(Minghui.org) Nos últimos tempos, eu tenho enfrentado uma pressão sem precedentes, com questões inimagináveis, muito complicadas, que precisam ser resolvidas. Ao estudar as conferências do Mestre, eu tenho, ao mesmo tempo, olhado para dentro e buscado identificar os meus apegos fundamentais, e que podem estar por trás desse estado de coisas.

Eu também ficava apreensivo ao ver o Falun Dafa sendo atacado e os colegas praticantes sendo perseguidos. O que se esconde por trás desses sentimentos? Se considerarmos isso da perspectiva de um não-praticante, o sentimento esconde uma noção de “responsabilidade”. No entanto, se considerarmos a questão da perspectiva de um praticante, não basta apenas acreditar no Mestre e no Fa.

Por que eu sofro ao ver os praticantes serem perseguidos? Por que eu me importo tanto com o que as outras pessoas pensam de mim e como elas me tratam? Na verdade, as razões são as mesmas: são os "sentimentos" (qing). E os pensamentos em torno dos problemas são todos baseados em sentimentos. Então eu me pergunto por que eu desci, camada por camada do universo, passando por tantos tipos de dificuldades, por tão longo tempo, até chegar aos Três Reinos? Terá sido para me apegar emocionalmente aos Três Reinos? O apego a esses sentimentos não está interferindo no meu cultivo e fazendo eu perder tempo? Os Três Reinos não foram criados para iludir os seres humanos? Contudo, os Três Reinos não devem iludir os praticantes! Tudo nos Três Reinos é falso, incluindo os comportamentos de todos os praticantes que eu tenho visto entre as pessoas comuns. Na verdade, o lado plenamente cultivado dos praticantes é algo que não está mais nos Três Reinos. Portanto, uma vez que nos Três Reinos tudo é falso, não importa se o que eu vi se conforma ou não com as minhas noções. Se é tudo falso, por que eu me incomodo em decidir se o que os outros fazem está ou não de acordo com as minhas noções? Não importa quem me trata bem ou mal – as pessoas são todas iguais. Portanto, eu deveria tratar de todos com a mesma gentileza. Se eu colocar toda a minha mente e energia em distinguir superficialidades, isso irá diluir a minha vontade de ajudar o Mestre na retificação do Fa.

Em cada momento, eu deveria ser capaz de considerar os problemas desde a perspectiva de um Deus, em vez de usar noções humanas. Quando eu passo por uma dificuldade, eu deveria pensar: como um Deus ou um Buda trataria a questão? Como o Mestre quer que eu trate a questão? E como eu posso reduzir as preocupações do Mestre? Os cultivadores não devem cultivar o altruísmo e considerar os outros, primeiro? Se eu estou sempre considerando a minha própria situação como difícil, não estou me colocando em primeiro lugar? Isso não é egoísmo? Quando eu serei capaz de parar de usar essa mentalidade humana, teimosa, para entender o Dafa? É como no caso da meditação em que a pessoa ainda não consegue se sentar com as pernas cruzadas e as Bodisatvas até cobrem as bocas para esconder seus risos dos praticantes. Na verdade, olhar para dentro para reconhecer as próprias deficiências não é tão difícil. Desde que você esteja determinado, o Mestre vai lembrá-lo sempre. A chave é estar disposto a largar as noções humanas e se cultivar realmente. O Mestre tem suportado tanto por nós, em silêncio. Como posso retribuir? Como posso diminuir as preocupações do Mestre ao meu respeito? Que resultados o Mestre espera ver? Eu entendo que o Mestre espera que seus discípulos cultivem diligentemente e salvem mais pessoas. Como praticantes do Dafa, como podemos nos esquecer dos nossos votos pré-históricos?

Depois de remover as minhas noções humanas, eu me sinto muito racional e leve. Eu já não estou perturbado, nem sou controlado pelos fatores no nível humano. Também já não me sinto esgotado física e mentalmente, como antes.