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1.184 praticantes do Falun Gong se tornam alvo por causa da sua fé em agosto de 2020

14 de janeiro de 2021 |   Por um correspondente Minghui

(Minghui.org) De acordo com as informações coletadas pelo site Minghui.org, durante o mês de agosto, 463 praticantes do Falun Gong foram presos, 721 assediados por causa da fé e 292 permanecem sob custódia no momento da redação desse texto.

Entre os 1.184 praticantes presos ou assediados, 211 tiveram as suas casas saqueadas. Um total de 18 praticantes foi extorquido em um total de 154.812 yuans, com uma média de 8.600 yuans por pessoa. Seis praticantes foram extorquidos entre 10.000 e 50.000 yuans cada um.

Sessenta e seis dos praticantes visados tinham entre 65 e 86 anos, incluindo 42 presos e 24 assediados. Vinte e três praticantes estavam na casa dos 80 anos.

Os praticantes pertencem a todas as classes da sociedade, incluindo engenheiros, professores e funcionários do governo.

Hebei, Shandong, Heilongjiang, Liaoning e Sichuan foram as cinco províncias com o maior número de praticantes visados.

Em Xangai, a polícia coletou à força as amostras de sangue dos praticantes, tirou suas fotos, impressões digitais e das palmas das mãos, e em uma nova rodada de assédio, gravaram suas vozes, caligrafia e suas alturas. Alguns praticantes suspeitam que a coleta de tantas informações pessoais esteja relacionada aos crimes de extração de órgãos, bem como para que as autoridades estabeleçam uma rede de vigilância abrangente dos praticantes na China.

A campanha nacional “Zero-out”

Nos últimos meses, o Comitê de Assuntos Político e Jurídico (CAPJ), uma agência judicial extralegal encarregada de perseguir o Falun Gong, iniciou a campanha "Zero-out" em todo o país, desencadeando um esforço sincronizado para forçar todos os praticantes das listas negras do governo a renunciarem ao Falun Gong.

No condado de Youyi, província de Heilongjiang, cerca de 20 praticantes foram assediados desde julho de 2020. Na casa de cada praticante, a polícia perguntou primeiro se ainda praticavam o Falun Gong. Quando os praticantes disseram que sim, os agentes lhes disseram que se assinassem a declaração de renúncia e prometessem não praticar o Falun Gong, não seriam mais assediados.

Quando os praticantes se recusaram a cumprir as ordens, alguns oficiais ameaçaram prendê-los e levá-los para os centros de lavagem cerebral. Outros oficiais ameaçaram suspender as pensões dos praticantes e fazer com que os jovens fossem despedidos dos seus empregos e que as crianças não tivessem mais escola.

Um oficial disse a um praticante: "Se dermos a ordem e se você não o assinar, você desaparecerá".

A Sra. Yang Wenshu, uma praticante de 80 anos que se mudou da cidade, e o Sr. Lin Zehua, que ficou abalado após ter sido torturado na prisão de Jiamusi durante oito anos, também foram assediados.

Para tentar forçar a Sra. Li Shuqin a assinar a declaração, Lu Donglei, chefe da Delegacia de Polícia da Cidade de Youyi, forçou os filhos da Sra. Li a voltarem para a cidade para cooperar com ele.

No dia 25 de agosto de 2020, o CAPJ local financiou sessões de lavagem cerebral em um hotel na cidade de Datong, província de Shanxi. Os praticantes da lista negra da polícia, bem como alguns dos seus familiares, foram levados para o hotel para serem submetidos a lavagem de portas fechadas.

Para forçar os praticantes a assinarem a declaração de renúncia ao Falun Gong, as autoridades da cidade de Beihai, província de Guangxi, ordenaram que cada praticante trouxesse um familiar para a delegacia de polícia local. Se o praticante se recusasse a obedecer, a polícia ordenaria que seu familiar assinasse. A polícia também ordenou que os praticantes assinassem a declaração na frente de uma foto do fundador do Falun Gong para que se sentissem ainda mais culpados por trair sua fé ou para os humilharem.

Outros casos de assédio também foram relatados em Tianjin, Shandong, Shanxi, Mongólia Interior e até em Qinghai, uma província do noroeste de alta altitude e escassamente povoada onde casos de perseguição não são frequentemente relatados.

Abaixo encontram-se fotografias de algumas das detenções e incidentes da perseguição. Devido às restrições de informação na China, o número de praticantes do Falun Gong perseguidos por causa da sua fé nem sempre pode ser relatado em tempo hábil e nem todas as informações estão prontamente disponíveis.

Presos e detidos por causa da sua fé

Mulher de 69 anos passando por problemas de saúde e enfrentando processos judiciais

No dia 16 de agosto de 2020, a Sra. Zhao Xin, uma residente de 69 anos da cidade de Jilin na província de Jilin, foi detida por distribuir materiais sobre o Falun Gong em um mercado local. A polícia saqueou a sua casa e confiscou os seus materiais sobre o Falun Gong.

A Sra. Zhao Xin

A Sra. Zhao foi levada ao Centro de Detenção Jilin naquela noite e sua família não teve permissão para lhe enviar nenhuma roupa. Ao ser presa, ela só estava vestindo uma blusa de mangas curtas e uma calça e por isso teve que comprar roupas.

No prazo de sete dias após a detenção da Sra. Zhao, o Departamento de Polícia do Distrito de Chuanyin submeteu o seu caso à Procuradoria, dizendo que tinham acelerado o processo devido ao surto do coronavírus.

Quando o advogado da Sra. Zhao a visitou no dia 5 de setembro de 2020, ele soube que ela sofria de uma pressão arterial altíssima e que muitas vezes se sentia zonza. Ela também revelou que tinha sangramento vaginal anormal.

O marido da Sra. Zhao sofre de hipertensão e requer cuidados especiais. Ele teve uma convulsão quando a polícia invadiu sua casa. Com a Sra. Zhao atualmente sob custódia policial, seu marido está lutando para cuidar de si mesmo. A família dela está chamando a Procuradoria para encerrar o caso e libertá-la.

Uma mulher de Zhejiang foi detida secretamente

A Sra. Wang Wenjun da cidade de Shaoxing, província de Zhejiang, foi detida em casa por volta das 13:00 horas do dia 4 de agosto de 2020. No dia seguinte, a sua família foi informada de que ela tinha sido detida criminalmente. No dia 6 de agosto, lhes foi dito que a Sra. Wang seria levada para um centro de lavagem cerebral. Quando perguntaram à polícia onde era o centro, um agente disse que era um segredo.

Na semana após a prisão da Sra. Wang, sua família frequentou a delegacia de polícia local, o departamento de polícia e o escritório do comitê residencial, mas ainda não conseguiu encontrá-la. Um oficial revelou que ela estava detida no escritório do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos do Distrito de Shangyu. Resta ser investigado onde exatamente ela está detida.

Casal de Jilin acusado e preso duas vezes em quatro meses

No dia 6 de agosto de 2020, um casal da cidade de Yushu na província de Jilin, foi preso e agora estão sendo acusados por causa da fé no Falun Gong.

Esta é a segunda vez que o Sr. Liu Dapeng e a sua mulher, a Sra. Li Chunhuan, são presos nos últimos quatro meses. Eles foram presos no início de abril de 2020 depois de terem sido denunciados por distribuírem materiais do Falun Gong. Como o centro de detenção local se recusou a aceitá-los devido ao surto do coronavírus, dois dias depois, foram libertados e proibidos de deixarem a cidade de Yushu.

Foi relatado que a polícia submeteu o caso do casal à Procuradoria logo após sua última prisão. O Sr. Liu ainda está detido no momento em que este texto foi escrito, enquanto a Sra. Li foi libertada depois de ter sido diagnosticada com hepatite B.

A polícia revelou à Sra. Li que a prenderam novamente numa tentativa de encerrar um caso de 18 anos atrás.

No dia 20 de setembro de 2002, o Sr. Liu e a sua irmã, a Sra. Liu Shuanghui, foram presos por praticarem Falun Gong. Ele foi condenado a 11 anos e a Sra. Liu a 8 anos. A Sra. Li foi também alvo da polícia, mas escapou à prisão. O seu marido foi libertado no dia 29 de abril de 2011.

A Sra. Li foi presa em 2003 e torturada durante o interrogatório. No Centro de Detenção nº 3 da cidade de Jilin, ela realizou uma greve de fome para protestar contra a perseguição e foi alimentada à força. Ela quase morreu devido à alimentação forçada e só então foi libertada.

Mulher de Liaoning foi presa no aeroporto antes da viagem para visitar seus filhos

No dia 24 de agosto de 2020, a Sra. Cao Yueling, moradora da cidade de Fushun na província de Liaoning, foi presa no aeroporto local. Ela planejava pegar um vôo às 14h30 para visitar seus filhos gêmeos em Xangai.

A polícia levou a Sra. Cao para a sua residência e saqueou sua casa. Muitos dos seus livros e materiais sobre o Falun Gong foram confiscados.

A polícia também tentou prender a mãe da Sra. Cao, a Sra. Chen Yan, que tinha sido libertada apenas três meses antes, depois de cumprir um período de três anos por praticar o Falun Gong. O pai da Sra. Cao deteve os policiais.

A Sra. Cao está presa num centro de detenção desconhecido no condado de Xinbin.

Amostras de sangue e biometria obtidas à força

No início de agosto de 2020, a polícia do distrito de Pudongxin em Xangai coletou amostras de sangue e a biometria dos praticantes do Falun Gong.

Um oficial revelou que havia recebido a ordem dos seus superiores há dois meses. Alguns praticantes foram forçados a se apresentarem à polícia após serem pressionados por seus familiares. Caso eles se recusassem a se apresentar nas delegacias locais, os policiais iriam até suas casas ou os levariam para as delegacias para coletar as amostras de sangue e outras informações.

No dia 2 de agosto de 2020, ao coletar uma amostra de sangue da Sra. Shen Fang, de 70 anos, um oficial disse que era uma "política nacional" e outro disse: “Nós simplesmente não seguiremos a lei, vamos eliminar vocês todos”!

Outra residente de Xangai, a Sra. Wang Zhiliang, de 72 anos, teve seu sangue coletado no dia 7 de agosto de 2020. Uma mulher que alegou ser membro da equipe de um comitê residencial bateu na porta da Sra. Wang por volta das 10h do dia 7 de agosto. Ela primeiro perguntou se a Sra. Wang precisava fazer um exame físico. Depois que a Sra. Wang disse que não, ela exigiu ver o registro familiar da Sra. Wang e disse que eles estavam realizando um censo.

A Sra. Wang abriu a porta para deixar a mulher entrar, mas quatro policiais entraram correndo. Sua filha ficou apavorada e se trancou no quarto.

Depois de levar a Sra. Wang para a Delegacia de Polícia de Gaoxing, a polícia tirou fotos dela, tanto de frente quanto de lado. E antes de coletar uma amostra do seu sangue, os policiais também registraram sua altura, peso, tamanho do sapato, impressões digitais e das palmas das mãos.

Este incidente deixou a Sra. Wang e sua família traumatizados. Seus vizinhos quetestemunharam ela sendo levada pela polícia ficaram assustados. Eles se viraram e evitaram falar com ela quando a viram no corredor.

Perseguição aos idosos

Duas mulheres, incluindo uma na casa dos 80 anos, são interrogadas

No dia 21 de agosto de 2020, a Sra. Yang Guangmei, de 80 anos, e a Sra. Luo Ying da cidade de Mianyang na província de Sichuan, foram nas proximidades da cidade de Guandi para distribuir materiais informativos e conversar com as pessoas sobre o Falun Gong e acabaram sendo denunciadas. A polícia, rapidamente, chegou e empurrou as duas mulheres para dentro da viatura, apesar da idade avançada da Sra. Yang.

Elas foram levadas para a Delegacia de Polícia de Guandi, onde a polícia revistou suas malas e confiscou seus materiais do Falun Gong antes de denunciá-las ao Escritório de Segurança Doméstica no distrito de Fucheng na cidade de Mianyang.

Um agente chamado Zhao Houjun apareceu meia hora depois. Ele perguntou à Sra. Yang e à Sra. Luo seus nomes e endereços, bem como onde conseguiram os materiais do Falun Gong. As praticantes se recusaram a responder suas perguntas.

A polícia então as levou para a delegacia de polícia de Shitang no distrito de Fucheng e as interrogou em salas separadas. Ambas as mulheres foram presas em cadeiras de metal para interrogatório. A Sra. Luo resistiu quando a polícia tentou colocar algemas nela. Eles então pisaram em seus pés e colocaram à força um par de algemas em seus tornozelos.

A polícia filmou os interrogatórios, mas as mulheres se recusaram a cooperar. Elas foram levadas de volta à Delegacia de Guandi e liberadas às 22h, após o recebimento do aviso de liberação da Segurança Interna.

Homem na casa dos 70 anos é detido e fica incomunicável

O Sr. Si Xiangchao, residente da cidade de Jining na província de Shandong, na casa dos 70 anos, foi detido e ficou incomunicável desde sua prisão em 11 de agosto de 2020.

Esta não é a primeira vez que o Sr. Si foi alvo por cauda da sua fé. Em 2010, o Sr. Si recebeu um ano e três meses de trabalho forçado depois que foi preso por distribuir informações sobre o Falun Gong.

Ele foi preso mais duas vezes, em 6 de dezembro de 2011 e em 2014, também por distribuir materiais do Falun Gong.

No dia 17 de outubro de 2016, o Sr. Si foi preso por distribuir calendários com informações sobre o Falun Gong e foi detido no Centro de Detenção do Condado de Jinxiang por 12 dias. A polícia vasculhou sua casa quando não havia ninguém por perto. Seus materiais do Falun Gong, um reprodutor de mídia e 2.000 yuans em dinheiro foram confiscados.

O Sr. Si foi assediado em 2017 por registrar uma queixa criminal contra Jiang Zemin, o ex-chefe do Partido Comunista Chinês, por ordenar a perseguição ao Falun Gong em 1999.

Em dezembro de 2019, novamente, ele foi preso após ser denunciado por distribuir materiais do Falun Gong. A polícia apreendeu sua motocicleta elétrica e esbofeteou-o três vezes.

Mulheres na casa dos 80 anos são assediadas

A Sra. Li Qidian, de 80 anos, nascida na cidade de Taian eresidente na província de Shandong, teve sua casa saqueada e os livros do Falun Gong confiscados em 5 de agosto de 2020. Embora seu marido esteja abalado e incapacitado, os policiais levaram a Sra. Li para a delegacia de polícia para interrogá-la. Ela foi liberada por volta das 17 horas.

Antes de deixar a delegacia, a Sra. Li pediu à polícia que devolvesse sua cópia do Zhuan Falun, o livro principal do Falun Gong, mas eles se recusaram. A polícia também negou seu pedido de obter uma lista dos itens que haviam confiscados dela.

A Sra. Ding Jiayi, de 86 anos, da cidade de Maoming na província de Guangdong, no dia 21 de agosto de 2020, encontrou três policiais à paisana do lado de fora do seu prédio a monitorando.

Nos dois dias seguintes, diferentes pessoas vieram à sua vizinhança e perguntaram aos seguranças sobre ela e sua filha. Como a Sra. Ding mora sozinha, aos finais de semana, seus três filhos costumam visitá-la. Essa vigilância contínua perturba ela e seus filhos quando eles vão visitá-la.

Ameaça no trabalho

Uma engenheira recusou uma promoção e por isso foi enviada para trabalhar como zelador por causa da sua fé

A Sra. Ma Yongyan, da cidade de Jinchan na província de Gansu, trabalha na usina local. Ela foi presa no dia2 de agosto de 2020 e teve sua casa saqueada. Ela foi interrogada por dois dias, seguidos de 15 dias de detenção.

Após vários dias que ela tinha sido libertada, um oficial da delegacia de polícia de Guilinlu e vários funcionários de segurança de sua empresa tentaram várias vezes forçar a engenheira de 52 anos a assinar declarações para renunciar ao Falun Gong. Por se recusar a abandonar sua crença, ela só teve permissão para fazer o trabalho de zelador e desde então, está sob vigilância constante.

Antes da prisão da Sra. Ma, em julho de 2020,ela foi assediada e ameaçada de ser demitida do emprego várias vezes pela polícia local e pelo pessoal da segurança da usina.

Também por defender sua fé nas últimas duas décadas, a Sra. Ma foi presa várias vezes e detida por um total de 288 dias. A gerência da usina parou de considerar a Sra. Ma para promoção a partir de 2002. Depois de mais de 20 anos, ela ganhou apenas o equivalente a uma nova contratação. Ela recebeu o bônus mais baixo de todo o departamento e não teve permissão para tirar dias de folga. Suas perdas totais devido à perseguição são estimadas em cerca de 180.000 yuans.

Professora do ensino fundamental é ameaçada pelo diretor

A Sra. Liu Hening, uma professora do ensino fundamental de 39 anos do condado de Ningjin na província de Hebei, foi assediada por agentes de várias agências governamentais e do departamento de educação local em agosto de 2020. As autoridades ameaçaram levá-la ao centro de lavagem cerebral local caso ela não assinasse a declaração de renúncia ao Falun Gong.

Em 5 de agosto de 2020, Sheng Ming, chefe do Office610 do condado de Ning, uma agência extralegal criada para perseguir o Falun Gong, disse à Sra. Liu: “Enquanto o Partido Comunista ainda existir, a questão do Falun Gong não será reparada. Você ainda está praticando o Falun Gong? Você não precisa me dizer mais nada. Estou perguntando a você: Você ainda pratica o Falun Gong"?

No dia seguinte, o diretor da escola disse à Sra. Liu: "O escritório local de educação teve uma reunião sobre você ontem à tarde. Existe uma ordem do governo municipal que diz que você deve ser enviada para o centro de lavagem cerebral. Também temos que enviar uma pessoa da escola para acompanhá-la. Nenhum de vocês poderá retornar até que renunciem ao Falun Gong".

Então, o diretor levou a Sra. Liu ao Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos local e a forçou a assinar as declarações contra sua vontade.

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