Observações e entendimentos sobre o carma de doença

(Minghui.org) Nos últimos anos, vários praticantes da nossa área experimentaram o carma de doença. Alguns deles faleceram, incluindo alguns dos praticantes mais velhos e de meia-idade.

Apegos de praticantes com carma de doença

Apego ao sentimentalismo

O primeiro apego que coloco no topo da lista é o ressentimento, que não é apenas mantido por praticantes mais velhos, mas também por praticantes mais jovens.

A praticante Ana (pseudônimo) vive com o seu filho, que se divorciou e é alcoólatra. Não consegue fazer uma refeição sem consumir bebida alcoólica. Quando está embriagado, é frequentemente ludibriado por vigaristas e perde dinheiro na compra de medicamentos falsos e suplementos nutricionais.

Ana ficava preocupadíssima e o repreendia a todo instante, seu filho começava a discutir com ela. Isto a irritava cada vez mais.

Os praticantes locais compartilharam com ela e a incentivaram a deixar de lado o apego ao seu filho. Ela disse que entendia, mas reclamava do filho alguns minutos depois. Ela começou a desenvolver um carma de doença muito grave no final do ano passado.

No último dia de sua vida, ela ainda estava consciente, um colega praticante a estava ajudando, enviando pensamentos retos ao lado de sua cama. Seu filho saiu com 1.500 yuanes e logo retornou para casa. Ana perguntou a ele: "Onde está o dinheiro?". Ele manteve-se em silêncio. Ela disse ao colega praticante: "Eu o odeio muito!".

Logo, entrou em coma e morreu alguns dias depois.

Apego ao ressentimento

A praticante Bete (pseudônimo) casou-se com um praticante divorciado que tem uma filha do seu casamento anterior.

No início da perseguição, Bete esteve em Pequim para apelar pelo direito de praticar o Falun Dafa, participou da distribuição de material de esclarecimento da verdade do Dafa, pendurou faixas e realizou muitas outras atividades.

No passado, seu marido deu um apartamento de uso comercial à sua filha sem o seu consentimento. Desde então, ela ficou ressentida com essa atitude do marido.

Alguns anos atrás, seu marido foi preso por acreditar no Falun Dafa e perdeu o casamento de sua filha. Quando foi libertado, conversou com Bete sobre presentear o casal, mas ela se recusou e discutiu com ele.

Durante o Ano Novo Chinês de 2019, a filha, o genro e o filho vieram visitá-lo. Quando Bete viu o marido dar dinheiro a eles, como é habitual no Ano Novo Chinês, teve um derrame súbito e faleceu na manhã seguinte. Ela tinha apenas 45 anos.

Apego a inveja e ao ressentimento

A praticante Carla (pseudônimo) foi coordenadora durante anos e participou em muitos projetos de esclarecimento da verdade. Há alguns anos, ela ainda podia andar de bicicleta por uma longa distância na cidade e subir declives íngremes, apesar de ter mais de 80 anos.

No entanto, não conseguia ter afinidade com outra praticante idosa e queixava-se frequentemente dela. Os colegas praticantes sentiram que Carla tinha fortes apegos de inveja e de ressentimento.

Carla experimentou o carma de doença durante dois anos. Muitos praticantes a visitavam e ajudavam-na com o envio de pensamentos retos. Mas, ela frequentemente dizia aos praticantes visitantes para enviar pensamentos retos para a outra praticante idosa, que não era bem-vinda a ela. "Ela deve estar rindo de mim!", comentava ela.

Um dia, um praticante teve uma conversa com Carla, lembrando-a de duas coisas que precisava se libertar. Uma era o apego emocional em relação à outra praticante, a quem ela tinha dado muitas coisas. A segunda era a questão de como lidava com o dinheiro dos projetos do Dafa, doados pelos praticantes.

Carla tinha tanta raiva, que não conseguia se acalmar para enviar pensamentos retos. Pouco tempo depois, faleceu.

Apego de acreditar em boatos

O praticante Daniel (pseudônimo) costumava ser um dos coordenadores de sua cidade e nomeou alguns coordenadores assistentes para os diferentes distritos da cidade.

Ao ver que Daniel e os seus assistentes não resgatavam ativamente os praticantes detidos e se recusavam a expor as más ações cometidas pelas autoridades locais, um praticante escreveu um artigo para o site do Minghui. Após a publicação do artigo, os coordenadores da cidade tiveram duas opiniões diferentes. Pouco tempo depois, muitos coordenadores foram presos.

Após a sua libertação, suspeitaram que as autoridades tivessem sido informadas por um praticante chamado José (pseudônimo).

Um ano depois, Daniel foi novamente preso e rapidamente condenado a seis anos de prisão.

Alguns praticantes da área viram a notícia de sua situação no site do Minghui em 2018 e se comunicaram com a família para resgatá-lo. Os praticantes locais expuseram a tortura e seu estado de saúde no site do Minghui. Sua família foi para a prisão solicitar a liberdade condicional médica. Os praticantes estrangeiros lançaram uma campanha telefônica, ligando para as autoridades locais.

Um mês depois, Daniel foi liberado para receber tratamento médico. Naquele momento, Daniel não estava tão doente. Subiu sozinho seis lances de escadas até seu apartamento. Enquanto estudava o Fa em sua casa, ele estava consciente e apontou os erros de leitura dos outros.

No entanto, Daniel ouviu um boato de que foi preso porque José alertou as autoridades e a campanha de resgate foi para encobrir a atitude de José.

Daniel acreditou no boato e ressentiu-se profundamente com José e outros praticantes. Desde então, o seu estado de saúde piorou e ele faleceu seis meses depois.

Apegos tornam-se brechas que as velhas forças exploram

No caso da praticante Ana, o seu apego era em relação ao seu filho. Não há nada de errado em uma mãe cuidar do seu filho, mas ela estava profundamente presa na emoção e odiava perdas monetárias. Ela estava cheia de noções humanas. Ela ressentia-se com seu filho quando ele discutia com ela.

Depois que Ana faleceu, seu filho parou de beber, após ser persuadido por parentes. Ele ficou mais saudável, mais consciente e não foi mais enganado.

Quanto aos casos de Carla e Daniel, as velhas forças encontraram brechas devido ao ressentimento em relação aos outros praticantes. As velhas forças não se importam com o quanto você fez pelos projetos. Se o seu xinxing não melhorar ou se sua mente estiver cheia de noções humanas, as velhas forças tirarão suas vidas.

Um artigo recente no site Minghui disse que os conflitos entre os praticantes podem ser por causa do carma.

Para mim, não importa se é carma ou outras razões, se alguém pode realmente olhar para dentro e deixar de lado as noções humanas, pode superar as tribulações e negar o arranjo das velhas forças.

O Mestre disse:

"Você deve encarar de forma positiva mesmo quando você se depara com as piores coisas entre as pessoas: 'Ah, isso é bom para a minha elevação'. Ao encontrar um conflito, não importa de quem seja a culpa, procure primeiro em você mesmo. Sendo um cultivador, se você não consegue criar um hábito assim, se você não é capaz de encarar os problemas de modo contrário às pessoas, então você estará para sempre entre os humanos, neste aspecto você não fez bem, então estará entre os humanos." (Ensinando o Fa no Fahui de Nova York de 2019)

Transcender a humanidade

Tive uma experiência pessoal sobre o apego de ressentimento. Antes de minha filha se casar com o filho de outro praticante, ressenti-me por ela ter acreditado em boatos sobre mim e por me tratar mal. Carreguei este apego por muitos anos, até que, um dia, outro praticante me perguntou: "Você mudou sua atitude em relação à sua filha? O conflito entre vocês foi resolvido?".

Naquele momento percebi que nada havia sido resolvido. Depois, quando retornei para minha casa, pensei mais nas questões, lembrei-me dos ensinamentos do Mestre sobre o assunto. Nós, praticantes, não temos inimigos. Há tantos anos que me apegava a noções humanas.

Pedi ao Mestre que me fortalecesse e me ajudasse a eliminar qualquer fator que não estivesse dentro do Fa. Depois de ter mudado a minha noção e ter voltado a olhar para o conflito entre nós, percebi que não tinha mais ressentimento. Sentia-me aliviada, pois um forte bloqueio no meu coração foi removido.

Depois que mudei essa noção humana e de ter ido além do plano humano nesta questão, o meu corpo físico também teve uma grande mudança. Minha pele parecia mais jovem e os sintomas semelhantes a um ataque cardíaco desapareceram.

O Mestre disse:

"Vocês precisam saber claramente que o cultivo dos discípulos do Dafa é para que saia do humano, é sair do velho firmamento colossal que é restringido por todo tipo de fatores que resultam de infinitos, incontáveis, inumeráveis seres conscientes neste velho Cosmo; é alcançar uma nova vida, saindo de um ambiente que está na última parte da etapa final de Formação-Estabilidade-Degeneração e Destruição do imenso firmamento. Quem pode sair fora disso tudo? Escapar de tudo e entrar verdadeiramente no futuro é muito difícil". (Ensinando o Fa na Conferência do Fa de Atlanta de 2003).

Por mais difícil que seja, os discípulos do Dafa precisam seguir os ensinamentos do Mestre para transcenderem a humanidade. Companheiros praticantes que ainda estão experimentando o carma de doença, por favor, examinem suas noções humanas. Você mudou suas noções humanas? Considera um conflito como uma oportunidade para melhorar a si mesmo? Consegue ver o enredo das velhas forças nele?

Nesta fase final da retificação do Fa, é tempo de abandonar todas as noções humanas, transcender a humanidade e seguir o Mestre até ao nosso lar celestial.