Há cerca de nove anos, em 25 de abril de 1999, para apelar por justiça para o Falun Gong e seus praticantes e pedir um ambiente de cultivo livre, cerca de 10 mil praticantes do Falun Gong foram com boa fé, pacificamente informar e esclarecer os fatos para o governo e pediu ao governo para parar o tratamento injusto aos praticantes por aqueles que tinham motivos ocultos. Isso levou ao incidente de "25 de abril".

Eu fui um participante e uma testemunha do incidente de "25 de abril". Embora muitos praticantes já tenham relatado sobre este incidente de forma objetiva e verdadeira, eu ainda gostaria de escrever minha própria experiência e contar o que eu vi e ouvi naquele momento, e publicá-lo no Clearwisdom.net (Minghui.org).

A causa do incidente de "25 de abril"

Em 24 de abril de 1999, informações confiáveis de Tianjin disseram que o Departamento de Segurança Pública da cidade de Tianjin prendeu ilegalmente muitos praticantes do Falun Gong sob a ordem de autoridades superiores. Anteriormente, He Zuoxiu publicou um artigo intitulado "Eu não concordo que adolescentes pratiquem qigong" na revista Ciência e Tecnologia para a Juventude de Tianjin. O artigo usava bases e meios indecentes para atacar o Falun Gong com histórias inventadas, difamações e falsas acusações e difamar o Falun Gong e seu fundador. A revista é uma publicação nacional para alunos do ensino médio e secundário. Devido à assinatura coerciva imposta pelas administrações em vários níveis, a revista possui uma ampla distribuição. O artigo de Zuoxiu era muito enganador e teve um impacto muito negativo sobre o grande número de leitores que não conheciam os fatos e era especialmente venenoso para as mentes dos jovens. Ao mesmo tempo, trouxe alguns efeitos muito negativos para o Falun Gong. Ao ver a situação adversa, os praticantes ficaram muito preocupados.

Eu gostaria de salientar que o artigo de He Zuoxiu teve um profundo fundamento político e propósito. Ele é conhecido por ser um acadêmico da Academia de Ciências chinesa e estar envolvido em pesquisas científicas. No entanto, seu nível acadêmico é muito inferior. Ele costumava se envolver em assuntos políticos no Chinese Energy Research Institute (atualmente conhecido como Chinese Research Institute of Nuclear Energy) e ele é o cunhado de Luo Gan, então Ministro da Segurança Pública do regime comunista. Luo Gan é um grande oportunista político que há muito abrigava o desejo de reprimir o Falun Gong. Pelo Falun Gong ser muito reto, Luo Gan não conseguiu encontrar nada que pudesse usar como desculpa para difamar o Falun Gong, não importava o quanto ele tentasse. Ele tentou por todos os meios, custasse o que custasse, provocar incidentes, e He Zuoxiu atuou como seu cúmplice voluntário. O Ministério da Segurança Pública emitiu muitos documentos internos, designou pessoas e os colocou como agentes entre os praticantes do Falun Gong, na tentativa de investigar o Falun Gong, verificando quantas pessoas estavam praticando, a quantidade de locais de prática, que eram os "organizadores", "se o Falun Gong cobrava taxas, como se contactavam, quais materiais eles usavam e tudo mais. Em seus documentos, ficou claro que primeiro proibiria a prática, depois coletaria evidências para sustentar a proibição. A Seção de Segurança Nacional (anteriormente chamada de Seção de Segurança Política) do Departamento de Segurança Pública local onde moro me contatou muitas vezes, e a polícia local também me pediu uma lista de nomes de praticantes do Falun Gong (eu nunca dei a eles). Muitos incidentes ocorreram em todo o país em que a polícia assediou pessoas nos locais de prática, praticantes foram dispersados, aparelhos de som apreendidos ou usaram mangueiras com água em alta pressão para dispersar os praticantes. Vários jornais, revistas, TV e estações de rádio distorciam abertamente a imagem da prática do Falun Gong. He Zuoxiu sozinho, fez inúmeras acusações em seus discursos em várias ocasiões. Ele se esforçou para inflamar e agitar as pessoas, tentando provocar incidentes. Muitos praticantes foram falar com ele e contaram-lhe os fatos, mas ele não escutou e foi de mal a pior em caluniar o Falun Gong. He era um porrete político na mão de Luo Gan para atacar e reprimir Falun Gong.

Quando o artigo de He foi publicado, muitos praticantes em Tianjin, sentindo-se responsáveis pela sociedade e pelo Dafa, começaram a telefonar ou escrever na revista para esclarecer os fatos. Alguns também foram pessoalmente para solicitar que a revista corrigisse sua falsa reportagem. Por haver tantas pessoas ligando, o telefone ficou realmente ocupado e muitas chamadas não podiam ser atendidas, então mais e mais pessoas decidiram ir pessoalmente ao escritório. Durante todo o processo, as autoridades da revista nunca deram às pessoas uma resposta clara nem eles assumiram uma posição ambígua. Eles continuaram hesitando em suas próprias palavras. Como o escritório da revista estava localizado em uma escola onde outras unidades de trabalho compartilhavam o mesmo espaço, quando havia muitas pessoas reunidas lá, inevitavelmente teria impacto em outras unidades de trabalho (dizia-se que vários milhares de pessoas foram apelar na época). Tornando-se ansiosos por qualquer possível incidente, a escola chamou a Delegacia de Segurança Pública de Tianjin para enviar pessoal para intervir. Como resultado, em 24 de abril de 1999, ocorreu um incidente no qual a polícia passou a dispersar pessoas. Eles usavam cassetetes, pistolas de água de alta pressão e algemas para atacar praticantes e prenderam mais de quarenta praticantes. Este incidente causou diretamente a reunião de um grande número de praticantes, e muitos foram apelar no Município de Tianjin. À medida que o incidente se expandia, os departamentos interessados começaram a jogar a culpa um para o outro. No final, a Delegacia de Segurança Pública e o Município de Tianjin falaram aos praticantes do Falun Gong: "Não podemos assumir a responsabilidade por este assunto. Vá para Pequim, o Ministério da Segurança Pública já sabe disso". Foi o que desencadeou o incidente de "25 de abril".

O Grupo de praticantes do Falun Gong é uma terra pura

Em 25 de abril, eu cheguei no extremo sul da rua Fuyou em Pequim por volta das 8h da manhã. Havia uma mesa no canto noroeste da trilha, onde dois ou três policiais estavam sentados e conversando um com o outro. Claramente, eles tinham sido designados para estar de plantão lá. Alguns praticantes e eu caminhamos pela trilha do lado leste da rua em direção ao norte, na esperança de ir à entrada ocidental do Conselho de Estado para denunciar diretamente o incidente ao escritório de recepção e pedir a libertação de nossos companheiros praticantes que tinham sido presos ilegalmente. Também pedimos que tais incidentes nunca mais aconteçam e que os praticantes do Falun Gong recebam um ambiente livre e não ameaçador para praticar. Queríamos dizer aos líderes do estado quão lindas nossas vidas se tornaram através da prática do Falun Gong. Ao mesmo tempo, queríamos alertar o governo para se proteger contra um pequeno número de pessoas com segundas intenções que visavam usar o Falun Gong para seus próprios ganhos políticos. Estávamos pensando em como explicar isso ao governo enquanto caminhávamos. Quando estávamos a cerca de três ou quatro metros da entrada ocidental do Conselho de Estado, uma jovem senhora saiu de um grupo de pessoas no lado oeste da rua. Ela atravessou a rua e caminhou em nossa direção. Ela nos perguntou com um sorriso: "Posso saber se você é um companheiro praticante que veio apelar?" Eu não disse nada por medo de que ela nos detesse. Um praticante que veio conosco disse a ela: "Nós somos do distrito xx, estamos aqui para apelar". A jovem disse: "Se for esse o caso, então, junte-se a nós no grupo". Eu disse: "Iremos ao escritório de recepção do Conselho de Estado para denunciar a situação. Nós não viemos para ficar em um grupo". A jovem disse: "Eu entendo como você se sente. Agora que estamos aqui, somos um só corpo. Nós todos viemos para o mesmo propósito. Nós temos o mesmo Mestre e cultivamos o mesmo Fa. Nós precisamos considerar o Dafa e nossa reputação como um corpo, e não devemos permitir que as pessoas más se aproveitem de qualquer brecha". Eu imediatamente disse: "Sim, você está certa". Então a seguimos e nos juntamos ao grupo de praticantes apelantes.

O número de praticantes aumentou rapidamente. Quando nos juntamos, já havia três filas, que se estendiam a quatro ou cinco quilômetros de comprimento. Logo depois, formou-se outra fila e a reunião se tornou mais ampla e longa. Mais tarde, até as pistas laterais estavam cheias de pessoas sentadas por ambos os lados. Muitas pessoas eram idosas. Nesse ponto, algumas pessoas sugeriram que deixássemos os jovens posicionados na frente das quatro fileiras para que os praticantes idosos pudessem sentar-se atrás. Foi uma cena muito emocionante para ver os praticantes mostrando tanto respeito uns aos outros. De vez em quando era passado um lembrete das fileiras da frente: fique quieto e tente não se mexer muito. Um jovem estava segurando um cartaz com caracteres: Quietos. Não se movam. Ele caminhava silenciosamente de um lado para o outro na reunião.

Após a hora do almoço, havia muitas migalhas que precisavam ser retiradas. Alguns praticantes mais velhos compraram alguns sacos pretos grandes e caminharam ao redor para coletar o lixo e colocá-lo nas lixeiras na margem da estrada. No entanto, a maioria dos praticantes colocou suas migalhas em suas próprias sacolas. As pessoas pegavam todo o lixo de onde estavam, mesmo as pontas de cigarro jogadas pela polícia. Quando os transeuntes viram isso, disseram com admiração: "Falun Gong é verdadeiramente um campo de terra pura".

Os policiais querem ler o livro Zhuan Falun

À medida que o número de praticantes aumentava, o número de policiais e seus carros também aumentava, e todas as principais interseções em Pequim estabeleceram pontos de verificação. Por volta das 11h da manhã, os ônibus que passavam por Zhongnanhai (o órgão do governo central) e pela rua Fuyou foram cancelados, e as entradas rodoviárias tiveram pontos de verificação para questionar as pessoas que vieram para apelar. Havia um furgão policial estacionado perto de onde eu estava, e cinco ou seis policiais estavam em pé. No início, eles pareciam bastante tensos e continuavam vigiando os praticantes. Mais tarde, eles ficaram mais relaxados e começaram a conversar e brincar com a gente. Por volta das 14horas, um deles, um oficial relativamente alto e com excesso de peso caminhou em minha direção. Ele parou quando estava a cerca de um metro e meio e perguntou: "Você é o líder do grupo, não é?" Eu disse: "Nós não temos líderes. Somos todos praticantes do Falun Gong". Ele então perguntou: "O que é Falun Gong? Você veio aqui para praticar o Falun Gong?" Eu disse a ele: "Falun Gong é uma prática de cultivo da Escola de Buda. Ele pode ajudar as pessoas a se livrar de doenças e se tornarem saudáveis. Mais importante é que ensina as pessoas a serem boas pessoas. Nós não viemos aqui para praticar Falun Gong, mas para informar ao escritório de apelação do Conselho de Estado sobre o incidente em Tianjin, onde a Delegacia de Segurança Pública bateu e prendeu pessoas". Ele ficou surpreso e perguntou: "Tianjin ousou bater e prender pessoas?" Eu disse: "Sim, eles fizeram. O assunto deve ser tratado pelo Conselho de Estado". Ele então perguntou: "Vocês não tem líderes, como é que vocês agem como um ? Você tem algum livro? Deixe-me dar uma olhada." Eu disse: "É uma pena que eu não tenha trazido o meu. Deixe-me ver se alguém tem um". Ele disse: "Obrigado". Enquanto conversava, algumas pessoas atrás de mim disseram que tinham o livro. Peguei uma cópia do "Zhuan Falun" de uma praticante e apresentei-a ao policial com as duas mãos. Ele também recebeu o livro com as duas mãos e rapidamente o olhou. Ele então disse a dois outros policiais: "Vocês dois observe-os. Eu irei para a van e darei uma olhada no livro”. Os policiais se olharam e sorriram, e então todos entraram na van.

O primeiro-ministro Zhu Rongji recebe os praticantes

À medida que mais e mais praticantes se juntaram, às 11h da manhã, inúmeras pessoas se reuniam a cerca de 150 metros ao sul da entrada oeste de Zhongnanhai. Dizia-se que a multidão se estendia da entrada sul da rua Fuyou até o viaduto em Fuxinmen e ao norte de Dahongluochang.

Enquanto estávamos esperando, lembro que alguns grupos de representantes foram convocados para o escritório de recepção do Conselho Estadual. Uma vez, quando um representante saiu, ele disse: "Precisamos de praticantes que se especializaram em direito. Aqueles que entraram não têm muito conhecimento legal. Precisamos ter praticantes profissionais de direito". Outra vez, um representante saiu e disse: "Nós não temos praticantes da Associação de Pesquisa entre nós dentro. Os Líderes do Conselho de Estado exigem que devemos ter pessoas responsáveis entre os representantes". Ele disse que se alguém conhecesse Wang Zhiwen ou o chefe do local geral da prática, por favor, ligue para eles virem imediatamente; caso contrário, o Conselho Estadual não nos receberia.

Por volta das duas ou três horas, o aplauso surgiu entre os praticantes perto da entrada oeste. Eu me virei e olhei, e vi um grande grupo de pessoas saindo da entrada oeste e atravessando o lado leste da rua. Policiais regulares e policiais armados estavam de pé lá fora. Eu ouvi as pessoas dizerem que o primeiro ministro Zhu Rongji tinha saído para conhecer os praticantes. Zhu Rongji foi cumprimentar e apertar as mãos dos praticantes, então ele retornou. (Eu acho que o processo durou 1-3 minutos).

Mais tarde, um praticante perguntou: "Li Xiaomei está aqui?" (Li era uma praticante de Pequim. Mais tarde, ela sofreu uma lavagem cerebral na prisão e fez muitas coisas ruins para ajudar o mal. Espero que ela volte a tornar-se lúcida de novo.) A razão pela qual eles buscaram Li Xiaomei foi porque os representantes do Departamento de Tianjin da Segurança Pública negou que tivessem espancado e preso pessoas. Quando os líderes do Conselho de Estado lhes perguntaram se tinham preso pessoas, eles negaram. Os praticantes queriam que Li Xiaomei desse provas para expor suas mentiras. (Li Xiaomei tinha ido apelar em Tianjin e foi espancada e presa.) O representante da polícia Li Chang disse aos representantes do Departamento de Segurança Pública da Tianjin: "Em frente aos líderes do Conselho Estadual, eu deveria fazer uma declaração responsável. Você diz que você não prendeu nenhum praticante, eu disse que você fez. Havia praticantes de Pequim entre aqueles que você prendeu. Podemos chamá-los para serem testemunhas”. Os representantes de Tianjin ficaram sem palavras.

Uma cena miraculosa que tocou profundamente nossos corações

Embora houvesse muitos de nós, a cena era muito tranquila e pacífica. Um pouco depois das quatro da tarde, as pessoas ao meu redor começaram de repente a bater palmas. Alguns gritaram calmamente: "Olhe, rapidamente, há Falun em todos os lugares! O Falun está nas folhas, na parede!" Naquele momento, nuvens rosadas flutuavam suavemente no céu, incontáveis Faluns estavam voando no ar e na extremidade das nuvens, sentou nosso grande e benevolente Fashen do Mestre, com um manto vermelho. Ele parecia imensamente compassivo e digno. Todo o grupo estava despertado e animado. A cena espetacular foi além das palavras. Essa cena sagrada durou cerca de meia hora. Não só os praticantes testemunharam, uma senhora idosa e seu neto que moravam nas proximidades também o viram. Eles gritaram excitadamente: "É tão lindo, muito lindo!" Quando fomos buscar água da torneira em seu quintal, ela se recusou a pegar mais dinheiro de nós.

Luo Gan arma uma armadilha; Jiang Zemin enraivecido

Eu gostaria de deixar bem claro que, embora o número de praticantes continuasse aumentando, todos nós mantivemos a boa ordem. Queríamos ser responsáveis perante o Dafa e à sociedade e estabelecer uma boa imagem do Dafa e dos praticantes para o povo e o governo e, ao mesmo tempo, proteger-se contra qualquer pessoa ruim que desejasse causar problemas e enquadrar o Falun Gong. Na verdade, havia agentes que se misturaram entre os praticantes e tentaram causar problemas e distúrbios. A cerca de 50 metros de onde eu estava, vi um jovem pela manhã, que não se comportou como um praticante. Ele falou bobagem e encorajou as pessoas a ir para casa. Mais tarde ele tirou um isqueiro e acendeu um cigarro [os praticantes do Falun Gong não fumam]. Suas ações revelaram sua verdadeira identidade, e ele foi expulsado do grupo. Embora identifiquemos alguns agentes individuais, não conseguimos reconhecer a armadilha política que foi criada pelo PCC.

Isto foi o que aconteceu naquele dia: na parte da manhã, à medida que mais e mais pessoas se juntaram, a polícia de plantão na entrada sul da rua Fuyou pediu que a multidão se estendesse para o oeste do lado norte da estrada e não permitia as pessoas chegarem perto do lado de Zhongnanhai com a parede vermelha. Mas, mais tarde, apareceram polícias que disseram à multidão que se movesse para o leste ao longo da parede vermelha de Zhongnanhai. Olhando para trás, seu objetivo era muito claro. Foi uma armadilha criada pelo Departamento de Segurança Pública para orientar deliberadamente a multidão envolvendo Zhongnanhai. Mais tarde, o PCC fabricou mentiras maliciosas em seus meios de propaganda e documentos sobre o Falun Gong "cercando Zhongnanhai".

Por volta das cinco horas da tarde de 25 de abril, Jiang Zemin inspecionou secretamente a multidão em um carro a prova de balas e viu com os próprios olhos que, entre a multidão apelante, havia oficiais do exército e polícias em uniforme. Ele ficou furioso com essa cena. Mais tarde, ele gritou durante uma reunião do comitê central: "O contingente do Falun Gong estava em filas tão organizadas e tinham uma disciplina tão boa, melhor do que as tropas do exército. Seria bom se nossas tropas do exército e forças policiais pudessem se alinhar a isso. Havia até mesmo mais oficiais superiores do que os comandantes na multidão. Você deve verificá-los e lidar com eles estritamente". (Foi o que o Secretário do Partido na minha unidade de trabalho me disse pessoalmente quando ele me chamou para conversar.)

Os praticantes voltam para casa, a rua ficou limpa, as pessoas elogiam os praticantes pelo comportamento exemplar

Às três ou quatro horas da tarde, em 25 de abril, circulou um folheto entre os praticantes. Foi um aviso conjunto do governo central, do Conselho de Estado e do Departamento de Segurança Pública em Pequim. O conteúdo geral do aviso incluiu: Reintegrar as três políticas do "não" em relação ao qigong; as opiniões dos autores são claras; a reunião deve ser demitida o mais rápido possível. Quanto aos incidentes que ainda foram relatados em vários lugares onde os praticantes do Falun Gong foram assediados, as pessoas poderiam enviar representantes para denunciá-los ao governo central nível por nível. As pessoas de outras cidades ou províncias podiam voltar e denunciar os incidentes aos escritórios de recurso em sua própria província. Em Pequim, cada município e distrito poderia enviar seus representantes para se reportar diretamente ao escritório de recepção do escritório de apelação do Conselho Estadual, e o diretor do órgão de recurso os receberia.

Os praticantes permaneceram calmos e silenciosos depois de ler o aviso e, no entanto, ninguém deixou o local porque sabíamos que os praticantes presos em Tianjin ainda não tinham sido libertados. Não nos deixamos até que a questão dos praticantes presos fosse resolvida, e nós até planejamos passar a noite.

Por volta das nove horas da noite, um representante dos praticantes saiu da entrada ocidental de Zhongnanhai e incentivou os praticantes a irem embora e nos disse que todos os praticantes presos em Tianjin foram libertados. Como os praticantes não se conheciam e não conhecíamos o nome do representante que nos dizia isso, não foi fácil mover os praticantes no início. Questionado por praticantes, Li Chang anunciou em voz alta: "Por favor, acreditem no que eu disse. Meu nome é Li Chang. Eu assumo toda a responsabilidade pelo que estou dizendo." De manhã, pela manhã, às oito horas, cada distrito e município de Pequim pode enviar dois representantes para se reunirem no escritório de apelação em Yongdingmen, para que possamos continuar a informar o governo central. Praticantes de outras províncias e cidades, voltem para sua própria província e cidade e relatem os incidentes para o escritório local de recursos. Agora, por favor, saiam daqui." Assim que os praticantes ouviram o que ele disse, começaram a sair. Todo o processo foi muito silencioso e pacífico. Depois que os praticantes partiram, toda a rua estava muito limpa, sem deixar lixo algum para trás.