(Minghui.org) No relatório do primeiro semestre de 2022, de acordo com informações coletadas pelo Minghui.org, 2.707 praticantes do Falun Gong passaram por incidentes de serem presos ou assediados por causa de sua fé.
O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma disciplina espiritual que vem sendo perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. Inúmeros praticantes foram presos, perseguidos, sentenciados e torturados por defender sua fé. Mas, devido à estrita censura de informações na China, os casos de perseguição nem sempre podem ser relatados em tempo hábil, nem todas as informações estão prontamente disponíveis.
Entre as 1.447 prisões, nove ocorreram em 2020, 245 em 2021 e 1.193 em 2022. Dos 1.260 incidentes de assédio, um ocorreu em 2020, 241 em 2021 e 1.018 em 2022. Um total de 662 praticantes permanece sob custódia e 943 tiveram suas casas saqueadas. O gráfico a seguir mostra o detalhamento dos casos por mês em 2022.
Em fevereiro de 2022, semanas antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, as autoridades prenderam e assediaram praticantes em Pequim e na cidade de Zhangjiakou, província de Hebei, duas das três regiões que sediavam os esportes de neve, sob o pretexto de impedi-los de falar sobre o Falun Gong durante os jogos.
Antes do Congresso do Partido em Xangai, realizado entre 25 e 27 de junho, outros casos de assédio foram relatados, incluindo uma mulher de 87 anos que a polícia assediou por telefone.
Os praticantes visados vieram de 28 províncias e municípios. Shandong (418), Sichuan (323), Hebei (297), Heilongjiang (222) e Hubei (200) relataram os casos mais acertados de prisões e assédio. Jilin, Liaoning e Hunan também relataram casos de três dígitos. 18 outras regiões tiveram casos de dois dígitos.
Os praticantes vieram de todas as classes sociais, incluindo professores universitários, policiais, gerentes de empresas, professores, médicos, contadores e funcionários de bancos. Um total de 399 praticantes, incluindo 241 presos e 158 assediados, tinham entre uns 60 anos ou mais, com três praticantes na faixa dos 90 anos.
Embora a campanha de assédio “zerar” direcionada a todos os praticantes da lista negra do governo, iniciada no auge da pandemia, tenha desacelerado em 2022, os praticantes estão sendo tratados pior do que nunca, e alguns praticantes morreram horas ou dias após suas prisões. Uma mulher morreu duas horas após sua prisão e outra 14 horas depois. Uma terceira mulher morreu três dias depois de ser presa e outra oito dias. Mais dois praticantes ficaram traumatizados com o último assédio e faleceram pouco depois.
Outros praticantes também relataram terem sido espancados pela polícia após suas prisões, resultando em graves lesões, incluindo fraturas, hematomas e inchaço. Quando uma praticante com febre persistente foi negada sua entrada em um centro de detenção, a polícia tentou falsificar sua temperatura para mantê-la detida.
Depois que um praticante foi agredido pelo mesmo homem duas vezes em dois meses enquanto distribuía materiais do Falun Gong, a polícia soltou o agressor e interrogou o praticante.
As autoridades também interromperam a vida cotidiana dos praticantes, incluindo invadir o quarto de uma praticante no meio da noite para prendê-la, cobrir o olho mágico de alguns praticantes na porta e suas câmeras de segurança, além de cortar a energia e a Internet de suas casas. Alguns praticantes relataram que as autoridades instalaram câmeras de vigilância em torno de suas casas para monitorá-los.
Na província de Guangdong, a polícia trocou a fechadura da porta de uma mulher de 84 anos sem seu consentimento. Quando ela foi forçada a viver fora de sua casa para evitar ser perseguida, as autoridades continuaram ligando para seus vizinhos e perguntando se ela havia retornado.
Em alguns casos, as autoridades usaram a pandemia como desculpa para prender ou assediar os praticantes, alegando que precisavam verificar os resultados dos testes de coronavírus ou dar-lhes vacinas. Ao prender seis praticantes na província de Hebei por lerem juntos os livros do Falun Gong, a polícia disse: “Estamos em uma pandemia e vocês estão violando a lei por ter uma reunião ilegal!”
Além da polícia local e dos comitês residenciais que estiveram na linha de frente na execução das políticas de perseguição, o público em geral também foi mobilizado para denunciar os praticantes. No primeiro semestre de 2022, uma professora enganou o filho de uma praticante para lhe dizer seu endereço, alegando que ela precisava fazer uma visita domiciliar, e os ex-inquilinos de outra praticante a denunciaram por contar a eles sobre o Falun Gong.
Exemplos dos vários tipos de casos de perseguição relatados no primeiro semestre de 2022 são apresentados a seguir:
Mortes após prisões e assédio
Os seguintes casos também fizeram parte dos 92 casos de morte relatados anteriormente.
Polícia retém certidão de óbito de mulher de 88 anos que morre duas horas após prisão por sua fé
Em 13 de abril de 2022, uma mulher de 88 anos na cidade de Harbin, província de Heilongjiang, morreu duas horas após sua prisão, por praticar o Falun Gong. A polícia impediu sua família realizasse uma autópsia independente e reteve o atestado de óbito. No entanto, seu corpo está sendo mantido em uma funerária.
Sra. Cui Jinshi
No dia 13 de abril de 2022, a Sra. Cui Jinshi estava lendo o livro do Falun Gong, quando vários policiais arrombaram sua casa e a prenderam. Dois policiais arrastaram a Sra. Cui de seu apartamento do segundo andar para o térreo. Então, eles de repente a soltaram e ela caiu.
Às 17h45, o filho da Sra. Cui, Sr. Piao Hu, recebeu uma ligação da polícia dizendo que sua mãe havia sido levada para a sala de emergência do Hospital 242. Momentos depois que ele chegou, o médico declarou que a Sra. Cui morreu! O Sr. Piao entrou na sala de cirurgia e viu o corpo de sua mãe, com rosto pálido, a garganta estava aberta e ela estava usando apenas um sapato.
A polícia ordenou que uma funerária local levasse o corpo da Sra. Cui e não permitiu que sua família a visse até dois dias depois. Quase quatro meses após a morte da Sra. Cui, seu corpo ainda permanecia na funerária. Como a polícia se recusou a fornecer sua certidão de óbito e outros documentos, a família não pode realizar uma autópsia independente ou até mesmo cremá-la para que ela pudesse descansar em paz.
Mulher de Shanxi morre 14 horas depois de ser presa por praticar o Falun Gong
Na noite de 28 de março de 2022, a família da Sra. Niu Lanyun foi informada pela polícia que sua ente querida, que havia acabado de ser presa naquela manhã, havia morrido.
Sra. Niu Lanyun
A Sra. Niu estava morando longe de sua casa na cidade de Datong, província de Shanxi, desde o início de 2021, para evitar ser perseguida por sua fé no Falun Gong. Uma testemunha a viu descendo uma corda de seu apartamento temporário no terceiro andar na área residencial de Heng'an da mesma cidade por volta das 6h do dia 28 de março. Quando ela chegou quase ao primeiro andar, ela caiu.
Antes que a Sra. Niu escapasse, a ambulância chegou. Quando ela se recusou a entrar na ambulância, um enfermeiro tentou arrastá-la para dentro. Enquanto lutavam, a polícia apareceu e a empurraram para dentro do carro da polícia e foram embora.
Às 20h, a polícia ligou para a família da Sra. Niu e informou sobre sua morte.
Embora a Sra. Yue Shuxia tenha sido libertada logo depois que ela e sua filha foram presas por praticarem o Falun Gong, a pressão psicológica da prisão e do interrogatório policial foi a gota d'água. Tendo sofrido duas décadas de perseguição e cumprindo duas sentenças de prisão por um total de sete anos, a Sra. Yue rapidamente perdeu a visão e sua saúde declinou rapidamente. Em 6 de junho de 2022, ela faleceu dois meses depois, aos 73 anos.
Em 31 de março de 2022, a Sra. Yue, residente na cidade de Chifeng, no interior da Mongólia, foi presa em casa com sua filha Li Xiurong. Como a Sra. Yue se recusou a cooperar com a polícia durante sua prisão, quatro policiais a colocaram em um cobertor e cada um segurou um canto para carregá-la até o carro da polícia. Ela foi então levada para a Delegacia de Polícia de Pingzhuang e interrogada.
A prisão e o interrogatório foram um grande golpe para a Sra. Yue. Depois de voltar para casa, logo ficou cega e desenvolveu muitos outros sintomas. Em 6 de junho de 2022, ela faleceu dois meses depois.
Homem doente morre em Pequim após repetidas perseguições por causa da sua fé
Depois que um morador de Pequim foi libertado sob fiança após desmaiar durante uma audiência no tribunal, a polícia continuou a assediá-lo por sua fé no Falun Gong. Para evitar submeter sua família ao assédio ininterrupto, o Sr. Zhu Yunjiang foi morar longe de sua casa. Em 16 de março de 2022, ele faleceu em sua residência temporária.
A última provação do Sr. Zhu resultou de sua prisão em 25 de maio de 2020. Após quatro dias de detenção e interrogatório, ele foi libertado sob fiança. A polícia posteriormente apresentou seu caso à procuradoria, que o indiciou.
Enquanto participava de uma audiência no tribunal (data desconhecida), o Sr. Zhu desmaiou e a polícia o levou para casa. O médico disse que ele tinha fraqueza neuromuscular e teve que usar muletas depois disso.
A polícia o assediava regularmente, mas a certa altura, eles o levaram para o centro de detenção, mas os guardas se recusaram a admiti-lo quando viram que ele não conseguia andar sozinho.
Em outra ocasião, embora o Sr. Zhu não estivesse em casa, à polícia arrombou a porta, mas sua esposa se recusou a deixá-los entrar. Eles então gritaram e intimidaram ela e seu filho. Quando o jovem tentou discutir com a polícia, eles o empurraram para baixo e o algemaram, por isso sua mãe desmaiou com o choque. Vendo a situação ficar fora de controle, a polícia foi embora.
O assédio aterrorizou a esposa do Sr. Zhu, que por sua vez tentava pressioná-lo a desistir do Falun Gong. Para evitar que sua família fosse implicada na perseguição, o Sr. Zhu mudou-se para uma pequena unidade habitacional temporária.
Em 16 de março de 2022, quando o filho do Sr. Zhu ligou, mas ele não atendia, então, foi ver como ele estava, mas ninguém abriu a porta. O filho relatou à polícia que veio para visitá-lo, porém encontrou o Sr. Zhu quase morto. Quando a ambulância chegou, ele já havia morrido.
Sra. Ma Yinhuan fez greve da fome por 50 dias
Em 9 de maio de 2022, após sua prisão, a Sra. Ma Yinhuan entrou em greve de fome para protestar contra a detenção ilegal.
A Sra. Ma da cidade de Shijiazhuang, província de Hebei, foi presa depois de ser filmada por uma câmera de vigilância colocando faixas sobre o Falun Gong. Ela foi colocada em detenção criminal no dia seguinte. Depois que ela iniciou uma greve de fome sob custódia policial para protestar, a polícia retaliou recusando-se a fornecer-lhe qualquer necessidade diária, incluindo papel higiênico. Eles também a alimentaram à força.
A Sra. Ma foi transferida para o Centro de Detenção nº 2 de Shijiazhuang três semanas depois e continuou sua greve de fome.
A família da Sra. Ma contratou um advogado para visitá-la, mas o centro de detenção usou todos os tipos de desculpas para negar as visitas. Eles alegaram que havia comunicado a situação da Sra. Ma à polícia. Mas quando o advogado entrou em contato com a polícia, eles responderam que nunca haviam recebido tal comunicado.
A família da Sra. Ma pediu sua libertação sob fiança, apenas para iniciar o conflito entre o centro de detenção e a delegacia de polícia. Alguns policiais revelaram que não poderiam libertá-la, por ordem do Departamento de Polícia do Distrito de Gaoxin. Ela está agora em estado crítico e sua família está muito preocupada com ela.
Uma família é presa por causa da sua fé, a filha de 27 anos está em estado grave
Um casal e sua filha, todos nativos do condado de Jiexi, província de Guangdong, estão detidos há quase sete meses por sua fé no Falun Gong. A filha está agora em estado grave e sua avó de 97 anos está sem ninguém para cuidar dela.
Em 15 de dezembro de 2021, o Sr. Cai Zhongda, 60 anos; Sra. Zeng Sufang, 53 anos; e sua filha, a Sra. Cai Xiaoting, foram presos, após serem denunciados por distribuir calendários com informações sobre o Falun Gong. Eles foram detidos no Centro de Detenção do Condado de Jiexi. A Sra. Cai, 27 anos, foi levada ao hospital para reanimação em 6 de março e depois levada de volta ao centro de detenção. Ela estava em estado grave, mas outros detalhes permanecem obscuros.
Polícia invade casa de idosa e troca a fechadura sem o seu consentimento
Em 9 de junho de 2022, mais de dez policiais e membros do comitê residencial apareceram na casa da Sra. Liao Yuying, de 84 anos, na cidade de Maoming, província de Guangdong. A Sra. Liao e sua cuidadora, Sra. Mai Weilian, não estavam em casa, então a polícia abriu o cadeado dela e invadiu.
Quando a polícia saiu, após trocar a fechadura da porta. Eles guardaram as duas chaves e pediram ao vizinho da Sra. Liao que entregasse as outras duas chaves a ela e à Sra. Mai. O vizinho perguntou por que a polícia queria prender a Sra. Liao novamente. Os oficiais responderam que não estavam lá para prendê-la, mas para que ela assinasse algumas declarações (para renunciar ao Falun Gong).
Em abril foi o último assédio que a Sra. Liao sofreu, em apenas um mês e meio depois das prisões anteriores dela e da Sra. Mai.
Para evitar mais perseguições, a Sra. Liao foi morar longe de casa desde que a polícia mudou sua fechadura. Incapaz de encontrá-la, o comitê residencial ligou para seu vizinho e perguntou se a Sra. Liao voltou.
Mulher de 80 anos que vive sozinha é assediada pela polícia durante a noite
No dia 25 de abril de 2022, uma batida forte na porta às 21h, despertou a Sra. Zhan Huizhen. No bairro tranquilo, com moradores majoritariamente idosos, o barulho alto também acordou muitos outros.
Quando a polícia continuou batendo na porta, a Sra. Zhan, uma residente de 80 anos da cidade de Suizhou, província de Hubei, teve que abrir. Sem mostrar suas identidades ou um mandado de busca, três policiais entraram e andaram, procurando por itens relacionados ao Falun Gong.
Não encontrando nenhum material do Falun Gong, os oficiais perguntaram à Sra. Zhan se ela havia saído recentemente ou se havia contatado outros praticantes do Falun Gong.
Desde o ano passado, esta foi a segunda vez que a polícia atacou a Sra. Zhan. Em 13 e 16 de setembro de 2021, durante a campanha “zerar”, oficiais da Agência 610 forçaram a Sra. Zhan a imprimir um documento para delatar o Falun Gong.
A Sra. Zhan lamentou profundamente ter sido forçada a imprimir o documento contra sua vontade e publicou uma declaração solene no Minghui.org para anular o documento. Ela suspeitou que as autoridades a assediaram novamente quando viram sua declaração solene no site do Minghui.
A Sra. Zhan não é a única em sua família alvo de praticar o Falun Gong. Seu falecido marido, o Sr. Liang Haifeng, assumiu a prática durante a década de 1990. O marido vivia acamado, mas logo se recuperou e foi capaz de fazer sozinho as tarefas pesadas. Então ao testemunhar isso, a Sra. Zhan também começou a praticar o Falun Gong.
Depois que o regime comunista começou a perseguição, logo o assédio e a pressão incessantes da sociedade forçaram o Sr. Liang a parar de praticar, porém sua saúde piorou e ele acabou falecendo.
Mulher ainda está encarcerada após ser diagnosticada com linfoma agudo
Uma senhora de quase 80 anos na cidade de Kaili, província de Guizhou, ainda está detida, mesmo depois de ter sido diagnosticada com linfoma agudo, um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos.
Em 12 de outubro de 2021, a Sra. Luo Qinxian foi presa por falar com as pessoas sobre o Falun Gong. O Tribunal da Cidade de Kaili agendou uma audiência para 12 de abril de 2022, mas adiou após sua família contratar um advogado para entrar com uma declaração de inocência por ela.
Em 13 de abril de 2022, o Departamento de Seguro Social da Província de Guizhou suspendeu a pensão da Sra. Luo e ordenou que ela devolvesse os pagamentos que havia recebido após dezembro de 2021, quando sua prisão foi aprovada. Eles citaram uma nova política de que nenhum aposentado encarcerado tem direito a nenhum benefício, embora nenhuma lei trabalhista chinesa tenha tal estipulação. Eles ameaçaram processá-la se ela não entregasse o dinheiro a tempo.
Em 16 de maio de 2022, a Sra. Luo foi diagnosticada com linfoma agudo e foi operada em um hospital local. Enquanto ela ainda estava se recuperando, as autoridades a levaram de volta ao Centro de Detenção da Cidade de Kaili em 27 de maio e não permitiram que ela fosse libertada sob fiança.
Além da Sra. Luo, outros 51 praticantes tiveram suas aposentadorias suspensas.
A Sra. Guo Peiying, da cidade de Baicheng, província de Jilin, teve sua pensão suspensa desde janeiro de 2021. As autoridades também ordenaram que ela devolvesse os quase 150.000 yuans que recebeu anteriormente.
A Sra. Chen Jingyu e a Sra. Ma Jinlan da cidade de Chifeng, interior da Mongólia, foram obrigadas pelo escritório local de previdência social a devolver seus pagamentos de aposentadoria, 140.000 e 90.000 yuans, respectivamente.
Em 13 de fevereiro de 2022, depois que foi presa, por falar com as pessoas sobre o Falun Gong, a Sra. Liu Yuhua, 69 anos, moradora da cidade de Tonghua, província de Jilin, teve 150.000 yuans em dinheiro confiscados de sua casa, além de seu computador, impressora e outros pertences pessoais que também foram confiscados.
Durante sua prisão em 20 de novembro de 2021, o cartão do banco com um depósito de 200.000 yuans e 10.000 yuans em dinheiro foi retirado da Sra. Li Ping da cidade de Jiujiang, província de Jiangxi.
Mulher residente de Hunan é espancada pela polícia e sofre múltiplas fraturas ósseas
Em 19 de abril de 2022, a Sra. Zeng Xiaoying da cidade de Huaihua, província de Hunan, foi presa por distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong em um shopping.
Como ela se recusou a assinar o depoimento que caluniava o Falun Gong, a polícia a atingiu no peito e a derrubou. Sua pulseira de jade estava quebrada e seus pulsos inchados. Ela não conseguia se levantar.
Quando ela foi libertada naquela noite, sua família teve que carregá-la no colo. No hospital no dia seguinte, o médico descobriu que seis costelas do lado direito de seu corpo estavam fraturadas, uma fratura no peito e uma costela nas costas.
Uma mulher é detida e agredida por aumentar a conscientização sobre sua fé
Uma moradora de Chongqing foi presa e detida por uma semana por aumentar a conscientização sobre a perseguição de sua fé no Falun Gong. A polícia a torturou, e também forçou um centro de detenção local a admiti-la com uma identidade falsa e forjou seu registro de interrogatório.
Depois que o regime comunista chinês iniciou a perseguição ao Falun Gong em 1999, a Sra. Zhang Liqun foi demitida de seu emprego de contadora e se divorciou do marido. Ela não conseguiu encontrar um emprego depois que a polícia suspendeu sua identidade e passou a viver uma vida muito difícil. Apesar da provação inimaginável, ela se apegou à sua fé e persiste em falar sobre isso.
Em 10 de junho de 2022, foi à última prisão da Sra. Zhang, depois que ela foi denunciada por três estudantes por falar com eles sobre o Falun Gong perto do Estádio do Distrito de Yongchuan.
Quando a Sra. Zhang resistiu ao exame físico, a polícia a algemou pelas costas e puxou seus braços para cima. Eles a mantiveram acorrentada a uma cadeira de metal por 27 horas sob o ar condicionado, ela estremeceu de frio.
Quando a levaram para um teste de coronavírus na manhã seguinte, a polícia puxou seus braços algemados novamente e a atingiu nas costas.
Na noite de 11 de junho, quando a polícia levou a Sra. Zhang ao centro de detenção local, a polícia falsificou uma identidade para ela, porque ela se recusava a fornecer suas informações pessoais. O centro de detenção inicialmente se recusou a fornecer as informações falsas, mas cedeu após ser pressionado pela polícia.
Alguns dias depois, a polícia encontrou a identidade da Sra. Zhang e seu endereço através do sistema de vigilância maciço. Eles saquearam sua casa e confiscaram seus livros do Falun Gong.
Em 17 de junho, a polícia levou a Sra. Zhang ao departamento de polícia e fabricou/forjaram um relato de interrogatório na frente dela. Esta foi a terceira vez que eles inventaram relatos de interrogatório para ela, fabricando respostas para suas próprias perguntas. A polícia levou a Sra. Zhang para a Universidade de Chongqing para outro interrogatório à tarde. Sua irmã, que foi com eles, também foi interrogada. A Sra. Zhang foi então libertada.
Em 30 de maio de 2022, alguém bateu na porta do Sr. Ran Chunhui, um gerente aposentado de 65 anos de uma empresa de construção de ferrovias na cidade de Kunming, província de Yunnan, alegando ser da administração da propriedade. Sua esposa, a Sra. Hu Qiongfen, 62 anos e aposentada do Departamento Ferroviário da Província de Yunnan, abriu a porta, porém oito oficiais entraram e então foi embora a pessoa da administração da propriedade.
Um policial que estava na frente ergueu um pedaço de papel, sem deixar o casal ler o que estava nele.
Outro policial então mostrou à Sra. Hu uma foto de alguém com uma jaqueta preta andando pela rua. Ele alegou que era o Sr. Ran na foto e que eles o estavam monitorando nos últimos dois meses depois que ele foi filmado distribuindo materiais informativos do Falun Gong no dia 5 de abril.
Os policiais passaram mais de duas horas vasculhando a casa do casal, sem mostrar seus documentos ou revelar de onde vieram. Os livros do casal do Falun Gong, uma foto do fundador do Falun Gong, fitas de áudio de palestras do Falun Gong e DVDs, bem como seu laptop e celulares, foram todos levados. A polícia mais tarde devolveu o telefone da Sra. Hu, mas não o do Sr. Ran. Nenhuma lista de confisco foi fornecida.
O casal foi então levado para a Delegacia de Polícia de Xiaobanqiao em carros com placas particulares. A Sra. Hu foi acorrentada em uma cadeira de metal e interrogada. Os oficiais perguntaram a ela quando ela começou a praticar o Falun Gong, se ela fazia isso para melhorar sua saúde, a que horas ela costumava fazer os exercícios, onde ela aprendeu, onde ela conseguiu os livros do Falun Gong e se ela teve contato com outros praticantes, e quem eles eram. Eles também perguntaram sobre as atividades diárias do Sr. Ran, pois sua sentença de prisão anterior foi em 2013 por praticar o Falun Gong, e também se seu filho o praticava. Não está claro se o Sr. Ran foi interrogado.
Às 21h, a polícia usou outro carro particular para levar a Sra. Hu para casa, mantendo o Sr. Ran sob custódia. A Sra. Hu foi notificada no dia seguinte que seu marido foi detido por “prejudicar a aplicação da lei com uma organização de culto”, o pretexto padrão usado para acusar os praticantes. Ele foi levado para o Centro de Detenção de Xundian e foi oficialmente preso em 15 de junho. Nenhuma visita familiar foi permitida.
Polícia espanca mulher de Liaoning e tenta falsificar sua temperatura corporal para detê-la
Depois que a polícia da cidade de Jinzhou, província de Liaoning, prendeu a Sra. Gao Ying por praticar o Falun Gong, eles a espancaram e tentaram alterar sua temperatura para que o centro de detenção a admitisse.
Em 24 de maio de 2022, a Sra. Gao foi presa quando trabalhava em um campo. Porém quando se recusou a responder qualquer pergunta na delegacia, a polícia deu-lhe um tapa na cara, esmurrou suas costas e deu vários golpes nas costas com uma caneta. O lado esquerdo de seu rosto e partes de seu corpo e braços ficaram cobertos de hematomas.
Quando a polícia levou a Sra. Gao ao centro de detenção no dia seguinte, a equipe se recusou a aceitá-la porque sua temperatura era de 37,5°C (99,5°F). Eles pediram à polícia que tentasse novamente sete dias depois.
A polícia levou a Sra. Gao de volta à delegacia de polícia, a prendeu durante a noite e a levou para o centro de detenção no dia seguinte, apenas para ser afastada novamente, porque a temperatura da Sra. Gao estava mais alta em 37,7°C (99,86°F).
Xu Shilin, chefe da Delegacia de Polícia de Liaotun, ligou para Zhang Xiaomin, chefe do Escritório de Segurança Doméstica, sobre o que fazer. Zhang instruiu Xu a levar a Sra. Gao ao hospital e dar-lhe alguns antibióticos.
Após dois dias de “tratamento”, a polícia fez uma terceira tentativa de levar a Sra. Gao ao centro de detenção. Eles prepararam um termômetro especial, definindo a temperatura em 36,5°C (97,7°F), e tentaram substituí-lo pelo termômetro usado pelo centro de detenção. A Sra. Gao descobriu seu plano de trocar termômetros e os chamou na frente da equipe do centro de detenção. Ela foi, portanto, negada novamente a admissão por causa de sua alta temperatura.
A polícia ficou furiosa, porque sempre era normal sempre que eles mesmos tiravam a temperatura da Sra. Gao. Mas sempre que o centro de detenção mediu sua temperatura, ela estava sempre alta. Eles finalmente tiveram que soltá-la.
Polícia interroga uma mulher a qual foi atacada duas vezes na rua e deixa agressor ir embora
Uma mulher na cidade de Huaihua, província de Hunan, foi agredida por um homem duas vezes em dois meses enquanto distribuía materiais informativos sobre o Falun Gong. A polícia ignorou o comportamento violento do homem e interrogou a mulher.
Em 27 de março de 2022, a Sra. Yang Linying, 56 anos, ofereceu a um homem um livreto sobre o Falun Gong, mas assim que ele percebeu que era sobre o Falun Gong, ele pegou a bolsa dela. Ela perguntou por que ele pegou sua bolsa e qual era o nome dele, porém ele se recusou a responder.
O homem agarrou o cabelo da Sra. Yang, jogando-a no chão e pisou em sua cabeça. Os transeuntes tentaram impedi-lo, mas ele não tirou o pé da cabeça dela, ficando por mais alguns minutos depois.
Quando a Sra. Yang se levantou, o homem torceu sua mão esquerda atrás das costas e a empurrou para frente como se estivesse puxando um criminoso para longe. Ao passar por um supermercado, ele bateu a cabeça dela contra um corrimão. Ela segurou o corrimão e se recusou a soltar, mas o homem tentou arrancar os dedos dela do corrimão.
Então ele fez uma ligação e tirou fotos da Sra. Yang. Assim que ele estava prestes a bater nela novamente, várias pessoas tentaram impedi-lo, dizendo que ele não deveria bater nela. Ele respondeu: “Eu não estava batendo em ninguém”. Vários policiais chegaram e levaram a Sra. Yang para a Delegacia de Polícia de Hutian.
A polícia interrogou a Sra. Yang, exigindo saber onde ela conseguiu os materiais do Falun Gong, se ela já havia sido presa antes e por que ela distribuiu os materiais. Ela se recusou a responder a quaisquer perguntas e foi liberada mais tarde naquele dia.
Em 18 de maio de 2022, a Sra. Yang estava andando às 13h quando alguém arrancou sua bolsa por trás, era o mesmo homem que a havia agredido antes.
Vendo os materiais do Falun Gong em sua bolsa, ele a esbofeteou no rosto repetidamente, que sua boca estava sangrando, mas ele não parou. Ele agarrou a mão esquerda dela, jogou-a no chão, pisou em suas costas e gritou: “Eu vou pisar em você até a morte! É melhor você não falar, ou eu vou bater em você com mais força!”
A Sra. Yang estava sufocando, mas ela não disse nada. O homem então a acusou de fingir estar morta.
Depois que ele ligou para polícia e assim que ela chegou, ele tirou o pé das costas dela. Mas a Sra. Yang teve problemas para se levantar devido à dor intensa no peito.
A polícia arrastou a Sra. Yang para um carro da polícia e a levou para a delegacia novamente. Eles confiscaram tudo na bolsa dela. Quando ela tentou impedi-los, eles disseram: “Pare de falar. Você deve ficar calma.”
O homem disse à Sra. Yang: “Vou entregar você à polícia” e depois foi embora. A Sra. Yang foi detida por mais algumas horas e liberada por volta das 16h.
Nos últimos cinco anos, a Sra. Yang foi alvo repetidamente por sua fé no Falun Gong. Ela foi presa em outubro de 2017 e depois condenada a um ano de prisão. Menos de um ano depois de ser libertada, ela foi presa novamente em maio de 2019 e condenada a um ano e sete meses. Um ano após sua libertação, ela foi alvo novamente por distribuir materiais do Falun Gong.
Mulher é presa após professora do filho enganá-lo para revelar seu endereço
Em 5 de maio de 2022, uma professora encaminhou quase 20 policiais para a residência da Sra. Peng Jizhen, de 47 anos, às 20h. Descobriu-se que a professora conseguiu o endereço da Sra. Peng enganando seu filho a acreditar que ela estava planejando uma visita domiciliar.
A Sra. Peng, natural da cidade de Mingshanxiang, província de Hubei, mudou-se para a cidade de Jinniu na cidade de Daye, na mesma província, em setembro de 2020, porque seu filho estava cursando o ensino médio lá. Nos últimos dois anos, as autoridades de Daye tentaram prendê-la por praticar o Falun Gong.
A polícia descobriu mais tarde que o filho da Sra. Peng estava freqüentando a Colégio nº2 de Jinniu e eles mandaram que sua professora pegasse o endereço dela, o que resultou na última prisão da Sra. Peng.
A Sra. Peng está sendo mantida em um centro de lavagem cerebral, mas as autoridades negaram visitas familiares e se recusaram a revelar o endereço da instalação. De acordo com uma fonte, a Sra. Peng está em greve de fome há semanas para protestar contra a perseguição. Ela ficou extremamente fraca e foi levada para o hospital.
Em 20 de janeiro de 2022, a Sra. Sun Tairong, 52 anos, moradora da cidade de Harbin, província de Heilongjiang, foi presa, depois de ser denunciada por seus dois ex-inquilinos por falar com eles sobre o Falun Gong. Wang Binghao e Li Tang, dois jovens, alugaram seu apartamento em preparação para os exames do serviço público exigidos para empregos no governo, os empregos mais estáveis da China com uma renda decente.
Pensando que não era fácil para a geração mais jovem iniciar suas carreiras, a Sra. Sun ofereceu a seus inquilinos muitos serviços adicionais, incluindo o fornecimento de Wi-Fi de alta velocidade gratuito e a isenção da taxa de rescisão antecipada se eles decidissem se mudar antes do vencimento do contrato.
A Sra. Sun também concordou em devolver o aluguel proporcional. Quando ela estava entregando o dinheiro para Wang e Li, ela contou a eles sobre o Falun Gong e seus benefícios para a saúde, esperando que pudesse ajudá-los a se manterem saudáveis durante a pandemia.
Os dois jovens a denunciaram ao Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos do Distrito de Nangang, uma agência extrajudicial encarregada de supervisionar a perseguição ao Falun Gong. A polícia seguiu a Sra. Sun por um período de tempo e depois a prendeu.
A polícia interrogou a Sra. Sun por 53 horas após sua prisão e ordenou que sua família a persuadisse a desistir do Falun Gong. Ela se recusou a ceder e também pediu à família que não culpasse os dois jovens por denunciá-la.
A Sra. Sun está agora no Centro de Detenção de Yaziquan. As autoridades impediram seu advogado de visitá-la, citando a pandemia como desculpa. Em 16 de fevereiro sua prisão foi aprovada e agora ela está enfrentando um processo.
Sra. Sun Tairong
Polícia assedia e saqueia casa de residente em Pequim
Em 24 de abril de 2022, quando a Sra. Qi Yingchun, de Pequim, se recusou a atender três telefonemas de assédio do policial Tao Junfeng, sete policiais à paisana foram à sua casa às 15h. Eles bateram na porta dela, cobriram o olho mágico na porta e sua câmera de segurança, e então cortaram a energia e a conexão com a internet.
Logo depois, vários policiais arrombaram sua porta e invadiram. Alegando que alguém a havia denunciado por praticar o Falun Gong, eles revistaram todos os cantos de sua casa e arrombaram todos os seus armários e caixas. Cerca de 80 de seus livros do Falun Gong, uma foto do fundador do Falun Gong, dois computadores de mesa (incluindo um quebrado), um laptop, três players de mídia, vários celulares e sua câmera de segurança interna foram confiscados. Mesmo as revistas e livros antigos que seus pais colecionavam não foram poupados.
A Sra. Qi foi então levada para a delegacia de polícia local, onde a polícia coletou à força suas impressões digitais e amostras de sangue e urina. Eles também a submeteram a um eletrocardiograma e um raio-X. Ela exigiu saber o motivo de sua prisão, e um oficial respondeu que era porque ela havia acabado de gritar “Falun Dafa é bom”. Como o centro de detenção local se recusou a admiti-la devido à pandemia, um dia depois, ela foi libertada sob fiança de um ano.
Praticante detida em local secreto após a polícia aparecer em seu quarto à meia-noite
À meia-noite do dia 10 de janeiro de 2022, uma senhora de 53 anos do condado de Shenze, província de Hebei, acordou de um sono profundo e encontrou doze policiais em seu quarto à meia-noite. Quando a Sra. He Honggai exigiu saber qual lei ela supostamente havia infringido, a polícia a advertiu: “Se você se recusar a ir, estará obstruindo a polícia”.
Quando a Sra. He estava trocando de roupa, uma policial a filmou em vídeo. Assim que ela calçou os sapatos, seis homens entraram e a algemaram pelas costas. Eles a carregaram pelas algemas, como quando se carrega um animal. As algemas cortaram seus pulsos e ela gritou por causa da dor. Depois disso, também suas pernas e ombros doeram.
Depois de empurrá-la para dentro de um veículo da polícia, eles colocaram um capuz preto sobre sua cabeça. O capuz não tinha buracos e ela mal conseguia respirar. No departamento de polícia, policiais a amarraram a uma cadeira de metal e a interrogou.
Após dias de detenção, ainda com o capuz e as algemas, a Sra. Ele desenvolveu batimentos cardíacos irregulares e dor no peito, mas a polícia não lhe deu nenhum atendimento médico. Ela foi libertada duas semanas depois, em 24 de janeiro.
Ex-presidente da Lingyuan Steel Company e sua esposa são presos
No dia 1º de junho de 2022, o Sr.Hao Zhiqiang, ex-presidente da Lingyuan Steel Company na província de Liaoning, foi preso com sua esposa, a Sra. Chen Hua, quando voltavam para casa após um corte de cabelo.
A polícia invadiu a casa do casal antes de prendê-los, confiscando seus livros e materiais do Falun Gong. O casal está agora detido incomunicável.
Vice-diretora da Receita é presa e interrogada, mãe idosa desalojada
Em 15 de maio de 2022, o Sr. Zhou Chunbao, vice-diretor do Escritório de Impostos no condado de Guan, província de Shandong, foi preso. Confiscaram muitos de seus materiais do Falun Gong e sua mãe, a Sra. Xu Jimei, de 70 anos, que também pratica o Falun Gong, foi forçada a viver longe de casa para se esconder da polícia.
O Sr. Zhou foi interrogado e privado de dormir por três dias após sua prisão. Ele agora está em um hospital local. As autoridades também tentaram convencê-lo a renunciar e, segundo consta, já falsificaram uma carta de renúncia assinada por ele.
Ex-guarda prisional alvo de sua fé
Em abril de 2022, o Sr. Fan Shiqiang, ex-guarda da prisão de Zhongzhuang, na cidade de Zunyi, província de Guizhou, foi preso e detido incomunicável.
Desde o início da perseguição em 1999, o Sr. Fan, de 58 anos, tem sido alvo de sua fé repetidamente. Em junho de 2004, como ele se recusava a renunciar ao Falun Gong, as autoridades da Prisão de Zhongzhuang ameaçavam levá-lo a um centro de lavagem cerebral. Assim, ele foi forçado a morar longe de sua casa aproximadamente por sete anos, para se esconder da polícia. Então, agora em retaliação, a prisão acabou com seus mais de 20 anos de serviço, ele agora não tem mais benefícios de pensão.
Antes de sua última prisão, Fan foi condenado a três anos com cinco anos de liberdade condicional em outubro de 2014.
Professora de arte é retida por três meses e conta os dias para praticar o Falun Gong
Desde sua prisão em 23 de janeiro de 2022, uma professora de arte na cidade de Shijiazhuang, província de Hebei, foi detida incomunicável, por praticar o Falun Gong.
Sra. Pu Xingchi
A Sra. Pu Xingchi, com cerca de 45 anos, formou-se em belas artes na Universidade Normal de Hebei e tornou-se professora de arte na Escola de Arte Qingyun após a formatura. Em 23 de janeiro, ela foi presa em casa enquanto dava uma aula online. No entanto a polícia a assediou antes da prisão.
A Sra. Pu está detida no Panlonghu Hotel, mas seus pais idosos e filha, que está na casa dos 20 anos, ainda não foram autorizadas a visitá-la. A polícia também está monitorando sua filha, que está cursando a faculdade em Tianjin.
Uma vez presa por 13,5 anos, uma mulher de Jiangxi novamente foi detida por causa da sua fé
Em junho de 2022, uma senhora de 66 anos da cidade de Jiujiang, província de Jiangxi, foi presa depois de ser denunciada por falar com pessoas sobre o Falun Gong. Ela está detida no Centro de Detenção da Cidade de Jiujiang desde 13 de junho.
Desde que o Partido Comunista Chinês ordenou a perseguição ao Falun Gong em 1999, a Sra. Zhou Meili, que está aposentada, foi presa repetidamente. Ela cumpriu três penas em campos de trabalho e duas penas de prisão por um total de 13,5 anos. Mas, sua família suspeita que a polícia pretende processá-la novamente após sua última prisão.
Autoridades instalaram 12 câmeras de vigilância para monitorar o Sr. Zhou Xiangyang
Quando Zhou Xiangyang terminou de cumprir sete anos de prisão, ele estava tão fraco que não conseguia sair de um carro sozinho. O residente de Tianjin agora vive com seus pais em Matuo Village, Changli County, província de Hebei, mas as autoridades ainda não o deixam em paz. Para continuar a monitorá-lo, instalaram 12 câmeras de vigilância, inclusive ao redor das casas de seus pais e irmão e dos pais de sua cunhada, que moram todos na mesma aldeia. Os motoristas que entravam e saíam da aldeia todos os dias também eram questionados.
Sr. Zhou, um ex-engenheiro de custos moderno, era amplamente conhecido por sua greve de fome de anos que começou no dia de sua prisão em 2 de março de 2015 e continuou até que ele foi libertado em 1 de março de 2022. Em um certo momento, seus órgãos falharam, mas ele sobreviveu e voltou para casa vivo.
Na prisão de Binhai, em Tianjin, os guardas deram choques no Sr. Zhou com bastões elétricos e borrifaram seus olhos com água de pimenta. Os guardas instigaram os presos a torturá-lo, inclusive beliscando seus mamilos, apertando seus genitais, tocando seu ânus, arrancando seus cílios, encravando suas unhas, empurrando suas costelas, arrancando seus dentes e alimentando-o com urina à força.
Sr. Zhou Xiangyang
Cinco meses depois que a Sra. Ye Xiaofen foi libertada de um centro de lavagem cerebral local, sua família suspeita que ela foi presa novamente depois de perder contato com ela recentemente.
Em 2 de dezembro de 2021, a Sra. Ye, da cidade de Wuhan, província de Hubei, foi presa anteriormente por falar com as pessoas sobre o Falun Gong em um restaurante. Em 24 de janeiro ela foi mantida no Centro de Lavagem Cerebral Yusunshan por 54 dias e liberada.
No centro de lavagem cerebral, a Sra. Ye foi forçada a ficar de pé por 14 horas todos os dias e ouvir propaganda caluniando o Falun Gong. Os guardas também a espancaram, machucando seu rosto e fazendo sua cabeça sangrar.
Quando foi levada de volta do hospital para o centro de lavagem cerebral, sentia dores constantes na cabeça. A dor a manteve acordada muitas noites.
No início de abril de 2022, a polícia assediou a Sra. Ye novamente. Eles a monitoravam e a seguiam quando ela saía, o assédio durou quase duas semanas. A polícia mais tarde ameaçou levá-la ao centro de lavagem cerebral novamente se ela não desistisse do Falun Gong. Quando ela desapareceu no início de junho de 2022, sua família suspeitou que ela realmente foi levada de volta ao centro de lavagem cerebral.
Seis moradores da cidade de Zhucheng, província de Shandong, foram interrogados e mantidos em um centro de lavagem cerebral após serem presos por praticarem o Falun Gong.
Em 4 de março de 2022, a Sra. Li Mingxia, a Sra. Xu Huancui, a Sra. Li Hongmei, a Sra. Zheng Zhimei e o Sr. Luo Wenxin e sua esposa, a Sra. Li Yeshu, foram presos e tiveram suas casas saqueadas.
Oficiais do Escritório de Segurança Doméstica de Zhucheng interrogaram todos os seis. O oficial Song Wei espancou brutalmente a Sra. Li Mingxia. Ela foi algemada a uma cadeira de metal por mais de 20 dias durante o interrogatório. Seu rosto estava terrivelmente inchado.
Todos os seis praticantes foram posteriormente levados para o Centro de Lavagem Cerebral da Cidade de Zhucheng, também conhecido como “Centro de Cuidados” para o exterior. A Sra. Li Yeshu foi libertada cedo, mas os outros cinco praticantes foram mantidos no centro de lavagem cerebral até 19 de abril. Todos eles foram forçados a pagar uma quantia desconhecida em fianças.
Além desses seis, outro praticante em Zhucheng, o Sr. Cao Mingzhi, foi preso em 6 de março por conversar com o pessoal de controle da pandemia em uma vila vizinha sobre o Falun Gong. Depois de passar uma noite na delegacia, ele foi levado ao centro de lavagem cerebral, onde um policial o empurrou para baixo. Ele foi solto em 13 de março.
Relatado em março e abril de 2022: 767 praticantes do Falun Gong presos ou assediados por sua fé
Reportado em 2021: 16.413 praticantes de Falun Gong presos e assediados por causa da sua fé
Outros relatórios resumidos sobre a perseguição relatada no primeiro semestre de 2022:
Persecution Deaths of 92 Falun Gong Practitioners Reported in the First Half of 2022