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964 praticantes do Falun Gong são alvos de perseguição por causa de sua fé

3 de novembro de 2020 |   Por um correspondente do Minghui

(Minghui.org) Em setembro de 2020, pelo menos 356 praticantes de Falun Gong foram presos e 608 assediados por sua fé, elevando os casos de prisão e assédio do início do ano até a data deste artigo para 4.746 e 5.264, respectivamente.


211 praticantes (59%) permanecem detidos até o momento da edição deste artigo. Do total de 964 detidos e assediados, 164 praticantes tiveram as suas casas vasculhadas. 34 praticantes presos e 29 assediados tinham mais de 65 anos de idade, sendo o mais velho de 90 anos. 16 praticantes tiveram um total de 364 mil yuans confiscados pela polícia, variando de 20 yuans a 150 mil yuans cada um, com uma média de 22.750 yuans por pessoa.

Hebei, Heilongjiang, Sichuan, Jilin e Shandong foram as cinco principais províncias com mais praticantes alvos da perseguição. Tanto Hebei como Heilongjiang também tiveram mais de 100 praticantes assediados no mês passado. Outros casos de assédio foram relatados na cidade de Yinchuan, Ningxia e na cidade de Luzhou, província de Sichuan, como continuação da campanha "Zero-out", um esforço conjunto para forçar os praticantes nas listas negras do governo a renunciarem ao Falun Gong.

Várias prisões em grupo, incluindo 32 praticantes na cidade de Nanjing, província de Jiangsu, ocorreram em 13 de setembro; 4 praticantes entre 60 e 70 anos que viviam no mesmo bairro na cidade de Changchun, província de Jilin, em 15 de setembro; e 27 praticantes na cidade de Harbin, província de Heilongjiang, em 22 e 23 de setembro, também foram reportadas.

Os casos de setembro ofereceram um vislumbre da perseguição generalizada ao Falun Gong na China. Além das detenções e torturas sob custódia, muitos praticantes tiveram a sua vida quotidiana prejudicada, bem como a segurança pessoal, os negócios e a saúde comprometidos.

Um engenheiro demitido do seu emprego devido à sua fé foi desalojado e forçado a mudar-se pouco depois de ter sido libertado de uma pena de dois anos. Uma mulher de 75 anos teve  seus benefícios retidos Uma médica aposentada continua presa, apesar de ter sido diagnosticada com câncer de pulmão.

Em alguns casos, não apenas os próprios praticantes foram alvos da perseguição por sua fé, mas também os seus familiares foram assediados, presos e interrogados. O neto de quatro anos de uma praticante teve sua negada sua entrada no jardim de infância por ela se recusar a renunciar ao Falun Gong. O filho de uma mulher foi feito refém na delegacia de polícia depois que ela fugiu da prisão, e a clínica do filho de outra praticante foi forçada a fechar depois que ela se recusou a assinar uma declaração de renúncia ao Falun Gong.

Abaixo estão fotos de algumas das detenções e incidentes de assédio. Devido às restrições de informação na China, o número de praticantes de Falun Gong perseguidos por sua fé nem sempre pode ser comunicado tempestivamente, nem toda a informação está prontamente disponível.

Brutalidade policial

Oficiais da polícia desferem socos na cabeça de um homem enquanto o prendem por praticar Falun Gong

O Sr. Huang Jianguo, do condado de Yishui, residente na província de Shandong, foi preso em casa por volta das 18h30min do dia 8 de setembro de 2020.

A polícia vasculhou a casa do Sr. Huang procurando por artigos relacionados ao Falun Gong. Enquanto tentavam forçar o Sr. Huang a entrar em um carro da polícia, os policiais arrancaram suas as calças e deram socos em sua cabeça. Ao chegar à delegacia de polícia, vários agentes espancaram o Sr. Huang, derrubaram-no e pisaram em sua cabeça. Ele teve vários ferimentos e a sua cabeça e rosto incharam.

Professor aposentado de 74 anos, agredido violentamente pela polícia

Enquanto o Sr. Lei Zhengxia, de 74 anos, visitava sua filha na cidade de Xi'an, província de Shaanxi, seis policiais invadiram o local por volta das 10h da manhã do dia 4 de setembro de 2020. Como o Sr. Lei, um professor do ensino médio aposentado de Chongqing, resistiu à tentativa da polícia de o prender, três agentes empurraram-no para o sofá, algemaram suas mãos atrás das costas e tiraram seus óculos. Dois outros agentes arrastaram-no para fora e empurraram-no para dentro do carro da polícia. Um dos seus sapatos caiu durante esse tormento.

A esposa do Sr. Lei, Sra. Li Weiqun, foi empurrada para o chão quando tentava impedir a polícia de prender seu marido. A polícia algemou seu braço direito e levou-a também para a delegacia.

A filha do casal, que estava segurando seu bebê de dez meses, tentou impedir a polícia de espancar a sua mãe. Tanto ela como o bebê ficaram aterrorizados e começaram a chorar.

Depois que o casal de idosos foi levado para a delegacia de Kaiyuanlu, Wang Guoqing, um oficial de 24 anos, rasgou a foto do fundador do Falun Gong, que foi confiscada do Sr. Lei, e proferiu insultos a ele e ao do Falun Gong.

A polícia levou então o casal para a sala de interrogatório. O agente Wang algemou o Sr. Lei e tentou forçá-lo a colocar suas impressões digitais no termo de interrogatório. Quando o Sr. Lei se recusou a obedecer, Wang empurrou-o para um canto da sala, deu-lhe um soco no peito, bateu no seu pescoço com o lado da mão, e bateu sua cabeça contra a parede. Wang também tentou bater nas pernas do Sr. Lei com os joelhos, mas foi detido pela Sra. Li.

Wang virou-se, agarrou o cabelo da Sra. Li e tentou bater nela. Ela gritou para ele: "Como se atreve!" Wang largou o cabelo da Sra. Li, mas agarrou uma placa de borracha e bateu com força contra as mãos algemadas do Sr. Lei. Depois ele saiu, apesar dos pulsos do Sr. Lei estarem sangrando devido ao golpe.

À tarde, a polícia interrogou a Sra. Li e libertou-a por volta das 18h.

O Sr. Lei foi levado para um hospital à noite para um exame físico. A polícia interrogou-o novamente após seu retorno. Ele ainda se recusava a assinar o termo de interrogatório.

Após 35 horas de detenção, o Sr. Lei foi libertado por volta das 21h do dia seguinte. A polícia não retirou as algemas até então.

Duas mulheres espancadas por promover a conscientização sobre sua fé, uma permanece no centro de lavagem cerebral

A Sra. Ji Shujun e a Sra. Peng Xia, da cidade de Chengde, província de Hebei, foram presas na cidade vizinha de Tumu em 10 de setembro de 2020, quando foram lá para divulgar informações sobre a perseguição do Falun Gong.

A Sra. Ji e a Sra. Peng foram algemadas juntas e empurradas para dentro do carro da polícia. As algemas cortaram profundamente os pulsos da Sra. Peng e deixaram hematomas bem escuros. Como as mulheres se recusaram a sair do carro quando chegaram à delegacia, os policiais arrastaram-nas de dentro do carro para o pátio da frente da delegacia. Os seus sapatos caíram, as suas mangas ficaram rasgadas e as suas costas ficaram machucadas.

A Sra. Ji apelou para o policial não participar da perseguição. Ele se recusou a ouvir e proferiu insultos ao Falun Gong e seu fundador. Como as praticantes gritavam "Falun Dafa é bom" para protestar, um policial chutou o braço da Sra. Ji, deu tapas em seu rosto e bateu em sua boca com o sapato dela. Sua boca inchou. Momentos depois, quando começou a chover, a polícia parou de maltratar a Sra. Ji.

A Sra. Ji e a Sra. Peng foram levadas para o Centro de Lavagem Cerebral em Dahuangzhuang mais tarde naquele dia. Elas fizeram uma greve de fome para protestar contra a perseguição. Embora a Sra. Ji tenha sido libertada na tarde de 12 de setembro, a Sra. Peng ainda está no Centro de Lavagem Cerebral.

Os hematomas no braço da Sra. Ji ainda estavam muito escuros 10 dias depois

Sra. Ji Shujun

Vida diária interrompida, negócios pessoais e saúde comprometidos

Ex-engenheiro desalojado e forçado a se mudar

Depois que o Sr. Xu Yongqing, um engenheiro elétrico em Xangai, foi liberado de cumprir uma pena de dois anos em 28 de novembro de 2019, ele foi demitido do trabalho. Incapaz de pagar o aluguel do apartamento, que triplicou desde janeiro, ele se mudou para um novo local no final de abril.

Sr. Xu Yongqing

Não demorou muito tempo para que a polícia, que o estava perseguindo, encontrasse o seu novo endereço. Em 31 de Julho, o Sr. Xu notou um carro branco do lado de fora da sua nova casa alugada, com dois ocupantes olhando para ele. Cinco dias mais tarde, em 4 de agosto, seu senhorio pediu-lhe que se mudasse em uma semana, com a desculpa de que o comitê da localidade tinha um novo plano de desenvolvimento para a sua casa. Seu senhorio continuou a pressionar o Sr. Xu para se mudar e prometeu fornecer alguma compensação para cobrir as suas despesas de mudança.

Não querendo que a polícia descobrisse o seu plano de mudança, o Sr. Xu pediu a um de seus amigos que o ajudasse a encontrar um novo local para viver. Pouco depois de ter revelado o seu novo endereço ao seu senhorio, que afinal era um policial aposentado, o seu amigo foi assediado pela polícia e ameaçado para não ajudar o Sr. Xu com a sua moradia. Outro grupo de policiais também assediou o próprio Sr. Xu semanas mais tarde.

Quando o Sr. Xu retornou à sua cidade natal na província de Zhejiang para visitar a sua mãe durante o Festival do meio do Outono em 1º de outubro, seu senhorio transferiu todos os seus pertences para o armazém da localidade, embora ele tivesse pago o aluguel de outubro integralmente.

Agora o Sr. Xu não tem um lugar para viver e vai de um lugar para outro.

Após dez anos de encarceramento, mulher de 75 anos tem a seus benefícios retidos

A Sra. Li Meizhen, uma funcionária aposentada de 75 anos da Fábrica de Máquinas de Minas de Carvão da Província de Jiangxi, recebeu uma chamada em agosto de 2020 de Li Qing, a tesoureira da empresa, e foi solicitada a enviar pelo correio a sua sentença de prisão de quatro anos, recebida em 2012 por ter praticado Falun Gong e o certificado de liberação à Secretaria de Segurança Social da Província de Jiangxi.

A Sra. Li não cumpriu e o pagamento de seus benefícios foram então suspensos em setembro. Ela telefonou a Li para perguntar a razão e foi encaminhada para a Secretaria de Previdência Social. Quando a Sra. Li telefonou para a Previdência Social, ninguém lhe respondeu.

A última provação da Sra. Li foi precedida de múltiplas detenções e prisões, bem como de cinco anos de trabalhos forçados e quatro anos de prisão.

Professora do ensino fundamental forçada a viver longe de casa

No início de setembro, Wang Hanming, o vice-diretor da Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos na cidade de Shulan, província de Heilongjiang, realizou uma reunião com os diretores das escolas da cidade e ordenou-lhes que enviassem os professores das suas escolas que praticam Falun Gong para centros de lavagem cerebral.

Pouco depois da reunião, o diretor do departamento de educação local e o diretor da escola assediaram a Sra. Yu Xiaojuan duas vezes em uma semana e coagiram-na a assistir à sessão de lavagem cerebral e a desistir de praticar o Falun Gong.

Os funcionários da escola assediaram novamente a Sra. Yu em 30 de setembro e pediram ao seu marido, Li Zhanhui, que a pressionasse a se submeter. Ameaçaram fazer com que ele e seu filho fossem demitidos dos seus locais de trabalho, se ele não conseguisse persuadir a sua mulher.

Sob enorme pressão, Li rasgou os livros de Falun Gong da Sra. Yu, bateu nela, deu tapas em seu rosto e puxou seus cabelos. Seus braços ficaram cobertos de hematomas. Três de seus familiares também vieram e tentaram pressioná-la a assinar as declarações de renúncia.

Como a Sra. Yu ainda se recusava a obedecer, seu filho ameaçou saltar do prédio e o diretor da escola disse que ele perderia seu emprego se a Sra. Yu continuasse a praticar Falun Gong. Ela agora é obrigada a viver longe de casa para evitar o assédio.

Casal de empresários presos, família e clientes em perigo

O Sr. Zhou Yong, um engenheiro de automação elétrica, e sua mulher, a Sra. Liu, que estavam administrando uma startup de automação de máquinas na cidade de Wuhan, província de Hubei, foram presos e tiveram a sua casa vasculhada em 09 de setembro de 2020.

A polícia alegou que a Sra. Liu foi denunciada por distribuir panfletos sobre o Falun Gong. A Sra. Liu está atualmente detida num centro de detenção local e o Sr. Zhou num centro de lavagem cerebral.

As detenções do casal deixaram seus dois filhos, um no ensino médio e o outro na segunda metade do ensino fundamental, bem como os seus pais idosos, numa situação terrível. Como o casal vinha auxiliando seus clientes no desenvolvimento de um novo sistema de automação de máquinas, as suas detenções também causaram transtornos no suporte técnico e perdas financeiras aos seus clientes.

Professor de física do ensino médio afastado durante a aula e ordenado a renunciar à sua fé

O Sr. Li Yuanqing, professor de física do ensino médio na cidade de Tianshui, província de Gansu, estava dando uma aula na manhã de 8 de setembro de 2020, quando um grupo de agentes do governo entrou na sala de aula e o levou.

O Sr. Li foi então levado para uma sala de reuniões na escola. Durante toda a manhã, o diretor da Agência 610 local tentou forçar o Sr. Li a escrever declarações para renunciar à sua fé. Quando o Sr. Li insistiu que não desistiria de praticar o Falun Gong, os agentes ameaçaram demiti-lo naquele dia.

Em 21 de setembro de 2020, Chang Baibi, o diretor da Escola Secundária da Cidade de Wangchuan, suspendeu todas as aulas do Sr. Li e transferiu-o para atividades administrativas.

Médica aposentada ainda detida apesar do diagnóstico de câncer

A Sra. He Dangling, uma médica aposentada presa por sua fé no Falun Gong, continua detida depois de ter sido diagnosticada com câncer de pulmão.

A Sra. He, residente em Qiandongnan Miao da Prefeitura Autônoma de Dong na província de Guizhou, foi detida em 22 de setembro de 2020 depois que a polícia a viu distribuindo materiais do Falun Gong por meio de câmeras de vigilância.

Apesar de ter sido constatado que ela tinha câncer de pulmão durante o exame físico exigido, a polícia recusou-se a liberá-la e ordenou-lhe que assinasse declarações para renunciar ao Falun Gong. A Sra. He recusou-se a obedecer e agora está detida no Centro de Detenção da Cidade de Kaili.

Por defender sua fé, a Sra. He, de 59 anos, cumpriu duas penas no campo de trabalho forçado e foi submetida a tortura implacável nas últimas duas décadas.

Família envolvida

Criança de quatro anos rejeitada pelo jardim de infância por causa da fé da avó

Um menino de quatro anos na cidade de Macheng, província de Hubei, teve sua admissão negada no jardim de infância local porque sua avó não desistiu de sua fé no Falun Gong.

Acompanhado de seus pais, o menino foi para o jardim de infância da cidade de Macheng em 6 de setembro de 2020, o primeiro dia de aula, mas foi barrado do lado de fora. Verificou-se que Yu Li, o diretor da escola, havia sido pressionado pela Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos e pela Agência 610, duas agências governamentais encarregadas de perseguir o Falun Gong, a negar a admissão do menino, simplesmente porque sua avó, a Sra. Tao Lahuai, que lecionou 33 anos nessa escola antes da sua aposentadoria há 15 anos, recusou-se a renunciar ao Falun Gong.

Desde maio de 2020, a polícia local e a direção do jardim de infância têm assediado a Sra. Tao, de 70 anos, pedindo-lhe que assine declarações prometendo não praticar Falun Gong ou falar com as pessoas sobre o assunto. O assédio causou uma enorme pressão mental à Sra. Tao e sua família.

Jin Sufang, vice-diretor do jardim de infância, disse uma vez à Sra. Tao que por não ter assinado as declarações, todos os professores da escola ficariam privados dos seus bônus, o que é uma típica política de consequências utilizada pelo regime comunista na perseguição para incitar o ódio contra os praticantes de Falun Gong.

Em outra ocasião, um policial chutou a porta da Sra. Tao e gritou: "Vai abrir a porta ou não? Se não abrir a porta, vamos prendê-la assim que sair!". Por causa da intimidação da polícia, a Sra. Tao e a sua família não puderam sair durante muitos dias.

Filho de mulher de Hebei detido na delegacia como refém

Em 8 de setembro de 2020,um grupo de policiais foi à casa da Sra. Guo Yuexia na cidade de Qian'an, província de Hebei. Fingiram ser da administração da propriedade e pediram à Sra. Guo que abrisse a porta. A Sra. Guo não acreditou neles e se recusou a obedecer. Os policiais tentaram usar uma chave mestra para abrir a porta em vão, pois estava trancada por dentro. Passaram então quase duas horas cortando o cilindro da fechadura com uma serra.

A Sra. Guo apelou para os agentes pararem de perseguir os praticantes do Falun Gong, mas eles se recusaram a ouvir. Ela os questionou: "Vocês são a polícia do povo. É assim [arrombando a porta] que vocês protegem as pessoas?".

Antes que a polícia invadisse, a Sra. Guo fugiu. A polícia então prendeu seu filho e ameaçou condená-lo. Depois de uma semana desnorteada, a Sra. Guo entregou-se em 14 de setembro, em troca da libertação do seu filho. A polícia ameaçou submeter o caso do seu filho ao promotor antes de liberá-lo. A Sra. Guo foi posteriormene enviada para o Centro de Detenção nº 1 da cidade de Tangshan, onde se encontra detida desde então.

Mulher de xinjiang alvo de perseguição por sua fé em Falun Gong, família envolvida

Depois que a Sra. Yan Yuqin, praticante do Falun Gong em Urumqi, a capital da Região Autônoma de Xinjiang Uyghur, foi presa juntamente com o seu marido em 29 de setembro de 2020, alguns dos seus familiares, que não praticam Falun Gong, foram também alvo das autoridades.

A polícia assediou a irmã da Sra. Yan e revistou a sua residência em 30 de setembro. À noite, o filho da Sra. Yan e a sua namorada foram presos. A polícia interrogou-os e pediu muitas informações pessoais, mas recusou-se a fornecer qualquer atualização sobre o caso da Sra. Yan.

Nos dias seguintes, a polícia assediou a irmã e o irmão da Sra. Yan, causando-lhes uma enorme angústia mental.

A família da Sra. Yan certa vez foi à delegacia para perguntar sobre seu caso. Esperaram durante toda a manhã, mas a polícia recusou-se a se reunir com eles ou fornecer-lhes qualquer informação.

A Sra. Yan foi transferida para um centro de detenção gerido pela Agência 610 do Distrito de Tianshan em 4 de outubro. Não está claro se o seu marido, que não pratica Falun Gong, ainda está detido.

Praticantes idosos alvos da perseguição

Polícia ameaça prender novamente mulher de 80 anos após reprovação no exame físico para admissão no Centro de Detenção

A Sra. Cheng Sigui, uma residente de 80 anos do Condado de Lu, província de Sichuan, foi detida em um dia no início de setembro de 2020, quando voltava de suas compras. A polícia a levou para a delegacia de Desheng. Um policial passou rapidamente um pedaço de papel na sua frente e disse que ela tinha sido formalmente presa e que seria detida.

A Sra. Cheng foi detida na delegacia das 14h às 20h. Depois a polícia levou-a para o Condado de Hejiang nas proximidades e tentou fazer com que ela fosse admitida no Centro de Detenção de Hejiang. O centro de detenção recusou-se a aceitá-la quando ela foi reprovada no exame físico. A polícia chamou seu filho para vir buscá-la. Ameaçaram voltar e procurá-la de novo no futuro.

Esta foi a segunda vez em dois meses que a Sra. Cheng foi presa. Ela foi presa anteriormente em 19 de julho de 2020, por distribuir material informativo sobre o Falun Gong. A polícia vasculhou sua casa e recolheu muitas informações pessoais, incluindo seu modo de andar, voz, impressões digitais e impressões palmares. A Sra. Cheng foi libertada sob fiança por volta das 23h daquele dia. A polícia recusou-se a devolver seus livros do Falun Gong quando ela os pediu antes de deixar a delegacia.

Marido de 87 anos adoece após testemunhar a prisão da mulher de 83 anos

Seis policiais invadiram a casa da Sra. Hu Xiuhua, de 83 anos, na cidade de Qingdao, província de Shandong, por volta das 15h do dia 08 de setembro de 2020 e começaram a tirar fotos e filmar sua casa.

Um policial passou rapidamente um pedaço de papel na frente do marido da Sra. Hu, de 87 anos, sem deixa-lo ler, e disse que era um mandado de busca para a sua casa.

Enquanto um policial segurava os braços da Sra. Hu, outros revistaram o local e confiscaram os seus livros do Falun Gong, materiais informativos e a chave do seu quarto.

Ainda se recuperando de cirurgia, o marido da Sra. Hu, que ainda estava muito fraco, ficou aterrorizado pela polícia e não conseguia parar de tremer. Quando a polícia estava prestes a levar a Sra. Hu para a delegacia, o idoso disse a eles com uma voz trêmula: "Vocês não podem levá-la. Eu dependo dela para cuidar de mim". A polícia não deu importância a seu apelo e prendeu a Sra. Hu mesmo assim.

Após algumas horas de interrogatório, a Sra. Hu foi enviada de volta para casa por volta das 20h30min do mesmo dia. Seu marido adoeceu e ficou acamado desde então.

Mulher de 73 anos está presa e incomunicável após a 13ª detenção por sua fé

A Sra. Zhou Shanhui, de 73 anos, residente na cidade de Pengzhou, província de Sichuan, está detida e incomunicável desde a sua prisão em 8 de setembro de 2020. Esta é a 13ª vez que a Sra. Zhou é presa por praticar Falun Gong.

Por manter sua fé, a que ela atribui a cura do seu problema de estômago, artrite reumatoide, e ombro rígido, a Sra. Zhou tem sido repetidamente presa e detida. Foi mantida em um hospital psiquiátrico durante 07 meses e cumpriu 01 ano e meio em um campo de trabalho forçado. Enquanto esteve presa, foi submetida a uma variedade de métodos de tortura, incluindo espancamento, ser arrastada no chão e pisada nos pés e panturrilhas, privação de sono e isolamento em solitária.

Os policiais também a amarravam com cordas finas em posições insuportáveis ou enrolavam seus pulsos com arame fino de metal que cortavam profundamente a sua carne. Devido a ela gritar "Falun Dafa é bom" para resistir à perseguição, as detentas encheram-lhe a boca com seus absorventes higiênicos sujos, abriram-lhe a boca e forçaram-na a beber água com sabão.

Em outra ocasião, as detentas forçaram-na a ingerir drogas tóxicas depois que ela fez uma greve de fome. Ela teve dores extremas em todo o seu corpo. Rolou na cama e não conseguiu dormir à noite. Quando os guardas a mandaram para o hospital no dia seguinte, os seus pulmões e vesícula biliar já tinham sido danificados. O centro de lavagem cerebral decidiu imediatamente liberá-la. A Sra. Zhou não conseguiu comer ao voltar para casa. Estava quase paralisada e incapaz de mover o pescoço. A sua memória estava muito reduzida e ela não conseguia cuidar de si mesma.

Dois praticantes em seus 90 anos são assediados

Na manhã de 1º de setembro, a Sra. Liu Can, de 90 anos, residente na cidade de Chengdu, província de Sichuan, foi denunciada por uma funcionária dos correios quando enviou cartas com informações sobre o Falun Gong. Ela reconheceu a Sra. Liu, pois tinha acabado de receber dela material relacionado ao Falun Gong na semana anterior.

Um grupo de policiais logo chegou e levou a Sra. Liu para a delegacia. Embora ela se recusasse a fornecer seu nome e endereço, a polícia revistou sua bolsa e obteve seus dados no seu passe de ônibus. Eles vasculharam sua casa e confiscaram muitos dos seus pertences pessoais.

Dois dias depois, outro praticante de 90 anos em Tianjin também foi assediado por praticar o Falun Gong. Quatro policiais foram à casa do Sr. Song (cujo primeiro nome ainda precisa ser investigado) por volta das 19h e pediram que ele os acompanhasse até a delegacia.

Ao chegar à delegacia, a polícia disse que o Sr. Song foi denunciado por falar com pessoas sobre o Falun Gong em vários locais. O Sr. Song respondeu que havia se beneficiado muito com a prática e muitos de seus problemas de saúde, incluindo problemas cardíacos, asma e trombose cerebral, foram todos curados. “Eu fui médico, mas não consigui curar minhas próprias doenças. Mas depois de praticar o Falun Gong, não voltei mais ao hospital e ainda tenho boa saúde, apesar da minha idade”.

Enquanto o Sr. Song se recusava a assinar o termo de interrogatório, seu neto era forçado pela polícia a assiná-lo por ele. O Sr. Song voltou para casa por volta das 21h30min.

Dois policiais assediaram o Sr. Song novamente no dia seguinte e arrancaram os dísticos com informações sobre o Falun Gong na sua porta da frente.

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