(Minghui.org) 20 de julho de 2022, marcou o 23º aniversário desde que o Partido Comunista Chinês (PCC) lançou uma campanha nacional contra o Falun Gong em 1999. Após mais de duas décadas, o PCC permanece implacável ao perseguir os praticantes do Falun Gong que permanecem firmes em sua fé.
De acordo com dados recolhidos pelo Minghui.org, um total de 7.331 casos de perseguição foram confirmados em 2022, incluindo 3.488 detenções e 3.843 casos de assédio. Entre as detenções, 351 (10,1%) ocorreram de 2020 a 2021 e 3.137 (89,9%) em 2022. Quanto aos incidentes de assédio, 286 (7,4%) ocorreram em 2021 e 3.557 (92,6%) em 2022. Devido à rigorosa censura de informação na China, essas perseguições muitas vezes não são relatadas a tempo e algumas informações não estão prontamente disponíveis.
Devido à brutalidade policial e à tortura, alguns praticantes morreram horas ou dias após as suas detenções. Uma mulher morreu duas horas após a sua detenção, e outra 14 horas depois. Uma terceira mulher morreu três dias depois que foi presa e outros praticantes uns oito dias depois. Vários outros praticantes ficaram traumatizados com o último assédio e faleceram pouco depois. (Um relatório sumário dos casos de morte por perseguição relatados em 2022 pode ser lido aqui).
Semanas antes dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, em fevereiro de 2022, as autoridades prenderam e assediaram praticantes em Pequim e na cidade de Zhangjiakou, província de Hebei, duas das três zonas que acolheram os eventos esportivos olímpicos de neve, sob o pretexto de impedi-los de informar as pessoas sobre o Falun Gong durante os jogos.
Os casos de perseguição começaram a aumentar novamente em julho, meses antes do 20º Congresso do Partido Comunista, realizado entre 16 a 22 de outubro de 2022. Em comparação com os 563 casos combinados de prisão e assédio em junho de 2022, o total de casos registrados em julho de 2022 (1.037) quase duplicou. Entre julho e outubro, foi confirmado um total de 2.202 casos de assédio, o que aumentou em 1,75 vezes o número de 1.256 incidentes registrados no primeiro semestre do ano.
Os praticantes perseguidos eram de 29 províncias e municípios. Shandong teve o maio número, com 1.062 ocorrências de prisões e assédios. Hebei e Heilongjiang ocuparam o segundo e terceiro lugar com 1.012 e 857 casos, respectivamente. Dez outras regiões também reportaram casos de centenas e 14 províncias tiveram casos de dezenas. Hainan e Qinghai tinham, cada uma, um único caso de prisão e a localização de um caso de assédio é desconhecida.
Entre o total com 7.331 praticantes perseguidos, 971 (13,2%) tinham 60 anos ou mais (idade para detenções ou assédio), incluindo 327 praticantes de 60 anos, 438 de 70 anos, 197 com 80 anos e 9 praticantes com 90 anos. Uma senhora de 92 anos foi assediada por um procurador em maio, que a ameaçou de ser julgada por não ter renunciado à sua fé. Outra senhora de 98 anos foi uma das vítimas perseguidas numa detenção em grupo na província de Heilongjiang em julho.
Além de praticantes idosos, as crianças menores também não foram poupadas da perseguição. Um menino de dois anos de idade foi interrogado e uma menina de nove anos de idade testemunhou a polícia invadindo sua casa, e foi interrogada na sequência da prisão de sua avó.
Quando a polícia invadia as casas dos praticantes, eles não só confiscavam os livros e materiais informativos sobre o Falun Gong, como também apreendiam seus outros pertences pessoais, incluindo dinheiro que guardavam em casa. Um total de 2.962.249 yuans de 233 praticantes foram apreendidos pela polícia. Em particular, uma mulher na província de Heilongjiang tinha 370.000 yuans que ela reservava para que seu filho comprasse uma casa, também foi confiscado. Dois outros praticantes, um em Jiangxi e outro em Shandong, tiveram 210.000 yuans e 200.000 yuans confiscados, respectivamente.
Após as detenções arbitrárias, os praticantes enfrentaram agressões sexuais, torturas e administração involuntária de drogas enquanto estavam detidos. Resultando em traumas mentais, lesões físicas e/ou perda de memória. Mesmo após alguns praticantes já terem ficado inválidos devido à perseguição, a polícia ainda os assediava regularmente numa tentativa de forçar-los à renunciar ao Falun Gong.
As autoridades também perturbaram a vida diária dos praticantes. Arrombaram o quarto de uma praticante no meio da noite para prendê-la, cobriram as fechaduras e as câmaras de segurança de alguns praticantes, bem como cortaram a energia e a internet de suas casas. Alguns praticantes relataram que as autoridades instalaram câmaras de vigilância ao redor de suas casas para os vigiarem.
Em alguns casos, as autoridades utilizaram a pandemia como desculpa para prender ou assediar os praticantes, alegando que precisavam verificar os resultados dos testes de coronavírus ou dar-lhes vacinas. Ao prender seis praticantes na província de Hebei por estudarem juntos os livros do Falun Gong, a polícia disse: "Estamos numa pandemia, e vocês estão violando a lei, ao manterem uma reunião ilegal".
Uma mulher na cidade de Qingdao, província de Shandong, foi detida durante 38 dias por se recusar a desistir da sua fé no Falun Gong, antes de ser libertada sob fiança. Durante sua detenção, foi frequentemente interrogada e mantida em vários centros de quarentena, incluindo uma antiga prisão alemã ainda aberta a visitantes. Quando os visitantes perguntaram sobre as pessoas ali detidas, os guardas disseram que eram atores.
Segue alguns dos vários tipos de casos de perseguições relatados em 2022:
Semanas antes dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, em fevereiro de 2022, as autoridades da cidade de Zhangjiakou, província de Hebei, uma das três áreas que acolheram eventos desportivos na neve, prenderam cinco praticantes locais do Falun Gong sob o pretexto de impedi-los de informar as pessoas sobre o Falun Gong durante os jogos.
Os cinco praticantes, do distrito de Chongli, onde se localizam as estações de esqui, foram detidos nos dias 20 e 21 de janeiro de 2022. As autoridades afirmaram que iriam deter os praticantes até 6 de fevereiro, dois dias após a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno.
Ao abrigo da diretiva de Zheng Jianguo, do Gabinete de Segurança Interna do Distrito de Chongli, a polícia prendeu a Sra. Bai Mei na casa de sua filha às 21 horas do dia 20 de janeiro. Além do celular e outros pertences pessoais que foram confiscados.
Por volta da mesma hora, a polícia também invadiu a casa do irmão da Sra. Bai, Sr. Bai Tao e confiscou seus livros do Falun Gong, uma foto do fundador do Falun Gong, um orador, e uma tábua. Como o Sr. Bai não estava em casa quando a polícia chegou, eles retornaram no dia seguinte e o prenderam.
À meia-noite do dia 21 de janeiro, a polícia prendeu mais três praticantes, a Sra. Kang Cuiqing, diretora de Pediatria do Hospital Distrital de Chongli; a Sra. Qin Yulan, professora no Gabinete de Educação de Chongli; e a Sra. Wei Jiansheng, professora na Escola do Ensino Médio nº 1 de Chongli.
As três praticantes foram detidas na delegacia da polícia local e depois transferidas para o confinamento da cidade de Zhangjiakou durante 15 dias.
Além dos praticantes do Falun Gong, os residentes locais enfrentaram restrições extremas no dia a dia, como parte do esforço das autoridades para assegurar o sucesso do evento desportivo internacional.
Desde as províncias do Norte como Liaoning, Jilin, e Hebei, até os municípios incluindo Pequim, Xangai e Chongqing, bem como as províncias do Sudoeste incluindo Sichuan e Yunnan, as autoridades assediaram os praticantes do Falun Gong ordenando que ficassem em casa, que assinassem declarações para renunciarem à sua fé, ou os levando aos centros de lavagem cerebral nos meses que antecederam o 20º Congresso do Partido.
Durante a maior parte dos atentados de assédio, a polícia tirou fotos dos praticantes contra sua vontade. Se os praticantes perseguidos não estivessem em casa, a polícia tirava fotos dos seus familiares, bem como do exterior de suas casas.
Alguns agentes derrubavam decorações do Falun Gong das casas dos praticantes. Alguns enganavam os praticantes, dizendo que foram verificar o Código de Saúde (um tipo de cartão de passaporte eletrônico que acompanha o visto de viagens e potencial exposição à COVID-19), mas saíam sem verificar os cartões dos membros da família.
Quando os praticantes se recusavam a obedecer, os oficiais pegavam suas mãos à força e pressionavam suas impressões digitais sobre os documentos. Muitos praticantes relatavam que seus braços e mãos ficavam feridos devido às força bruta. Os oficiais ameaçavam fazer retaliações contra eles, se os praticantes denunciassem o assédio ao Minghui.org. Alguns familiares de praticantes foram também forçados a se juntarem aos oficiais para persuadirem seus entes queridos.
Além disso, as autoridades também ameaçavam tirar dos praticantes seus empregos e aposentadorias e os impedir de oportunidades educacionais para seus filhos e netos. Isso trouxe uma enorme angústia mental às suas famílias e causou muita discórdia.
Em alguns casos, os oficiais enganavam os praticantes para que escrevessem coisas boas sobre o Falun Gong. Depois fotografavam os documentos e mudavam as assinaturas dos praticantes para uma declaração de garantia. Por vezes, mostravam as declarações aduteradas a outros praticantes para instigá-los, dizendo "Fulano de tal assinou, porque você não faz o mesmo?"
Em 2 de agosto, uma oficial assediou a Sra. Chen Qihua, uma agricultora da cidade de Chengdu, província de Sichuan, ela lhe disse: "Se você pratica o Falun Gong, é minha inimiga e eu usarei medidas coercivas sobre você em nome do governo".
Em Xangai, as autoridades providenciavam para que os oficiais ficassem fora das casas dos praticantes para controlarem suas atividades diárias, no final de setembro.
Entre final de setembro até 25 de outubro, a polícia da cidade de Dongying, província de Shandong, seguiu a Sra. Wang Fan para onde quer que ela fosse. A Sra. Wang trabalhava na Shengli Oil Field Management Bureau como tradutora russa, mas foi despedida em 2000 devido à perseguição. Desde 2017, a empresa tem providenciado para que as pessoas a vigiem durante as principais conferências políticas.
Carro da polícia seguindo a Sra. Wang Fan às 14 horas do dia 7 de outubro de 2022
Em 30 de setembro, três oficiais na cidade de Dalian, província de Liaoning, encontraram a Sra. Fang Caixia e disseram: "Estamos aqui para 'salvaguardar' o 20º Congresso do Partido. Mesmo que tenhamos de cavar um metro para encontrá-la, cavaremos! Antes do 20º Congresso do Partido, temos de nos reunir com você uma vez por semana".
Diversas detenções em massa aconteceram na província de Heilongjiang durante o ano todo. Em março de 2022, especialmente na cidade de Daqing, depois que Song Hongyuan passou a ser o chefe do Departamento de Polícia da cidade de Daqing.
Song coordenou o Gabinete de Segurança Pública da Província de Heilongjiang, a Agência 610 de Daqing e a Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos da Daqing para conduzir pelo menos três detenções em grupo entre abril a julho de 2022. Pelo menos 189 praticantes foram presos e outros 107 foram assediados, incluindo os que tinham 80 anos e uma criança de três anos de idade. As casas de pelo menos 211 foram saqueadas.
Em 20 de abril, um grupo de pelo menos 25 praticantes do Falun Gong foi preso e levado de suas casas entre a madrugada e a tarde. Alguns agentes da polícia estavam com equipamentos de proteção durante as detenções, e enganaram os praticantes para que abrissem suas portas, alegando que estavam lá para investigar se os proprietários tinham contato próximo com pessoas que tinham testado positivo para a COVID-19.
Em 12 de julho, oito dias antes do 23º aniversário da perseguição, mais de 100 praticantes foram presos. De acordo com um agente da polícia, as autoridades tinham começado a seguir e filmar os praticantes já nove meses antes da operação. A data da detenção só foi anunciada uma semana antes. Os agentes não divulgavam seus nomes, recintos ou informações de contato enquanto efetuavam as detenções, alegando que tais informações eram segredo de Estado.
A maioria das detenções foi feita pela manhã, entre 5h e 7h da manhã, quando os praticantes estavam em casa. Muitos de seus pertences pessoais foram confiscados, particularmente os livros do Falun Gong, fotografias do fundador do Falun Gong, computadores portáteis, celulares e folhetos que os praticantes usavam para informar as pessoas sobre a perseguição. Esses artigos seriam utilizados como prova de acusação pela polícia para impor as penas de prisão contra eles.
As mulheres figuram a maioria dos praticantes detidos. Mais de 20 praticantes têm 70 anos ou mais idade, mais de 10 estão na faixa dos 80 anos, uma deles tem 98 anos.
Aproximadamente 100 milhas do Noroeste de Daqing, as autoridades da cidade de Qiqihar tiveram em abril um "Net Closing In Operation" (balanço) para perseguir os praticantes locais.
Chen Dong, o vice-prefeito de Qiqihar e chefe do Departamento de Polícia da Cidade de Qiqihar, realizou uma reunião com todas as forças policiais locais em sete distritos e nove condados no início de 2022. Ele ordenou à polícia que seguisse, vigiasse e assediasse os praticantes locais, especialmente aqueles que persistiam em conscientizar a população sobre a perseguição durante a pandemia.
A operação obteve o apoio de Guo Xiaofeng, o chefe do Comitê Político e Jurídico da Cidade de Qiqihar, uma agência extrajudiciária que supervisiona os ramos da segurança pública e judicial e que também orquestra a política de perseguição contra o Falun Gong.
A polícia fabricou provas contra os praticantes, alegando que um dos praticantes perseguidos, o Sr. Zhang Wanjie, era o líder de uma organização criminosa na qual todos os outros praticantes eram membros ativos. Alguns praticantes notaram que a polícia já tinha o registro do interrogatório pronto antes de fazer perguntas a eles.
Pouco depois que a pandemia da COVID-19 eclodiu no início de 2020, o Partido Comunista Chinês lançou o aplicativo no celular "Código de Saúde", alegando que era para acompanhar a propagação da doença, mas muitos peritos em direitos humanos expressaram suas preocupações de que o aplicativo seria utilizado como um instrumento de vigilância para as autoridades perseguirem os dissidentes e grupos religiosos.
Em um caso recente, uma praticante do Falun Gong no condado de Shuangliu, província de Sichuan, relatou ter sido molestada pela polícia, que arbitrariamente transformou o seu "Código de Saúde" de verde para amarelo e a forçou a assinar uma declaração prometendo não ser contra o Partido.
Li Caiqiong, 59 anos, foi visitar um amigo na sua loja de alfaiate na tarde de 28 de setembro de 2022. Pouco tempo depois, alguém do lado de fora chamou o seu nome e disse: "O seu Código de Saúde está agora amarelo. O governo exige que faça um teste de DNA devido à COVID-19. Se não o fizer, o seu código ficará vermelho".
A Sra. Li saiu e viu que era Luo Long, o diretor da comunidade residencial local. Ela suspeita que Luo a tinha encontrado através da localização do aplicativo "Código de Saúde".
Enquanto a Sra. Li se recusou a ir com Luo, a empurraram para dentro do carro e a levaram para o hospital. Após o teste, Luo trouxe a Sra. Li para a delegacia de Dongsheng. Três funcionários da Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos da Cidade de Chengdu tentaram forçá-la a assinar um documento, prometendo que não se oporia ao Partido Comunista ou ao comunismo, nem leria livros como os Nove Comentários sobre o Partido Comunista ou Como o espectro do comunismo está governando o nosso mundo, bem como não participaria em quaisquer atividades do Falun Gong.
Quando a Sra. Li insistiu que não assinaria o documento, os oficiais agarraram suas mãos e pressionaram as suas impressões digitais em uma papelada. A seguir pegaram as chaves em sua bolsa e confiscaram seus livros do Falun Gong, uma foto do fundador do Falun Gong, e outros materiais relacionados que estavam em sua casa.
Além da vigilância dos praticantes através do "Código de Saúde", a polícia também instalou três câmaras na casa de uma senhora de 81 anos para vigiá-la. Outra mulher na província de Sichuan encontrou uma câmara ativada por GPS perto da bateria do seu triciclo.
Ao tentar forçar os praticantes a renunciar ao Falun Gong, a polícia recorreu a vários meios, incluindo a tortura física e agressão sexual. Um professor e o seu primo em Shandong tiveram ambos suas amostras de sangue coletadas à força na delegacia, enquanto a polícia falava do preço da venda de órgãos aos hospitais para transplantes.
A Sra. Jiang Yongqin, uma professora universitária aposentada de 53 anos na cidade de Jilin, província de Jilin, foi detida em casa em 12 de junho. Após um mês de detenção, foi levada para uma instalação secreta com a cabeça coberta e os ouvidos tapados em meados de 7 de julho.
A Sra. Jiang Yongqin
Quatro homens algemaram a Sra. Jiang e exigiram saber a senha do seu disco rígido. Ela recusou-se a responder. Então, a polícia a alimentou à força com água de wasabi no seu nariz e inseriu-lhe cigarros acesos no nariz dela. Quando estavam para inserir o cigarro, este partiu-se. A polícia deixou metade do cigarro na sua cavidade nasal, que ela acabou por tossir.
Após a primeira rodada de tortura, a polícia começou então a agredi-la sexualmente. Levantaram-lhe a camisa, e a tal “perita” em torturas que a polícia trouxe, ordenou então que a polícia tocasse nos seios dela.
Depois que a polícia tocou nos seus seios, a perita usou então um massageador especial para estimular o seu seio. A seguir, a perita forçou a Sra. Jiang a despir-se de suas calças. Quando suas calças estavam meio-abaixadas, a polícia descobriu que ela estava menstruada. A perita alegou que a tortura teria o melhor efeito durante a menstruação e ordenou à polícia que continuasse. A Sra. Jiang quase desmaiou e ficou em profundo desespero. Ela cedeu e foi forçada a cooperar com a polícia no interrogatório.
Antes que a perita partisse, ameaçou que se a Sra. Jiang não cooperasse com eles, iria passar por mais coisas de sua "caixa de ferramentas de tortura" todos os dias, que tinham palitos de dentes, instrumentos estranhos, garrafas de drogas e fios elétricos. Acrescentou que era normalmente conservadora ao torturar suspeitos regulares com a "caixa de ferramentas", mas quando se tratava de praticantes do Falun Gong, recebera carta branca.
Em 4 de outubro de 2022, a polícia da cidade de Jinan, província de Shandong, preendeu um praticante do Falun Gong e o seu primo. Segundo seu primo, que foi libertado alguns dias depois, os agentes algemaram o Sr. Xu Wenlong, 36 anos, e puseram-lhe grilhões pesados. Tiraram uma amostra do seu sangue e ameaçaram matá-lo. Mais tarde, o Sr. Xu teve uma pena de seis meses de prisão em casa e era vigiado pela Delegacia de Polícia do Laosilijie. Desde então, foi negada a visita de familiares.
Na tarde de 4 de outubro, três agentes entraram na casa do Sr. Xu, mantiveram o Sr. Xu e seu primo no chão e um agente se sentou em cima do Sr. Xu. A caminho da delegacia, um agente espancou e agrediu verbalmente o Sr. Xu, que foi algemado pelas costas no veículo da polícia. A camisa do Sr. Xu foi rasgada e ele tinha dores no ouvido.
Os agentes ordenaram ao primo do Sr. Xu que se sentasse numa cadeira de ferro que tinha algemas e cintos para contê-lo. Acusaram-no de obstruir a polícia na casa do Sr. Xu. Embora ele não praticasse o Falun Gong, a polícia ordenou que ele xingasse o fundador da prática e disse que o libertariam se assim fizesse. Ele recusou-se a obedecer. Quando advertiu a polícia de que haveria consequências legais para sua participação na perseguição, eles disseram que eram apenas robôs que faziam o que lhes era pedido para fazer. A polícia o deixou na sala durante à noite.
Na manhã seguinte, o primo do Sr. Xu ouviu o som de grilhões a baterem no chão. Acontece que o Sr. Xu tinha acabado de ser trazido de volta depois de ter sido forçado a fazer um exame físico no hospital. Colocaram-no na sala ao lado dele. Ele ouviu dois oficiais dizendo sobre a venda de um rim era de 400.000 yuans. Ele perguntou se estavam falando sobre a extração forçada de órgãos dos praticantes do Falun Gong. Eles permaneceram em silêncio.
Ele continuou a ouvir o som de grilhões a baterem no chão da sala ao lado e pensou que parecia que os oficiais estavam empurrando o Sr. Xu ou espancando-o. Alguém, mais tarde, saiu para ir buscar álcool e algodão. Ele ouviu então o Sr. Xu gritar, logo os dois oficiais os carregaram para o banheiro dos homens. Ele pediu para usar o banheiro, e assim que chegou lá, ouviu o Sr. Xu gritando no banheiro masculino. Ele também ouviu um oficial o insultando e ameaçando matá-lo.
Ele gritou do outro lado para os oficiais pararem de bater no Sr. Xu. Então, vários deles saíram, negaram que ele estivesse sendo espancado, e o proibiram de usar o banheiro. Quando voltaram a colocar o Sr. Xu na sua cela, um deles riu dele: "Porque sua crença não o protege?"
Os oficiais zombaram dizendo que prender o Sr. Xu e seu primo em conjunto parecia "Compre um, leve dois"
Antes de o libertarem, seis agentes o levaram para uma sala bem equipada, dizendo que cada detido tinha que por suas impressões digitais e tirar uma amostra de sangue. Ele se lembrou de que as autoridades chinesas coletavam e analisavam as amostras de sangue dos praticantes do Falun Gong e colocavam as informações em uma base de dados de compatibilidade de órgãos, para que, no futuro, pudessem perseguir os praticantes por causa de seus órgãos. Nenhum dos oficiais negou sua suspeita de que estavam coletando amostras de sangue para a extração forçada de órgãos.
Um oficial o segurou e dobrou seus dedos para trás enquanto outro correu para apanhar álcool e algodão. Enfiaram uma agulha em sua mão e ele gritou de dor. Ele lembrou-se então que ouviu os gritos do Sr. Xu nesta sala e percebeu que isso era feito quando a polícia estava coletando o sangue.
Espancada pela polícia, senhora de 70 anos tem múltiplas fraturas
Em 5 de julho de 2022, a Sra. Zhang Xiufen, residente em Pequim, nos seus 70 anos, foi presa, depois de ter sido denunciada por ter informado as pessoas sobre o Falun Gong. A polícia a espancou na Delegacia de Qingta, provocando fraturas na coluna torácica e nas suas costelas, bem como uma fratura de compressão vertebral lombar. Sua admissão no centro de detenção local foi negada devido à sua lesão.
Enquanto a Sra. Zhang estava na delegacia da polícia, um agente da Agência 610 arrancou a chave dela e arrombou sua casa. Confiscou seus livros, materiais, foto do fundador do Falun Gong e 1.500 yuans em dinheiro.
Em 6 de janeiro de 2022, o Sr. Liu Jia, um homem de 53 anos da cidade de Chengdu, na província de Sichuan, foi detido e levado para o quarto andar do Hotel Nuvem Urbana em Pengzhou e colocado sob vigilância de residência. Havia uma câmara de vigilância no quarto. Todas as janelas foram cobertas e não entrava luz e várias pessoas se revezavam para vigiá-lo.
Como o Sr. Liu se recusou a dizer à polícia a senha dos seus celulares, os guardas o levaram para um quarto sem câmara de vigilância e bateram nele, causando uma fratura de sua perna esquerda e a inflamação de sua vesícula biliar. Foi então levado para o hospital para que retirassem a sua vesícula biliar.
O Sr. Liu foi mantido no hotel durante 18 dias e transferido para o Centro de Detenção da Cidade de Pengzhou no dia 24 de janeiro. Ambas as pernas incharam gravemente e também havia inchaço no joelho direito. Ele não conseguia ficar de pé nem andar sozinho.
Centenas de praticantes idosos foram perseguidos por causa de sua fé em 2022. Alguns foram presos depois de serem vigiados pela polícia durante anos, alguns foram forçados a viverem longe de casa para se esconderem da polícia, e alguns foram condenados a penas de prisão por manterem a sua fé.
A polícia prende uma senhora de 80 anos depois de ser vigiada durante dois anos
O Comitê Residencial da cidade de Lianjiang, província de Guangdong, convocou uma residente local, Li Qunzhen, 80 anos, no início de agosto de 2022 e ordenou que ela assinasse uma declaração para renunciar à sua fé no Falun Gong.
A Sra. Li se recusou a obedecer e, em vez disso, disse aos membros do comitê residencial como tinha se beneficiado com a prática do Falun Gong e que ainda podia cuidar do seu marido inválido, apesar da sua idade.
Dias mais tarde, em 21 de agosto, o marido da Sra. Li ficou em estado crítico e foi hospitalizado. Quando a Sra. Li foi de triciclo ao hospital para o visitar em 25 de agosto, a secretária da comissão residencial, que conduzia um carro, bateu no guidom do triciclo e num instante, agentes e membros do comitê residencial a cercaram e a arrastaram para um carro da polícia. Na delegacia, os agentes a interrogaram e recolheram suas impressões digitais.
Mais tarde, uma dúzia de agentes saquearam a casa da Sra. Li, incluindo os quartos da sua filha, do seu filho, do casal e do seu neto, que viviam na mesma unidade de apartamento. Nem mesmo os quartos dos inquilinos no andar de cima foram poupados.
A polícia alegou que a vigiavam diariamente há dois anos. Ela foi descoberta por enviar cartas sobre o Falun Gong, e eles interceptaram a maioria delas. Ela foi também gravada por câmaras de vigilância que distribuía materiais informativos sobre o Falun Gong perto do parque e do hospital, em 2021.
A Sra. Li foi libertada sob fiança para tomar conta do seu marido. Nem ela nem sua filha, que aceitou ser sua fiadora, estão autorizadas a saírem da cidade e devem se apresentar à polícia sempre que forem convocadas.
Senhora quase cega de 73 anos é forçada a viver longe de casa para evitar a perseguição
Em 15 de junho de 2022, a Sra. Miao Shuqing, residente na cidade de Fushun, província de Liaoning, foi detida, por ter falado às pessoas sobre o Falun Gong. Quando foi libertada pouco depois, a polícia deu à sua família um aviso de libertação sob fiança em meados de agosto e exigiu de sua filha uma fiança de 5.000 yuans. Para evitar mais perseguições, a senhora de 73 anos teve pouca escolha a não ser viver longe de casa desde então.
Antes da sua última provação, a Sra. Miao cumpriu duas penas de prisão por um total de oito anos. Foi frequentemente torturada com bastões elêtricos durante longas horas, resultando em incontinência e graves danos no seu corpo. Mesmo agora, ela ainda tem incontinência como se estivesse sob pressão, perdeu a visão esquerda e mal enxerga com seu olho direito. Sua família está muito preocupada com a saúde dela, e também por ela vagar para se esconder da polícia.
Em 31 de agosto de 2022, Lei Changrong, 77 anos, ex-funcionária da Fábrica de Máquinas de Grãos e Petróleo em Chongqing, foi detida em casa, pela polícia da cidade de Suzhou, província de Jiangsu, a cerca de 1.000 milhas de distância de sua casa. Foi julgada em 5 de setembro e, desde então, está detida e incomunicável.
O calvário da Sra. Lei data de 2 de junho de 2021, quando foi detida na rua por oito agentes, incluindo tanto a polícia local como os policiais da cidade de Suzhou, província de Jiangsu. A polícia de Suzhou a interrogou se ela havia enviado uma carta a Zhang Neng, o procurador do distrito de Wujiang, em Suzhou, o instando a não perseguir o Falun Gong. A polícia saqueou a casa da Sra. Lei e a libertou sob fiança no mesmo dia.
A Sra. Lei foi novamente presa em 15 de outubro de 2021 e levada para Suzhou para interrogatório. Ela foi libertada após cinco dias. O Tribunal Distrital de Wujiang em Suzhou a informou, mais tarde, que ela devia comparecer no tribunal, mas a Sra. Lei disse que não tinha violado qualquer lei ao enviar a carta e se recusou de comparecer.
Dois oficiais em Chongqing foram à casa da Sra. Lei no final de maio de 2022 e tentaram conectá-la a uma audiência virtual. Como a Sra. Lei se recusou a cooperar, a polícia passou a vigiá-la de Suzhou e a prendeu no dia 31 de agosto.
Praticantes do Falun Gong na faixa dos 80 anos são assediados
Dois praticantes do Falun Gong na cidade de Maoming, província de Guangdong, com seus 80 anos, foram assediados entre junho a setembro de 2022 por causa de sua fé.
Um grupo de oficiais invadiu a casa da Sra. Liao Yuying, de 84 anos de idade, em 9 de junho de 2022. Como ela não estava em casa, a polícia instalou uma nova fechadura na sua porta da frente, guardou duas chaves para eles e entregou as outras duas ao vizinho para passarem à Sra. Liao. Para evitar mais perseguições, a Sra. Liao vivia longe de casa. Quando regressou no início de julho, a polícia veio assediá-la novamente e ameaçou amarrá-la e prendê-la. Então ela foi forçada a viver longe de casa mais uma vez.
No final de agosto, o Sr. Ding Jiaxi, 88 anos, reparou que um homem alto, aproximadamente em seus 40 anos, ficava na porta do prédio do seu apartamento e observava todos os que saíam e entravam. Um vizinho disse ao Sr. Ding que o homem estava já há meia hora lá e que ele nunca havia visto aquele homem na vizinhança.
Um incidente semelhante aconteceu novamente na tarde de 2 de setembro, quando um homem alto vestido de preto ficou na porta do edifício do Sr. Ding e observava todos que saíam.
Além dos praticantes adultos, alguns dos seus filhos pequenos ou netos também não foram poupados da perseguição.
Criança de dois anos é interrogada por causa da crença espiritual da avó
Wang Yanhua, 55 anos de idade, natural da cidade de Hulunbuir, Mongólia interior, tem vivido com sua filha na cidade de Sanhe, província de Hebei, nos últimos anos. Porque sua identidade foi marcada por praticar o Falun Gong, tem sido sujeita a assédio constante durante suas viagens. A polícia em Hulunbuir até deu instruções aos seus agentes policiais em Sanhe para assediarem a Sra. Wang na casa da filha. Durante o assédio, seus netos, com 2 e 3 anos de idade, não foram poupados.
A Sra. Wang e seu marido embarcaram em um trem de regresso de Sanhe para Hulunbuir com o neto de dois anos, na noite do dia 30 de setembro de 2021. Quando ela passou com sua identidade ao sair da estação de trem na manhã seguinte, quatro seguranças a pararam e a levaram para uma sala para uma revista corporal.
Quando a Sra. Wang se recusou a responder à sua pergunta sobre se ainda praticava o Falun Gong, um oficial afastou seu neto de dois anos e perguntou a ele: "A sua avó ainda pratica o Falun Gong? Onde ela o pratica? Onde guarda suas coisas do Falun Gong?"
O menino ficou tão assustado que congelou e não conseguiu pronunciar uma palavra, sua cara ficou pálida. Só quando a Sra. Wang ameaçou tomar medidas legais contra a polícia, é que os agentes deixaram de aterrorizar o menino.
Quase um ano depois, às 20 horas do dia 4 de julho de 2022, dois agentes mascarados invadiram a casa da filha da Sra. Wang em Sanhe.
Enquanto tiravam a fotografia da Sra. Wang, um oficial também virou a câmara para sua neta de três anos, a menina tremia de medo. Ele disse: "Nós somos bons polícias! Sua avó, não disse a você que a polícia a protege?"
A Sra. Wang tentou consolá-la: "Devemos ter pena deles! Eles seguem as ordens erradas!"
A menina ficou traumatizada após o incidente. Ela chorou e, mais tarde, dizia para qualquer pessoa que visse: "A polícia veio em nossa casa, não quero voltar para casa agora!"
Menina de 9 anos testemunha uma invasão policial e é interrogada após a detenção da avó
A neta de 9 anos da Sra. Fan Jinqing estava sozinha em casa quando um grupo de agentes da polícia abriu a porta com uma chave às 21 horas do dia 26 de julho de 2022.
Horas antes, a Sra. Fan, uma residente da cidade de Harbin, província de Heilongjiang, de 70 anos, havia sido presa em um terminal de ônibus por informa uma pessoa sobre a perseguição ao Falun Gong, sem saber que era um agente à paisana.
Depois que a Sra. Fan foi levada para a delegacia, a polícia encontrou seu endereço através do seu passe de ônibus. Roubaram suas chaves e foram fazer uma busca à sua casa na frente de sua neta.
A polícia voltou às 23 horas, acordaram a criança que havia ido para a dormir e afirmaram que a levariam para a delegacia para ver sua avó. A menina foi com eles. Porém, em vez de a deixarem ver a Sra. Fan, a polícia tirou uma fotografia e gravou um vídeo dela. A interrogaram, perguntando se ela também praticava o Falun Gong e ameaçaram expulsá-la da escola se ela também fosse praticante. A polícia interrogou a criança até meia-noite e depois disse à sua irmã mais velha para levá-la para casa.
A Sra. Fan foi retida na delegacia da polícia às 20 horas do dia 28 de julho.Durante esses dois dias, a polícia só lhe forneceu uma quantidade ínfima de comida e a manteve algemada com as mãos nas costas.
A fim de obter informações para incriminar a Sra. Liu Huiping, a polícia interrogou o seu enteado de 13 anos, que tem uma deficiência de aprendizagem, quando nenhum tutor estava presente.
Em 26 de setembro de 2022, um grupo de agentes à paisana bateu à porta da Sra. Liu. A residente da cidade de Jiujiang, província de Jiangxi, se recusou a abrir a porta e a polícia entrou em sua casa através da janela. A impressora que ela utilizava para imprimir materiais de estudo para seu enteado e seu celular foram confiscados.
A polícia acusou a Sra. Liu de ensinar seu enteado a praticar o Falun Gong. A polícia foi, mais tarde, à escola do enteado, fez muitas perguntas para ele e o gravou em vídeo.
Em 2021, a Sra. Liu, natural da cidade de Changde, província de Hunan, casou com o Sr. Zhong Qingmiao, um residente da cidade de Jiujiang que também pratica o Falun Gong, por isso se mudou para Jiujiang em maio de 2022.
O enteado da Sra. Liu, um menino no sexto ano, só aprendeu a dizer "pai" e "mãe" quando tinha quase seis anos de idade. Ele tinha uma deficiência de aprendizagem e a sua inteligência aos seis anos era equivalente à de uma criança de três anos.
Quando muitos membros da família são praticantes do Falun Gong, foram muitas vezes presos e detidos juntos. Em alguns casos, os pais idosos faleceram devido à devastação mental e física. Algumas prisões e detenções dos praticantes também privaram seus entes queridos de cuidados ou os deixavam em constrangimentos financeiros terríveis.
Uma família de três pessoas na cidade de Yantai, província de Shandong, foi detida e colocada em campos de trabalho forçado e centros de lavagem cerebral muitas vezes ao longo dos últimos 23 anos.
A certa altura, o Sr. Jiang Qianguo e a sua esposa, Sra. Fu Chunhua, tiveram que sair de casa para evitar mais perseguições, logo sua filha, Sra. Jiang Jing, foi expulsa da sua universidade por se recusar a renunciar à sua fé. A perseguição causou ao Sr. Jiang, agora 70 anos; à Sra. Fu, 68 anos; e à Sra. Jiang, 42 anos, um grande sofrimento e perdas financeiras.
Em 16 de julho de 2022, a polícia prendeu os três novamente e saqueou a casa, além de levá-los para a Escola Médica de Binzhou para exames físicos no dia seguinte. A Sra. Jiang foi libertada devido à sua saúde precária, embora a polícia tenha continuado a vigiá-la em casa. O Sr. Jiang e a Sra. Fu continuam detidos apesar da pressão arterial da Sra. Fu ser alta.
A provação da família começou logo após o início da perseguição, em 1999. O Sr. Jiang foi o primeiro a ser preso quando foi a Pequim para protestar contra a perseguição em novembro de 2000. Os guardas do centro de detenção instigaram os detidos a despi-lo e a jogarem água fria no inverno. Também o privaram de sono e serraram uma escova de dentes entre os dedos até a pele se partir e as mãos ficarem cobertas de sangue.
Pouco tempo depois, a filha, então estudante universitária, também foi presa e foi sentenciada por um ano em um campo de trabalho. Ela foi forçada a se sentar no pequeno banco, rodeada por um grupo de presas e foi privada de sono durante dias. Ela quase teve um colapso mental.
Mais tarde, um ano depois, juntou-se aos seus pais, depois de ter sido libertada. Em pouco tempo, a polícia prendeu seu pai novamete e o colocou em um campo de trabalho forçado. Pouco tempo depois, a polícia levou sua mãe a um centro de lavagem cerebral. Ela teve que viver por conta própria.
A mesma família de três pessoas foi novamente presa em maio de 2014 e acusada de "reunião ilegal". A polícia saqueou sua casa e confiscou quase tudo o que tinham, deixando algumas roupas espalhadas pelo chão, e todos eles foram detidos durante um mês, e foram torturados.
O Sr. Zhou Chunbao, 48 anos, diretor adjunto do Departamento Fiscal, do condado de Guan, província de Shandong, foi detido em 15 de maio de 2022. Muitos dos seus materiais do Falun Gong e seu carro particular foram confiscados, além de ter sido interrogado e privado de sono durante três dias. Fez uma greve de fome e entrou em coma. Embora as autoridades o tenham levado ao hospital para tratamento, negaram a visita de sua família.
A prisão do Sr. Zhou infligiu um duro golpe à sua filha, e ela quase abandonou a faculdade em consequência disso. O seu filho de quatro anos também chora todos os dias e pede pelo seu pai. A sua esposa, uma professora, lutou para equilibrar o seu trabalho e cuidar da família. Ela também enfrenta assédio constante por parte da polícia e vive sob uma pressão tremenda.
A polícia alegou que o caso do Sr. Zhou era importante e o denunciou ao Gabinete de Segurança Pública. Foi formada uma força tarefa especial para tratar do seu caso.
Em 11 de junho, um mês após a prisão do Sr. Zhou, a polícia foi à província vizinha de Liaoning para prender a sua mãe, Sra. Xu Jimei, e a irmã, Sra. Zhou Chunling. A Sra. Zhou escapou mais tarde da prisão e foi forçada a viver longe de casa. A Sra. Xu, por outro lado, foi condenada a 15 meses de prisão.
A provação da família permitiu vislumbrar a vida de inúmeros outros praticantes nas últimas três décadas, desde como se beneficiaram da prática do Falun Gong até como foram perseguidos por manterem sua fé.
O patriarca da família, o Sr. Zhou Ziming, era um conhecido médico de medicina chinesa na cidade. Ele e a Sra. Xu tiveram dois filhos e uma filha. Apesar de ele ser médico, o Sr. Zhou não conseguiu curar o seu grave problema cardíaco, enfarte do miocárdio, inchaço na perna e varizes.
Na primavera de 1995, o casal conheceu o Falun Gong. Em poucos dias, as suas enfermidades desapareceram. O cabelo cinzento do Sr. Zhou tornou-se negro. O inchaço nas suas pernas desapareceu, e ele já não ficava sem fôlego enquanto caminhava. A Sra. Xu estava cheia de energia e já não tinha de fazer pausas enquanto subia as escadas para sua casa no quarto andar. Suas mudanças levaram o filho, Sr. Zhou Chunbao, e a filha, Sra. Zhou Chunling, a retomar à prática também.
Depois do caçula do Sr. Zhou se formar na faculdade, ele começou a trabalhar no governo. Durante todos os anos em que esteve empregado na Direção dos Impostos do Condado de Guan, recebeu muitos prêmios pelo seu excelente desempenho.
Contudo, após o regime comunista ter ordenado a perseguição em 1999, a vida pacífica da família foi abalada. Os pais idosos sofreram mais de 20 prisões em casa. Foram multados pela polícia seis vezes e também foram constantemente assediados.
O idoso Sr. Zhou voltou a adoecer, após oito detenções em um centro de lavagem cerebral e duas prisões em um centro de detenção. Ele faleceu devido a um grave problema cardíaco em 2005, com apenas 63 anos.
Por ter sido alertada sobre a perseguição, a Sra. Xu foi presa quatro vezes e recebeu quatro penas de prisão, assim como também no campo de trabalho forçado.
O Sr. Zhou mais novo também não foi poupado da perseguição. A polícia saqueou a sua casa em 2010, pouco depois de ter prendido sua mãe. Confiscou seu celular, uma computador, e alguns livros do Falun Gong, além de ter sido despedido pelo departamento de impostos pouco depois da sua última detenção.
Já com 23 anos de perseguição, alguns praticantes nunca viveram um dia em paz. Alguns foram expulsos da escola, outros foram despedidos dos seus empregos e alguns ainda enfrentam assédio constante mesmo depois de ficarem inválidos devido à perseguição.
Autoridades instalaram 12 câmaras de vigilância para vigiar o Sr. Zhou Xiangyang
Quando o Sr. Zhou Xiangyang terminou de cumprir sete anos de prisão, tornou-se tão fraco que não conseguia sair de um carro sozinho. O residente de Tianjin vive agora com os seus pais na aldeia de Matuo, no condado de Changli, província de Hebei, mas as autoridades ainda não o deixam em paz.
Para continuar a vigiá-lo, instalaram 12 câmaras de vigilância, incluindo em torno das casas dos seus pais, do seu irmão e dos sogros do seu irmão, que vivem todos na mesma aldeia. As pessoas em carros que entram e saem da aldeia todos os dias também são interrogadas.
O Sr. Zhou, um ex-engenheiro financeiro, era amplamente conhecido pelos seus anos de greve de fome que começou no dia da sua prisão em 2 de março de 2015 e continuou até ser libertado em 1 de março de 2022. A certa altura, os seus órgãos falharam, mas ele sobreviveu e regressou para casa vivo.
Na Prisão de Binhai, em Tianjin, os guardas davam choques no Sr. Zhou com bastões elêtricos e pulverizaram os olhos dele com água de pimenta. Os guardas instigaram os presos a torturá-lo, incluindo beliscarem os mamilos, apertarem seus genitais, colocarem os dedos no ânus dele, arrancarem suas pestanas, enfiarem as unhas, apertarem o tórax, arrancarem seus dentes e forçarem-no a beber urina.
Sr. Zhou Xiangyang
Forçado a abandonar a escola aos 17 anos, designer de interiores e autodidata, é preso
Quando a mãe do Sr. Zhao Yubo o telefonou para informá-lo da morte da sua avó, ela ficou arrasada ao saber que ele havia sido preso na parte da manhã nesse mesmo dia, por praticar o Falun Gong. Incapaz de lidar com a situação, ela adoeceu e ficou acamada.
Os pais do Sr. Zhao estão divorciados há muito tempo. O designer de interiores de 39 anos vive na cidade de Anshan, província de Liaoning, com o seu pai. Na tarde do dia 21 de setembro, um oficial à paisana bateu à sua porta alegando procurar uma idosa. Depois que seu pai abriu a porta, os oficiais entraram e prenderam o Sr. Zhao e o seu pai. Ao passo que o seu pai foi libertado e colocado sob vigilância residencial, o Sr. Zhao ainda continua detido.
O computador de trabalho do Sr. Zhao, uma impressora avariada, livros do Falun Gong, celular, 6.400 dólares americanos, 18.000 yuans e outros pertences pessoais foram confiscados. Sua família foi várias vezes à delegacia de polícia para exigir os bens confiscados, mas a polícia os ignorou. A polícia deu ao Sr. Zhao uma lista para assinar, porém o número de artigos do Falun Gong que a polícia afirmou que ele possuía foi exagerado e ele recusou-se a assiná-la.
O Sr. Zhao começou a praticar o Falun Gong em julho de 1997, quando tinha 14 anos. Ele deixou de ser uma pessoa introvertida, passiva e rebelde para se tornar uma pessoa extrovertida, calorosa e pronta a ajudar. Seu desempenho acadêmico também melhorou rapidamente e foi bem considerado pelos seus colegas de turma.
As pessoas à sua volta ficaram impressionadas com suas incríveis mudanças, porém a perseguição começou em 1999. Por ter ido até o governo local em 2000 para apelar, o jovem de 17 anos enfrentou assédio constante em casa e na escola. Com isso, seu professor e líderes escolares ameaçaram expulsá-lo se ele não renunciasse ao Falun Gong. Sem outra escolha, abandonou a escola e estudou por conta própria. No entanto, a polícia ainda o assediava regularmente.
Apesar das dificuldades e pressões devido à perseguição, o Sr. Zhao tornou-se uma pessoa resistente e forte, que também tem um grande coração; é positivo e otimista. Acabou que por se tornar um designer de interiores ao aprender sozinho, seus designers foram amplamente aclamados.
Homem inválido enfrenta assédio ininterrupto por causa de sua fé
O Sr. Wu Zhanting, um residente da cidade de Chaoyang, província de Liaoning, que se tornou inválido devido a um derrame cerebral, ainda enfrenta assédio constante por causa de sua fé no Falun Gong.
Sr. Wu Zhanting
Em fevereiro de 2022, pouco depois do Ano Novo Chinês, o Sr. Wu Dali, um agente da polícia e também parente do Sr. Wu, veio tirar suas fotografias, fingindo mostrar preocupação por ele.
Dois funcionários do departamento de justiça local vieram alguns dias depois e também tiraram fotografias do Sr. Wu. Mandaram sua família assinar um documento de caso em seu nome, mas a família se recusou. Os funcionários colocaram então a caneta na mão do Sr. Wu, que já não podia falar, apenas para descobrir que ele também já não podia segurar a caneta.
O Sr. Wu costumava ser um homem muito habilidoso. Era capaz de fazer trabalhos de carpintaria, alvenaria e pintura. No entanto, como resultado da tortura durante um período de 4,5 anos entre 2002 a 2006, sofreu um derrame e perdeu a capacidade de falar e andar.
A polícia o prendeu mais três vezes em 2017, na campanha de assédio "bater à porta", visando os praticantes do Falun Gong em toda a China. Sofreu uma grave perda de memória devido ao trauma. Apesar do seu estado, a polícia ainda o deteve no centro de detenção e submeteu o seu caso à procuradoria. Quando sua família questionou os guardas do centro de detenção do porquê ainda o aceitaram, eles responderam: "Temos de aceitá-lo; pois temos que obedecer às regras daqui!"
Quando a polícia libertou o Sr. Wu sob fiança 15 dias depois, funcionários do Comitê Local de Assuntos Políticos e Jurídicos (CAPJ) tentaram forçá-lo a assinar declarações para renunciar ao Falun Gong.
A detenção e o assédio fizeram com que a condição do Sr. Wu se deteriorasse rapidamente. No entanto, os funcionários do CAPJ e o procurador ainda vieram assediá-lo, causando-lhe ainda mais angústia mental. O Sr. Wu se retirou por sofrer incontinência frequente.
Pouco tempo depois, mais de 20 funcionários da procuradoria local e do tribunal colocaram o Sr. Wu em julgamento. Muitos dos vizinhos do Sr. Wu ficaram chocados ao ver como os funcionários do governo tratavam uma pessoa tão inválida.
O juiz condenou mais tarde o Sr. Wu a sete anos, com quatro anos de liberdade condicional, sob a acusação de "infringir o cumprimento da lei". Então, sua família perguntou como uma pessoa que nem sequer consegue cuidar de si própria, prejudicava o cumprimento da lei!
Desde então, o membro do gabinete de justiça local continuou a perseguir o Sr. Wu e sua família. Quando o Sr. Wu foi hospitalizado, telefonaram para o hospital à procura dele. Devido à sua condição cada vez pior, sua esposa teve de deixar seu emprego e ficar em casa para cuidar dele, deixando a família sem qualquer fonte de renda.
Tendo trabalhado 10,5 anos e perdido o emprego, ex-professor foi novamente preso
Em 29 de setembro de 2022, o Sr. Liu Qingfu, da cidade de Hegang, residente na província de Heilongjiang, continua detido no Centro de Detenção do Condado de Luobei desde então.
O Sr. Liu, 53 anos, era professor na Escola de Ensino Médio da Cidade de Hegang nº 21. Além de ensinar aos seus alunos seus conhecimentos sobre as matérias, também os orientou com valores tradicionais. Quando um aluno ficou ressentido com a mãe por ter se divorciado do seu pai, o Sr. Liu compartilhou histórias com o aluno sobre como os antigos respeitavam seus pais e falou sobre o antigo ditado de que: "A piedade filial é a mais importante de todas as virtudes". O estudante ficou comovido e se reconciliou com sua mãe.
Como o Sr. Liu se recusou a renunciar ao Falun Gong após o início da perseguição, perdeu seu emprego e foi condenado a 9 anos em 2003 e a mais 1,5 anos em 2015. Constantemente era espancado, recebia choques com bastões elétricos e era forçado a fazer trabalho não remunerado enquanto cumpria pena.
Na perseguição do Falun Gong, os centros de lavagem cerebral são frequentemente utilizados para deter os praticantes em prisões negras, onde são sujeitados a uma intensa lavagem cerebral, tortura física e administração involuntária de drogas.
Mulher de Hebei recebeu a força drogas tóxicas no centro de lavagem cerebral
A Sra. Huang Ciying foi forçada a tomar drogas que danificam os nervos, enquanto estava presa no centro de lavagem cerebral por praticar o Falun Gong. A residente da cidade de Xiaogan, província de Hubei, muitas vezes ainda delirava e sofria de outros desconfortos físicos depois de ser libertada.
A Sra. Huang foi presa em 22 de setembro de 2022, e levada para o Centro de Lavagem Cerebral de Lulinyuan, onde lhe deram a força uma droga tóxica. Ela continua sendo vigiada pela polícia desde a sua libertação em 28 de outubro.
O Centro de Lavagem Cerebral de Lulinyuan está localizado no município de Xiaohe, condado de Xiaochang. Recebeu recentemente 600.000 yuans em financiamento para "lidar" com os praticantes de Falun Gong.
Além da Sra. Huang, vários outros praticantes, incluindo Li Youlin, Yan Zhenxiang e Luo Guilan (também conhecido como Luo Qixiu), foram recentemente perseguidos no centro de lavagem cerebral.
Quando um praticante é admitido pela primeira vez no centro de lavagem cerebral, os membros do pessoal fingem ser amigáveis, a fim de os persuadirem a desistir de sua fé. Se os praticantes permanecerem firmes, os membros do pessoal começam a bater neles, a abusar verbalmente deles, a privá-los do sono, a proibir o uso do banheiro e a limitar o acesso à comida e água.
O centro de lavagem cerebral reproduzia todos os dias vídeos de propaganda. Se algum praticante se recusasse a renunciar ao Falun Gong após duas semanas, o pessoal obrigava-os a tomar um comprimido verde, alegando que era para tratar a tensão arterial elevada dos praticantes, apesar de não terem a condição. O pessoal batia nos praticantes se esses se recusassem a tomar a pílula. Verificavam também a boca dos praticantes para se certificarem se, de fato, a tinham engolido.
Depois de tomarem a droga durante alguns dias, os praticantes ficavam confusos. O pessoal explorava então seu afeto por seus familiares e os ameaçavam com a perda de seus empregos ou com longas penas de prisão, para levá-los a renunciarem ao Falun Gong ou a denunciar outros praticantes.
Desde que Sui Chunlong tomou posse no início de 2022 como secretário adjunto do Comitê do Partido e secretário do CAPJ na cidade de Xiaogan, ele atribuiu mais fundos aos centros locais de lavagem cerebral para perseguir os praticantes do Falun Gong.
Dezenas de praticantes em cidades e condados próximos sob a jurisdição de Xiaogan, incluindo a cidade de Yingcheng, cidade de Anlu, condado de Xiaochang, condado de Yunmeng e condado de Hanchuan, foram detidos e levados para os centros de lavagem cerebral. Em algumas regiões, as autoridades prenderam os praticantes com base em uma quota.
Um agente da polícia foi detido num centro de lavagem cerebral durante três meses. Após ser libertado, foi obrigado a se aposentar mais cedo e colocado sob rigorosa vigilância, tudo por causa de sua fé no Falun Gong.
Em 24 de maio de 2022, o Sr. Yan Ji, da cidade de Anlu, província de Hubei, residente e já com seus 50 anos, foi detido no trabalho. A polícia o levou a 30 milhas de distância para uma instalação pertencente ao Comitê da Vila Beifan. A placa da porta dizia "Centro de Cuidados", um novo nome para muitos centros de lavagem cerebral em toda a China. Todas as janelas e portas tinham barras de segurança e as janelas estavam cobertas com um filme que evitava que os que estavam do lado de fora vissem o interior desse local.
Não havia fechadura na porta da sala onde o Sr. Yan estava detido, portanto as autoridades podiam entrar a qualquer momento para verificar se estava ali. Ele foi proibido de fechar a porta quando tomasse banho ou que apagasse a luz para dormir.
Como o Sr. Yan foi preso no trabalho, ele não tinha uma troca de roupa. Estava calor na época, e suas roupas logo começavam a cheirar mal. Ele teve que pedir à sua família que enviasse roupas a ele.
O celular, as chaves de sua casa e o cinto do Sr. Yan foram confiscados. Embora as autoridades tenham prometido que não abririam o celular dele, o oficial Yang da Agência 610 disse a ele mais tarde que gastou 20.000 yuans para contratar um perito para grampear o celular e ter acesso às suas informações pessoais.
As autoridades usaram suas chaves para revistar o seu escritório e casa, incluindo os seus armários, frigorífico e debaixo da cama. A polícia levou seu computador e ainda não o devolveu.
O centro de lavagem cerebral tinha requisitos rigorosos sobre a forma como o Sr. Yan devia ficar de pé e se sentar. Mesmo quando saia da sala para ir buscar comida ou água, foi verbalmente insultado. Foi proibido de cortar o cabelo e tinha que ficar na sala o tempo todo. Durante os três meses em que esteve lá, foi proibido de sair nem por um minuto.
Os oficiais diziam frequentemente: "Você tem que fazer o que o partido manda e não pode fazer nada que o Partido não aprove!" Zhang Guihong, um membro do pessoal do centro de lavagem cerebral, disse: "Matar você é tão fácil como esmagar uma formiga".
Antes que o Sr. Yan fosse libertado, recebeu um aviso do seu empregador de que se aposentasse logo. Um funcionário do Gabinete de Segurança Interna disse-lhe que, independentemente da forma como procedessem com o seu caso, o único pré-requisito era que renunciasse ao Falun Gong.
No dia 24 de agosto, quando o Sr. Yan retornou para sua casa, viu uma grande câmara de vigilância com uma luz brilhante instalada de frente para a sua porta. Sempre que ele abria a porta, a luz se acendia.
O Sr. Yan também notava um barulho extra sempre que fazia chamadas no seu celular. As fotografias que recebia em mensagens de texto tinham uma resolução extremamente fraca. Por vezes, as chamadas que fazia ou recebia eram repentinamente descartadas. O mesmo se passava com o seu computador: Os arquivos que encaminhava em um minuto, desapareciam no minuto seguinte ou a página web em que navegava se fechava de repente.
O Sr. Yan disse que quando trabalhava no departamento da polícia, era discriminado devido à sua fé no Falun Gong. As autoridades se recusavam a lhe dar o acesso necessário ao seu computador ou base de dados, o que lhe dificultava muito a realização do seu trabalho. Ele também foi prejudicado por toda e qualquer promoção. Depois de ter sido forçado a se aposentar, sua aposentadoria era significativamente inferior à de outros com os mesmos anos de serviço.
Relatado em março e abril de 2022: 767 praticantes do Falun Gong presos ou assediados por sua fé
Reportado em 2022: 172 praticantes do Falun Gong morrem na perseguição por causa da sua crença
Reported in 2022: 633 Falun Gong Practitioners Sentenced for Their Faith