(Minghui.org) A Sra. Min Nan, uma praticante do Falun Dafa, foi condenada a cinco anos de prisão não uma, mas duas vezes, e passou dez anos no mesmo presídio. Quando ela foi solta em 14 de agosto de 2013, uma guarda penitenciária lhe perguntou timidamente: "você vai me processar?"

Sra. Nan Min.

Duas condenações de cinco anos

A Sra. Nan era uma contadora na Companhia Jianan, condado de Luotian, província de Hubei. Em 2001, depois de sua viagem a Pequim para apelar ao governo a favor do Falun Dafa, ela foi presa e condenada a cinco anos de prisão.

Ela cumpriu sua sentença na Penitenciária Feminina de Wuhan. Depois de ter sido solta, a polícia continuou a assediá-la, a segui-la e a monitorá-la, de tal forma que ela não conseguia levar uma vida normal ou viver em paz. Ela deixou sua cidade natal e foi para Wuhan, onde ela começou seu próprio negócio como uma vendedora.

Quando ela abriu a sua loja para o expediente, às 9 horas da manhã de 19 de agosto de 2008, vários policiais apareceram, prenderam-na e levaram-na para o Departamento de Polícia do Condado de Luotian. Após o interrogatório, ela foi enviada para um centro de detenção.

Em 5 de maio de 2009, a Sra. Nan foi condenada pelo tribunal controlado pelo Partido Comunista Chinês a uma segunda pena de cinco anos de prisão em 18 de setembro ela foi enviada de volta ao Presídio Feminino de Wuhan.

Pendurada, a posição estendida

A Sra. Nan foi presa em uma cela solitária usada para torturar os praticantes do Falun Gong. Os guardas penitenciários Zheng e Guo Jiajia algemaram-na pondo seus braços nas costas e penduraram-na de tal forma que ela tinha que ficar na ponta dos pés. Depois, um guarda trouxe um pequeno banquinho pequeno para que ela pudesse apoiar os pés. À noite, eles algemaram as mãos dela em uma armação na janela. Ela ficou algemada por três dias.

No quarto dia, os guardas forçaram-na a ficar pé durante 24 horas. Ela não podia dormir, se lavar ou escovar os dentes e ela não podia trocar de roupa, nem as roupas íntimas. Trinta dias depois, ela não conseguia ficar de pé e nem andar, mas os guardas ainda a forçavam a descer escadas quatro vezes por dia. A fim de esconder a condição dela, os guardas pediram que as detentas criminosas Tang Anyan e Feng Guihua a arrastassem no meio da multidão.

Reencenação de tortura: pendurada por algemas.

Privação de sono

A Sra. Nan só era autorizada a dormir depois da meia noite e somente durante duas horas por noite e, em seguida, era forçada a acordar e ficar em pé. Essa rotina durou três meses. Enquanto ela ficava em pé, ela foi ordenada a escrever um "relatório de consciência". Um dia, ela pediu permissão para escrever seu relatório sentada. O guarda Guo Jiajia, enfurecido, algemou suas mãos na janela, em pleno frio, e manteve-a lá da meia noite às 6 horas da manhã. Já que ela se recusava a ser "transformada", as detentas criminosas Tang Anyan e Feng Guihua usaram de violência contra ela várias vezes ao dia.

Os longos períodos de permanência em pé causaram graves ferimentos à Sra. Han. Suas pernas incharam e a pele foi arrancada de seus pés. Ela teve que usar sapatos de tamanho extra-largo. Além de só somente ter duas horas de sono por noite, ela só tinha água semi-congelada para se lavar e escovar os dentes.

Em 2011, frustrada com sua forte resistência em ser "transformada”, a guarda Liu Jun forçou a Sra. Nan a ficar em pé por duas horas, todas as noites, durante três meses. Um dia a Sra. Nan precisou ir ao banheiro e a detenta criminosa Hu Hanli bateu nela com tanta força que ela caiu no chão. Hu Hanli também pisoteou a barriga da Sra. Nan. Quando a Sra. Nan gritou por socorro, quatro guardas vieram. Perguntaram-lhe: "Quem é a sua testemunha?" As detentas criminosas, muitas vezes, maltratavam as praticantes para agradar as guardas e reduzir suas próprias penas. Um dia, a Sra. Nan recusou-se a ler um livro que difamava o Dafa. A guarda Wang Yan ordenou-lhe que ficasse de pé por três dias e três noites seguidas, continuamente.

Faminta e pisoteada

Em novembro de 2012, Wei, a chefe da primeira ala do presídio, disse às guardas que a Sra. Nan tinha que ser "transformada" de qualquer maneira, por quaisquer meios necessários. As guardas designaram duas de suas detentas mais sinistras, Zhang Xixiang e Liu Xiao-Er. Elas batiam nela e xingavam-na, forçavam-na a ficar de pé e não deixavam-na dormir ou usar o banheiro. A parte dela no racionamento diário de comida foi reduzida a apenas algumas migalhas e ela não tinha permissão para beber água. Zhan Xixiang agarrava os cabelos dela e batia a cabeça dela contra a parede. Ela também chutava as perna da Sra. Nan repetidamente. Suas pernas estavam cobertas de hematomas roxos e ela não conseguia se agachar.

Reencenação de tortura: puxar a cabeça pelos cabelos para batê-la contra a parede

Um dia, as guardas Wang Yan e Zhou An mandaram a detenta Zhang Xixiang aplicar repelente de mosquito nos olhos e nas narinas da Sra. Nan. Depois, Zhou An se juntou à detenta e jogou o líquido do repelente dentro da boca da Sra. Nan.

Enfurecida com a desobediência resistente da Sra. Nan, as guardas disseram à Zhang Xixiang que escrevesse palavras difamatórias sobre o Dafa nas roupas dela. A detenta Wang Hongju agrediu a Sra. Nan cinco vezes. Depois de ela ter sido atacada por Wang Hongju, a Sra. Nan reclamou com a guarda Zhou An, que lhe perguntou: "Onde ela bateu em você? Você tem uma testemunha?" Ela disse para a Sra. Nan escrever uma declaração de autocrítica.

Durante três anos, a Sra. Nan não pode dormir antes das 2 horas da manhã. Ela foi proibida de telefonar ou de ver os seus familiares e foi proibida de comprar quaisquer itens pessoais.

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