(Minghui.org) Saudações, reverenciado Mestre! Saudações, companheiros praticantes!
Comecei a praticar o Falun Gong em 1995, no momento mais difícil da minha vida. Minha perna tinha sido machucada quando eu era criança. Eu tinha feito duas grandes cirurgias, mas foram em vão. Eu tinha dificuldade para andar e estava com muita dor ao me movimentar, dando poucos passos. No entanto, estou completamente recuperada depois de praticar o Falun Gong. Eu podia andar de cima para embaixo e não me sentia cansada, mesmo depois de caminhar uma longa distância. As pessoas ao meu redor podiam ver como a minha saúde tinha melhorado e sabiam que o Falun Gong foi o motivo.
O Partido Comunista Chinês (PCC) começou a perseguir o Falun Gong em julho de 1999. Eu parei de praticar, porque eu estava com medo de ser perseguida. Eu não entendia o significado profundo do Dafa. Junto com a leitura do Informativo Semanal do Minghui e outras informações, eu cheguei a conhecer a verdadeira natureza da perseguição e tenho o meu pensamento alinhado. Retomei a prática do Falun Gong.
A polícia me levou para longe da minha casa em 2006 e me deteve por meio mês num centro de detenção. Mais tarde fui enviada para um campo de trabalhos forçados e disseram que eu ficaria lá por mais de um ano. No entanto, o meu marido foi capaz de me libertar daquele campo de trabalho depois de apenas dois dias.
Tendo experimentado a perseguição, eu olhei para dentro, percebendo a gravidade do cultivo. Eu me acalmei e estudei os ensinamentos do Mestre sistemicamente. Passei a entender mais sobre o cultivo: considerando a mim mesma como uma verdadeira praticante, seguindo os princípios do Dafa e cultivando os meus pensamentos a todo momento.
Estabelecer um local de estudo em grupo
Eu vi que o estado de cultivo global dos praticantes na minha área não era muito bom. Não havia ambiente de estudo em grupo. O motivo foi o medo da perseguição e o coordenador estava sob grande pressão. Alguns praticantes locais foram perseguidos ou tirados das suas casas, que depois foram saqueadas pela polícia.
Eu refleti sobre o que eu poderia fazer sobre isso. Lembrei-me do ensinamento do Mestre:
"É assim que os Deuses pensam. Além disso, se há algo faltando, eles incondicionalmente e silenciosamente o completam para fazer as coisas mais completas e perfeitas." (Ensinando o Fa na Conferência do Fa de 2002 na Filadélfia, EUA")
Então eu iniciei um local de estudo em grupo na minha casa.
Inicialmente, o meu marido e filho não apoiavam a ideia completamente. Eu conseguia entender porque havia poucos praticantes esclarecendo os fatos sobre o Falun Gong na minha área; o ambiente de cultivo não era bom e a perseguição estava acontecendo.
Além disso, os praticantes que vieram participar do grupo de estudo tinham vários problemas. Alguns deles falaram em voz alta no corredor ou batiam a porta fazendo barulho. Meus vizinhos podiam ver claramente como alguns mantiveram as portas abertas. Eu não reclamei embora eu tivesse alguma preocupação também. Eu compartilhei com os meus colegas praticantes sobre a questão da segurança e lembrei que pensar nos outros também é uma questão de cultivo. Prestei atenção ao cultivo pessoal e compassivamente compartilhei meu ponto de vista com eles.
Alguns dos meus vizinhos conversaram comigo sobre a segurança. Eu sorri e disse: "Eu tenho um bom relacionamento com os outros. Não se preocupe." Eu conversei com eles sobre o Falun Gong e disse que os praticantes do Dafa são boas pessoas.
Todo mundo na minha vizinhança sabia que eu era uma praticante do Falun Gong. Os vizinhos provavelmente sabiam que quem vinha à minha casa eram praticantes do Falun Gong. Dia após dia, eles se acostumaram com isso. Na minha mente, eu não tenho o pensamento de perseguição e não pensei que seria perseguida. Em vez disso, eu pensei que tudo o que era incorreto iria ser corrigido no cultivo do Dafa.
Alguns colegas praticantes observaram que nos faltava compartilhar experiências no nosso grupo e que isso afetou o estado geral do cultivo. Em seguida, começamos um estudo semanal em grupo e compartilhamento de experiência na minha casa. Muitos problemas foram resolvidos e o xinxing foi aprimorado. Mais e mais praticantes locais começaram a frequentar. Às vezes, mais de 30 pessoas vieram para participar.
Coordenação e cooperação
Consegui abrir uma pequena loja de apenas alguns metros quadrados que vende refrigerantes e licores no meu bairro. Os companheiros praticantes vieram à minha casa, sempre que necessário para deixar ou pegar os materiais do Falun Gong. Alguns eram locais e outros do campo. Eu dei meu melhor para atender as suas necessidades, quaisquer que fossem.
Sempre que os companheiros praticantes precisavam de mim para cooperar ou coordenar durante os últimos anos, não hesitei em ajudá-los. E eles gostavam de cooperar comigo e compartilhar comigo. Alguns trouxeram pessoas que haviam praticado o Falun Gong antes da perseguição. Lentamente eu tinha mais pessoas para cuidar.
Para aqueles que retomaram à prática, alguns não se atreviam a participar do grupo de estudo ou levar os livros do Dafa para casa. Eu lhes disse para ler um livro e devolvê-lo para mim depois que eles terminassem. Passo a passo, eu lhes forneci o Informativo Semanal do Minghui e outros materiais informativos sobre o Falun Gong. Assim, alguns deles queriam ler. Eu disse a eles gradualmente para esclarecer os fatos sobre o Falun Gong aos outros. Aos poucos eles estão fazendo cada vez melhor, com o incentivo e compartilhamento de experiências.
Livrar-se do medo
Houve muitos conflitos ao longo do caminho nos meus esforços para coordenar. Exigiu esforços e cuidados; senti a pressão. Olhei para dentro e descobri que eu tinha um apego: eu estava com medo de ser perseguida, o que causou que muitos conflitos surgissem. Eu disse ao Mestre na minha mente: "Mestre, a minha relação com a polícia é para salvá-la. Embora o meu xinxing atual não possa salvá-la, eu não deveria permitir que cometa delitos. Seja qual for a minha situação de cultivo, estou sob os cuidados de Mestre. Não tem nada a ver com as velhas forças. As velhas forças não podem fazer qualquer coisa, contanto que eu não me mova ou tenha esse pensamento."
Uma vez uma colega praticante me chamou: "Todos os praticantes no meu grupo de estudo foram levados para a delegacia. Uma praticante de quase 80 anos parecia ter tido um ataque cardíaco e estava deitada no chão na delegacia de polícia." Ela queria que eu fosse até a delegacia. Eu estava ansiosa. Eu andava de um lado para o outro e me perguntei: "O que você teme? Sua vida foi salva pelo Mestre. Você não pode ficar em casa quando os companheiros praticantes precisam de você. Você precisa ir."
Na delegacia, notei que o policial não sabia o que fazer. Eu disse a ele: "Peça ao filho dela para levá-la para casa o mais rápido possível. Quem mais poderia cuidar dela nessa idade?" Enviamos pensamentos retos e, finalmente, ela e os outros foram liberados.
Os praticantes que foram detidos tinham me contatado diretamente antes. Mas eu não tinha nenhuma ideia de que sua detenção poderia me envolver. Enquanto eu tiver pensamentos retos e fizer o que o Mestre nos pede para fazer, eu estarei segura. Eu não reclamei em relação ao ato irracional dos companheiros praticantes.
Resgatando companheiros praticantes e seus familiares
Resgatar os companheiros praticantes resultou tanto em sucesso como em fracasso. Mas eu nunca fui perseguida no processo. Eu acabei explicando os fatos à polícia, juízes e procuradores. Eu melhorei meu xinxing como resultado. Alguns membros da família dos praticantes presos e alguns policiais, juízes ou promotores foram salvos. Os praticantes da prisão foram incentivados e ganharam pensamentos retos.
Inicialmente foi difícil resgatar os companheiros praticantes. Seus familiares foram enganados pelas mentiras do PCC e não recebiam os praticantes. Alguns deles jogavam fora os presentes que trazíamos. Alguns fizeram telefonemas ameaçadores e alguns nos xingavam. Nós não desanimamos, mas continuamos visitando-os e confortando-os. Acompanhamo-nos a visitar policiais, juízes ou promotores. Alguns familiares ficaram finalmente tocados e aos poucos começaram a nos apoiar e cooperar conosco.
Eu não ousava explicar os fatos do Falun Gong, quando fui pela primeira vez para visitar policiais, juízes ou promotores. Mas eu pensei no Mestre e no Fa na minha mente. Aos poucos, meu apego ao medo desapareceu. Eu podia entrar nos escritórios e em outras áreas públicas. Sem o medo, eu podia explicar os fatos sobre o Falun Gong naturalmente.
Uma vez que eu compartilhei com os outros praticantes no nosso grupo de estudo sobre como falar com a polícia. Alguns diziam que era muito difícil. Pensei que, se o nosso ponto de partida é para salvá-la, não haveria razão para temer ser perseguida.
Uma vez me disseram que dois companheiros praticantes foram levados pela polícia quando distribuíam materiais sobre o Falun Gong numa vila. Foi por volta de 10 horas. Alguns de nós nos encontramos e discutimos sobre o que fazer. Nós concordamos que precisávamos ter informações precisas sobre a prisão. Ninguém disse uma palavra. Eu disse: "Venha à minha casa. É mais fácil coordenar."
Meu marido dirigia o carro e nos trouxe para casa. Após conversar com o meu marido, decidimos que nós dois iríamos para a nossa delegacia de polícia local para descobrir o que tinha acontecido. Entrei na delegacia enquanto ele enviava pensamentos retos nas proximidades.
Era cerca de 11 horas. Havia apenas dois policiais jovens na delegacia. Um deles era um homem de bom coração que eu conhecia. Ele havia se juntado à delegacia há alguns dias atrás. Eu pensei: "Mestre compassivo! Obrigada." Eu enviei pensamentos retos ao falar com eles e logo expliquei o motivo da visita. O oficial disse que iria descobrir o que tinha acontecido e disse-me o número de telefone do chefe do setor de polícia para aquela vila. Voltei para casa e compartilhei com os outros praticantes para irem à essa delegacia para pedir a libertação dos dois praticantes detidos. Um praticante disse que conhecia bem o diretor da delegacia e iria telefonar para ele para explicar os fatos.
O policial que eu conhecia me ligou e confirmou que os dois praticantes foram detidos na delegacia de polícia. Liguei para o chefe da filial e disse-lhe que eu era uma praticante do Falun Gong. Eu perguntei onde os dois praticantes foram detidos. Eu enfatizei: "Na verdade o que eu me preocupo mais é com você e os outros policiais. Você não deve desempenhar papéis negativos!" Ele sabia que vários policiais que estavam diretamente envolvidos na perseguição ao Falun Gong tinham morrido. Ele disse imediatamente: "Venha agora mesmo!"
O chefe da filial me ligou de novo há pouco mais de 17 horas e me pediu para ir. Eu estava determinada e pedi a outro praticante para ir comigo. Meu marido disse: "Traga o nosso filho. Ele vai se preocupar se ficar em casa."
Três de nós entramos na delegacia de polícia, enquanto os outros enviavam pensamentos retos no carro depois de chegar lá. Vimos alguns livros do Dafa sobre a mesa num escritório e sabíamos que um praticante já havia colaborado com a polícia. Fui ver o chefe da filial. Eu podia ver que ele estava relutante em se envolver na perseguição ao Falun Gong.
Nós fomos lá para visitar o escritório do diretor da delegacia e conversamos com ele. O Mestre me deu sabedoria. De repente, lembrei que um dos seus parentes já foi meu professor. Eu aproveitei a oportunidade para perguntar a ele sobre o professor e comecei a falar naturalmente. Então eu expliquei os fatos do Falun Gong para ele.
Ele disse que os dois companheiros praticantes seriam detido por meio mês. Eu não concordei. Um pouco mais tarde, ele disse que iriam ser detidos por uma semana. Eu não desisti. Por fim, ele disse que iria ser detidos por três dias. Eu não concordei tampouco. Eu pensei: "Enquanto os companheiros praticantes estejam detidos por um minuto, a polícia está cometendo delitos." Eu disse para o diretor: "Você não deve enviá-los para o centro de detenção. Você não seria capaz de libertá-los uma vez que eles estejam no centro de detenção. Eles podem suportar a detenção por mais tempo. O ponto aqui é sobre você. Eu não quero que você sofra quaisquer consequências ruins por causa disso!" Ele concordou em liberá-los às 21 horas. Os dois praticantes voltaram para casa com segurança.
Um policial que me conhecia perguntou depois: "Por que você sempre aparece quando os outros estão presos?" Ele estava realmente perguntando por que eu não estava com medo de ser presa. Eu disse a ele: "Eu fui detida antes e compreendo os companheiros praticantes e suas famílias. Como ser humano, devo ajudar meus amigos quando eles estão em apuros. Além disso, praticar o Falun Gong não é errado."
Eu ainda expliquei a graça do Dafa; por que salvamos pessoas; que a perseguição ao Falun Gong está violando a constituição; e perpetradores vão enfrentar represálias. Eu o encorajei: "Você vai ter um bom futuro." Ele perguntou por que. Eu disse: "Como os praticantes do Dafa são boas pessoas e você têm sido uma pessoa muito boa ao ajudá-los, então você deve ter um futuro seguro." Ele relaxou e ficou emocionado. Ele admirava os praticantes do Dafa.
Tenho a sorte de ser uma praticante do Falun Gong e ajudar o Mestre durante a retificação do Fa. Agradeço a salvação compassiva do Mestre.
Eu aprecio o meu marido, meu filho e meus companheiros praticantes por seu apoio e colaboração! Obrigada!
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