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Nestes anos, uma grande quantidade de praticantes tem sofrido do carma de enfermidade por longo tempo, inclusive alguns perderam a sua vida como resultado. Ainda que todos saibam que isso ocorreu por esses praticantes estarem estancados num nível por tempo demais sem melhorarem a si próprios, as causas diretas de cada situação específica variam e frequentemente; estão misturadas com vários fatores.
Gostaria de compartilhar meus entendimentos baseado no que vi durante o curso de minha iluminação gradual para ajudar outros praticantes a evitarem essas armadilhas. Por favor, levem em conta que esses entendimentos estão baseados no meu limitado nível atual.
1. Guardar rancor
Muitos praticantes podem olhar para dentro facilmente quando têm conflitos com pessoas comuns, mas não são capazes de olhar para dentro quando têm conflitos com familiares ou praticantes. Com o tempo, isso pode gerar rancor e terminar em carma de enfermidade.
Certa vez uma praticante foi levada ao hospital em “estado crítico” e os médicos não podiam fazer nada para salvá-la. Fui vê-la e percebi que a causa fundamental de seu carma de enfermidade era que havia acumulado e guardado rancor em relação ao seu esposo devido à infidelidade dele.
Ela sempre nos dizia que havia abandonado o rancor, mas na realidade, não conseguia perceber que o seu próprio apego era o que tinha causado a sua situação. Como resultado, seu carma de enfermidade piorou cada vez mais e apesar dos praticantes terem enviado pensamentos retos, não produziam muito efeito.
Hoje em dia, com a moralidade descendo ladeira abaixo, os praticantes que são casados com pessoas comuns podem encontrar-se com esse tipo de situação, a infidelidade. Embora possa ser uma dívida de carma em alguns casos, nossa meta como cultivadores não é pagar dívidas de carma, mas elevar nosso xinxing. Quando falhamos em nos dar conta disso, as velhas forças podem explorar esse tipo de situação para nos causar problemas.
O Mestre disse na “Conferência do Fa durante o Festival da Lanterna no Oeste dos Estados Unidos em 2003”:
“Sabiam da seguinte questão? Tomando separadamente tão somente o assunto do cultivo, é muito complexo nos níveis mais baixos dentro do cosmos, porém se torna simples nos níveis altos, onde já não existe nenhum conceito de cultivo, mas somente o conceito de eliminação de carma. Nos níveis mais altos, todos os problemas existem para pavimentar o caminho para ascender ao Céu. E nos níveis ainda mais altos, conceitos como a eliminação de carma, suportar dificuldades e o cultivo não existem mais, é simplesmente uma decisão!”
Perguntei a ela: “Quer morrer com ódio no seu coração ou permanecer viva, assistir o Mestre na retificação do Fa e retornar ao Céu? Dê um passo para trás e olhe para o seu esposo de um ângulo diferente. Agora mesmo, todos os praticantes estão dedicados a salvarem mais pessoas, não podemos nos emaranhar com emoções humanas como esta.”
Mais tarde ela compreendeu onde estava o seu erro. Agora se recuperou completamente e abandonou o rancor contra o seu esposo.
2. Falhar em aproveitar a extensão da vida
Os que normalmente falham nesse aspecto são os praticantes mais idosos; também alguns praticantes de idade média e alguns jovens, porém a maioria são os mais velhos. A maioria deles não sabe que as suas vidas tem sido prolongadas mais além do seu tempo predestinado de vida.
O Mestre disse em Zhuan Falun:
“Porém, há um critério, o tempo de vida que ultrapassar aquele originalmente estabelecido pelos Céus – o tempo de vida prolongado – deve ser inteiramente para que você cultive, por isso, um mínimo desvio no seu pensamento colocará sua vida em perigo, porque o curso natural da sua vida já deveria ter terminado. Existe essa restrição até que você transcenda a prática de cultivo no Fa-dentro-do-mundo, quando então surgirá outra situação.”
Se alguém desenvolve carma de enfermidade, precisa olhar para dentro imediatamente e melhorar com pensamentos retos e ações retas. Deste modo poderá continuar atravessando níveis e continuar assistindo o Mestre na retificação do Fa.
Alguns praticantes idosos ou mais velhos se dedicam completamente aos seus netos e familiares e convertem-se em babás de tempo integral, deixando de lado o cultivo. É relativamente fácil confundir o apego ao afeto familiar com a conduta bondosa que os praticantes devem ter com os demais, por isso, muitos praticantes não se dão conta do que ocorre.
Muitos deles educam de forma inadequada os seus netos e sempre deixam que eles façam o que quiserem. Como resultado, quando essas crianças crescem, deixam de cultivar ou somente praticam de vez em quando.
Viemos ao mundo humano cumprir com nosso grandioso voto de assistir o Mestre na retificação do Fa. Essa é a nossa mais alta prioridade. Se falharem em balancear suas obrigações com o Dafa por estarem com seus filhos, então seguramente se encontrarão com algumas coisas.
Alguns deles já estão sofrendo o carma de enfermidade e outros logo ficarão presos nessa tribulação. Se não puderem se iluminar nesse assunto, será muito difícil atravessarem essa tribulação. Necessitam olhar para dentro profundamente e conduzirem-se com pensamentos e ações retas nas áreas que requerem melhoramento imediato.
De outra forma, não poderemos ajudá-los, nem mesmo se eles pedirem aos praticantes para enviarem pensamentos retos ou a proteção do Mestre.
3. Usar os recursos do Dafa de forma descuidada
A maioria dos praticantes valoriza e são muito cuidadosos com o uso dos recursos e dinheiro do Dafa que provém dos praticantes e que se usa para os projetos de validação do Fa. Porém, existem pessoas que gastam esse dinheiro excessivamente.
Para explorar essa brecha neles, os demônios nas outras dimensões alimentam os apegos destes praticantes para gastar em coisas luxuosas e os fazem cometer pecados cada vez piores contra o Dafa, até que são destruídos. Esse tipo de praticante deve despertar antes que seja tarde demais e tentar fazer o melhor possível em compensar as perdas, caso contrário, o pior tipo de carma e tribulações lhe esperam.
Também existem alguns praticantes que não prestam atenção à segurança; eles deixaram os recursos do Dafa expostos ao mal e causaram grandes perdas. Apesar de não terem feito propositalmente, ainda são responsáveis. Se isso se converte num hábito, as coisas se tornarão perigosas para eles se não aprenderem com seus erros.
Alguns praticantes estão muito bem financeiramente e eles sabem que são ricos porque nas suas vidas prévias prometeram usar seu dinheiro para o Dafa. Porém, na medida em que se perdem nos benefícios materiais, começam a gastar menos nos projetos do Dafa, dizendo que contribuirão mais quando estiverem mais folgados.
O cultivo é um assunto sério e a medida que o tempo passa, o requisito é cada vez mais alto. Embora esse tipo de praticante não desperdice os recursos do Dafa na superfície, usaram recursos que eles prometeram que seria para o Dafa.
Claro, não estou falando aqui do assunto de um ciclo positivo, onde uma pessoa usa uma semente para gerar mais lucro. Não tem nada de mal usar recursos para se tornar mais rico, porém é incorreto utilizar a riqueza adicional em gozo pessoal. Se uma pessoa não atua bem nesse aspecto, as velhas forças podem usar essa questão como uma desculpa para intensificar o carma de enfermidade.
Ver os praticantes desperdiçarem os recursos traz felicidade ao mal, já que lhes dá uma desculpa para explorar as brechas. Os praticantes que têm atuado pobremente nesse aspecto, embora não se encontrem com retribuição imediatamente, as velhas forças poderiam balancear as contas no final.
E quando isso ocorrer, ninguém será capaz de deter o carma de enfermidade.
4. Ter dúvidas sobre o Fa
Havia um praticante muito conhecido que obteve o Fa nos anos iniciais e sofreu muito durante a perseguição. Logo o carma de enfermidade brotou por todos os lados.
Na superfície, mostrava fé firme no Dafa e parecia muito diligente. Mas quando falava com praticantes próximos de forma privada, mostrava dúvidas.
Uma vez perguntou: “Esse Fa é verdadeiro ou falso? Como pode ser que eu não tenha superado o carma de enfermidade?”
Um praticante não podia crer no que estava escutando e aconselhou que fosse rapidamente ao hospital para se tratar. No dia seguinte, ele morreu no hospital.
Morreu porque não tinha fé firme no Dafa.
Os praticantes têm permissão para melhorar gradualmente no cultivo, houve muitos praticantes que entraram no Dafa tendo dúvidas, porém a maioria deles desenvolveu firmeza e fizeram avanços fundamentais.
Esse praticante era assim, mas ficou para trás e deixou que seu carma de pensamento se acumulasse o que terminou em dúvidas. As velhas forças viram isso e aproveitaram a oportunidade de persegui-lo.
Ao invés de melhorar seu entendimento reto sobre o Dafa, suas dúvidas tornaram-se maiores e ficou preso num círculo vicioso, onde a dúvida desembocava em mais dúvidas. Como resultado seu carma de enfermidade tornou-se mais severo.
De fato, sua vida havia sido prolongada pelo Dafa; de outro modo, ele não teria morrido tão rapidamente. Quando um cultivador tem dúvidas sobre o Dafa, a vida que lhe deram para o cultivo será retirada novamente.
Apesar de serem oferecidas segundas oportunidades, chega um ponto onde o carma de enfermidade torna-se demasiado e toda esperança de iluminação desaparece.
Por isso, quando desenvolve qualquer tipo de carma de pensamento que gera dúvida sobre o Dafa, deve desprezá-lo imediatamente e permanecer firme na sua fé para poder evitar o perigo.
5. Estudar o Fa de forma mecânica
Encontrei-me com uma praticante de outra cidade que estava sofrendo carma de enfermidade. Parecia ser muito diligente fazendo as três coisas e frequentemente organizava os praticantes para estudar o Fa. Cooperava muito bem com os outros e todos achavam que era uma boa praticante em todos os aspectos.
Logo ela teve um forte ataque de carma de enfermidade e fui com alguns praticantes locais para que a ajudassem com pensamentos retos.
Quando percebi qual era o seu problema, eu a chamei para ter uma conversa privada. Nesse instante, ela me disse que ainda não acreditava totalmente no Dafa, gostava muito de fazer coisas com outras pessoas porque se sentia bem. Inclusive chegou a se queixar que a sua prática de cultivo não lhe permitia tempo para ir ao médico.
Percebi que ela tinha um problema fundamental, mas ninguém acreditou quando mencionei, dizendo que era impossível que uma praticante tão diligente não acreditasse no Dafa. Em seguida, ninguém podia ajudá-la. Logo foi enviada ao hospital.
Algumas pessoas somente prestam atenção às formalidades superficiais no cultivo e em organizar atividades. Seu estudo do Fa não é mais do que uma ação mecânica que se faz com a corrente e não levam a sério a necessidade de melhorar. Como resultado raramente ocorre mudanças fundamentais ou alguma elevação perceptual no seu cultivo.
Isso não é cultivo sólido. Em alguns grupos de estudo do Fa, as pessoas começam a conversar e murmurar tão logo terminam de estudar o Fa ou exprimem seus ressentimentos e dificuldades ou difundem rumores contra os outros. Ao invés de parar esse tipo de comportamento, outros se unem e fazem ainda pior.
Quando os praticantes veem ou escutam esse tipo de situação deveriam apontar e ajudar a corrigir isso para que o corpo inteiro de praticantes possa se elevar junto.
6. Sabotar o Dafa
Uma praticante morreu pelo carma de enfermidade. Apareceu num sonho de um praticante próximo a ela, contando-lhe que ela tinha algumas fotos decoradas do Mestre alguns anos atrás e que as vendeu para praticantes locais para obter lucro. Mais tarde, percebeu que esse ato danificava o Dafa, mas não fez nada para corrigir. Foi por isso que morreu de carma de enfermidade.
Se esse tipo de coisas tivesse ocorrido antes de 1999 e não tivesse lucrado com isso, então talvez pudesse ter passado como um assunto de cultivo pessoal. Porém, um cultivador não deveria fazer esse tipo de coisas depois de 1999, principalmente para ganhar dinheiro como isso.
Se os praticantes ao seu lado tivessem desencorajado a não fazer isso, talvez ela tivesse reparado o seu erro.
Houve outra praticante que desenvolveu câncer. Seu estado deteriorou rapidamente apesar do tratamento médico e dos pensamentos retos dos praticantes. Faleceu rapidamente.
Um praticante me perguntou o que havia causado a morte dela; dei uma olhada e percebi que foi porque ela dedicou-se a distribuir escrituras falsas do Fa e não mostrou arrependimento por suas ações.
O praticante não acreditou no que eu havia dito e procurou discutir defendendo-a, mas enquanto discutia, revelou que tinha uma cópia das escrituras falsas que ela havia lhe dado. Ele nem sequer sabia que eram falsas. Agora que entendeu o assunto, ele as queimou imediatamente. Teve sorte de não ter transmitido a outros praticantes.
Distribuir ou difundir escrituras falsas do Fa pode diretamente destruir o cultivador, já que é um ato sério de sabotagem ao Fa. Se uma pessoa cometeu um pecado de tal magnitude e ainda se nega a fazer correções, ou pior, procura ocultá-lo, então o pecado seria ainda mais grave.
Algumas pessoas promoveram website perversos e, quando souberam que estavam equivocadas, ainda assim se negaram a retificar as suas ações. O Mestre disse:
“Sugiro a quem tenha difundido esse website dos agentes especiais, que desfaça qualquer dano que tenha causado tão logo como seja possível; que encontre e esclareça as coisas com aqueles a quem transmitiu o website. Se perder uma só pessoa, será eliminado junto com ela.” (“Peneirando a areia” em Essenciais para Progresso Diligente III)
Por que ainda existem pessoas que não seguem os ensinamentos do Mestre? Na superfície, pode ser que não queiram corrigir suas ações por uma questão de reputação. Mas na realidade, os demônios estão por trás da cena evitando que atuem.
O que vemos no mundo humano é que quando tentam fazer as coisas bem, encontram-se com toda a classe de fatores que geram bloqueio, permitindo-lhes encontrarem desculpas para eles mesmos. À medida que passa o tempo, deixam de tomar o assunto com a seriedade que corresponde, o que eventualmente permite que os demônios terminem de destruí-los.
Também existem praticantes que têm causado sérias perdas financeiras ou traído outros praticantes. Alguns praticantes também difundem rumores sobre outros praticantes, eles pensaram que os rumores eram verdadeiros e passaram ativamente para outras pessoas.
O que fizeram não foi diferente de danificar o Fa e os envolvidos estavam destruindo o cultivo dos outros, bem como o seu próprio.
Se alguém verdadeiramente se arrepende e procura fazer mudanças pelos seus pecados, o Mestre dá a todos uma resolução benevolente. Porém, se alguém segue encobrindo seus atos maus e não aprende com seus erros, as velhas forças podem facilmente lhe perseguir e o carma de enfermidade é simplesmente uma forma de perseguição.
(Continua)
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