(Minghui.org) Tenho 85 anos de idade e pratico o Falun Dafa há mais de 20 anos. Depois que comecei a praticar o Dafa, minhas dores nas pernas, nos pés e a pressão alta foram curadas. Minha visão e audição são muito boas, o que me permite viver sozinha no campo.

Meu filho e sua família moram na cidade e me convidaram para morar com eles. No entanto, como cultivadora, eu acreditava que deveria ser autossuficiente e não sobrecarregar meus filhos com meus cuidados. Além disso, morar sozinha torna mais conveniente para estudar o Fa e fazer os exercícios em meu dia a dia. No entanto, comecei a pensar que estava envelhecendo. Comecei a relaxar e raramente falava sobre o Falun Dafa para salvar as pessoas.

As velhas forças logo se aproveitaram de minhas brechas. No verão passado, tive um carma de doença. Por quase um mês, não tive nenhum movimento intestinal. Não conseguia comer e minhas costas doíam. Inicialmente, não contei aos meus filhos. Minha segunda filha, que também é uma cultivadora, disse: "O Mestre nos ensinou que todos os desafios que encontramos são oportunidades para melhorarmos. Você deve olhar para dentro de si para encontrar os apegos dos quais ainda precisa se livrar". Pensei sobre isso e disse: "O tempo estava quente naqueles dias, então deixei de fazer os exercícios. Alguns vizinhos idosos queriam vir jogar mahjong na minha casa, então eu deixei e até joguei algumas partidas".

Minha filha disse ansiosa: "Você não está reconhecendo a seriedade do cultivo. Como praticantes, não podemos nos envolver em nenhum comportamento que se desvie do Fa nem uma vez sequer. As velhas forças estão se aproveitando de seus apegos para persegui-la. Por favor, aja rapidamente, olhe para dentro de si mesma para negar seus arranjos e concentre-se em fazer bem as três coisas. Tenha fé no Mestre e no Fa para que o Mestre possa ajudá-la".

Comecei a dedicar mais tempo para estudar o Fa e fazer os exercícios. Expliquei aos meus vizinhos que eles eram bem-vindos para visitar e se divertir em minha casa, mas que o mahjong não era permitido.

Entretanto, minha condição física não melhorou. Perguntei a mim mesma: "De que apego não consegui me livrar?"

Uma semana depois, meu filho chegou para me levar à cidade. Compartilhei minha situação com ele, e ele ficou profundamente preocupado, dizendo: "Por que você não me contou antes? Não é de admirar que você tenha perdido peso".

Meu filho comprou laxantes e remédios para minha dor nas costas, pedindo que eu os tomasse. Ele disse que me levaria ao hospital imediatamente se eu não o fizesse. Eu não queria ir ao hospital porque poderia envolver cirurgia, o que seria doloroso e caro. Relutantemente, tomei o medicamento.

Naquela noite, minha dor nas costas piorou e eu não conseguia dormir, então decidi fazer os exercícios. Adormeci logo depois de terminar. Quando acordei, percebi que a luz do MP3 player estava piscando. Achei que tinha esquecido de desligá-lo. Sem querer me levantar, acenei com a mão em direção a luz. Para minha surpresa, a luz se apagou, mas depois começou a piscar novamente. Percebi que o Mestre estava me lembrando de que eu era uma praticante. Como as pessoas comuns poderiam me ajudar a resolver meus problemas?

De manhã, entrei em contato com minha segunda filha e pedi que ela viesse me ajudar. Essa filha sempre se sentiu um pouco desconfortável perto de seu irmão. Ela não queria criar um conflito e sugeriu: "Uma de nossas parentes trabalha no hospital. Talvez ela possa dar uma olhada na mamãe primeiro". Meu filho concordou com a proposta.

Naquela noite, minha filha e eu enviamos pensamentos retos e fizemos os exercícios juntas. No entanto, meus sintomas ainda estavam presentes. Eu continuava a sentir um caroço no estômago, o que me fazia não querer comer. Não conseguia me mover devido à dor nas costas. Passei a noite me revirando, sem conseguir dormir.

Preocupada com minha saúde, minha filha explicou a situação para seu marido, que é médico. Ele disse: "Mamãe é uma praticante. Isso não é simplesmente um teste de nossa fé no Mestre e no Fa? Não é uma oportunidade para cultivarmos nosso caráter? Como as pessoas comuns podem resolver a situação dela? Se a mamãe conseguir abrir mão de seus apegos e melhorar seu caráter, seu carma será eliminado. Isso não é um resultado positivo? Então, o que há para temer?"

Minha filha achou o que ele disse encorajador e, por sua vez, olhou para dentro de si mesma e descobriu que tinha medo. Então, lemos juntos os ensinamentos do Mestre. O Mestre Li nos disse há muito tempo que os praticantes não ficarão doentes.

O Mestre disse:

"Seu caminho de cultivo foi arranjado para você, não permitimos que seu corpo adoeça realmente, realmente não permitimos que isso aconteça. Porque aquela doença já não é capaz de prejudicá-lo, aquele vírus foi eliminado pela sua energia reta. Mas as pessoas produzem carma e os sintomas do carma gerado em seu corpo é idêntico àquele da doença". ("Ensinando o Fa no fahui de Nova York de 2019).

Ao ouvir isso, me senti um pouco aliviada. Afinal, o Mestre sempre enfatizou que os discípulos não ficariam doentes. Será que minha condição não era apenas uma ilusão? Minha ansiedade em relação à minha saúde era resultado da falta de fé completa no Mestre e no Fa. Compartilhei essa percepção com minha filha e enfatizei a importância de vencer meu medo. Eu estava determinada a superar essa provação com pensamentos retos. Ao transmitir minha determinação à minha filha, ela também ganhou confiança.

No entanto, a interferência das velhas forças persistiu e minha provação estava longe de terminar. Na manhã seguinte, visitei um parente que era médico. Ele expressou preocupação com a gravidade de minha condição, sugerindo que poderia ser um infarto intestinal [uma artéria bloqueada]. Ele ofereceu duas soluções possíveis: um enema ou cirurgia. Mas advertiu que a cirurgia trazia certos riscos.

Comecei a me preocupar mais uma vez. Qualquer uma das opções seria uma provação significativa. Eu temia a ideia de suportar o sofrimento, sobrecarregar meu filho financeiramente e a possibilidade de o tratamento escolhido não me curar.

Minha filha disse: "Como praticantes, acreditar que não estamos bem atrai a perseguição das velhas forças. Buscar tratamento médico resulta em dificuldades físicas e financeiras e sobrecarrega nossos entes queridos. Isso prejudica nosso cultivo e fomenta concepções errôneas sobre o Dafa. Acredito que as coisas melhorarão se você tiver pensamentos retos".

Em um instante, recuperei a clareza. Pensei: "Sou uma praticante do Dafa. O que há para temer?". Resolvi voltar para casa. Minha filha prontamente ligou para seu marido para nos buscar.

Uma hora depois, meu genro chegou e disse: "Mãe, você tem que decidir sozinha. Você pode ir ao hospital ou confiar no Mestre e voltar para casa".

Depois de pensar bem, respondi: "Pensei bem e, com a orientação do Mestre, não há necessidade de me preocupar. Estou indo para casa". Dessa vez, realmente senti uma sensação de alívio e estava pronta para voltar para casa.

Decidi usar o banheiro antes de sairmos, pensando que talvez não fosse conveniente encontrar um banheiro no caminho. Não pensei muito nisso, mas quando me sentei no vaso sanitário, evacuei. Senti-me imensamente aliviada e liguei para minha filha para contar a ela.

Naquele momento, senti o desconforto e os gases no estômago se dissiparem, os caroços endurecidos no abdômen desaparecerem e a dor nas costas diminuir. Minha filha disse que eu havia recuperado uma cor saudável. Eu me senti completamente à vontade.

Embora meu parente inicialmente tivesse dúvidas sobre a possibilidade de eu não ser tratada, ao ver como eu havia melhorado, ele não teve outra escolha a não ser acreditar no poder do Dafa. Em meu coração, expressei minha profunda gratidão ao Mestre por salvar minha vida.