(Minghui.org) [Ouça esta experiência]
Saudações Mestre! Saudações, colegas praticantes!
Com a ajuda do Mestre, eu tenho praticado o Falun Dafa nos últimos 20 anos. O Mestre nos disse: “Não posso abandonar nenhum discípulo do Dafa, cada pessoa é um familiar meu.” (“Ensinando o Fa na Conferência de estudantes da região Ásia-Pacífico”, 2004). A família do Mestre é minha família, então gostaria de compartilhar sobre como tratar os praticantes como família.
Quando Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), lançou pela primeira vez a perseguição ao Falun Gong em 1999, o terror vermelho foi tão severo que alguns praticantes tiveram medo de falar um com o outro. Embora eu também tivesse apego ao medo, senti que havia me beneficiado muito com o Falun Dafa – tanto física quanto mentalmente – que tive que divulgar aos outros a bondade do Falun Dafa, expor as mentiras fabricadas pelo PCC, e encontrar aqueles que já foram colegas praticantes para ajudá-los a voltar ao caminho.
Eu comecei a visitar os praticantes que conhecia. Se eu os encontrasse do lado de fora, eu os convidaria para minha casa e mostraria documentários como Fogo falso, que desmascarava a farsa da autoimolação encenada na Praça da Paz Celestial que o PCC costumava usar para incitar ódio contra o Dafa. Gradualmente, várias pessoas voltaram a praticar o Falun Dafa. Outro praticante e eu juntamos 5 mil yuanes e formamos um pequeno local de produção de materiais para contar a outras pessoas sobre o Dafa e a perseguição.
Durante esse tempo, o Mestre fez arranjos engenhosos para eu encontrar outros praticantes nos ônibus, e nós fomos capazes de formar um corpo.
Certa vez, eu estava conversando com uma senhora idosa no ônibus. Ela perguntou a minha idade, e eu disse a ela que tinha quase 70 anos. Ela ficou surpresa porque eu parecia muito mais nova. "Eu costumava ter muitas doenças", eu disse. “Durante o pior momento que eu vivi, meu marido tinha que me carregar escada acima e para descer também. Mas nos últimos 20 anos, não tomei nem uma gota de remédio.” Ela ficou chocada. Eu disse a ela que era porque eu praticava o Dafa.
Um cavalheiro do outro lado do ônibus caminhou até mim e sussurrou: “Irmã, gostaria de pedir ajuda. Eu quero pegar emprestado algo de você.” Eu senti que ele deveria ser um praticante. Ele me disse que havia se mudado para cá de outro lugar e não podia assistir às palestras do Mestre. Ele estava muito animado que eu pudesse fornecê-las a ele. Logo comecei a entregar materiais do Dafa para ele e para sua esposa, e continuei fazendo isso por vários anos.
Um dia, no inverno de 2015, quando o ônibus estava chegando perto da minha parada, levantei-me e caminhei até a porta. Mas por alguma razão, mudei de ideia e voltei para o meu lugar. Outra senhora da minha idade já havia se sentado lá, então eu fiquei ao lado dela.
Ela ficou de pé para devolver o assento para mim e eu disse: “Sem problema. É quase a minha parada.” Ela ficou um pouco envergonhada e me disse que tinha uma hérnia de disco e suas costas doíam muito. Eu disse a ela que eu já tinha sido assim. Ela perguntou como eu superei a dor. Eu disse a ela que fiquei bem depois de praticar o Falun Dafa. Quando comecei a contar-lhe mais sobre a perseguição, ela sussurrou para mim: "Eu também pratiquei antes".
"O Mestre não desistiu de você", eu disse a ela. “Ele ainda está cuidando de você. Isso tudo foi arranjado pelo Mestre nos conhecermos hoje!” Eu não desci na minha parada e, em vez disso, eu a acompanhei. Nós conversamos bastante.
Descobri que ela havia praticado por três anos e depois desistiu quando a perseguição começou. Ela mencionou outros praticantes que estavam em seu local de prática, e eu conhecia todos eles. Fui até a casa dela e ela imediatamente me pediu para ajudá-la a reaprender os exercícios.
Mais tarde, comprei-lhe um leitor de MP3 para ela ouvir as palestras do Mestre. Eu também periodicamente entreguei as novas palestras do Mestre e o Minghui Semanal para ela. Ela me disse que não tomava mais remédio e que suas costas estavam saudáveis novamente. O seu pai tinha mais de 90 anos e também começou a ouvir as palestras do Mestre.
Quanto a mim, eu fiquei diligente para ajudar os praticantes que precisavam. Dez anos atrás, um colega praticante foi preso e sua família precisou de dinheiro para contratar um advogado. Mesmo que eu não tivesse muito dinheiro, eu imediatamente levei 30 mil yuanes. Eu senti que os assuntos de outros praticantes são como se fossem meus. Quando o praticante voltou para casa e ouviu o que eu havia feito, ele ficou muito emocionado. Vários anos depois, ele devolveu o dinheiro para mim.
Por muitos anos, sempre que os praticantes tinham carma de doença e queriam vir para minha casa, eu sempre os recebia alegremente. A filha de um praticante me ligou um dia e disse: “A minha mãe está com problemas de pressão, mas não toma nenhum remédio. Ela pode ficar com você por alguns dias?” Eu imediatamente concordei. Fiquei feliz por sua escolha porque ela não forçou sua mãe a ir para o hospital. A outra praticante e eu estudamos o Fa juntas, compartilhamos nossas percepções, lembramos uma a outra para olhar para dentro e fomos esclarecer os fatos como uma equipe. Com a ajuda do Mestre, a praticante ficou boa em apenas uma semana.
Durante as férias, eu comprava algumas frutas, comida e roupas e as levava para famílias de praticantes na prisão. Eu queria que as famílias soubessem que éramos todos da família e que, apesar de estarmos vivendo em uma sociedade tão maligna, todos estávamos pensando uns nos outros.
Logo antes do Ano Novo Chinês, fui visitar a casa de um praticante. Ele estava na prisão há muitos anos. A sua mãe havia falecido há mais de dez anos e seu pai de 82 anos estava sozinho em casa. A sua esposa, que também era praticante, estava longe de casa e trabalhava duro para ganhar dinheiro.
O seu pai idoso era um professor universitário, mas quando o vi, ele parecia muito distraído. Ele usava um pijama de algodão muito velho e a frente estava rasgada em pedaços. A sua casa estava uma bagunça, não se parecia nada com o lugar organizado e bonito que eu me lembrava.
Ele me disse que havia sido enganado quando comprou produtos de saúde e agora não podia nem comprar frutas. Ele ainda não havia comido e eu disse que queria cozinhar alguma coisa para ele. Abri a geladeira e estava com cheiro muito ruim, pois não era limpa há vários anos. Eu cozinhei uma refeição simples para ele e então comecei a limpar a geladeira. Ele se sentiu muito mal e me agradeceu de novo e de novo. Eu tinha lágrimas nos olhos e disse a ele: “Eu demorei muito para vir. Eu sinto muito."
Passei duas horas limpando e depois fui até a loja para comprar algumas roupas para ele. Mesmo que a minha ajuda a ele parecesse simples, muitas das minhas noções humanas surgiram durante o processo. Quando eu ia levar as roupas para ele, pensei: “E se seus parentes descobrissem sobre isso e tiverem pensamentos negativos sobre isso?” Então fui à casa de outra praticante nas proximidades e pedi a ela que levasse as roupas, já que ela conhecia o homem muito bem, mas ela não fez isso.
No caminho para casa, me senti um pouco chateada. Eu comecei a olhar dentro do meu coração. Percebi que meu primeiro pensamento era muito puro, mas mais tarde havia muitas noções humanas. Ao longo das dezenas de anos na sociedade comum, as formas de meus pensamentos eram como as das pessoas comuns. Uma delas é que, ao fazer uma coisa boa, tenho medo de que os outros pensem mal de mim. Na superfície, era o apego do medo. Mas, no fundo, também encontrei apegos à luxúria, o apego de fazer coisas, além de competitividade, inveja e a sensação de estar acima dos outros. Uma vez que essas substâncias ruins foram desintegradas, eu me senti muito mais relaxada. Eu decidi levar as roupas com um coração puro. Quando minha mente encontrou o padrão do Fa, tudo veio mais facilmente.
O idoso ficou muito comovido quando vestiu as roupas novas. Ele chorou e me agradeceu de novo e de novo. Eu disse a ele: “Isto é o que devo fazer. É o que o Mestre nos ensinou a fazer.”
Conheci a nora daquele senhor e arrumei um dia para limpar a casa junto com ela. Mesmo estando muito ocupada e indo viajar para ver minha irmã doente, ainda assim fizemos.Olhando para as salas limpas, me senti muito satisfeita.
Depois de muitos anos de cultivo, percebi que todo praticante é um coordenador. Ninguém será informado sobre o que fazer.Nós só podemos estudar o Fa para obter a percepção adequada.
Viajando longe para ajudar outros praticantes, senti apenas alegria em meu coração e gratidão pelo Mestre. Sempre que os colegas praticantes me agradecem, digo-lhes que é algo que devo fazer e peço que não me agradeçam. Eu estou realmente apenas caminhando no meu próprio caminho de cultivo.
Vou valorizar o tempo que o Mestre me estendeu para validar o Fa e salvar as pessoas. Eu desejo somente ser mais diligente no meu caminho de cultivo!