(Minghui.org) A inveja é um assunto muito sério que o Professor até falou disso no Fa. Toda vez que leio o Zhuan Falun, leio essa seção com muito cuidado. Mas foi um evento recente que me fez realmente entender o extremo perigo e a nocividade da inveja.

Eu nunca aceitei que ganhassem de mim desde que eu era criança e tive muito sucesso na minha carreira. Depois que comecei a cultivar no Dafa, tornei-me assistente de local de prática e assumi a responsabilidade por certos projetos; eu sempre achei que fosse capaz. Eu fazia vista grossa e fingia que não ouvia por minha própria mentalidade invejosa. Um dia, notei que sempre conseguia encontrar os erros das outras pessoas, enquanto eu me sentia tão perfeita quanto uma flor. Procurava falhas nos outros, me satisfazia em ser o centro das atenções e gostava de tirar conclusões sobre os outros. Eu me agarrava a minhas próprias noções enquanto fazia projetos junto com colegas praticantes e enfatizava a si mesma. Eu era tacanha e não podia tolerar os outros; eu gostava de falar sobre os outros, comentar e julgar os outros subjetivamente. Eu me senti chateada se os outros se saiam melhor do que eu. Quando sentia que meu interesse próprio estava ferido, embora soubesse que eu deveria olhar para o interior do apego e removê-lo, ainda me sentia desconfortável e não conseguia me livrar de meus próprios apegos. Eu só queria mudar os outros sem mudar a mim mesma. Eu senti que estava realmente presa em um mar de inveja.

Nossos antepassados tinham um ditado sobre inveja: "Duvidar quando se ouve sobre as boas ações de outras pessoas; acreditar sem dúvida no que ouviu das más ações dos outros; sentir-se miserável como se tivesse perdido algo pessoalmente ao ver os outros ganharem; sentir-se à vontade, como se tivesse ganhado algo, ao ver os outros perderem". Este ditado retrata vividamente a inveja. O ditado também revela que o cerne da inveja é o egocentrismo e o egoísmo. A inveja é a proteção da fama, do benefício, do status e da ideologia, com o centro sendo o egoísmo e com o raio sendo o interesse próprio.

Não se sentir feliz pelos outros quando eles têm sucesso, mas se sentir contrariados; não se sentir solidário aos outros, nem disposto a ajudar quando estão sofrendo, mas sentir-se à vontade – esse tipo de pessoa, por um lado, gosta de ouvir elogios e gosta de lisonjear os outros; como consequência, ele alimenta a mentalidade do fanatismo e do exibicionismo, considerando-se infalível, apegado às suas próprias opiniões, sentindo-se extremamente vaidoso e persistindo à sua maneira, ignorando os comentários dos outros. Por outro lado, ele não gosta de ouvir palavras duras e opiniões diferentes, e não gosta de pessoas honestas que falam francamente. Desta forma, ele cria a mentalidade de suspeita e competitividade, e pode até atingir os outros que são melhores que ele e atacá-los. Podemos entender claramente isso a partir do ensinamento do Mestre:

‘Pratico qigong há mais de vinte anos e ainda não manifestei nenhuma capacidade sobrenatural, mas ela já as tem. Que tipo de capacidades sobrenaturais são essas?’Ele ficará bastante enfurecido:‘Ela está com futi! É insanidade de cultivo!’ (Zhuan Falun)

Como ele não desenvolveu habilidades supernormais depois de mais de 20 anos de prática, ele então desconfia das habilidades supernormais de outras pessoas. Ele se sente desconfortável e ainda nega e calunia; ele fala mal de outros como se eles estivessem possuídos por animais e experimentando insanidade de cultivo.

“Então um dia, subitamente seu gong se abre e, com a iluminação ou semi-iluminação, emergem vários poderes divinos. Todos os monges do templo vão consultá-lo e muitos vão para admirá-lo. O monge dirigente não pode suportar isso: ‘Como ainda poderei ser o monge dirigente depois disso? Que iluminação que nada! Ele tem é insanidade de cultivo, expulsem-no do templo.’ E assim o monge menor é expulso do templo.” (Zhuan Falun)

Seu próprio egoísmo no fundo foi ofendido, e ele sentiu que sua posição como abade estava ameaçada. Ele então caluniou o outro como se estivessem loucos. Ele até usou seu poder para atacar e retaliar e expulsar outras pessoas do templo. O monge Jigong tinha habilidades supernormais poderosas, mas ele ainda foi expulso do Templo Lingyin. Isso mostra a nocividade da inveja.

A mentalidade da inveja causa um grande dano a si mesmo e aos outros, e uma pessoa em uma posição poderosa causará ainda mais danos.

O Mestre mencionou no Fa:

“No livro ‘Crônica da Investidura dos Deuses’, Shen Gongbao considera que Jiang Ziya é velho e incompetente; no entanto, a Venerável Divindade da Origem envia Jiang Ziya para conceder títulos aos Deuses. Por isso, Shen Gongbao se desequilibra em seu coração: ‘Porque mandaram Jiang Ziya concedert ítulos aos Deuses? Veja como eu, Shen Gongbao, sou poderoso: ainda que minha cabeça seja cortada, posso colocá-la de volta. Porque então não escolheram a mim para conceder títulos aos Deuses?’ Ele era tão invejoso que sempre causava problemas a Jiang Ziya.” (Zhuan Falun)

Shen Gongbao sentiu que ele era mais competente do que Jiang Ziya, então ele pensa que ele que deveria ser convidado para conferir títulos aos Deuses. Como isso não aconteceu, ele causou problemas e danos. Parecia que ele estava causando problemas a Jiang Ziya, mas na verdade estava demonstrando insatisfação e desrespeito em relação a Venerável Divindade da Origem que arranjou tudo isso, e assim, ele causou grandes problemas e danos à grande tarefa de conferir títulos aos Deuses. Isso mostrou o tamanho de um dano que a inveja pode causar.

A inveja de uma pessoa comum pode causar um dano significativo. Se a pessoa tem um forte desejo de poder e de monopolizar o poder, sua inveja não apenas fará com que o país perca riquezas, mas também fará com que muitas pessoas boas e justas sejam torturadas e mortas. Ainda, sua inveja destruirá a moralidade de toda uma nação e trará à nação pecados que nunca poderão ser pagos. Hoje, Jiang Zemin, devido a sua inveja contra o fundador do Falun Dafa, está liderando a perseguição contra os praticantes do Dafa. Ele não está cometendo o maior crime na história?

Como praticantes do Dafa, devemos descartar a mentalidade da inveja; de outra forma, não apenas seremos sobrecarregados com esse apego, mas também ficaremos presos a pechinchar gostos e desgostos pessoais e seremos impedidos em nossa tarefa de salvar seres conscientes.