(Minghui.org) Uma noite enquanto estava repousando na cama tentando dormir, mas sem estar com sono, apenas tranquilamente repousando em quietude, senti que o meu espírito principal voou para fora do meu corpo físico e me senti tão leve como o ar.
Vi minha esposa dormindo junto a mim e tão logo saí do meu corpo tive um pouco de medo internamente e senti um demônio a ponto de surgir à minha direita. Imediatamente comecei recitar o Lunyu em inglês. O demônio nem sequer teve a oportunidade de aparecer. Dissolveu-se.
Continuei recitando o Lunyu e sem querer voei diretamente para cima em linha reta, rapidamente e com grande facilidade. Não senti frio, nem calor, não me sentia pesado ou cansado. Inclusive sentia o vento contra a minha face, através dos meus cabelos enquanto seguia voando para cima. Durante todo esse tempo continuei recitando o Lunyu.
Cada vez que emergia uma substância de medo dentro de mim, um demônio tentava surgir ao meu lado para ampliar o medo e me deter. A presença do demônio era sentida como algo “pesado”. Ao me “dar conta” do medo, era como se tivesse aceitado como sendo do meu próprio ser e, portanto, o demônio podia vir. Mas cada vez que isso ocorria, colocava o maior esforço para me concentrar ainda mais em recitar o Lunyu e então os demônios não podiam manter-se presentes e todos desapareciam.
Mediante esse processo aprendi a importância de manter-se fiel a si mesmo e não olhar para os temores ou outros apegos nas nossas mentes. Quando digo não “olhá-los”, me refiro a não seguir esse apego e não deixar que conduza a consciência. É como se no momento em que nós fixamos nossa atenção no apego - no meu caso foi o medo - algo negativo instantaneamente tentava surgir. Senti isso muito claramente durante a minha experiência, enquanto que na dimensão humana se permitirmos que um pensamento negativo surja, pareceria não ter nenhum impacto evidente nem manifestação.
Também aprendi quão importante é nos concentrarmos quando estudamos o Fa. Porque a medida que continuava voando diretamente para cima e continuava recitando o Lunyu, me sentia muito poderoso. Parecia ser uma batalha entre a minha própria concentração e o medo. Os demônios ainda tentavam aparecer, mas não conseguiam. Nem sequer tentei desintegrá-los intencionalmente. Eu realmente me concentrei em recitar o Lunyu, que evita qualquer interferência.
Era uma sensação gloriosa. Estendi os braços com as palmas para cima e somente me concentrei em recitar o Lunyu. Senti que estava num campo espaçoso em que não havia nada, nem solo, nem céu, somente a vastidão.
Enquanto recitava o Lunyu fiquei bloqueado num ponto e nesse instante retornei ao meu corpo físico. Uma vez que retornei ao meu corpo, senti muita tranquilidade, quietude e descanso. Ainda que não estivesse meditando, tinha acabado de entrar em estado de ding (um estado com a mente sem pensamentos, mas consciente).
Não se deve confundir o Zhuan Falun com um simples livro com páginas brancas e tinta preta.
O Mestre disse:
“Comprimi no livro do Fa tudo o que posso lhes dar e, enquanto lerem o livro, receberão tudo.” (“Ensinando o Fa no Fahui da Austrália”)
O que escrevi é minha própria experiência. Tudo o que compartilhei é somente minha própria compreensão limitada no meu nível atual de cultivo e não representa o Fa. Sempre tomem o Fa como Mestre.
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Categoria: Autoaprimoramento