(Minghui.org) [Ouça esta experiência] 

Um cultivador deve sempre olhar para dentro para descobrir qualquer noção que possa resultar em ressentimento, ou a constante busca de erros nos demais.

Trabalhava em um projeto em particular e tinha certas diferenças em relação ao coordenador. Além disso, sua maneira de falar parecia depreciativa.

A maneira de trabalhar era amplamente diferente e estávamos constantemente em conflito um com o outro. Dava o melhor de mim para ser tolerante, porém não soltava o meu apego em um nível fundamental. Havia acumulado muitos pensamentos negativos. Finalmente quando nos aproximávamos, mesmo que nem sequer tivesse aberto a boca, sentia que o meu coração já havia se movido. Dessa forma, mantive muito ressentimento e não podia removê-lo da minha mente.

O Mestre disse:

“Ser divino: Esses problemas são muito graves. Seria bom se aquelas pessoas pudessem examinar dentro delas mesmas as coisas que tem conseguido encontrar nos outros”. (“Um diálogo com o tempo”, Essenciais para Avanço Adicional)

Percebi então que o que estava fazendo era buscar fora e nunca olhar para dentro. “Olhar para dentro é uma ferramenta mágica”. Quando comecei a olhar para dentro e refletir sobre as minhas limitadas percepções sobre o meu companheiro praticante, todos os conflitos se resolveram!

Descobri minha forte tendência à inveja. Esse coordenador era muito capacitado e tudo o que fazia era muito bem feito. Mas como estava cegado por meu apego, não podia ver as suas realizações.

O Mestre disse:

“Você é um trabalhador modelo, é tão bom no trabalho, então deve sempre ser o primeiro a chegar e o último a sair. Já que você faz bem o trabalho e nós não, então você deve fazer todo o trabalho.” Há todo tipo de comentários sarcásticos e cínicos; não é fácil ser uma boa pessoa”. (Zhuan Falun)

Pensei sobre o assunto e o que encontrei era como a descrição do Mestre. Mantinha inveja e ressentimento porque ele fazia tudo bem feito e eu contrariamente, fazia as coisas de forma deficiente.

Mudei a minha forma de pensar sobre ele. Ainda que pudesse ser uma pessoa muito capaz e ter boas ideias, às vezes esquecia alguns pontos. Por exemplo, às vezes ele se esquecia de levar em consideração o estado de cultivo dos outros. Senti que o Mestre me fez trabalhar com ele para que pudéssemos aprender mutuamente. E assim aprendemos. Meu apego a encontrar falhas no coordenador desapareceu.