(Minghui.org) O mês de setembro de 2023 registrou que 104 casos de praticantes do Falun Gong foram condenados à prisão por defenderem sua fé.
Entre os 104 casos, oito ocorreram entre os anos de 2019 e 2022, 14 no primeiro semestre de 2023, nove em julho de 2023, 15 em agosto de 2023, 36 em setembro de 2023 e outros 11 casos com meses desconhecidos em 2023, além de 11 casos com meses e anos desconhecidos. O atraso na divulgação foi causado pela rigorosa censura de informações do Partido Comunista Chinês (PCC), que tem como objetivo manter a perseguição na obscuridade para evitar o julgamento internacional.
Os praticantes condenados eram de 18 províncias, municípios controlados centralmente e regiões autônomas da China. Jilin teve o maior número de casos, 21, seguido por Liaoning (14) e Hebei (10). As 15 regiões restantes tiveram entre um e nove casos.
Entre os 55 praticantes cuja idade no momento da sentença era conhecida, dois estavam na faixa dos 30 anos, três na faixa dos 40 anos, 15 na faixa dos 50 anos, 17 na faixa dos 60 anos, 14 na faixa dos 70 anos e quatro na faixa dos 80 anos. Uma praticante de 87 anos não só foi condenada a três anos e nove meses após sua última prisão, mas também foi condenada a cumprir novamente os últimos três anos de uma sentença de prisão passada, a qual ela já havia cumprido fora da prisão devido à sua condição de saúde. As duas sentenças não puderam ser cumpridas simultaneamente, de modo que agora ela está cumprindo uma pena combinada de seis anos e cinco meses.
As penas dos praticantes variavam de seis meses a nove anos, com uma pena média de três anos. Quatro praticantes receberam liberdade condicional. Dois deles, juntamente com outros 35, foram multados entre 1.000 e 50.000 yuans, em um total de 306.000 yuans (média de 8.500 yuans por pessoa).
Os praticantes eram de todas as classes sociais, incluindo professores do ensino médio, gerentes de empresas, trabalhadores de fundições, médicos e fazendeiros. A mãe de um residente do Reino Unido foi condenada a um ano e meio de prisão, depois de ter sido encarcerada por oito anos por causa da sua fé.
Os pais de um homem de 66 anos, os quais dependiam de seus cuidados, ficaram tão perturbados com sua prisão que morreram um após o outro. Duas mulheres que perderam seus maridos por causa da perseguição agora estão sendo condenadas à prisão. Uma mãe de 72 anos foi condenada por praticar o Falun Gong enquanto seu filho ainda estava cumprindo pena por compartilhar a mesma fé.
A seguir, são apresentados alguns exemplos de casos selecionados de condenação. A lista completa dos praticantes condenados pode ser obtida aqui (PDF).
No dia 5 de setembro de 2023, a Sra. Liao An'an, 87 anos de idade, da cidade de Baiyin, província de Gansu, foi condenada a três anos e nove meses de prisão devido à sua fé no Falun Gong.
No dia 14 de janeiro de 2022, a Sra. Liao foi presa em uma reunião dos praticantes. Por volta das 23 horas da noite da prisão, ao ser interrogada, de repente ela teve dificuldade para respirar, sentiu náuseas e suava muito, antes de perder a consciência. A polícia chamou o médico da unidade. Ele colocou a Sra. Liao no oxigênio e começou a examiná-la. Ele então gritou: "Pulso 42 (bpm), pressão arterial sistólica 57 (mmHg), pressão arterial diastólica indetectável e ela está em estado crítico. Rápido! Levem-na para o hospital!" Foi então que a polícia chamou uma ambulância.
A Sra. Liao foi levada para o pronto-socorro do Primeiro Hospital Popular da Cidade de Baiyin. Assim que seu filho chegou, a polícia foi embora. Sem condições de pagar por um tratamento hospitalar, seu filho a levou para casa depois que sua condição se estabilizou horas depois.
A procuradoria do distrito de Baiyin notificou o filho da Sra. Liao cerca de duas semanas depois que ela havia recebido um mandado de prisão formal e que ele poderia contratar um advogado para representá-la.
No dia 29 de março de 2023, um funcionário do tribunal do distrito de Baiyin foi até a casa da Sra. Liao e disse que ela seria julgada no dia seguinte. Como ela ainda não conseguia andar, o tribunal a obrigou a comparecer em uma audiência virtual em casa.
No dia 5 de setembro de 2023, dois funcionários do tribunal lhe entregaram o veredicto da Sra. Liao. Seu filho ficou furioso quando soube que, além da nova sentença de prisão de três anos e nove meses, o tribunal ordenou que ela cumprisse novamente os últimos três anos de sua pena passada, a qual ela havia sido autorizada a cumprir em casa devido ao seu estado físico.
Os funcionários disseram que, em um determinado momento, o tribunal ordenou que a Sra. Liao se apresentasse na prisão em 2016, mas ela nunca o fez. Seu filho argumentou que ninguém nunca os notificou e que sua mãe já havia cumprido esses três anos fora da prisão, sob vigilância rigorosa do comitê de rua, conforme determinado pelo tribunal.
A Sra. Liao se recusou a assinar o veredicto e os funcionários revidaram, não permitindo que ela lesse o veredicto na íntegra. Eles apenas lhe mostraram, rapidamente, a parte que indicava sua pena de prisão.
A Sra. Liao entrou com um recurso. Como ela ainda está com a saúde debilitada, não se sabe quando o tribunal poderá levá-la sob custódia para cumprir sua terceira condenação à prisão.
Primeiramente, a Sra. Liao foi condenada a cinco anos após sua prisão em 18 de agosto de 2008, e recebeu outros cinco anos após outra prisão em 19 de setembro de 2014. Devido a questões de saúde, ela foi autorizada a cumprir os últimos três anos de sua segunda pena fora da prisão.
Mulher de 87 anos de Shandong é condenada a um ano de prisão
No dia 16 de setembro de 2023, a Sra. Yang Yuzhen, de 87 anos de idade, moradora da cidade de Qingdao, província de Shandong, foi condenada a um ano de prisão e multada em 5.000 yuans.
A sentença da Sra. Yang foi resultado de uma revista policial na casa de sua filha, onde ela estava morando, realizada no dia 28 de julho de 2022. Um vídeo de vigilância da delegacia de polícia de Badahu mostrou-a tirando um cartão flash do bolso. Como ela estava na lista negra de praticantes do Falun Gong, a polícia suspeitou que o cartão continha informações sobre a prática e que ela pretendia entregá-lo a alguém.
A polícia confiscou todos os livros do Falun Gong da Sra. Yang, mas não a prendeu. No dia seguinte, eles a chamaram à delegacia de polícia para verificar os itens confiscados. Ela foi, mas se recusou a assinar a lista dos objetos confiscados. Ela pediu à polícia que parasse de perseguir os praticantes do Falun Gong. Eles a colocaram sob fiança e a deixaram ir para casa.
No início de julho de 2023, apesar dela nunca ter solicitado, um advogado nomeado pelo tribunal visitou a Sra. Yang. Ele disse que, se ela admitisse seu "crime" de "usar um culto para minar a aplicação da lei" (o pretexto padrão usado para incriminar e condenar os praticantes do Falun Gong), ela poderia receber uma sentença leve e evitar a prisão.
A Sra. Yang, disse ao advogado que não infringiu nenhuma lei ao praticar o Falun Gong ou possuir livros do mesmo. Ela também lhe contou como se beneficiou com o Falun Gong. Seus dois filhos morreram no auge de suas vidas. Ela ficou muito abalada e sua saúde piorou. Ela tinha doenças cardíacas e pressão alta. Seus olhos eram muito sensíveis à luz e ela tinha que manter as cortinas fechadas o dia todo. Depois que começou a praticar o Falun Gong, ela se recuperou gradualmente de seus sintomas e também se tornou mais alegre. Aos 87 anos de idade, ela não tinha problemas para subir escadas.
No dia 18 de julho de 2023, o tribunal distrital de Shibei ouviu o caso da Sra. Yang. Na audiência, a Sra. Yang refutou a alegação do promotor contra ela e enfatizou que nenhuma lei promulgada na China criminaliza o Falun Gong ou o rotula como uma seita. Ela também destacou que a proibição das publicações do Falun Gong foi suspensa em 2011, o que significa que os livros da prática, confiscados em sua casa eram totalmente legais e não poderiam ser usados como prova contra ela.
O advogado nomeado pelo tribunal concordou com a Sra. Yang e também defendeu sua inocência, apesar de ter sido instruído a fazer uma declaração como culpada para ela.
No dia 16 de setembro de 2023, o juiz presidente Wang Hanzhi condenou a Sra. Yang. Não está claro quando ela será levada de volta à custódia para cumprir pena.
Praticante amputada, de Pequim, é condenada a dois anos de prisão por causa de sua fé
A Sra. Liu Boxin, 59 anos de idade, moradora de Pequim, cuja perna foi amputada em decorrência de câncer ósseo, está atualmente detida no Centro de Detenção do Distrito de Haidian para cumprir uma pena de dois anos por causa da sua fé.
No dia 14 de julho de 2022, a Sra. Liu foi presa. Devido a motivos de saúde, ela foi logo liberada sob fiança, mas acabou sendo presa em casa em 25 de agosto de 2022. Em seguida, a polícia a liberou sob fiança por volta da meia-noite do mesmo dia.
Em novembro de 2022, a procuradoria do distrito de Haidian convocou a Sra. Liu para um depoimento. Inicialmente, o tribunal do distrito de Haidian marcou uma audiência para o dia 16 de fevereiro de 2023, mas depois a adiou para 23 de março. No dia 29 de agosto, ela foi condenada a dois anos de prisão e logo depois foi levada de volta à prisão.
A Sra. Liu começou a praticar Falun Gong em 1997 e tornou-se mais saudável e forte. Ela conseguiu voltar a fazer as tarefas domésticas e se dava bem com os seus familiares. Depois que a perseguição começou, dois anos mais tarde, ela se manteve firme em sua fé e foi presa pelo menos cinco vezes antes da recente sentença de prisão.
O Sr. Liang Xuesen, de 70 anos de idade, morador da cidade de Shenyang, província de Liaoning, foi condenado a oito meses de prisão por causa da sua fé no Falun Gong.
No dia 27 de fevereiro de 2023, o Sr. Liang, ex-diretor do tribunal do distrito de Xinchengzi, em Shenyang, foi preso depois que a polícia o viu entregando algumas cartas em caixas de coleta de correspondência e suspeitou que ele estivesse enviando cartas do Falun Gong.
A polícia invadiu a casa do Sr. Liang e confiscou seu computador, impressora, livros do Falun Gong e outros pertences pessoais. No dia seguinte, eles o levaram para o Centro de Detenção do Distrito de Tiexi.
Recentemente, soube-se que o Sr. Liang havia sido condenado a oito meses e que sua pena de prisão terminaria em 26 de outubro de 2023. Outros detalhes do seu processo ainda precisam ser investigados.
No momento em que este artigo foi escrito, o Sr. Liang ainda estava detido no centro de detenção. Ele passou a ter pressão alta e alto nível de açúcar no sangue após meses de detenção. Não está claro se ele recebeu algum atendimento médico.
Após ser condenado, ex-jornalista faz greve de fome
No dia 8 de setembro de 2023, uma ex-jornalista de 66 anos de idade da cidade de Leshan, província de Sichuan, foi condenada a um ano e oito meses de prisão.
No dia 2 de novembro de 2022, a Sra. He Xiaoling foi presa por entregar à polícia materiais informativos sobre o Falun Gong. Ela foi libertada sob fiança horas depois e convocada à procuradoria do distrito de Shizhong em abril de 2023 para assinar alguns documentos.
No dia 8 de setembro de 2023, vários policiais da delegacia de polícia de Suji prenderam a Sra. He em casa e a levaram diretamente para o tribunal do distrito de Shizhong para ser julgada. Ela nunca foi notificada com antecedência sobre a audiência no tribunal.
A Sra. He foi condenada no final da audiência e levada para um centro de detenção local logo em seguida. Ela fez uma greve de fome em protesto e foi transferida para o hospital Honghui para receber soro intravenoso enquanto era vigiada pela polícia 24 horas por dia, 7 dias por semana. Apesar do fato de estar muito magra e fraca devido à greve de fome, a polícia ainda manteve seus pés algemados à cama do hospital durante todo o dia.
A Sra. He está recorrendo da sua última e segunda pena de prisão. Anteriormente, no dia 9 de março de 2017, o mesmo tribunal distrital de Shizhong a condenou a um ano e meio de prisão, após sua detenção, em meados de junho de 2016, por falar com as pessoas sobre o Falun Gong através das mídias sociais.
A Sra. He já trabalhou como jornalista para o Sichuan Business Daily e depois trabalhou no departamento do comitê de gestão do Buda Gigante de Leshan (um patrimônio mundial).
Seu marido era um diplomata, o qual trabalhou no Japão e no Canadá, antes de servir como vice-cônsul na embaixada chinesa em Melbourne, Austrália. Após retornar à China, ele trabalhou no escritório de relações exteriores do governo municipal. Ele tinha torcicolo espástico (uma condição dolorosa na qual os músculos do pescoço se contraem incontrolavelmente e fazem com que a cabeça gire ou vire para um lado). Ele estava quase paralisado. A filha do casal, após se formar na faculdade, foi gravemente ferida em um acidente.
Apesar dos tratamentos médicos, o marido e a filha da Sra. He, ainda não estão totalmente recuperados e lutam para cuidar de si mesmos. Na última prisão da Sra. He, sua principal cuidadora, os colocou em uma situação terrível.
Uma professora aposentada do jardim de infância, de 60 anos de idade, da cidade de Helong, província de Jilin, foi condenada a quatro anos e cinco meses de prisão por tentar restabelecer sua aposentadoria, a qual havia sido suspensa devido à sua sentença de prisão passada por causa da sua fé no Falun Gong.
A suspensão da aposentadoria da Sra. Sun Qingju, decorreu da sua sentença anterior de quatro anos de prisão, de maio de 2012 a maio de 2016. Em novembro de 2021, o departamento de seguridade social da cidade de Helong, ordenou que ela devolvesse os 150.000 yuans em benefícios da aposentadoria concedidos a ela durante os quatro anos de prisão. Ela se recusou a cumprir a ordem porque os benefícios eram seus bens adquiridos legalmente. Pouco tempo depois, o departamento de seguridade social suspendeu sua aposentadoria.
A Sra. Sun, recorreu ao departamento de seguridade social, para ter sua aposentadoria restabelecida, mas no dia 8 de abril de 2022, foi presa. Embora tenha sido liberada na mesma noite, no dia 31 de agosto, novamente, ela foi levada sob custódia e posteriormente condenada pelo tribunal da cidade de Longjing.
Após oito anos de prisão, mãe de residente do Reino Unido é condenada pela segunda vez
Três anos depois que a Sra. Liu Pintong terminou de cumprir uma pena de oito anos de prisão por praticar o Falun Gong, a moradora de 52 anos de idade, da cidade de Donggang, província de Liaoning, foi condenada novamente a um ano e cinco meses, após sua prisão no dia 3 de fevereiro de 2023.
Sra. Liu Pingtong.
Ao saber de sua prisão, seu filho, o Sr. Hu Xuanming, que atualmente está fazendo pós-graduação no Reino Unido, escreveu para Boris Johnson, membro do parlamento e ex-primeiro-ministro do Reino Unido, pedindo ajuda para resgatar a Sra. Liu.
No dia 27 de março, Boris Johnson encaminhou a preocupação do Sr. Hu para a deputada Anne-Marie Trevelyan, ministra de estado do Ministério das Relações Exteriores, da Commonwealth e do Desenvolvimento do Reino Unido. No dia 2 de maio, Anne-Marie Trevelyan respondeu ao Sr. Johnson, dizendo que o governo do Reino Unido "monitorará essa questão de perto e continuará a insistir com a China sobre a necessidade de acabar, imediatamente, com as graves violações dos direitos humanos".
Após sua prisão, a Sra. Liu foi submetida a 15 dias de detenção administrativa no centro de detenção da cidade de Fushun. No dia 8 de fevereiro, a polícia forçou sua família a levá-la à casa de sua tia para uma revista policial.
No dia 14 de fevereiro, a família da Sra. Liu telefonou para Jiao Chen, vice-chefe do escritório de segurança doméstica do distrito de Shuncheng, na cidade de Fushun, para perguntar sobre seu caso. Jiao alegou que, devido à prisão anterior da Sra. Liu, em maio de 2022, por distribuir materiais do Falun Gong e falar com as pessoas sobre a prática, eles estavam planejando condená-la a uma pena de três a cinco anos.
No dia 7 de julho, o tribunal do distrito de Shuncheng realizou uma audiência sobre seu caso no centro de detenção e, em meados de setembro, sua família ficou sabendo que ela havia sido condenada a um ano e cinco meses de prisão.
Anteriormente, a Sra. Liu foi presa no dia 3 de março de 2012, também por aumentar a conscientização sobre a perseguição ao Falun Gong. No dia 10 de agosto de 2012, o tribunal do distrito de Zhenxing a condenou a oito anos de prisão.
A Sra. Liu foi submetida a torturas brutais e forçada a trabalhar por longas horas sem remuneração durante seus nove meses no centro de detenção da cidade de Dandong. Em 11 de dezembro de 2012, ao ser levada para a prisão feminina da província de Liaoning, ela estava com graves problemas no pescoço, dormência nos braços e tontura. Ela também apresentava sangue em suas fezes.
A fim de forçá-la a renunciar ao Falun Gong, os guardas da prisão a submeteram a todos os tipos de tortura, incluindo longas horas em pé ou sentada em um pequeno banco com pontas na superfície. Eles também a humilharam, a privaram do sono, do uso do banheiro e a impediram de se lavar.
No dia 14 de outubro de 2014, a Sra. Liu apresentou insuficiência renal e foi levada ao hospital da prisão. Os guardas a amarraram em uma posição de águia aberta na cama. Suas mãos e pés ficaram extremamente inchados. Ela estava debilitada e não tinha forças nem mesmo para cumprimentar a irmã quando ela foi visitá-la.
A prisão se recusou a liberar a Sra. Liu em liberdade condicional médica. Eles alegaram que, como ela estava com insuficiência renal, considerariam sua morte como natural e não assumiriam nenhuma responsabilidade por isso.
Após uma semana no hospital, a Sra. Liu foi levada de volta à prisão. Os 4.000 yuans que sua família depositou para que ela comprasse mais alimentos foram confiscados e por dois meses seus familiares não tiveram permissão para visitá-la. Os guardas a mantiveram amarrada em uma posição de águia aberta e a alimentaram à força por dois meses.
Após ter cumprido sete anos, mulher de Guangdong recebe mais seis anos
No dia 22 de setembro de 2023, uma mulher de 56 anos de idade, da cidade de Gaozhou, província de Guangdong, foi condenada a seis anos com uma multa de 20.000 yuans.
No dia 26 de setembro de 2022, a Sra. Wu Youqing foi presa e indiciada no dia 25 de novembro do mesmo ano. Seu julgamento foi realizado no primeiro centro de detenção da cidade de Maoming em 29 de junho de 2023, e três meses depois, ela foi declarada culpada.
A última sentença da Sra. Wu foi precedida por várias prisões anteriores por defender a sua fé. Ela foi condenada a três anos de trabalho forçado (2005-2008) e quatro anos de prisão (2013-2017). Foi brutalmente torturada durante seu encarceramento. Certa vez, um guarda prisional a forçou a se despir para humilhá-la.
Ela sobreviveu a anos de abuso na detenção e voltou para casa, apenas para enfrentar o assédio constante das autoridades locais que tentavam forçá-la a renunciar à sua fé.
Antes do início da perseguição, o marido da Sra. Wu apoiava muito a prática do Falun Gong e a família era feliz. Mas após o início da perseguição, as repetidas prisões da Sra. Wu foram demais para seu marido suportar, tanto mental quanto financeiramente (ela foi demitida de seu emprego em uma cooperativa de crédito rural enquanto estava presa em um campo de trabalho forçado). Com frequência, ele a agredia violentamente. Por fim, ele pediu o divórcio enquanto ela estava na prisão.
Tragédias familiares
No dia 11 de setembro de 2023, o Sr. Miao Zhongjun, de 66 anos de idade, morador da cidade de Xi'an, província de Shaanxi, foi condenado a quatro anos e multado em 10.000 yuans. Ele está recorrendo à injusta condenação.
No dia 10 de maio de 2022, o Sr. Miao foi preso e compareceu ao tribunal em 23 de março de 2023. Em setembro de 2023, o tribunal de primeira instância demorou a emitir um veredicto de culpado. De acordo com especialistas jurídicos, isso possivelmente ocorreu porque o tribunal de primeira instância teve que consultar o tribunal superior da província, já que nem eles nem o tribunal de apelação tinham voz nos casos do Falun Gong.
Os pais do Sr. Miao, os quais contavam com seus cuidados, ficaram arrasados com sua prisão. Sua mãe, a Sra. Li Fenghua, ficou muitas noites sem dormir e logo foi diagnosticada com uma doença terminal. A esposa do Sr. Miao solicitou ao juiz Quan Borong que ele fosse liberado para ver sua mãe, mas o juiz rejeitou seu pedido. No dia 13 de março, dez dias antes de sua audiência, a idosa faleceu. Nos últimos dias de sua vida, ela chorou com enorme dor, pedindo para ver o Sr. Miao pela última vez. Seu marido, arrasado, morreu dois meses depois.
Mulheres de Jiangsu, ambas viúvas devido à perseguição ao Falun Gong, são condenadas à prisão
No dia 28 de agosto de 2023, duas mulheres da cidade de Huaian, província de Jiangsu, foram condenadas à prisão.
No dia 5 de outubro de 2022, a Sra. Zhu Yunxia, 61 anos de idade, e a Sra. Lin Fengying, 71 anos de idade, foram presas e julgadas no dia 7 de junho de 2023. A polícia as acusou de imprimir e distribuir materiais do Falun Gong, mas não apresentou nenhuma prova sobre isso. Apesar da falta de provas, o juiz ainda condenou a Sra. Zhu a um ano com uma multa de 2.000 yuans e a Sra. Lin a seis meses com uma multa de 1.000 yuans.
O juiz acusou a Sra. Lin de ser reincidente, pois ela já havia sido condenada a três anos em agosto de 2008 por causa da sua fé. Enquanto ela estava na prisão, a polícia continuou a perseguir seu marido, o Sr. Dai Mingxuan, também praticante do Falun Gong. Devido à pressão crescente, sua saúde piorou e em 15 de março de 2012 ele morreu. Ele tinha 68 anos de idade.
A Sra. Zhu também perdeu seu marido, o Sr. Xie Ruxian, devido à perseguição. Embora não praticasse o Falun Gong, o Sr. Xie foi preso no dia 5 de outubro de 2022. Ele ficou preso por um mês antes de ser liberado sob fiança. Sua saúde foi, gravemente, afetada durante a detenção e nunca mais se recuperou. No dia 13 de fevereiro de 2023, ele morreu. Ele tinha 67 anos de idade.
No dia 24 de fevereiro de 2023, o Sr. Xie Hankui, morador da cidade de Meizhou, província de Guangdong, foi preso em casa, algumas semanas depois que a polícia da Internet identificou as palavras "Why There Is Mankind" em uma mensagem que ele postou em uma sala de bate-papo na mídia social. Em janeiro de 2023, o fundador do Falun Gong escreveu um artigo intitulado "Why There Is Mankind" (Por que existe a humanidade) e a polícia acusou o Sr. Xie de promover informações sobre o Falun Gong on-line.
Embora o Sr. Xie tenha sido liberado no mesmo dia, ele novamente foi preso dois dias depois e condenado à prisão criminal. No dia 13 de março, foi emitido um mandado de prisão formal contra ele.
No dia 13 de julho, o Tribunal Distrital de Meixian realizou uma audiência sobre o caso do Sr. Xie. Sua esposa foi impedida de comparecer à audiência. Seu filho foi inicialmente autorizado a entrar no tribunal, mas logo foi levado para fora. O tribunal alegou que tanto a mãe quanto o filho estavam listados como testemunhas de acusação e, portanto, não tinham permissão para comparecer à audiência. Eles apenas responderam às perguntas feitas pela polícia no dia da prisão inicial do Sr. Xie (24 de fevereiro) e ficaram chocados ao saber que suas palavras haviam sido usadas contra seu ente querido sem seu conhecimento ou consentimento.
O advogado do Sr. Xie se declarou inocente em seu favor e ele também testemunhou em sua própria defesa. Mais tarde, ele foi condenado a dois anos e meio e agora está apelando da injusta sentença.
O irmão mais velho do Sr. Xie, o Sr. Xie Hanzhu, também está cumprindo pena por praticar o Falun Gong. O Sr. Xie mais velho, ex-chefe do departamento de energia, foi preso no dia 20 de outubro de 2021 e condenado a cinco anos no final de 2022. Antes disso, ele ficou preso um total de 15 anos por causa da sua fé.
No dia 10 de fevereiro de 2023, a Sra. Xu Yanhua, 71 anos de idade, residente na cidade de Changchun, província de Jilin, foi presa e posteriormente condenada a cinco anos e multada em 10.000 yuans. Outros detalhes do seu processo, incluindo sua acusação e julgamento, ainda precisam ser investigados. Também não está claro onde, atualmente, ela está detida.
Antes da última prisão da Sra. Xu, ela e seu filho, Sr. Wang Peng, foram detidos pela polícia em maio de 2022 e rapidamente libertados. Como ela morava fora de casa, para se esconder da polícia, no dia 20 de julho de 2022, a polícia foi até a casa do Sr. Wang para procurá-la. Não conseguindo encontrá-la, a polícia invadiu a casa dele e o prendeu sob a alegação de que ele também praticava o Falun Gong. No dia 21 de novembro de 2022, ele foi julgado e condenado, a um ano e cinco meses de prisão.
A casa do Sr. Wang após a revista policial.
A Sra. Xu, uma trabalhadora aposentada, credita ao Falun Gong o restabelecimento de sua saúde e a possibilidade de deixar de lado o ressentimento contra seu ex-marido e supervisores no trabalho. No entanto, sua simples busca por uma vida saudável e feliz foi recebida com repetidas perseguições ao longo dos anos.
O Sr. Wang também foi alvo de perseguição por causa da sua fé e ficou preso por seis anos antes da última sentença. Enquanto estava sob custódia, ele foi alimentado à força com água salina de alta concentração e submetido à tortura da camisa de força por um longo período de tempo.
Dois residentes de Chongqing recebem longas penas de prisão
Em 20 de setembro de 2022, o Sr. Wang Hong, 48 anos de idade, e a Sra. Dai Shufang, 71 anos de idade, de Chongqing, foram presos e condenados à prisão no dia 18 de agosto de 2023. O Sr. Wang foi condenado a nove anos e a Sra. Dai, a oito anos e cinco meses. Cada um deles foi multado em 15.000 yuans.
O Sr. Wang e a Sra. Dai, uma vendedora de vinhos, eram colegas e dividiam um apartamento alugado. No dia 20 de setembro de 2022, a polícia invadiu o apartamento e os prendeu. A polícia confiscou seus livros do Falun Gong, computadores, impressoras e mais de 10.000 yuans em dinheiro (incluindo algumas cédulas com mensagens do Falun Gong impressas como forma de aumentar a conscientização sobre a perseguição).
Em janeiro de 2023, a procuradoria do distrito de Jiangbei indiciou o Sr. Wang e a Sra. Dai sob a acusação de "usar uma organização de culto para minar a aplicação da lei". No dia 19 de maio de 2023, durante a audiência no tribunal do distrito de Jiangbei, houve forte presença policial dentro e fora do tribunal. Todos os espectadores tiveram que mostrar seus documentos de identidade.
No entanto, o Sr. Wang e a Sra. Dai não foram vistos em lugar algum. Seus familiares e advogados foram informados de que eles participariam do julgamento remotamente a partir do centro de detenção. O tribunal nunca deu qualquer explicação sobre o motivo pelo qual o formato do julgamento foi alterado de presencial para remoto para os dois réus. As pessoas na sala do tribunal viram no vídeo da audiência virtual que a Sra. Dai foi levada para uma sala no centro de detenção em uma cadeira de rodas.
Quando o advogado perguntou por que ele praticava Falun Gong, o Sr. Wang explicou como o Falun Gong restaurou sua saúde e o ensinou a ser uma boa pessoa. Ele enfatizou que não infringiu nenhuma lei ao exercer seu direito constitucional à liberdade de crença. Seu advogado concordou e ainda ressaltou que nenhuma lei promulgada na China criminaliza o Falun Gong ou o rotula como uma seita.
A Sra. Dai também testemunhou em sua própria defesa e exigiu a absolvição. Posteriormente, o tribunal devolveu o caso à procuradoria. Não está claro quando a procuradoria reapresentou o caso, mas o tribunal condenou tanto a Sra. Dai quanto o Sr. Wang, em 18 de agosto de 2023, sem realizar outra audiência.
Oito praticantes do Falun Gong no condado de Guan, província de Shandong, após um novo julgamento, ainda foram condenados à prisão por causa da fé compartilhada no Falun Gong. Um deles, teve sua sentença prolongada em três anos.
As oito pessoas foram presas entre maio e agosto de 2022 por produzirem materiais que expunham a perseguição ao Falun Gong. No dia 21 de dezembro de 2022, o tribunal do condado de Guan realizou uma audiência virtual dos casos e os condenou à prisão em 4 de janeiro de 2023.
A Sra. Zhang Yuxiang, 51 anos de idade, e o Sr. Xu Hengkui, 60 anos, foram condenados a sete anos e cinco meses e multados em 18.000 yuans. O Sr. Kong Dequan, 61 anos, foi condenado a sete anos e quatro meses, com uma multa de 16.000 yuans. O Sr. Zhou Chunbao, 48 anos; a Sra. Gao Shuzhen, 47 anos; o Sr. Han Zhenlin, 71 anos; e o Sr. Zhang Bingliang, 68 anos, foram condenados a quatro anos e multa de 10.000 yuans. O Sr. Wang Ruixiang, 55 anos, foi condenado a três anos e multado em 8.000 yuans.
No final de fevereiro de 2023, todos os oito praticantes entraram com recurso. No dia 17 de abril, o tribunal intermediário da cidade de Liaocheng decidiu anular suas sentenças originais de culpa e no dia 6 de maio, devolveu os casos ao tribunal do condado de Guan, para um novo julgamento.
O tribunal do condado de Guan, se recusou a realizar o novo julgamento, então o tribunal de Chengguanzhen foi instruído a assumir o controle. Por volta de agosto de 2023, o último tribunal, novamente, julgou os oito praticantes e condenou todos eles mais uma vez. A sentença do Sr. Zhang foi prolongada de quatro para sete anos. As sentenças de todos os outros praticantes permaneceram as mesmas.
No dia 27 de abril de 2023, o tribunal do distrito de Shunyi, em Pequim, julgou sete praticantes de Falun Gong e, em 27 de setembro, sentenciou seis deles a penas de até sete anos. Os sete praticantes incluíam seis residentes de Pequim e um residente da província vizinha de Hebei. Eles foram presos entre março e julho de 2022 e todos foram acusados pela procuradoria do distrito de Shunyi.
O Sr. Tan Shouli, foi condenado a sete anos, a Sra. Hu Jinfeng e a Sra. Chen Yuying foram condenadas a quatro anos cada, a Sra. Wang Runrong foi condenada a três anos e cinco meses, a Sra. An Xiurong foi condenada a dois anos e o Sr. Wu Zhiming foi condenado a um ano e meio. Não está claro se o Sr. Zhao Ping foi condenado.
O Sr. Tan, morador do distrito de Chaoyang, em Pequim, foi preso no distrito de Shunyi em 6 de março de 2022. Ele foi levado para o Centro de Detenção do Distrito de Shunyi e indiciado em 18 de julho do mesmo ano.
A Sra. Hu, 43 anos de idade, é moradora do condado de Dingxing, província de Hebei. No dia 27 de julho de 2022, ela foi presa no distrito de Shunyi. Também foi levada para o centro de detenção do distrito de Shunyi, onde foi interrogada por oito dias seguidos com as mãos algemadas atrás das costas. No dia 2 de novembro de 2022, um mandado de prisão formal foi emitido contra ela.
No dia 27 de julho de 2022, a Sra. Wang, moradora do distrito de Chaoyang, Pequim, foi presa em casa por policiais da delegacia de polícia local de Datun,. Não está claro onde ela foi detida ou por que seu caso foi tratado pelo distrito de Shunyi.
O Sr. Wu, a Sra. Chen, a Sra. An e o Sr. Zhao, embora as datas exatas não sejam conhecidas, foram todos presos no final de julho de 2022. Eles foram levados para o centro de detenção do distrito de Shunyi e submetidos a uma maratona de interrogatórios, igual a Sra. Hu.
No dia 27 de abril de 2023, durante as audiências dos sete praticantes no tribunal distrital de Shunyi, os advogados apresentaram uma alegação de inocência para eles e exigiram sua absolvição. No dia 17 de setembro, o juiz presidente realizou uma audiência virtual sem informar os familiares. Somente os advogados foram notificados.
No dia 31 de julho de 2023, às 10h, cerca de 30 pessoas de várias agências no condado de Fumeng, cidade de Fuxin, província de Liaoning, foram à casa da Sra. Zhang Guozhen. Eles julgaram a mulher de 65 anos de idade, a condenaram a três anos e dois meses e a multaram em 6.000 yuans.
Apenas o juiz presidente do tribunal do condado de Fumeng e o promotor Qiu Shuang da procuradoria do condado de Fumeng trajavam uniformes. As outras pessoas, incluindo oficiais de justiça e policiais, trajavam roupas civis. Wu Gang, vice-chefe da delegacia de polícia de Chengxi, o qual prendeu a Sra. Zhang e posteriormente apresentou seu caso à procuradoria, também esteve presente. Ninguém mostrou as identidades ou revelou seus nomes (exceto o promotor Qiu).
Qiu acusou a Sra. Zhang de usar uma organização de seita para minar a aplicação da lei, um pretexto padrão usado para incriminar e prender praticantes do Falun Gong. O juiz condenou a Sra. Zhang no final da audiência e ordenou que ela fosse levada sob custódia imediatamente (ela estava sob fiança após sua prisão no ano passado).
A Sra. Zhang, se recusou a acompanhá-los e foi retirada de sua casa pelo oficial de justiça e pelos policiais. Então, eles a levaram para um exame físico exigido para admissão no centro de detenção da cidade de Fuxin, onde ela foi condenada a cumprir pena.
A polícia a levou a quatro hospitais diferentes na tentativa de interná-la no centro de detenção. Todos os quatro hospitais concluíram de forma independente que a Sra. Zhang estava com a saúde debilitada e imprópria para detenção. Mais especificamente, a sua pressão arterial sistólica média 175-185 mmHg (quando um intervalo normalmente não é superior a 120 mmHg) e havia manchas nos seus pulmões. Os médicos do hospital alertaram que sua vida poderia estar em perigo a qualquer momento.
O centro de detenção se recusou a admiti-la, depois de ler os relatórios do hospital. A Sra. Zhang, acabou sendo levada para casa.
A sentença de prisão da Sra. Zhang resultou na sua detenção no dia 27 de maio de 2022, depois de ter sido denunciada por falar com pessoas sobre o Falun Gong. Logo, ela foi libertada sob fiança de um ano.
Enquanto a Sra. Zhang aguardava julgamento, o juiz designado para seu caso e o advogado nomeado pelo tribunal ligaram para ela várias vezes, tentando pressioná-la a admitir sua “culpa”. Ela lhes disse que não tinha infrigido nenhuma lei ao praticar o Falun Gong.
Várias vezes, a polícia veio assediá-la em casa e tentava detê-la. Mas cada vez que a levavam para o centro de detenção, sua admissão era negada devido à sua pressão alta. Então, a polícia conspirou com a procuradoria e o tribunal, para realizar a audiência acima mencionada na casa da Sra. Zhang, sem notificá-la com antecedência.
Homem de Shandong, é secretamente condenado à três meses após sua prisão, família não foi informada
No final de julho de 2023, a família do Sr. Ma Lichun recebeu um aviso de admissão na prisão da prisão masculina da província de Shandong e ficou chocada ao saber que ele havia sido condenado a três anos no dia 18 de julho de 2023. A procuradoria local e o tribunal não os notificaram sobre a acusação, julgamento ou sentença.
Por volta das 6h30 do dia 20 de abril de 2023, o Sr. Ma, da cidade de Weifang, província de Shandong, foi preso em casa. A polícia nunca notificou sua família sobre o local onde ele foi detido. Seus entes queridos não souberam de seu paradeiro até receberem o aviso da admissão na prisão.
Antes de sua última prisão, várias vezes, a polícia atacou o Sr. Ma, por causa da sua fé. Os policiais da delegacia de Nanliu o prenderam pela primeira vez no dia 5 de abril de 2022, depois de vê-lo conversar com as pessoas sobre o Falun Gong. Eles invadiram sua casa e o mantiveram na delegacia por dois dias, período em que algemaram suas mãos atrás das costas e o espancaram brutalmente.
No dia 6 de abril de 2022, o Sr. Ma foi libertado, apenas para ser intimado à delegacia cinco dias depois. A polícia planejou multá-lo em 1.000 yuans e detê-lo por 12 dias, mas mudou de ideia devido a um surto local de COVID.
No dia 8 de julho de 2022, o Sr. Ma, foi preso em casa e levado ao centro de lavagem cerebral de Jiangjia. Ele foi detido no local, por sete dias, antes de ser transferido para a prisão da cidade de Weifang. Depois de ter sido detido por mais 12 dias, ele foi libertado no dia 27 de julho de 2022.
No dia 20 de abril de 2023, novamente, a polícia o prendeu, resultando em sua pena de prisão.
Reportado em janeiro de 2023: 117 praticantes do Falun Gong foram condenados por causa de sua crença
Reported in August 2023: 66 Falun Gong Practitioners Sentenced for Their Faith
Reported in July 2023: 74 Falun Gong Practitioners Sentenced for Their Faith
Reported in May 2023: 133 Falun Gong Practitioners Sentenced for Their Faith
Reported in April 2023: 128 Falun Gong Practitioners Sentenced for Their Faith
Reported in March 2023: 116 Falun Gong Practitioners Sentenced for Their Faith
Reported in February 2023: 110 Falun Gong Practitioners Sentenced for Their Faith