(Minghui.org) Esta série de oito partes explora o papel do sistema judicial chinês em sua perseguição ao Falun Gong.

Os fatos demonstram que o poder judiciário chinês tem perdido a sua independência e, desde 1999, segue o que determina a Agência 6-10, um órgão extrajudicial criado com o único propósito de acabar com o Falun Gong.

Ao invés de corrigir os erros cometidos contra praticantes inocentes, o sistema judicial realiza ativamente as políticas de perseguição do regime comunista chinês e não poupa esforços para aprisionar praticantes por crimes que não cometeram.

Temas da série:

Parte 1: Visão geral
Parte 2: Quem está na liderança? A Agência 6-10
Parte 3: Os juízes mostram sua verdadeira natureza ao processar praticantes que respeitam as leis
Parte 4: Praticantes são acusados injustamente e sem direito a um julgamento justo
Parte 5: Vereditos sem fundamento ficam a critério de funcionários corruptos
Parte 6: Advogados são punidos por representarem seus clientes
Parte 7: Famílias são castigadas por contratarem advogados
Parte 8: Pessoas que apoiam o Falun Gong são presas por defender a justiça

Parte 4: Praticantes são acusados injustamente e sem direito a um julgamento justo

Esta parte mostra como os praticantes do Falun Gong são réus apesar de não terem violado nenhuma lei. Os julgamentos organizados para os praticantes são apenas formalidades e os vereditos são geralmente decididos de antemão. Os praticantes têm negada a oportunidade de repreender falsas acusações, chamar testemunhas para depor ou contratar advogados para defesa. Evidências baseadas em fatos a seu favor não são admitidas, mas o tribunal permite provas fabricadas.

Praticantes de Jilin são espancados no julgamento por testemunharem

Durante o julgamento de sete praticantes, em 5 de setembro de 2003, o juiz do Tribunal Jiutai, na província de Jilin, recorreu à tortura na sua tentativa de silenciá-los. Sempre que os praticantes abriam a boca para testemunhar por si mesmos, levavam choques e eram espancados com bastões elétricos. Todos eles ficaram com marcas de queimaduras por todo o corpo. Um dente do praticante Lu Yaxuan foi arrancado. A polícia espancou os praticantes com tanta força que os cassetetes elétricos quebraram.

Em 7 de novembro de 2003, o Centro de Detenção Jiutai forçou a entrada de outros 13 praticantes no tribunal para um julgamento. Os guardas algemaram as mãos dos praticantes nas costas e amarraram cordas ao pescoço. Toda vez que os praticantes falavam no julgamento, os guardas apertavam as cordas para prendê-los mais.

O juiz Liu Yong disse ao promotor: “Não há necessidade de ler a acusação inteira”

Em 6 de janeiro de 2004, o Tribunal Central da Cidade de Shulan, na província de Jilin, julgou quatro praticantes, Fu Hongwei, Song Bing, Song Yanqun e Zhao Jiran.

Quando um membro da família perguntou ao juiz Liu Yong porque ele não seguiu a lei para informar todas as famílias envolvidas e postar um aviso público do julgamento, Liu admitiu que era um julgamento secreto que violava as regras legais, mas ele estava apenas seguindo as ordens de seus superiores.

O promotor público, Yang Guangyou, deveria ler a acusação na íntegra, mas Liu Yong o instruiu a escolher algumas frases para ler, a fim de economizar tempo.

As ditas evidências que Yang Guangyou apresentou contra os praticantes eram na verdade “confissões” extorquidas através de tortura. No entanto, Liu Yong se recusou a ouvir quando as vítimas testemunharam como foram brutalizadas pela polícia durante os interrogatórios.

Um dos policiais presentes no julgamento humilhou e torturou tanto o praticante Zhao Jiran que ele ficou traumatizado. Quando Zhao expôs o oficial, este fugiu do tribunal.

Espiões enviados para vaiar o advogado de defesa. Secretário do Tribunal adultera o Registro de Audiência

Quando o Tribunal do Distrito de Ganjingzi, na cidade de Dalian, província de Liaoning, julgou a praticante Yan Jinhua, em 24 de maio de 2013, o juiz não foi imparcial, pois ficou do lado do promotor público durante todo o julgamento.

Sempre que a família ou o advogado de Yan Jinhua falavam, o juiz fazia o possível para impedi-los. Havia até mesmo espiões disfarçados de membros da audiência que vaiavam alto quando o advogado defendia seu cliente.

A família de Yan Jinhua declarou que se feriram ao pular de uma janela para escapar do interrogatório da polícia, o qual envolvia tortura. No entanto, o promotor público impediu-lhes de falar e afirmou que aquilo não tinha nada a ver com o caso.

Para o choque da família, o secretário do tribunal chegou a adulterar os registros da audiência. Ele escreveu que o tribunal condenou Yan Jinhua a 3 a 5 anos e sua família havia concordado com o veredito.

Quando a família descobriu, ficaram furiosos: “Nós a defendemos como inocente. Por que você disse que ela foi condenada e sentenciada?"

O secretário não sentiu a menor vergonha e ficou muito impaciente com a família. No final, ele teve que corrigir os registros por insistência da família.

Juiz proíbe testemunho no julgamento

O Tribunal da Cidade de Guang'an, na província de Sichuan, abriu o segundo julgamento para Zou Yunzhu em 2 de julho de 2013, e seu advogado da província de Guangdong o defendeu como inocente.

Uma testemunha, a nora de Zou, pediu muitas vezes para falar, mas foi rejeitada toda vez. O juiz sempre respondia: "Espere um pouco". Ela não pode testemunhar pelo seu sogro, mesmo ao final do julgamento.

O juiz somente descarta uma evidência falsa

O Tribunal Distrital de Desenvolvimento Tecnológico da cidade de Hefei, província de Anhui, abriu um julgamento para Zhu Guangzhen, Yu Meixiu e Wang Jian, em 19 de julho de 2002.

O promotor público estava um pouco nervoso e se confundiu algumas vezes ao ler a acusação repleta de provas falsas contra os praticantes.

A praticante, Sra. Yu Meixiu, não pôde deixar de rir ao ouvir a ata da seção, que alegava que ela havia feito certa coisa em um determinado momento. Ela disse: “Estava sendo mantida no centro de detenção naquela hora. Como eu poderia aparecer em um lugar diferente ao mesmo tempo? Sua constatação foi um pouco longe demais!"

Os membros da plateia desataram a rir, mas o juiz simplesmente descartou a evidência falsa dizendo que o promotor leu a hora errada.

Ministério Público tenta enquadrar os praticantes e o juiz faz “vista grossa”

Depois que o praticante, Shang Xiping, e sua esposa, Cheng Shujie, foram presos em 30 de setembro de 2004, o tribunal local logo abriu um julgamento para eles.

O advogado do casal apontou que ambos os seus clientes foram detidos além do prazo legal e que qualquer evidência coletada durante a detenção prolongada não deve ser admitida no julgamento.

O promotor público alegou que os casos do Falun Gong eram especiais, de modo que a polícia tinha o direito de deter os praticantes por mais tempo do que o permitido legalmente. No entanto, não conseguiu mostrar nenhum documento legal para justificar essa alegação.

Incapaz de satisfazer o advogado, o promotor solicitou ao juiz adiar a sessão e agendar um segundo julgamento.

Uma semana depois, no segundo julgamento, o promotor veio preparado, lendo explicações legais do Supremo Tribunal Popular e da Suprema Procuradoria Popular.

O advogado respondeu: "Também tenho as mesmas explicações legais aqui. Por que não consigo ver a parte que indica que os casos do Falun Gong são casos especiais?

O promotor não pôde responder. Quando o advogado perguntou se ele havia verificado a suposta evidência apresentada pela polícia, novamente ficou em silêncio.

O advogado também não aceitou que seus clientes fossem culpados de crimes só porque possuíam livros e literatura do Falun Gong em sua casa.

Perto do final do julgamento, o advogado enfatizou o seguinte: nenhuma evidência coletada durante a detenção prolongada de seus clientes deveria ser admitida; não havia provas suficientes contra seus clientes; e eles nunca causaram nenhum dano à sociedade.

O juiz encerrou o segundo julgamento sem entregar nenhum veredito. Em 28 de março de 2005, no entanto, o juiz condenou Shang Xiping a 4 anos e sua esposa a 1 ano de prisão durante o terceiro julgamento.

O juiz Xu Tianpeng mostra total desrespeito pela lei

Enquanto presidia o julgamento do praticante Li Yushu, em 28 de agosto de 2012, o juiz Xu Tianpeng, do Tribunal Distrital de Fengrun, na cidade de Tangshan, província de Hebei, não se importou com a lei.

Mesmo antes do início do julgamento, Xu Tianpeng ordenou a remoção de um membro da audiência que, mais tarde, confirmou que a polícia tentou levá-lo sob custódia, mas desistiu depois de um forte protesto.

Depois que o funcionário leu em voz alta as regras do tribunal, Xu Tianpeng repetiu-as mais uma vez antes de anunciar que qualquer pessoa que a violasse seria multada em 1.000 yuanes e detida por 15 dias.

Os dois advogados de Li Yushu requisitaram que as manilhas e algemas fossem removidas, mas Xu Tianpeng recusou o pedido e os repreendeu.

O advogado Jiang Tianyong leu em voz alta o Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; estes direitos incluem a liberdade de mudar sua religião ou crença, e liberdade, seja sozinho ou em comunidade, em público ou privado, para manifestar sua religião ou crença no ensino, prática, adoração e observância”.

Xu Tianpeng o interrompeu e disse sarcasticamente: “Não há necessidade de ler a chamada declaração universal aqui. Vá para o lugar onde foi escrito para discutir isso".

Sempre que os advogados apontavam que era ilegal banir o Falun Gong, Xu Tianpeng os impedia imediatamente.

Juiz permite descontrole do promotor e interrompe os advogados de defesa

Um tribunal do condado de Yi, na cidade de Baoding, província de Hebei, abriu um segundo julgamento para sete praticantes, em 8 de maio de 2009: Wang Deqian, Baojin Wang, Yaqin Wang, Wang Jinghua, Zhui Shuhua, Kui Yougui e Xu Guifen.

Yao Shichun e Sun Chunmei foram os dois juízes que presidiram o julgamento e seus escrivões foram Cui Xiaojuan e Ye Qingbo. O promotor público era Gao Jiansheng e seu assistente era Zhao Baode.

O praticante Wang Deqian contratou Wang Yajun e outro advogado do Escritório de Advocacia Gaobolonghua em Pequim, e o praticante Li Baojin contratou o advogado Li de Baoding.

Os três advogados tiveram fortes argumentos para combater as alegações do promotor. O procurador ficou muitas vezes sem palavras e, como resultado, ficou frustrado e enfurecido. Um minuto ele sorriu para encobrir seu medo e, no momento seguinte, bateu na mesa para soltar sua raiva. Durante todo o julgamento, ele entrou e saiu do tribunal mais de uma dúzia de vezes.

Apesar de todo o drama, os juízes fecharam os olhos para o comportamento do promotor.

A fim de fazer emergir bondade nos juízes, o advogado Wang Yajun leu uma declaração do pastor alemão Martin Niemöller:

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse".

Mas os juízes não foram movidos e ainda continuaram interrompendo os advogados durante sua defesa. 

Apesar do esforço dos advogados, o Tribunal de Liaoning confirmou o veredito inicial

Quando o Tribunal da Cidade de Panjin, na província de Liaoning, abriu um segundo julgamento para o praticante Xin Minduo em 12 de dezembro de 2005. Nove advogados de escritórios de advocacia locais vieram para assistir o caso.

O próprio advogado de defesa de Xin Minduo apresentou argumentos de defesa tão poderosos que seus nove colegas e outros membros do público ficaram muito inspirados e impressionados. Eles deram a ele uma salva de palmas depois.

O juiz teve que encerrar o julgamento apressadamente sem emitir qualquer veredito. No entanto, algumas pessoas ouviram a polícia falando entre si que tudo já havia sido decidido 20 dias antes da confirmação do veredito inicial.

Não muito tempo depois, o tribunal anunciou que manteria o veredito inicial para condenar Xin Minduo a 13 anos de prisão.

Autoridades judiciais de Hebei admitem que os julgamentos são apenas uma formalidade

Quando o Tribunal do Condado de Wanquan, na cidade de Zhangjiakou, província de Hebei, julgou Yue Yuqi e Cao Fengying no início de junho de 2007, Yue já estava à beira da morte. Ele não podia falar nem andar. Pesava apenas 36 quilos e sua família teve que carregá-lo.

Um funcionário do tribunal admitiu: “Não há nada que possamos fazer. Ninguém se atreve a tomar conta de uma questão do Falun Gong. Temos que buscar a aprovação do tribunal intermediário. Os julgamentos são meramente uma formalidade e todos os vereditos foram predeterminados”.

Tribunal de Heilongjiang se recusa a liberar praticantes apesar das falsas evidências

O Tribunal Jinshantun, na cidade de Yichun, província de Heilongjiang, abriu um julgamento para Zhang Peixun, Bao Yongsheng e Li Congfu em 1º de junho de 2009, e os três praticantes tiveram um total de seis advogados de Pequim para defendê-los.

O secretário do Comitê do Partido de Jinshan, Li Hong, o prefeito da cidade de Yichun e alguns outros oficiais de alto escalão do governo estiveram presentes para ouvir o caso.

Os advogados descobriram que nenhum dos documentos que lhes foram entregues eram originais e não havia assinaturas de seus clientes ou interrogadores.

Um registro implicava que a mesma pessoa foi interrogada em dois lugares diferentes ao mesmo tempo. Quando questionado como isso poderia acontecer, o promotor público Shen Xiangfu não teve resposta.

Shen Xiangfu alegou que os três praticantes possuíam itens proibidos e mostrou aos advogados DVDs do Shen Yun Performing Arts e algumas outras coisas como prova. Mas ele admitiu que nunca assistiu a nenhum dos DVDs confiscados.

Os advogados sugeriram que o juiz rodasse os DVDs no tribunal para que todos pudessem decidir se continham algum conteúdo ilegal.

O juiz, claro, não se atreveu a reproduzir os DVDs e adiou a sessão depois de concordar com o pedido dos advogados para liberar seus clientes.

Mas quando as famílias dos praticantes foram buscá-los, o juiz se recusou a deixá-los ir. Ele disse: “O que dissemos não conta. Precisamos buscar a aprovação dos superiores”.

O juiz Liang Qingrong afirma que a polícia tem o direito de destruir evidências

Após ser detido ilegalmente por um ano, o Sr. Ye Qiaoming da Universidade Normal da Província de Fujian foi condenado a três anos com quatro anos de liberdade condicional, em 15 de setembro de 2010.

Ao voltar para casa, em seu período de liberdade condicional, o Sr. Ye contratou um advogado de Pequim para apelar da sentença. Seu advogado observou que lhe foi negado o direito de usar advogados para se defender durante o primeiro julgamento e as provas usadas contra ele nunca foram verificadas por nenhuma agência independente.

O advogado submeteu uma carta ao Tribunal Intermediário da cidade de Fuzhou, em 8 de novembro, solicitando que o tribunal investigasse as supostas provas usadas no primeiro julgamento para tornar o segundo julgamento aberto ao público e para chamar testemunhas.

Em sua resposta ao advogado, a juíza Liang Qingrong escreveu: "Em primeiro lugar, a polícia não é obrigada a fornecer qualquer prova, e mesmo que tenha, tem todo o direito de destruir tais provas".

O juiz Wang Ziliang remove a testemunha da ré do tribunal

O Tribunal da Cidade de Qian'an, na província de Hebei, abriu um julgamento, em 10 de agosto de 2010, para Li Yankui, Zhao Minghua, Li Qingsong e Zhang Hewen.

Como as provas apresentadas pelo promotor público foram todas fabricadas, o juiz Wang Ziliang sabia claramente que não tinha testemunhas para chamar.

No entanto, o juiz estava ciente da presença da testemunha de um acusado, uma praticante do Falun Gong chamada Bai Xueshuang. Ele deliberadamente se recusou a chamá-la para falar, mas foi pego de surpresa quando ela se levantou para refutar a alegação do promotor público Zhou Wenqing contra o praticante Li Yankui.

Zhou Wenqing afirmou que a Sra. Bai forneceu uma certa quantidade de materiais do Falun Gong ao praticante Li Yankui. A Sra. Bai respondeu imediatamente: "Eu sou Bai Xueshuang e declaro que nunca dei nada para Li Yankui".

A juíza Wang Ziliang imediatamente ordenou que ela fosse removida do tribunal.

Juiz ignora testemunho

O Tribunal Distrital de Xiangyang, na cidade de Jiamusi, província de Heilongjiang, julgou ilegalmente o terapeuta Li Shaozhi, em 11 de abril de 2007, e o sentenciou a cinco anos, apesar do poderoso testemunho de uma testemunha-chave.

Esta testemunha chave, Liu Yang, de 35 anos, foi coagida a ajudar a polícia a prender o Sr. Li Shaozhi e depois fabricar provas contra ele. Depois de inicialmente servir como testemunha do promotor, Liu Yang sentiu-se extremamente mal com seu comportamento e decidiu contar a verdade em um depoimento gravado em vídeo.

Abaixo, os principais pontos do testemunho de Liu Yang:

Li Yang foi uma vez detido no Campo de Trabalhos Forenses de Xigemu, na cidade de Jiamusi, por acreditar no Falun Gong. A tortura brutal que sofreu na detenção deixou-o parcialmente paralisado e traumatizado. Pouco depois de sua libertação, ele desistiu de praticar o Falun Gong por medo de mais prisões.

O policial Chen Wanyou fez uma visita a Liu Yang, em 12 de julho de 2006, e exigiu que ele cooperasse para prender o praticante Li Shaozhi. Chen prometeu a Liu 1.000 yuans por mês. Sob pressão, Liu Yang concordou contra sua consciência.

De fato, Liu Yang só teve contato breve com Li Shaozhi enquanto ambos praticavam no mesmo local de exercício anos atrás e ele não falava com o Sr. Li há muito tempo.

Liu Yang conseguiu que Li Shaozhi o visitasse em 31 de agosto de 2006 e informou Chen Wanyou (o policial) sobre a visita na noite anterior. A polícia prendeu o Sr. Li na casa de Liu no dia seguinte.

Chen Wanyou falsificou vários documentos contra Li Shaozhi e intimidou Liu Yang para assinar seu nome como testemunha. Mais uma vez, Liu assinou tudo sem sequer ler as fabricações.

Infelizmente, o tribunal ainda foi adiante com o veredicto de culpado, mesmo depois que o advogado de Li Shaozhi passou o depoimento em vídeo de Liu Yang.

Tribunal de Shenyang cancela julgamento ao saber da presença de testemunhas

O Tribunal de Xinmin, na cidade de Shenyang, província de Liaoning, marcou para julgar Pan Youfa às 9h do dia 18 de março de 2013, mas o julgamento foi cancelado poucos minutos antes de começar.

A razão era que os advogados de Pan Youfa informaram ao juiz que tinham várias testemunhas prontas para testemunhar contra a evidência fabricada na acusação.

O juiz ficou chocado com a revelação: “Por que você não nos disse quais eram as testemunhas com antecedência?” Ele imediatamente decidiu cancelar o julgamento.

Polícia de Sichuan detém testemunhas na delegacia durante sessão judicial

O Tribunal da Cidade de Guanghan, na província de Sichuan, abriu um julgamento em 5 de julho de 2000 para os praticantes Zhuang Keng, Chen Tuoyu e Yu Yufang.

O promotor foi autorizado a usar provas fornecidas pela polícia em seu julgamento, mas as testemunhas dos três praticantes ficaram longe de serem vistas no julgamento.

Acontece que a polícia levou todas as testemunhas para a delegacia de polícia, para que não tivessem chance de testemunhar.

No final, o tribunal condenou Zhuang Keng a quatro anos, Chen Tuoyu a três anos e meio e Yu Yufang três anos.

Polícia de Liaoning despacha espião para falsificar evidências contra praticantes

Quando o Tribunal do Distrito de Xihu na cidade de Benxi, província de Liaoning, abriu um julgamento para nove praticantes, em 19 de dezembro de 2012, o promotor contou com um depoimento de uma testemunha-chave contra os praticantes.

Chamado Zhang Chuang (com um pseudônimo de Zhuang Shuang), essa pessoa era de fato um espião enviado pela polícia para coletar informações. Ele se misturou com os praticantes e ganhou sua confiança. Ele então pediu materiais do Falun Gong e ajudou a polícia a criar a suposta evidência de que os praticantes possuíam “itens proibidos”.

Embora os advogados de defesa tenham solicitado que o tribunal chamasse Zhang Chuang para testemunhar, o juiz nunca concordou.

Juízes fazem vista grossa para lesões devido a tortura de praticantes

Muitos praticantes foram torturados quando ficaram sob custódia do Estado, mas os juízes não se importaram com seus ferimentos e se recusaram a investigar. Abaixo estão alguns exemplos:

1. Sr. Li Tianmin da província de Shandong

Li Tanmin, de 30 anos, era coordenador voluntário da Associação do Falun Dafa na cidade de Weifang, província de Shandong. O Tribunal Intermediário de Weifang City julgou-o, em 2 de fevereiro de 2000, e condenou-o a quatro anos.

Quando o juiz perguntou por que ele assinou seu nome nos registros de interrogatório da polícia, o Sr. Li arregaçou as mangas e as pernas da calça para expor as marcas de ferimentos ainda visíveis.

Ele disse: "Este é o resultado de sua tortura". Os membros da audiência ficaram chocados.

O juiz ficou sem palavras, mas se recusou a investigar mais.

2. Sr. Jiang Dexin da província de Liaoning

Depois de serem detidos por oito meses, os praticantes Jiang Dexin, Meng Qingjie e Zhai Hui foram julgados em 25 de dezembro de 2012 pelo Tribunal Distrital de Shenhe na cidade de Shenyang, província de Liaoning.

Durante o julgamento, Jiang Demin testemunhou como ele foi brutalizado pela polícia. No dia de sua prisão, a polícia cobriu sua cabeça e espancou-o por um dia inteiro. Ele teve alguns dentes arrancados e os dentes restantes se soltaram como resultado. Ele até mostrou um dente quebrado para todos, mas o juiz se recusou a deixá-lo mostrar as marcas de seus ferimentos.

3. Zhao Guiling, da província de Heilongjiang

Em 12 de dezembro de 2001, o Tribunal Yangming, na cidade de Mudanjiang, província de Heilongjiang, abriu um julgamento para Zhao Jun, Zhao Guiling, Huang Guodong e dois outros praticantes.

Zhao Guiling foi submetido a muitas torturas diferentes. Certa vez, os guardas cobriram a cabeça com força por mais de dez dias seguidos e ela quase sufocou. Além disso, amarraram-na com cordas e ainda havia marcas de corda em seus ombros e braços.

O juiz mandou uma oficial feminina examiná-la e ela confirmou que Zhao ainda tinha marcas de ferimento em seu corpo.

Mas o juiz não fez nada.

Promotor público não liga quando sua falsa evidência é exposta

Quando o Tribunal de Laiyuan, na Província de Hebei, julgou a Sra. Li Yanping, em 25 de janeiro de 2007, todas as provas apresentadas pelo Promotor Público Wang Yanmin foram falsificadas.

A mentira mais ridícula foi que o marido de Li Yanping testemunhou contra ela. No entanto, ele estava bem ali no tribunal e não conseguia acreditar em seus no que ouvia. Ele se levantou para dizer a verdade, mas foi impedido de falar.

Li Yanping declarou que foi interrogada com tortura, mas o juiz se recusou a ouvir e disse que investigaria sua ficha mais tarde.

Quando o marido de Li Yanping foi à procuradoria em 1º de fevereiro para perguntar sobre os resultados da investigação da tortura, Wang Yanmin disse a ele: "Fizemos nossa investigação e não encontramos evidências que apoiassem a violência policial". Quando questionado se ele falou com sua esposa sobre o que aconteceu, ele disse: "Não, não há necessidade."

O marido de Li disse a Wang: “No julgamento daquele dia, você alegou que o marido de Li Yanping disse algo contra ela. Você sabe que eu sou seu marido e nunca disse nada de mal sobre minha esposa?

Wang respondeu: "Não é da sua conta."

O juiz Hu Chunwei ordena o confisco da evidência da tortura, uma camisa ensanguentada

O Tribunal Chuanying, na cidade de Jilin, província de Jilin, julgou Liu Yuhe, Zhao Guoxing, Zhao Yingjie, Wang Liqiu e Mu Chunhong, em 10 de julho de 2007.

Durante o julgamento, Zhao Yingjie testemunhou que a polícia espetou sua parte privada usando uma vara de madeira coberta com pregos, mas o juiz Hu Chunwei a impediu de expor mais a brutalidade dos policiais.

Enquanto estava na prisão, Zhao Guoxing, foi tão espancado que sua camisa ficou encharcada de sangue. Ele conseguiu ficar com a camisa ensanguentada por quatro meses, apenas para se chocar neste dia em que o juiz fez que os policiais a pegasse enquanto ele mostrava para todos.

Tribunal de Sichuan se recusa a rodar vídeo interrogatório da polícia e condena Sr. Zhou Yubao a três anos

Quando o Tribunal da Cidade de Shifang, na província de Sichuan, julgou o Sr. Zhou Yubao, em 6 de dezembro de 2012, ele testemunhou como foi atingido repetidamente na cabeça pela polícia.

Seu advogado também apresentou os resultados de uma tomografia computadorizada datada de 15 de maio de 2012, o dia da prisão de Zhou Yubao. A polícia o espancou tanto que ele sofreu uma lesão cerebral grave.

Quando o advogado solicitou ao tribunal que passasse o vídeo de interrogatório da polícia, o juiz Tang Xin anunciou uma pausa de 10 minutos.

Quando todos voltaram após o intervalo, Tang Xin afirmou que o vídeo era muito longo para ser rodado no julgamento e depois seguiu em frente e condenou Zhou Yubao a três anos de prisão. Em suas palavras, quem quer que fosse contra o Partido Comunista estava violando a lei.

O juiz Wu Jianhui faz uma exigência irracional

O Tribunal Central de Zhengzhuangzi no distrito de Kaiping, cidade de Tangshan, província de Hebei abriu um julgamento para os praticantes Li Wendong, Yue Changcun, Zhang Guochen e Yang Zheng, em 10 de agosto de 2012.

Quando o Sr. Zhang Guochen testemunhou que ele já foi espancado no centro de detenção, o juiz Wu Jianhui o desafiou a chamar suas testemunhas.

O advogado de defesa Wang respondeu em nome de seu cliente: "Sendo detido o tempo todo, meu cliente só pode apresentar os fatos de como foi espancado e não teve qualquer chance de procurar testemunhas”.