(Minghui.org) Nota: o processo de coleta, classificação e aperfeiçoamento dos materiais que retratam a jornada do Falun Dafa ainda está em curso. Pedimos aos leitores que, por favor, certifiquem-se de obter os materiais mais recentes quando estiverem citando fatos reportados em nosso website. Muitos eventos se sucederam desde a fase inicial de preparação de apresentação pública do Falun Dafa, em 1992. Os dados a seguir foram compilados pelos editores a fim ajudar as pessoas que procuram informações sobre o Dafa nas atuas circunstâncias históricas. São bem-vindos os feedbacks dos praticantes do Dafa ao redor do mundo para suplementar e corrigir a edição atual desta crônica.

13 de maio de 1992: o Sr. Li Hongzhi introduz o Falun Gong ao público, pela primeira vez, na cidade de Changchun, província Jilin.

Setembro de 1992: o Falun Gong foi reconhecido oficialmente como uma linha de da prática de qigong pela Associação Chinesa de Pesquisa do Qigong e recebeu uma licença nacional para ensinar o Falun Dafa na China.

30 de julho de 1993: com o aval da Associação Chinesa de Pesquisa do Qigong, foi estabelecida a Associação Chinesa de Pesquisa do Falun Gong.

31 de agosto de 1993: a Fundação Honra ao Mérito do Ministério da Segurança Pública, na China, escreveu uma carta de agradecimento endereçada ao Instituto Chinês de Pesquisa do Qigong, expressando sincera gratidão para com o Sr. Li Hongzhi, por haver gratuitamente tratado e curado os representantes premiados durante o Terceiro Prêmio Nacional de Honra ao Mérito.

21 de setembro de 1993: o Diário da Segurança Pública, publicado pelo Ministério da Segurança Pública da China, publicou uma reportagem intitulada: “Falun Gong curou agraciados pelo Prêmio Honra ao Mérito”, relatando que as pessoas que receberam o Prêmio Honra ao Mérito, mas que sofriam de doenças ou lesões, “viram suas saúdes melhorar muito após o tratamento [do Sr. Li Hongzhi]”.

11 a 20 de dezembro de 1993: o Sr. Li Hongzhi e alguns de seus alunos participaram da Exposição Oriental de Saúde 1993, em Pequim. A Exposição foi realizada no Centro Internacional Sanyuanqiao de Exposições, em Pequim. O Sr. Li Hongzhi participou da Exposição como um membro da Comissão Organizadora e ministrou palestras sobre o Fa em 15, 17 e 20 de dezembro. No final da Exposição, o Sr. Li foi agraciado com o maior prêmio da Exposição: “Maior Contribuinte para o Progresso da Ciência de Ponta”. Ele também recebeu o “Prêmio Especial de Ouro” da Exposição e foi nominado como o “Mestre mais popular de qigong”.

27 de dezembro de 1993: o Sr. Li Hongzhi foi agraciado com a Proclamação de Honra pela Fundação Honra ao Mérito do Ministério da Segurança Pública da China.

14 e 15 de maio de 1994: o Sr. Li Hongzhi proferiu palestras do Fa e ensinou os exercícios do Falun Gong no auditório do Colégio de Polícia, em Pequim. Organização patrocinadora: Fundação Chinesa Honra ao Mérito

A partir de abril de 1996, os membros da antiga Associação Chinesa de Pesquisa do Falun Gong submetem requerimentos ao Comitê de Assuntos Étnicos do Congresso Nacional da China, da Associação Chinesa de Budismo e da Agência da Frente Unida do Governo Central Chinês para estabelecer uma associação não-religiosa de pesquisa acadêmica do Falun Gong. A Agência da Frente Unida do Governo Central emitiu um documento oficial informando que o pedido havia sido negado e que a agência não apoiava o estabelecimento da associação do Falun Gong. A agência também ordenou que o remanejamento dos seis requerimentos originais para que a mensagem fosse transmitida pessoalmente aos candidatos.

17 de junho de 1996: o Diário Guangming, um jornal oficial do Governo Comunista Chinês, publicou um artigo editorial intitulado: “Um alarme alto e longo deve soar contra a pseudociência”, alegando que o Falun Gong promovia a superstição e era uma “pseudociência”. Esta era a primeira vez que o regime de Jiang Zemin atacava o Falun Gong publicamente.

24 de julho de 1996: a Agência Chinesa de Notícias, que está sob o comando do Departamento de Propaganda do Comitê Central do Governo Comunista Chinês, emitiu uma ordem interna para todas as cidades e províncias proibindo a publicação dos livros China Falun Gong, Zhuan Falun e outros livros do Falun Gong, devido à sua natureza de “promover a superstição”.

Início de 1997: o Ministério da Segurança Pública chinês realizou uma investigação em toda a China buscando coletar evidências criminais para caracterizar o Falun Gong como “culto maligno”. Mas a polícia, em todos os níveis, retornou com o mesmo relato: “não encontramos qualquer problema”. Por isso a investigação foi encerrada.

Novembro e dezembro de 1997: membros da antiga Associação de Pesquisa do Falun Gong enviaram um relatório para o Ministério da Administração Civil e o Ministério da Segurança pública chinês, acatando a decisão tomada pelo governo para encerrar as submissões de requerimento visando formar uma Associação do Falun Dafa.

Maio de 1998: A Agência Atlética Nacional chinesa realizou uma ampla investigação do Falun Gong. Em setembro de 1998, um grupo de peritos médicos fez um levantamento de amostragem estatística de 12.553 praticantes do Falun Gong, na província de Guangdong. Os resultados mostraram que o efeito de cura da prática do Falun Gong foi tão alto quanto 97,9%.

Maio de 1998: o programa de televisão “Avanço Rápido”, da emissora TV Pequim, colocou no ar uma entrevista um membro da Academia Chinesa de Ciências, He Zuoxiu, que atacou o Falun Gong como “prática supersticiosa”, no mesmo segmento em que um repórter da estação entrevistava praticantes em um local de prática de exercícios, no Parque Yu Yuantan, em Pequim, e no qual os praticantes descreveram os benefícios do Falun Gong. Depois que o programa foi ao ar, centenas de praticantes de Falun Gong das províncias de Pequim e Hebei escreveram cartas ou visitara diretamente a emissora de TV para salientar que os ataques de He Zuoxiu ao Falun Gong eram equivocados.

2 de junho de 1998: depois de realizar uma investigação interna, a emissora TV Pequim reconheceu que o seu programa anterior, reportando negativamente o Falun Gong, foi “o maior erro cometido pela emissora desde a sua criação”. Para corrigir o erro, a TV Pequim transmitiu mais tarde um outro programa com uma entrevista a um praticante do Falun Gong. O produtor do programa anterior foi demitido.

20 a 22 junho de 1998: após o jornal Qilu Norturo ter publicado um artigo difamando o Falun Dafa, mais de mil praticantes do Falun Gong, em Jinan, foram ao jornal esclarecer os fatos sobre o Falun Gong.

21 de julho de 1998: a 1ª Agência do Ministério Chinês de Segurança Pública emitiu o Documento Nº 555, intitulado: “Notas da Investigação do Falun Gong”, no qual se afirmava que o Falun Gong era um “culto do mal”. O Ministério da Segurança Pública realizou uma série de investigações conhecidas pelo princípio de “primeiro declarar [o Falun Gong] culpado e depois coletar provas”. Estas ações incluíam grampear os telefones e seguir dos assistentes do Falun Gong, dispersar violentamente os praticantes e fechar locais de prática coletiva de exercícios, saquear as casas e confiscar os bens pessoais dos praticantes, dentre outras táticas.

20 de outubro de 1998: o Departamento Nacional de Esportes enviou uma equipe para Changchun e Harbin para investigar o Falun Gong. Após a investigação, o líder da equipe confirmou os efeitos positivos do Falun Gong sobre a saúde e o seu papel positivo na melhoria da estabilidade social e dos valores espirituais.

4 de março de 1999: o principal Centro de Apoio do Falun Dafa, em Harbin, província de Heilongjiang, foi reconhecido como “uma organização excelente em retorno de itens perdidos”.

Final de março de 1999: o site “falundafa.org” é estabelecido por praticantes voluntários da América do Norte. Atualmente o site disponibiliza o acesso gratuito aos livros do Falun Dafa em mais de 30 idiomas.

11 de abril de 1999: em uma Exposição para jovens, He Zuoxiu publicou um artigo intitulado “Adolescentes não devem praticar Qigong” citando casos reportados anteriormente em um programa da TV Pequim e que já se havia provado serem falsos.

23 e 24 de abril de 1999: a Secretaria de Segurança Pública de Tianjin enviou 300 policiais da Força Tática Especial para dispersar os praticantes que tinham ido à Universidade de Tianjin esclarecer os fatos sobre o Falun Gong. A polícia usou de violência e força excessiva, ferindo alguns praticantes. Quarenta e cinco praticantes foram presos.

25 de abril de 1999: mais de dez mil praticantes do Falun Dafa de Pequim, Tianjin, Hebei e outras áreas foram à Secretaria Nacional de Apelações, próxima ao complexo Zhongnanhai, do governo chinês. Zhu Rongji, o primeiro-ministro, na época, se reuniu com representantes grupo. Os representantes fizeram três pedidos: 1) libertar os praticantes detidos em Tianjin; 2) oferecer aos praticantes ambientes para praticar os exercícios do Falun Gong livremente; 3) permitir a publicação de livros do Falun Gong. Os praticantes detidos em Tianjin foram liberados no mesmo dia. Todos os praticantes do Falun Gong que tinham ido à Secretaria Nacional de Apelação deixaram o local por volta das 21 horas, sem qualquer incidente.

Noite de 25 de abril de 1999: Jiang Zemin, então Secretário Geral do Partido Comunista Chinês (PCC), escreveu uma carta para o Núcleo Político do Comitê Central do PCC alegando que: “Se o PCC não for capaz de derrotar o Falun Gong, isso será a maior piada do mundo”. A carta foi transmitida internamente desde o nível mais alto até a menores unidades do governo.

27 de abril de 1999: nais de dez mil praticantes do Falun Gong, na cidade de Dalian, reuniram-se no local de prática, na avenida Huabei, onde realizaram uma prática coletiva como forma de apoio pacífico à ação dos colegas praticantes que haviam ido à Secretaria Nacional de Apelações, em Pequim, dois dias antes.

6 de junho de 1999: o regime de Jiang Zemin interrogou cerca de 100 praticantes do Falun Dafa que haviam participado do apelo à Agência Nacional de Apelações, em 25 de abril de 1999.

7 de junho de 1999: Jiang Zemin fez um discurso na conferência do Núcleo Político do Comitê Central do PCC afirmando que “a questão do Falun Gong tem profundas implicações sociais e complexas relações internacionais” e “é o mais grave conflito político desde movimento estudantil de 1989, na Praça da Paz Celestial”. Este discurso foi transmitido secretamente dentro do PCC, em 13 de junho de 1999.

10 de junho de 1999: é criada a “Agência 6-10” com o objetivo de planejar e executar a opressão em larga escala contra o Falun Gong. Após a deflagração oficial da perseguição, a Agência 6-10 tornou-se uma organização permanente, com status ministerial no governo comunista chinês. A Agência possui mais de dez mil escritórios locais espalhados por todo o país, em todos os níveis do governo, e emprega quase 1 milhão de pessoas encarregadas de perseguir os praticantes do Falun Gong. Os escritórios locais da Agência 6-10 são fartamente financiados e a sua autoridade sobrepõe-se a das agências comuns de governo, tais como os Escritórios de Segurança Pública, Escritórios do Ministério Público e os Tribunais Populares. Os escritórios locais respondem apenas aos seus superiores da Agência 6-10 e submetem-se apenas ao Comitê do PCC. As obrigações dos escritórios da Agência 6-10 são “instruir e coordenar a segurança pública, as leis, os tribunais, as investigações, os processos e as [demais] organizações de segurança para investigar, prender e processar praticantes de Falun Gong”.

14 de junho de 1999: o chefe do Escritório Central do Partido Comunista Chinês e a Secretaria Nacional de Apelações emitiram declarações dizendo que as pessoas tinham o direito de acreditar ou não em uma prática de qigong e que era falso o rumor de que o governo estaria prestes a reprimir o Falun Gong.

18 de junho de 1999: a fim de resistir à perseguição disfarçada e salvaguardar o direito fundamental de praticar o Falun Gong, mais de mil praticantes deixaram a cidade de Benxi, na província de Liaoning, em direção a Pequim, com objetivo de esclarecer os fatos sobre o Falun Gong às autoridades da Secretaria Nacional de Apelações. Para impedi-los de chegar a Pequim, a polícia de Benxi criou várias barreiras nas estradas. Nessa ação, o trem nº 28, com destino a Pequim, ficou retido em Shenyang por mais de uma hora. No trem, a polícia conduziu uma pesquisa minuciosa, [buscando identificar os praticantes do Falun Gong]. Mesmo assim, mais de 500 praticantes conseguiram romper os bloqueios e chegar à Secretaria Nacional de Apelações, em Pequim, em 19 de junho. A ação chocou as autoridades do Governo Central. Mais tarde, o caso ficou conhecido como “o incidente de 19/6”.

18 de junho de 1999: é estabelecido o site “Clearwisdom.net” (em chinês e inglês), o qual passou a funcionar uma semana mais tarde, em 25 de junho de 1999. O site, gerido por voluntários praticantes do Falun Dafa na América do Norte, foi originalmente chamado “Falun Dafa na América do Norte, Clearwisdom.net”. No final de 2000 o nome foi mudado para “Falun Dafa Clearwisdom.net”.

14 de julho de 1999: praticantes de Weifang fizeram um apelo pacífico junto à Secretaria Municipal de Apelações. Na manhã de 15 de julho de 1999, o governo municipal de Weifang emitiu uma resposta com selo oficial afirmando que o governo de Weifang não atacaria publicamente o Falun Gong nos jornais, e que permitiria que as pessoas praticassem os exercícios do Falun Gong em público e que os praticantes poderiam circular entre si informação relacionadas Falun Gong e, finalmente, que não atacaria ou retalharia os praticantes que participaram da apelação.

Julho de 1999: um levantamento interno realizado pelo Ministério da Segurança Pública da China apontou que o número total de praticantes do Falun Gong, aumentou de 7 mil para 100 milhões entre maio de 1992 e julho 1999.

19 de julho de 1999: em uma reunião secreta do alto escalão do governo, Jiang Zemin fez o anúncio oficial que queria erradicar completamente o Falun Gong.

20 de julho de 1999: começando pelos assistentes voluntários, o Partido Comunista Chinês começou a prender os praticantes do Falun Gong, saquear as suas casas e confiscar as suas propriedades em todo o país. No mesmo dia, ao terem notícia do acontecido, dezenas de milhares de praticantes do Falun Gong dirigiram-se à Secretaria Nacional de Apelações para apelar pelo Falun Gong, mas foram detidos e presos temporariamente nos estádios Fengtai e Shijingshan, em Pequim, e em alguns outros estádios na região.

22 de julho de 1999: a perseguição ao Falun Gong é oficialmente lançada. O jornal do Partido Comunista Chinês, Diário do Povo, publicou um longo artigo intitulado: “A verdade sobre Li Hongzhi”, difamando o fundador do Falun Gong. O Ministério da Administração Civil fez um anúncio oficial banindo a Associação de Pesquisa do Falun Dafa. O Ministério da Segurança Pública anunciou as “seis proibições”, incluindo “proibir qualquer pessoa, em qualquer local, de portar ou pendurar bandeiras, emblemas, imagens e outros tipos de sinais do Falun Gong; proibir distribuir ou promover o Falun Gong por meio de livros, materiais de áudio e vídeo e outros tipos de materiais; proibir reuniões para praticar os exercícios, promover o Falun Gong ou se envolver em qualquer outro tipo de atividades relacionada ao Falun Gong, em qualquer ocasião; proibir o uso da meditação ou o recurso a outros métodos para protestar ou promover o Falun Gong em reuniões, marchas ou demonstrações; proibir qualquer pessoa de deliberadamente inventar ou distorcer fatos, espalhar boatos ou usar outros métodos para agitar e danificar a ordem social; proibir organizar, fazer contatos ou liderar atividades contrárias às decisões do governo”. O Comitê Central do Partido Comunista Chinês anunciou oficialmente que “os membros do Partido Comunista são proibidos de praticar Falun Dafa”. Em todo o país, a polícia chinesa continuou a prender os praticantes do Falun Gong, ou arrebatar praticantes até delegacias locais, onde eram obrigados a assistir programas de TV de lavagem cerebral. A polícia também continuou a saquear as casas dos praticantes, confiscar e queimar livro, fitas de áudio, vídeo e outros materiais do Falun Gong. Enquanto isso, milhões de praticantes de Falun Gong começaram se dirigir à Pequim e aos escritórios do governo local para apelar pacificamente pelo Falun Gong. Eles acabaram sendo dispersos ou presos.

22 de julho de 1999: o Sr. Li Hongzhi publicou uma “Nota” exortando as organizações internacionais, os governos e as pessoas de bem em todo o mundo para ajudarem a resolver a crise que os praticantes do Falun Gong experimentavam na China. No mesmo dia, o Sr. Li Hongzhi foi entrevistado pela BBC.

24 de julho de 1999: praticantes do Falun Gong realizaram uma conferência de imprensa em Washington, DC, perto da embaixada chinesa, com muitos repórteres chineses e ocidentais presentes. Enquanto isso, mais de mil praticantes reuniram-se no National Mall, entre a Galeria Nacional de Arte e o Museu Espacial, onde foram entrevistados pela imprensa chinesa e americana.

25 de julho de 1999: o Sr. Li Hongzhi foi entrevistado em Nova York pela Rádio Francesa Corporation International Broadcasting.

27 de julho de 1999: o Sr. Li Hongzhi enviou uma carta assinada à Embaixada Chinesa nos Estados Unidos e pediu que a encaminhasse ao regime de Jiang Zemin. A carta requeria ao governo chinês que parasse imediatamente a perseguição ao Falun Gong e buscasse resolver o problema por meio do diálogo pacífico.

27 de julho de 1999: o Departamento de Estado dos EUA fez uma declaração, exortando o regime de Jiang Zemin a moderar a sua atitude em relação ao Falun Gong.

27 de julho a 1 de agosto de 1999: mais de 200 praticantes do Falun Gong de Nova York, Nova Jersey e Connecticut reuniram-se na praça em frente ao edifício das Nações Unidas, em Nova York, para pedir pelo fim imediato da perseguição ao Falun Gong, na China.

28 de julho de 1999: sob as ordens de Jiang Zemin e Luo Gan, a Secretaria de Segurança Pública chinesa expediu um mandado internacional de prisão contra o Sr. Li Hongzhi, acusando-o de desafiar o regime comunista chinês. A INTERPOL recusou-se a cooperar com o governo chinês. No mesmo dia, mais de 5.000 praticantes do Falun Gong reuniram-se em frente à sede do governo, na cidade de Dalian, na China, pedindo o fim da perseguição contra o Falun Gong.

29 de julho de 1999: praticantes do Falun Gong nos EUA reuniram-se em Washington, DC, para uma coletiva de imprensa pedindo que o regime de Jiang Zemin acabasse com a perseguição ao Falun Gong.

29 de julho a 6 de agosto de 1999: praticantes de Falun Gong em Vancouver, no Canadá, reuniram-se em frente ao Museu de Arte de Vancouver durante nove dias consecutivos, chamando a atenção do mundo para conhecer a verdade sobre o Falun Gong. Mais de dez organizações de mídia vieram entrevistar os praticantes e forneceram uma cobertura positiva do evento.

31 de julho de 1999: o Sr. Li Hongzhi publicou uma declaração expressando profunda consternação em face da expedição do mandado internacional de prisão contra ele, por parte do governo chinês.

31 de julho, 7-8 de agosto de 1999: praticantes do Falun Gong, na França, reuniram-se na Praça dos Direitos Humanos, em frente à Torre Eiffel, chamando a atenção do mundo para dar suporte e ajudar o Falun Gong. O evento foi coberto pela televisão e rádio francesas, pela rádio internacional e RFA.

4 de agosto de 1999: a Associação Cidadãos Unidos das Nações Unidas condenou as violações de direitos humanos e liberdade fundamentais pelo regime de Jiang Zemin.

6 de agosto de 1999: vinte e cinco congressistas, nos Estados Unidos, assinaram uma carta endereçada a Jiang Zemin, exigindo que ele terminasse a perseguição ao Falun Gong.

7 de agosto de 1999: a primeira Conferência do Falun Dafa para troca de experiências usando o inglês como idioma principal é realizada em New Hampshire, Estados Unidos. Cerca de 60 praticantes do Falun Gong participaram da conferência.

8 de agosto de 1999: 138 praticantes do Falun Gong realizaram os exercícios em grupo no parque Wanlu, na cidade de Haiko, província de Hainan. Mesmo cercados pela polícia chinesa, o grupo insistiu em terminar a prática. Mais tarde, o fato ficou conhecido como a “o incidente de 8 de agosto em Haiko”.

8 de agosto de 1999: o prefeito da cidade de Jersey, em Nova Jersey, Estados Unidos, tornou-se o primeiro prefeito, no mundo, a proclamar o “o dia do Sr. Li Hongzhi”, desde que Jiang Zemin começou a perseguir o Falun Gong em 20 de julho de 1999.

16 de agosto de 1999: Chen Ying, uma aluna de 17 anos da Escola Shuren, na cidade de Jiamusi, província de Heilongjiang, foi presa pela polícia a caminho de Pequim para apelar pelo Falun Dafa. Devido à pressão do abuso verbal da polícia, espancamento e ameaças, Chen Ying foi forçada a saltar do trem e morreu. Essa notícia e uma foto de Chen Ying e da sua mãe foram publicados no site Minghui.org (versão chinesa do site Clearwisdom.net), em 25 de outubro de 1999. Chen Ying tornou-se o primeiro nome na lista do Minghui.org de praticantes do Falun Gong que morreram como resultado da perseguição.

9 de outubro de 1999: a primeira Conferência do Falun Dafa para troca de experiências usando o inglês como idioma principal na região metropolitana da Nova York e Filadélfia é realizada na Universidade do Estado de Nova Jersey, em de Rutgers. Cerca de 100 praticantes do Falun Gong participaram da conferência.

16 de outubro de 1999: o site Minghui.org publicou o primeiro caso em que um praticante do Falun Gong perfeitamente lúcido foi internado em uma instituição psiquiátrica como forma de perseguição. Cheng Zhong, um praticante da província de Jiangsu, foi raptado e levado para Terceiro Hospital do Povo (hospital psiquiátrico) na cidade de Wujin, onde foi submetido a injeção de drogas neurotóxicas e choques elétricos.

25 de outubro de 1999: um programa de televisão da Rede Central de Notícias, na China, transmitiu a entrevista de um jornalista francês com Jiang Zemin, na qual Zemin afirmou que “o Falun Gong é um culto maligno”. Depois que a entrevista foi ao ar, centenas de praticantes do Falun Gong foram à Praça da Paz Celestial e ao edifício do Congresso do Povo apelar em favor do Falun Gong e foram presos pela polícia chinesa.

26 de outubro de 1999: todos os principais meios de comunicação do governo chinês publicaram a fala de Jiang Zemin, no dia anterior, sob o título “O Falun Gong é um culto maligno”. Essa divulgação foi considerada um anúncio oficial do regime de Jiang contra o Falun Gong. Cerca de 1.000 praticantes do Falun Gong foram à Secretaria Nacional de Apelações, na Praça da Paz Celestial, e foram presos.

27 de outubro de 1999: o Diário do Povo publicou o artigo “Falun Gong é um culto maligno” por um comentador “especial”. Cerca de 600 praticantes do Falun Gong foram presos enquanto exibiam banners com o dizer “Falun Dafa é bom” na Praça da Paz Celestial. Dezessete praticantes foram até o portão frontal da Praça da Paz Celestial para pendurar bandeiras do Falun Gong. Todos foram presos. Dentre eles, os quinze praticantes residentes em Pequim receberam sentenças de quatro meses a dois anos de prisão. Os outros dois foram enviados para prisões nas suas cidades de sua residência.

28 de outubro de 1999: cerca de trinta praticantes de Falun Gong realizaram uma conferência secreta de imprensa em Pequim, na qual se identificaram com os seus nomes verdadeiros. Eles foram fotografados e entrevistados por meios de comunicação ocidentais tais como o AP, Reuters, RFA e o The New York Times. No mesmo dia, os jornais AP e Reuters publicaram reportagens sobre a entrevista. O New York Times, a South China Morning News e vários jornais europeus publicaram entrevistas com fotos no dia seguinte. Muitos dos praticantes que apareceram na coletiva de imprensa foram presos mais tarde. A Sra. Ding Yan e Sr. Cai Mintao foram torturados até a morte no ano 2000. A Sra. Gu Lina foi condenada a quatro anos de prisão. O Sr. Jiang Chaohui e a Sra. Zhang Ke foram condenados a três anos de prisão. A Sra. Liu Dongmei foi condenada a três anos em um campo de trabalhos forçados. A Sra. Lei Yiling foi condenada a dois anos de prisão. O paradeiro dos outros praticantes que participaram da conferência de imprensa é atualmente desconhecido.

30 de outubro de 1999: o Comitê Permanente do Congresso do Povo Chinês aprovou uma legislação para “banir cultos malignos, bem como prevenir e punir as suas atividades”. Todos os grandes meios de comunicação, na China, publicaram a explicação da Suprema Corte e do Supremo do Tribunal Legislativo sobre “como processar atividades criminosas dos cultos malignos com a lei existente”. Apesar de o Falun Gong não ser mencionado na explicação, o público em geral entendeu que a “explicação” poderia ser usada como uma base para oprimir o Falun Gong.

1 de novembro de 1999: as organizações legislativas, na China, anunciaram na mídia que quatro membros da antiga Associação de Pesquisa do Falun Dafa – Li Chang, Wang Zhiwen, Ji Liewu e Jie Yao – e que já estavam detidos por vários meses, foram formalmente condenados à prisão.

6 e 7 de novembro de 1999: a primeira Conferência Australiana do Falun Dafa para troca de experiência usando o inglês como idioma principal é realizada na Costa do Ouro. Participaram mais de 250 praticantes da Austrália, Guangzhou (China), Hong Kong, Canadá e Nova Zelândia.

13 de novembro de 1999: Jiang Zemin e seguidores condenam pela primeira vez praticantes de Falun Gong à prisão publicamente. Quatro praticantes da província de Hainan receberam sentenças de dois a doze anos de prisão em processos no Tribunal do Povo, na cidade Haikou. O Sr. Song Yuesheng foi condenado a 12 anos de prisão, o Sr. Cheng Yuan a 7 anos, o Sr. Jiang Shilong a 3 anos, e a Sra. Liang Yulin 2 anos. Centenas de outros praticantes do Falun Gong foram condenadas a três anos de reclusão em campos de trabalhos forçados. A AP informou este julgamento no mesmo dia.

O juiz do Tribunal do Povo da cidade de Haikou, Chen Yuanchao (52 anos) ofereceu-se para julgar o caso. Por haver fabricado “infracções penais” que puderam ser usadas na condenação dos praticantes do Falun Dafa, Jiang Zemin e seu regime lhe concederam o primeiro e segundo prêmios de “mérito nacional” e o título de “juiz modelo”.

Quatro anos mais tarde, de acordo com um relatório do Diário de Hainan de 13 de agosto de 2003, Yuanchao Chen foi hospitalizado em abril de 2002, com um caso grave de câncer de pulmão. Ele sentia dores extremas, perdeu a chance de ser operado e morreu em 2 de setembro de 2003. Isto pode ser considerado prova da lei celestial: “o bem será recompensado com o bem, e o mal com o mal”.

18 e 19 de novembro de 1999: a Câmara e o Senado dos Estados Unidos passaram as resoluções 217 e 218, respectivamente, exortando o governo chinês a acabar com a perseguição ao Falun Gong.

3 de dezembro de 1999: praticantes do Falun Gong souberam que o Tribunal do Povo, em Pequim, levaria os praticantes Li Chang, Wang Zhiwen, Ji Liewu e Jie Yao a julgamento. Milhares de praticantes foram ao tribunal pedir a permissão de assistir ao julgamento e foram presos.

6 de Dezembro, 1999: cinquenta e dois praticantes do Falun Gong, no distrito de Fangshan, foram enviados à instituição psiquiátrica Zhoukoudian, em Pequim.

26 de dezembro de 1999: enquanto as sociedades e as mídias ocidentais se concentravam nas atividades do Natal, o Primeiro Tribunal do Povo declarou os membros da antiga Associação de Pesquisa Falun Dafa, incluindo Li Chang, Wang Zhiwen, Ji Liewu e Jie Yao, culpados de “obstruir a justiça com uma prática maligna” e os condenou a 18, 16, 12 e 7 anos de reclusão, respectivamente. No mesmo dia, milhares de praticantes do Falun Gong foram ao tribunal pedir a permissão de assistir ao julgamento e foram presos.

5 de janeiro de 2000: a AFP informou que a rede de serviços secretos chinesa havia criado uma “lista negra” com mais de 1.000 nomes de praticantes do Falun Gong, no exterior.

19 de janeiro de 2000: o Sr. Li Hongzhi publicou pela primeira sua foto no site Minghui.org, com seguinte legenda: “Mestre Li observando calmamente os alunos e as pessoas do mundo em meio às montanhas depois de deixar Nova York após 20 de julho de 1999”. Também pela primeira vez o Sr. Li Hongzhi publicou uma importante mensagem aos discípulos após o início da perseguição ampla em 20 de julho de 1999. Essa publicação marcou o início de todos os novos artigos e palestras publicados no Minghui.org ao longo desse período especial. A foto foi mais tarde incluída no livro Essenciais para Avanço Adicional II, e a legenda foi alterada para: “Mestre Li observando calmamente o mundo em meio às montanhas depois de deixar Nova York após 20 de julho de 1999”.

23 de março de 2000: a Anistia Internacional, em Hong Kong, condenou duramente a opressão aos movimentos espirituais na China, incluindo o Falun Gong.

25 de abril de 2000: o site Minghui.org publicou a tradução da matéria do The Wall Street Journal: “Praticar Falun Gong é um direito – disse a Sra. Chen Said até o seu último dia”. A matéria foi publicada no The Wall Street Journal pelo repórter Ian Johnson em 20 de abril de 2000. Mais tarde, AP e Reuters relataram que Ian Johnson foi agraciado com o Prêmio Pulitzer por suas reportagens sobre os casos do Falun Gong.

17 de fevereiro de 2000: a praticante do Falun Dafa, Sra. Chen Zixiu, 59 anos, da cidade de Weifang, na província de Shandong, foi presa no “Centro de Detenção e ‘Transformação’” para praticantes do Falun Gong – uma divisão da administração do bairro de Chengguan, estabelecida pelo governo do distrito de Weicheng. A polícia torturou-a na tentativa de fazê-la desistir da prática.

Na manhã do dia 21 de fevereiro de 2000 a Sra. Chen Zixiu foi espancada até a morte. O seu corpo foi enviado para o hospital da cidade pela administração do bairro de Chengguan.

29 de fevereiro de 2000: o caso da Sra. Chen Zixiu foi exposto pelo site Minghui.org e pelo The Wall Street Journal. Os artigos causam ampla preocupação com a morte na comunidade internacional.

16 de abril de 2001: Ian Johnson recebeu o prêmio Pulitzer de 2001 de Reportagem Internacional. O editor-chefe do Wall Street Journal, Paul E. Steiger, comentou que as reportagens de Johnson foram “um tremendo exemplo de coragem e determinação para conseguir uma matéria em face da forte pressão da força policial contrária à cobertura, combinada com uma escrita muito sensível e poderosa”. AP

Maio de 2000: praticantes do Falun Gong lançaram um novo site, XinSheng.net, anteriormente denominado Buhuo.net.

22 de maio de 2000: o Sr. Li Hongzhi publicou o primeiro poema desde que o início da perseguição, “O Coração Sabe”, escrito em 12 de outubro de 1999, o qual emocionou os praticantes ao redor do mundo.

15 de junho de 2000: para discutir tema dos falsos artigos que estavam circulando na época, o site Clearwisdom.net (Minghui Net) publicou o editorial: “o segundo novo artigo autêntico do Mestre Li desde 22 de julho de 1999 será publicado em alguns dias”. Essa foi a primeira vez que a publicação de um novo artigo foi anunciada com antecedência. O site também postou a palestra do Sr. Li Hongzhi: “Praticantes devem prestar atenção à atitude de Minghui Net sobre todas as questões importantes”. As palavras originais foram, “não é que o Minghui Net não cometa erros sobre questões importantes, no entanto, os praticantes devem prestar atenção à atitude de Minghui Net. O motivo de postar minha foto e o poema ‘O Coração Sabe’ no Minghui Net foi criar um site confiável para os praticantes”.

16 de junho de 2000: o Sr. Li Hongzhi publicou o artigo “Em Direção à Consumação" no Minghui.org enfatizando que os cultivadores devem se libertar dos seus “apegos fundamentais”.

26 de junho de 2000: é publicada no Minghui.org a primeira declaração solene de que “são nulas todas as declarações aceitando desistir do cultivo do Falun Gong escritas e assinadas sob a pressão extrema da perseguição”.

29 de junho de 2000: o Sr. Li Hongzhi publicou o artigo “Sobre uma profecia” no Minghui.org.

2 de julho de 2000: o Sr. Li Hongzhi publicou o artigo “Usando à Vontade” no Minghui.org.

5 de julho de 2000: o Sr. Li Hongzhi publicou o artigo “Expulsando a interferência” no Minghui.org.

Julho de 2000: o governador-geral do Canadá, Adrienne Clarkson, escreveu uma carta de apoio à Semana do Falun Dafa.

14 de julho de 2000: o Boletim do Falun Dafa publicou o artigo “Sobre assuntos importantes os praticantes devem prestar atenção à atitude de Minghui Net”, o qual que chamava todos os praticantes do Falun Dafa para compreenderem imediatamente e difundir amplamente os materiais no Minghui Net.

18 de julho de 2000: editores do Minghui publicaram o artigo “Nosso Mestre Venerável e Bondoso”, revelando a verdade profunda por trás do modo como os praticantes e as pessoas do mundo estão caminhando através de catástrofes no ano em 2000, e incentivando os praticantes a avançar diligentemente durante essa histórica batalha entre o bem e o mal no período de retificação do Fa.

Agosto de 2000: o Vice-primeiro-ministro do Canadá, Herb Gray, a Ministra do patrimônio, Sheila Copps, o Ministro da Justiça, A. Anne McLellan e muitos outros funcionários do governo canadense escreveram um total de 70 cartas de felicitações pela Semana Mundial do Falun Dafa no Canadá.

Agosto de 2000: o Falun Dafa Information Center (em inglês) foi estabelecido e dirigido nos Estados Unidos por voluntários do Falun Dafa.

29 de agosto de 2000: os praticantes do Falun Gong Zhu Keming, de Hong Kong, e Wang Jie, de Pequim, entraram com um processo contra Jiang Zemin, Luo Gan e Zeng Qinghong no Supremo Tribunal na China por violarem a constituição chinesa e perseguirem o Falun Gong. Na ação, eles também fizeram seis exigências, incluindo a retirada do mandado de prisão contra o Sr. Li Hongzhi, a retirada das “seis proibições” expedidas pelo Ministério da Segurança Pública, a libertação de praticantes do Falun Gong detidos ilegalmente e o julgamento de Jiang, Zeng e Luo.

Em resposta à ação contra Jiang Zemin, os praticantes Zhu Keming e Wang Jie foram presos em Pequim. O incidente marcou a primeira vez em que os praticantes do Falun Dafa ajuizaram ação contra Jiang Zemin, sendo ilegalmente punidos pela queixa.

26 de setembro de 2000: editores do Minghui publicaram o artigo “Lição Séria”, gravada a partir de uma fala recente do Mestre. O Sr. Li Hongzhi deu importantes orientações aos discípulos sobre a consumação durante período de retificação do Fa, incluindo como atualizar entendimentos baseados no Fa, situações entre praticantes e muito mais.

8 de outubro de 2000: a estação de rádio World Falun Dafa, criada por praticantes voluntários, começou a transmitir de São Francisco, EUA.

Outubro de 2000: para forçar praticantes detidas a renunciar à sua fé no Falun Gong, as detentas foram deixadas nuas e jogadas em celas com prisioneiros criminais no Campo Masanjia de trabalhos forçado em Shenyang, província de Liaoning.

Outubro de 2000: mais do que trinta congressistas e professores universitários nos Estados Unidos e no Reino Unido indicaram o Sr. Li Hongzhi e seus discípulos do Dafa como os candidatos ao Prêmio Nobel da Paz.

21 de outubro de 2000: mais de 800 praticantes do Falun Gong se reuniram em San Francisco, EUA, em uma conferência para compartilhar experiências. O Sr. Li Hongzhi compareceu à conferência pela primeira vez desde o início da perseguição e proferiu uma palestra sobre o Fa. A palestra foi posteriormente publicada como o livro “Guiando a Viagem”.

28 de outubro de 2000: praticantes de Falun Gong produziram programas de TV (MGF) e colocaram no ar via satélite e TV a cabo na América do Norte. Os programas puderam ser vistos nos Estados Unidos, Canadá e México.

2 de novembro de 2000: na China, o Tribunal do Povo condenou Liang Jiantian à prisão perpétua e Liu Jinsong a 20 anos de reclusão pela impressão e venda de livros do Falun Gong.

19 de novembro de 2000: praticantes do Falun Dafa fora da China fundaram o site Zhengjian.org. O site foi formalmente criado por praticantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e Washington DC. O objetivo é recolher materiais sobre ciência e civilizações pré-históricas.

24 de novembro de 2000: os editores do Minghui publicaram o artigo “Sobre os psicotrópicos”, com os ensinamentos do Sr. Li Hongzhi sobre o assunto. Ele “não acredita que os psicotrópicos possam desempenhar esse papel. Por causa dos seus próprios medos, alguns dos nossos alunos usaram isso como desculpa para não ter passado nos testes que devem passar. Se os psicotrópicos realmente pudessem exercem um papel tão grande e se [os alunos] têm cometido sérios erros sob a influência dessas drogas, eles deveriam se esforçar ainda mais para informar a verdade às pessoas a fim de compensar pelo que foi perdido”.

Novembro de 2000: é estabelecida a organização “Cidadão Americanos em Apoio Liberdade de Crença dos Praticantes do Falun Gong”, também conhecida como “Amigos do Falun Gong”.

19 de novembro de 2000: é estabelecida a organização “Cidadãos Australianos em Apoio Liberdade de Crença dos Praticantes do Falun Gong”, também conhecida como “Amigos do Falun Gong”.

1 de dezembro de 2000: o Minghui.org publicou artigo do Mestre Li “Eliminem o mal”, no qual declarou: “não acreditem nos rumorem sobre a minha [suposta] ida a Pequim. Qualquer coisa que eu faça publicamente ou artigos que publique serão certamente publicados no website Minghui. Artigos que não sejam publicadas no website Minghui são definitivamente falsos. Todos aqueles que estão circulando esses falsos artigos devem investigar de onde eles partiram e expor o mal”.

19 de dezembro de 2000: a Conferência do Falun Dafa para troca de experiências do Grandes Lagos da América do Norte foi realizada em Ann Harbor, Michigan. O Sr. Li Hongzhi compareceu à conferência e proferiu uma palestra sobre o Fa. Seu discurso foi publicado no livro Guiando a Viagem.

23 de dezembro de 2000: três mil praticantes do Falun Gong de 18 países realizaram uma conferência do Falun Dafa para troca de experiências em Taipei, Taiwan. Essa foi a primeira vez que uma conferência internacional de troca de experiência de cultivo foi realizada em Taiwan. O Vice-Presidente de Taiwan, Sr. Lu Xianlian, compareceu à conferência.

1 de janeiro de 2001: o artigo do Sr. Li Hongzhi “Além de limites de tolerância” foi publicado no Minghui.org.

1 de janeiro de 2001: pelo menos 700 praticantes do Falun Dafa, na China, foram à Praça da Paz Celestial apelar pelo direito de praticar Falun Gong. A polícia cercou um praticante a cada dois minutos.

10 de janeiro de 2001: o professor Zhang Kunlun foi condenado a três anos de prisão. Mais tarde, o professor Zhang foi libertado por meio da intervenção do governo canadense. Foi o primeiro caso bem-sucedido de resgate de um praticante pela comunidade internacional.

Janeiro de 2001: é estabelecida a organização “Amigos do Falun Gong, Canadá”.

4 de janeiro de 2001: é criado o website fawanghuihui.org para reunir e compilar os casos de perseguição contra o Falun Gong e os nomes dos autores.

6 de janeiro de 2001: a primeira Escola Minghui é criada em Washington D.C. Posteriormente, foram estabelecidas Escolas Minghui em muitas cidades ao redor do mundo, incluindo: Sidney e Melbourne, na Austrália; Toronto, Vancouver, Ottawa, no Canadá; Nova York, Nova Jersey, Atlanta, Colorado, Minnesota, Houston, Chicago e outros nos EUA; Tóquio, no Japão; Seul, na Coreia do Sul; e muitas cidades em Taiwan e na Tailândia.

23 de janeiro de 2001: ocorreu o incidente encenado de autoimolação da Praça da Paz Celestial. A agência de notícias Xinhua, mídia oficial do regime de Jiang Zemin, transmitiu a notícia uma hora após o evento, alegando que cinco praticantes do Falun Gong haviam ateado fogo em si mesmos. Mais tarde, eles mudaram o número de cinco a sete praticantes. No mesmo dia, o Minghui.org publicou o comunicado à imprensa do Centro de Informações do Falun Dafa: “Ato de autoimolação é encenado na China; Xinhua News retrata o Falun Gong com mentiras caluniosas” e pede uma investigação independente para descobrir a verdade.

4 de fevereiro de 2001: o jornal The Washington Post publicou um artigo intitulado “Fogo Humano Incendeia o Mistério Chinês, Motivo para Autoimolação Pública Intensifica a Luta Contra o Falun Gong”. O artigo observa que ninguém jamais tinha visto Liu Chunling, uma das vítimas, praticando Falun Gong.

15 de fevereiro de 2001: o Conselho Europeu aprovou uma resolução de apoio à liberdade de crença e religião na China. A resolução apontada que, devido à perseguição do governo chinês ao Falun Gong durante os dois anos anteriores, mais 50.000 praticantes foram detidos e mais de 25.000 foram presos, enviados para campos de trabalho ou internados em hospitais psiquiátricos e pelo menos 137 foram torturados até a morte. A resolução exortou o governo chinês para liberar todos os inocentes que tinham sido detidos por exercerem pacificamente direito de liberdade de crença e religião reconhecido internacionalmente.

14 de março de 2001: o Sr. Li Hongzhi recebeu o Prêmio Internacional de Liberdade Religiosa emitido pela organização de direitos humanos norte-americana Freedom House.

27 de abril de 2001: os livros do Falun Dafa foram apresentados na mostra internacional do livro justo, em Genebra, na Suíça.

19 de maio de 2001: o Sr. Li Hongzhi publicou o artigo “A Magnificência dos Discípulos” no site Minghui.org. Milhares de praticantes do Falun Dafa se reuniram conferência para troca de experiências em Ottawa, Canadá. O Sr. Li Hongzhi compareceu à conferência e proferiu uma palestra do Fa, mais tarde publicada no livro “Guiando a Viagem”. Essa foi a primeira vez que o Sr. Li Hongzhi ensinou seus alunos sobre “enviar pensamentos retos”.

24 de maio de 2001: o jornal Ásia Week classificou o Sr. Li Hongzhi como o “número um” dentre as 50 pessoas mais influentes na Ásia.

27 de maio de 2001: os editores do Minghui emitiram pela primeira vez um comunicado com horários para que todos os praticantes ao redor do mundo enviassem “pensamentos retos” nos mesmos horários.

30 de maio de 2001: a Anistia Internacional incluiu Jiang Zemin na sua lista dos “patifes dos direitos humanos” do ano 2000.

Em 4 de junho de 2001: o Supremo Tribunal e o primeiro Procurador chineses publicaram o artigo “Explicações dos Problemas Jurídicos na Aplicação de Lei contra Crimes de Organização e Uso de Seitas” em reposta à ampla distribuição de matérias de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Gong para o público em geral. O artigo afirmava que distribuir panfletos, DVDs, VCDs ou CDs poderia ser considerado crime de “instigar a dissensão do país” ou pretender “derrubar o governo”.

10 de junho de 2001: o Grupo Editorial do site Clearwisdom.net (versão inglesa do Minghui.net) emitiu aviso para todos os praticantes do Falun Gong enviarem pensamentos retos sincronizadamente em três horários diários.

15 de junho de 2001: mais de 600 praticantes do Falun Gong de cerca de 23 países reuniram-se em Gotemburgo, durante o período das reuniões de Cúpula da União Europeia. Foi realizado um desfile ao redor da cidade e diversas conferências de imprensa. Nessa data iniciou o movimento “SOS Falun Gong - Plano Global de Resgate” para que a comunidade internacional ajudasse a pôr fim à brutal perseguição aos praticantes do Falun Gong na China.

20 de junho de 2001: acontece a “atrocidade do campo de Wanjia” de trabalhos forçados, na província da cidade de Harbin, Heilongjiang, China. A tragédia provocou a morte dos praticantes Li Xiuqing, Zhang Yulan e Zhao Yayun. Outros oito praticantes foram enviados secretamente para o hospital em estado de coma e quatro praticantes mulheres foram transferidas para isolamento no grupo masculino. Devido ao controle estrito das informações do que ocorre nos campos de trabalhos forçados, inicialmente pensou-se que todos os 15 praticantes do Falun Gong haviam sido torturados até a morte.

Julho de 2001: praticantes de Falun Gong deram início a viagens a pé, de bicicleta ou de carro como parte das atividades do movimento “SOS Falun Gong” na América, Europa, Austrália e vários países asiáticos.

5 de julho de 2001: o Conselho de Estado dos EUA publicou o boletim “Falun Gong na China”, exortando o governo chinês a libertar os praticantes de Falun Gong presos.

7 de julho de 2001: o praticante do Falun Gong, Peng Liang, da cidade de Wuhan, processou Zhao Zhifei em um tribunal dos Estados Unidos. O irmão Peng Liang, Peng Ming, e sua mãe, Li Xiuying Peng, foram torturados até a morte na China. Zhao Zhifei é o chefe do Departamento de Segurança Pública da província de Hubei e principal agente da “Agência 6-10”, na província de Hubei. No final de agosto de 2001, muitos praticantes que ajudaram Peng Liang foram presos. A situação atual de Peng Liang é desconhecida.

20 de julho de 2001: a Sociedade Internacional de Direitos Humanos emitiu um comunicado apelando pelo fim à perseguição e morte de praticantes do Falun Gong.

21 de julho de 2001: cerca de 4 mil praticantes do Falun Gong de cerca de 30 países se reuniram no Kennedy Center, em Washington, para uma conferência de troca de experiência. O Sr. Li Hongzhi proferiu uma palestra na conferência. A sua palestra foi mais tarde publicada no livro “Guiando a Viagem”.

Final de julho de 2001: mais de 130 praticantes do Falun Gong, detidos no campo de trabalho forçado de Masanjia, iniciaram uma greve de fome coletiva para protestar contra a extensão ilegal dos períodos de detenção que haviam terminado.

Agosto de 2001: para apoiar os companheiros praticantes detidos no campo de trabalho forçado de Masanjia, praticantes de Falun Gong em todo o mundo realizaram protestos juntando-se à greve de fome dos praticantes presos ou sentando-se pacificamente em frente às Embaixadas ou Consulados chineses em vários países. Entre eles, praticantes em Vancouver, no Canadá, realizaram um protesto prolongado de 24 horas por dia, durante 21 meses, durando até maio de 2003.

Agosto de 2001: a editora Lotus Dourada (Jin-Lian-Hua) publicou o livro “O Céu e a Terra Giram pelo Falun Dafa” editado pela Associação Falun Dafa da América do Norte. O livro reuniu mais de 600 proclamações em apoio ao Falun Dafa por funcionários do governo e organizações não-governamentais dos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, China, Rússia, Japão e outros países.

14 de agosto de 2001: na 53ª reunião do Comitê Associado da ONU para Promoção e Proteção dos Direitos Humanos, a Organização Educacional das Nações Unidas fez uma declaração para expor que o “evento da autoimolação na Praça da Paz Celestial” foi encenado pelo governo chinês com único propósito de difamar o Falun Gong. A Organização Educacional da ONU condenou o regime de Jiang Zemin por “Terrorismo Nacional” na perseguição ao Falun Gong.

9 de setembro de 2001: após mais de um ano fora de operação, o website Yuanming.net retomou as suas atividades sob o nome de Yuanming Europeu.

13 de setembro de 2001: o Sr. Li Hongzhi, o fundador do Falun Gong, foi indicado ao prémio Sakharov de Liberdade de Pensamento do Parlamento Europeu.

Final de outubro de 2001: o Premier canadense Jean Chrietien levantou a questão do Falun Gong diretamente a Jiang Zemin durante a cúpula de Cooperação Econômica da Ásia e Pacífico (APEC), realizada em Xangai.

27 de setembro de 2001: reportagem publicada no website Clearwisdom.net (www.minghui.ca), com base em estatísticas incompletas, mostra que em quatro meses (de maio a agosto de 2001) mais de 120 funcionários do governo e oficiais da polícia morreram subitamente e outros 325 se feriram em acidentes de carro ou outros. Praticantes do Falun Gong creem que isso seja uma retribuição cármica pelo envolvimento na perseguição aos Falun Gong.

O website Minghui publicou um artigo intitulado: “Faça o melhor uso do tempo para esclarecer os fatos para o precioso povo chinês”, no qual declarou: “a humanidade atual contém incontáveis histórias trágicas, porém magníficas, e pouco conhecidas pelas pessoas. Em um era muito antiga, no imenso e colossal firmamento, Senhores e Reis de sistemas cósmicos em diferentes níveis – por compaixão pelos seres sencientes e a fim de obter o Fa neste período em que o Fa retifica o cosmos, e assim salvar os seres que eles representam – experimentaram plenamente as dificuldades da história e suportaram a vergonha e desonra ao descerem ao mundo humano. Ao entrarem nos Três Reinos eles se perderam no mundo mortal e sofreram exaustivamente os maus-tratos dos seres de baixo nível nos Três Reinos. E ao buscarem sobreviver, eles também criaram enormes quantidades de carma. Muitos eram grandes Senhores, Reis divinos e sagrados que enfrentaram os perigos nos Três Reinos e no mundo humano, na esperança de obter o Fa”.

O artigo exortou todos os praticantes do Dafa a fazerem o melhor uso do tempo e dos meios a sua disposição para esclarecer a verdade dos fatos sobre o Falun Gong ao povo chinês de forma eficaz, profunda e meticulosa, e assim ajudar os chineses a compreenderem o Dafa de forma positiva. O artigo chamou atenção, também, para a extrema importância de se fazer isso de forma sábia e racional, usando métodos que possam ser facilmente compreendidos e aceitos pelas pessoas.

Esse artigo marcou o início dos esforços globais para esclarecer a verdade dos fatos sobre o Falun Dafa a todos os povos e especialmente o povo chinês.

20 de novembro de 2001: 36 praticantes ocidentais de Falun Gong, de 12 países, se reuniram na Praça da Paz Celestial e exibiram um banner “Veracidade-Compaixão-Tolerância”, para protestar contra a perseguição ao Falun Gong. Eles foram deportados no dia seguinte e proibidos de entrar na China por cinco anos.

Início de 2002: é criado o website “Taiwan Fang Guang Ming”. Em 2 de fevereiro o site publicou o primeiro programa de TV intitulado: “Falun Dafa em Taiwan”.

7 de março de 2002: o site Minghui informou em que dois programas de TV do Falun Gong (“Falun Dafa no Mundo” e “Autoimolação ou Ato Encenado?”), foram transmitidos em oito canais de TV a cabo na cidade de Changchun, província de Jilin. A transmissão durou entre 40 a 50 minutos, sem intervalo. A reportagem informou que, por volta das 20:00, em 5 de março, várias centenas de assinantes de canais a cabo, na cidade de Changchun estavam assistindo a programas de TV quando, de repente, oito canais passaram a transmitir documentários mostrando a verdade sobre o Falun Gong. A imagem do fundador do Falun Gong e cenas de praticantes realizando os exercícios coletivamente em todo o mundo apareceram diante de inúmeros espectadores de televisão na China.

Após esse evento, Jiang Zemin ordenou secretamente “matar sem perdão”. No período entre 6 e 9 de março, cerca de 100 praticantes do Falun Dafa em Changchun foram raptados ou detidos.

8 de março de 2002: o Sr. Li Hongzhi publicou o artigo “Olhem as coisas com pensamentos retos” no Minghui.org. Ele disse: “Neste momento, ao usarem a televisão para que as pessoas saibam a verdade, os discípulos do Dafa da China continental estão expondo a perseguição maligna, salvando os seres sencientes cujas mentes foram envenenadas pelo engodo e realizando um magnífico ato de misericórdia”.

30 de março de 2002: o Minghui.org relatou que a polícia da província de Jilin estava realizando incursões maciças sob ordens diretas de Jiang Zemin. O site relatou que, entre os dias 5 e 24 de março, a polícia prendeu mais de 5 mil praticantes do Falun Gong em Changchun. Pelo menos 8 pessoas foram torturadas até a morte. A maioria foi cremada secretamente pela polícia. Os que conhecemos são: (1) Sra. Shen Jianli, 34 anos, professora na Universidade de Jilin. Ela foi presa em 6 de março e no final de abril de 2002 foi torturada até a morte pela polícia local; o marido dela, Sr. Zheng Weidong também é um praticante do Falun Gong e continua detido. A filha do casal, de 4 anos, está sendo cuidada por um amigo. (2) Sr. Liu Haibo, 34 anos, foi levado de sua casa na noite de 11 de março na subdelegacia de Segurança Pública do distrito de Kuancheng, na cidade de Changchun. A polícia o interrogou e torturou por uma noite inteira, até ele chegar a um estado crítico por volta de 1 hora da manhã seguinte. O Sr. Liu Haibo foi enviado para um centro de emergência, mas faleceu. (3). Outro praticante, cerca de 30 anos de idade, funcionário do banco comércio, também foi torturado até a morte, em 16 de março, na subdelegacia da Brigada Criminal da Secretaria de Segurança Pública de Jincheng, na cidade de Changchun. (4) o Sr. Liu Yi, 34 anos, residente à rua Qingnian, no distrito Luyuan de cidade de Changchun, também foi espancado até a morte, em 18 de março, da subdelegacia da Brigada Criminal da Secretaria de Segurança Pública em Luyuan, por haver resistido à perseguição. A polícia monitorou os membros de sua família 24 horas por dia e bloqueou rigorosamente o acesso à informação. (5) A Sra. Li Shuqin, 54 anos, foi sequestrada em 20 de março por agentes da polícia locais de Changjiu e torturada até a morte no Centro nº 3 de Detenção de Changchun. (6). O Sr. Hou Mingkai tornou-se “procurado” pela Agência 6-10 com uma recompensa de 50 mil yuanes e uma promoção de dois níveis na hierarquia do governo. Ele foi preso em 21 de agosto e espancado até a morte em dois dias. O seu corpo foi cremado secretamente em 23 de agosto. (7). O Sr. Li Rong foi perseguido e morto no curto período entre o final de março e o início de abril. (8) Outros 15 praticantes que participaram da transmissão do vídeo em 5 de março, na cidade de Changchun, receberam sentenças entre de 4 a 20 anos de prisão em setembro de 2002. O Sr. Liu Chengjun, uma das principais envolvidos na transmissão morreu em 26 de dezembro de 2003 após sofrer tortura na prisão por um ano e nove meses.

30 de março de 2002: o jornal oficial do Comité do Parido da cidade de Guangzhou “Guangzhou Daily”, publicou dois poemas do Sr. Li Hongzhi. Logo depois o editor-chefe foi levado sob custódia.

8 de maio de 2002: os editores do Minghui enviam uma nota pedindo aos praticantes ao redor do mundo para começar a enviar pensamentos retos quatro vezes ao dia (6:00, 12:00, 18:00 e 24:00, hora de Pequim).

12 de maio de 2002: durante o programa de notícias transmitindo pela CCTV para mais de dez províncias, atacando o Falun Gong, de repente a transmissão foi interrompida por 3 minutos e seguia encerrada.

14 de maio de 2002: o Papa João Paulo II se reuniu com um praticante de Falun Gong e ofereceu sua bênção para o Falun Dafa ao redor do mundo.

Junho de 2002: Jiang Zemin visitou a Islândia. Mais de 70 praticantes de Falun Gong, que tinham planejado protestar contra a perseguição durante a visita de Jiang Zemin, foram barrados na fronteira do país porque seus nomes estavam em uma lista negra fornecida pelo regime de Zemin. O Morgunbladid, maior jornal da Islândia, fez uma matéria de página inteira em chinês, inglês e islandês pedindo desculpas aos membros da Falun Gong e aos visitantes estrangeiros de origem asiática pelo acontecido. Mais de 450 islandeses dos mais diferentes grupos sociais – de congressistas a poetas, de operários a estudantes – assinaram a declaração de desculpas. Cerca de 3 mil islandesas participaram de um desfile protestando contra a perseguição aos Falun Gong na China e a proibição do governo islandês de que os praticantes de Falun Gong entrassem em solo islandês.

17 de julho de 2002: praticantes australianos do Falun Gong lançaram outro website do Falun Dafa, Guang Ming, em http://www.xinguangming.org

16 de agosto de 2002: a Talentvision, uma estação de televisão de língua chinesa, no Canadá, havia transmitido um programa de notícias da China continental difamando o Falun Gong. Depois de receber reclamações, o Conselho Canadense de Padrões de Radiodifusão (CBSC) descobriu que as notícias relativas aos crimes cometidos na China continental haviam estabelecido uma relação espúria e injusta entre o assassino e o Falun Gong. A decisão do Conselho afirmou que a Talentvision havia violado quatro artigos do Código de Ética da Associação Canadense de Radiodifusão e do Código de Ética Jornalística da Associação de Novos Diretores de Rádio e Televisão Mo Ruoxiang, presidente da Talentvision, disse que aceitaria essa decisão.

17 de agosto de 2002 (aproximadamente): o programa “Julgamento histórico”, de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Gong, foi incluído em estações de TV a cabo na cidade de Xining, município de Minhé e outras áreas na província de Qinghai.

Agosto de 2002: uma estação de televisão a cabo na área de Fangshan, em Pequim, foi interceptada duas vezes por um programa de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Gong. Isso aconteceu três vezes na zona oriental da cidade de Baoding. Cada interceptação durou mais de 70 minutos.

23 e 27 de agosto de 2002: praticantes de Falun Gong transmitiram com sucesso os programas de TV “Testemunha” e “Falun Dafa no mundo”, de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Gong durante o horário nobre entre 19:00 e 20:00 horas na área norte de Baoding, Laishui, Yixian, Zhuozhou, Gaobeidian e Xushui, na província de Hebei. Cada transmissão durou mais de 70 minutos.

27 de agosto de 2002: a polícia de Xushui, na cidade de Baoding, província de Hebei, enviou vários carros de polícia e policiais armados para prender os praticantes do Falun Gong que haviam transmitido os programas de esclarecimento fatos sobre o Falun Dafa na região. A polícia disparou contra os praticantes e destruiu a van em que se encontravam. Os agentes de segurança pública prenderam seis praticantes de Falun Gong.

27 de agosto de 2002: a Associação Mundial de Psicologia decidiu enviar uma equipe à China para investigar o uso abusivo de tratamento psiquiátrico para perseguir dissidentes do regime de Jiang Zemin.

6 de setembro de 2002: praticantes transmitiram com sucesso um programa de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Gong em uma rede de TV a cabo, na cidade de Baiyin, província de Gansu. O programa durou 15 minutos.

29 de dezembro de 2002: a Conferência do Falun Dafa para troca de experiências de Taiwan foi realizada no estádio da Universidade Nacional de Taiwan, em Taipei. Cinco mil praticantes participaram da conferência. O Vice-Ministro do Interior, Sr. Hsu, Ying-Shen; o Prefeito de Taipé, Sr. Ma Ying-Jeou.; e o Reitor da Universidade Nacional de Taiwan, o Sr. Chen Wei-Jao vieram pessoalmente proferir discursos para mostrar o seu respeito e apoio aos praticantes de Falun Gong. Mais tarde, a Vice-Presidente de Taiwan, Sra. Lu Hsiu-Lien, enviou um telegrama de congratulações e melhores cumprimentos aos praticantes de Falun Gong.

15 de fevereiro de 2003: mais de 1.500 praticantes de Falun Gong realizaram uma Conferência do Falun Dafa para troca de experiências em Los Angeles. O Sr. Li Hongzhi abrilhantou a conferência do Fa com a sua presença e pela primeira vez desde o início da perseguição contra o Falun Gong respondeu perguntas sobre cultivo em uma conferência de Fa em grande escala.

5 de junho de 2003: a autoridade de proteção de dados da Islândia anunciou que o uso de uma lista negra pelo Ministério da Justiça islandês para barrar a entrada de praticantes de Falun Gong na Islândia foi um ato ilegal.

1 de agosto de 2003: o Minghui.org noticiou que praticantes de Falun Gong em uma área rural em Hunan transmitiram com sucesso os programas “Testemunha” e “Falun Dafa no Mundo” de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Gong usando um transmissor cronometrado de alta potência. Dezenas de milhares chineses assistiram a esses programas. Todos os praticantes que ajudaram na transmissão retiraram-se da área com segurança antes do início da transmissão. De acordo com a notícia, praticantes do Falun Gong, na China, projetaram e produziram uma grande quantidade de transmissores de TV e transmissores de radiodifusão em FM. Os transmissores têm grande potência e usam temporizadores internos para dar mais segurança aos praticantes do Falun Gong nasatividades de transmissão de programas de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Dafa.

30 de setembro de 2003: a “Coalisão Global para Levar Jiang Zemin a Justiça” anunciou o seu estabelecimento formal no Clube da Imprensa Nacional em Washington, D.C. A coalizão está empenhada em empreender todos os esforços para expor os crimes de Jiang Zemin. A coligação irá garantir que Jiang será levado à justiça no Tribunal da Consciência, no Tribunal de Moralidade e no Tribunal de Justiça. Até a presente data, mais de 100 organizações e indivíduos se uniram para apoiar a coalisão.

15 de outubro de 2003: o site Clearwisdom relatou que a denominação “Agência 6-10” foi mudada para “Agência para Expurgar o Culto Maligno” em todas as províncias da China, a fim de alegar que a Agência 6-10 havia sido dissolvida.

3 de novembro de 2003: o site Clearwisdom relatou que que praticantes do Dafa na cidade do Rio Nahe, província de Heilongjiang, transmitiram com êxito vídeos de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Dafa usando o sistema de TV a cabo local. Cerca de 600 famílias visualizaram o programa.

3 de novembro de 2003: o site Clearwisdom relatou que um Tribunal de Apelações de Quebec reiterou a ação dos praticantes de Falun Gong contra o jornal Imprensa Chinesa de Montreal e o autor Sr. He Bing por desrespeito ao tribunal. A decisão do tribunal será relatada no prestigioso jornal jurídico Dominion Law Reports.

8 de novembro de 2003: a estação chinesa de televisão “Nova Dinastia Tang” (NTDTV), organização privada sem fins lucrativos, recebeu Menção Honrosa no 51º Festival Internacional de Filmes & Vídeos da Columbus pelo filme “Fogo falso: o trágico novo padrão de engodo de estado na China” em que a farsa do “incidente da autoimolação” na Praça da Paz Celestial, ocorrida em 2001, é analisada.

14 de novembro de 2003: o Comité do Clearwisdom.net para coleta de provas da perseguição ao Falun Gong publicou um artigo intitulado Como Coletar Evidências Físicas Sabiamente. O artigo sugeriu que os praticantes na China começassem coletando evidências da difamação do Falun Gong criada e distribuída pela mídia oficial na China e outras provas da perseguição. O artigo também sugeriu que as evidências coletadas fossem enviadas ao Comité de Coleta de Provas no exterior, assim que seja seguro fazê-lo.

29 de novembro de 2003: cerca de 1.500 praticantes do Falun Dafa na América do Norte e outros países reuniram-se no Congresso Mundial em Atlanta, Geórgia, EUA, para participar da Conferência Sudeste do Falun Dafa para troca de experiências. O fundador do Falun Dafa, Sr. Li Hongzhi, proferiu uma palestra sobre o Fa e respondeu às perguntas dos praticantes em relação prática de cultivo.

20 de janeiro de 2004: representantes da Associação Canadense do Falun Dafa, a sucursal de Ottawa da Organização Mundial para Investigar a Perseguição ao Falun Gong (WOIPFG) e advogado de direitos humanos David Matas realizaram uma conferência de imprensa no Parlamento de Ottawa, Canadá. Durante a conferência de imprensa, foi anunciado que o grupo havia apresentado às autoridades do governo canadense os nomes de 15 oficiais chineses, incluindo o antigo presidente chinês Jiang Zemin, e provas de seus crimes durante a perseguição ao Falun Gong na China. A divisão de Crimes de Ódio de Polícia Montado Real Canadense (RCMP) incluiu as informações em um registro. Quando alguém como nome na lista tentar entrar no Canadá, uma investigação pode iniciar rapidamente. No final do mês, o número de pessoas na lista tinha aumentado para 45.

Final de fevereiro de 2004:

O Falun Gong havia se espalhado por mais de 60 países e regiões em todo o mundo, e pessoas de outros países começaram a cultivar o Falun Dafa.

O livro principal do Falun Dafa, Zhuan Falun, havia sido traduzido para 25 línguas e publicado no mundo inteiro. O livro Falun Gong tinha sido traduzido para 30 idiomas e publicado no mundo inteiro. Tradução dos livros em outros idiomas estão em andamento.

Havia cerca de 110 Falun Dafa websites no mundo.

Até meados de fevereiro de 2004, o Falun Dafa havia recebido 1.223 proclamações e comendas, bem como cartas de agradecimento: 1.051 dos EUA, 135 do Canadá, 12 da Austrália, 9 de Taiwan, 6 da Europa, 1 da Nova Zelândia, 1 do Japão, 1 da Indonésia, 1 Peru e 6 da China (antes de 1999).

O número confirmado de praticantes de Falun Gong torturados até a morte pelo governo comunista chinês tinha alcançado 935.

De acordo com estatísticas internas do Partido Comunista Chinês, até o final de outubro de 2001, 1.600 praticantes do Falun Gong que haviam morrido na prisão.

O número de praticantes do Falun Gong julgados e condenados pelo regime de Jiang Zemin havia ultrapassado os 6 mil [Nota: todos os julgamentos foram ilegais, uma vez que Constituição Chinesa garante a liberdade de reunião e crença pessoal]

O número de praticantes do Falun Gong detidos em campos de trabalho forçado sem julgamento havia ultrapassado os 100 mil

O chefe-adjunto de um campo de trabalhos forçados na China revelou que em 2001 havia 210 mil praticantes de Falun Gong aprisionados.

O número de detenções de praticantes de Falun Gong havia excedido várias centenas de milhares.

De acordo com informações internas da Secretaria de Segurança Pública em Pequim, até o final de abril de 2001 houve um total de 830 mil detenções de praticantes do Falun Gong por apelarem em Pequim pelo direito de praticar Falun Dafa. Esse número não inclui aqueles que se recusaram a dar os seus nomes ou não foram registrados pela polícia no momento da prisão.

O número de praticantes de Falun Gong enviados para instituições psiquiátricas e submetidos a injeções de drogas que danificam o sistema nervoso central havia atingido vários milhares.

Inúmeros praticantes de Falun Gong foram obrigados a assistir aulas de lavagem cerebral.

Inúmeros praticantes de Falun Gong foram forçados a deixar as suas casas para escapar das perseguições.

Centenas de milhões de familiares, amigos e colegas de praticantes do Falun Gong foram sujeitos a diferentes graus de perseguição e lavagem cerebral.

1/4 da receita nacional da China foi empregado no custeio das ações e criação da estrutura utilizada para perseguir o Falun Gong das seguintes maneiras (lista incompleta):

Centenas de bilhões de yuanes em impostos pagos pelo povo chineses foram usados para pagar salários milhões de policiais que trabalham exclusivamente para perseguir os praticantes de Falun Gong, bem como o pessoal dos escritórios da Agência 6-10 (uma espécie de Gestapo chinesa criada exclusivamente para perseguir o Falun Gong, e espalhada por todo o território nacional)

Em 27 de fevereiro de 2001, o regime de Jiang Zemin aprovou um orçamento de 4 bilhões de yuanes para instalar dispositivos de vigilância para espionar e vigiar os praticantes de Falun Gong.

Em dezembro de 2001, o regime de Jiang Zemin aprovou um orçamento de 4,2 bilhões de yuanes para construir novos centros de lavagem cerebral.

De acordo com informações da Agência de Segurança Pública da China, o custo do patrulhando da Praça da Paz Celestial para prender os praticantes de Falun Gong em 2001 foi entre 1,7 e 2,5 milhões de yuanes por dia, totalizando de 620 a 910 milhões de yuanes.

De acordo com documentos internos do Tesouro de Pequim, de janeiro a outubro de 2001, foi aprovado um orçamento total de 32 milhões de yuanes para “lidar com o Falun Gong”.

O distrito de Haidin, em Pequim, aprovou um orçamento de 3,6 milhões de yuanes em junho de 2001 para executar sessões forçadas de lavagem cerebral.

O Tesouro da cidade Shapingba, no distrito de Chongqing, gastou 2,02 milhões de yuanes para “lidar com Falun Gong”.

Para impedir a transmissão de vídeos de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Gong pela rede de TV oficial (CCTV), o regime de Jiang Zemin gastou 1 bilhão de yuanes para substituir seu sistema de transmissão via satélite por redes de transmissão em fibra óptica.

De março a junho de 2002, a cidade de Changchun colocou em ação um grande número de organizações governamentais e contratou um adicional de 800 pessoas para vigiar os postes telefônicos 24 horas por dia, gastando mais de 1 milhão de yuanes para impedir que programas de esclarecimento dos fatos sobre o Falun Gong fossem veiculados pelos canais de TV a cabo em Changchun.

Um campo de trabalhos forçados na província de Shanxi gastou 19,37 milhões de yuanes, para mudar de local.

O regime de Jiang Zemin empenhou recursos públicos para encorajar o povo chinês a ajudar na perseguição aos praticantes do Falun Gong, por meio de incentivos monetários. Por exemplo, o chefe do campo de trabalho forçado a Masanjia recebeu um prêmio de 50 mil yuanes por seus esforços e o chefe-adjunto recebeu 30 mil yuanes.

Qualquer um denunciar um praticante de Falun Gong receberá de alguns milhares a dezenas de milhares de yuanes em recompensas.

O número de policiais vigiando e controlando as informações e comunicações via internet atingiu centenas de milhares.

O regime de Jiang Zemin enviou ao exterior um grande número de agentes secretos para espionar os praticantes de Falun Gong em outros países. No sul da Califórnia apenas, há várias centenas de agentes secretos.

O regime de Jiang Zemin ofereceu vantagens comerciais e um elevado montante em ajuda financeira a juros zero a diversos países em desenvolvimento para votarem contra quaisquer ações na Assembleia da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas destinadas a investigar violações dos direitos humanos na China.

O regime de Jiang Zemin usou incentivos monetários para influenciar ou controlar diretamente os meios de comunicação independentes com negócios na China para comprar tempo de antena. Funcionários do governo foram contratados para trabalhar como agentes secretos dentro de empresas de mídia independente. Outros recursos foram empregados para influenciar ou controlar os meios de comunicação de língua chinesa nos países ocidentais desenvolvidos.

Em 9 de julho de 2004, quando os detalhes da morte sob tortura da Sra. Wang Xiaodong professora de 34 anos de Nantou High School, da cidade de Shenzhen, foram publicados pelo site Clearwisdom.net, o número total de mortos confirmados atingiu a marca de mil.