Queensland, percebeu, mediante a interação com os policiais, que eles estão normalmente sob muita pressão e às vezes tem que lidar com criminosos. "Quando ficavam com a gente, no entanto, os oficiais não só não tinham pressão, como também foram capazes de desfrutar da música tranquila do Falun Dafa", comentou Luo.
Muitos dos oficiais tiraram fotos com os praticantes durante a marcha e tiraram uma foto em grupo com os praticantes após a marcha.
Os oficiais da polícia tiram uma foto com uma bandeira que diz: "Falun Dafa é bom"
Os oficiais da polícia posaram com os praticantes para uma foto depois da marcha
"Nós também recebemos um pedido da polícia, na manhã de 16 de novembro; eles pediram uma das nossas bandeiras. Os policiais disseram que ficaram impressionados com o nosso comportamento calmo e pacífico, dada a severa perseguição na China. "Vamos colocar uma das suas bandeiras no nosso escritório para mostrar a todos", disseram.
Luo relembra quando pediu uma licença de marcha pela primeira vez há vários anos, esta permissão foi inicialmente negada.
"O oficial responsável disse que não estava familiarizado com o nosso grupo. Por isso, falamos a ele sobre o Falun Gong e visitamos o site Minghui para mostrar a ele, onde estavam exibidos os princípios fundamentais do Falun Dafa de Verdade-Compaixão-Tolerância. Ele, então, decidiu aprovar a nossa licença e continuou a verificar se nós realmente seguiríamos os princípios e nós fizemos", disse Luo.
Este oficial tirou fotos da marcha dos praticantes naquele dia e os colocou no seu escritório. Ele comentou: "Eu tenho trabalhado como policial por 10 anos. Esta é a primeira vez que eu vi um grupo tão pacífico. É uma pena que eles estejam sendo perseguidos na China. Acho que as pessoas vão ver a sua tranquilidade apenas observando o seu comportamento."
Duas semanas depois, a polícia convidou Luo e vários outros praticantes para uma reunião, onde se encontraram com alguns policiais chineses que estavam participando de um programa de cross-training. Para cada grupo foi dado alguns minutos para fazer uma apresentação, seguida de um resumo dado pelo oficial responsável. "Falun Gong foi suprimido por um longo tempo e, ainda assim, eles estavam muito tranquilo e poderosos."
O oficial voltou-se para os policiais chineses e continuou: "Isto é como nós os tratamos na Austrália. Nós policiais não gostamos de violência, nem estes praticantes do Falun Gong gostam."
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